O que é: adaptação para os cinemas do Thor dos quadrinhos da Marvel. (como se tivessem alguém que não soubesse).
trailer:
Eu sempre gostei do Thor nas hqs, mais que gostar dele nas hqs foi anos mais tarde quando descobri o Thor da mitologia Nórdica. o filme, segue a hq em metade do tempo. como na hq Thor já teve inumeras fases e algumas bem malucas as adaptações necessárias e as escolhas para o filme não foram ruins, funcionou. Asgard é sem dúvida o ambiente mais legal do filme, as lutas são épicas acompanhadas de umatrilha sonora mais épica ainda. As piadas com Thor se adaptando a terra sção bem legais. Acho que as minhas únicas queixa em relação ao filme são: o roteiro que teve que encaixar um círculo no quadrado, e o 3d que mais aatrapalha que ajuda, o filme ficava escuro demais e borrado em muitas partes por causa do efeito 3d que não acrescentou nada realmente relevante. Na média é um bom filme, acredito que como vários filmes de super heróis o Thor 2 será muito melhor. (e espero que parem por ai, a tendência sempre é: 1 - bom, 2- melhor, 3- um lixo, reboot).
Essa é a segunda vez em 285 posts que eu vou escrever sobre algo que eu não gosto (na verdade não gostar é um eufemismo), e a primeira vez de verdade. Esse texto sobre essa versão imbecil de Dust in The Wind foi só um over reacting.
Mas vamos ao prato principal: MV Brasil.
Para quem não sabe MV Brasil é uma organização carioca com ideias malucas de que o Brasil é para brasileiros cristãos e que cada região brasileira deveria ficar quietinha no seu canto com sua cultura (essa é a versão bonitinha, na verdade o que eles querem dizer é que não querem influência nordestina no Rio de Janeiro).
vamos cortar em pedacinhos pra sentir o gosto:
Essa coisa de defender a cultura nacional é um tanto quanto maluca, não tem como dizer que a nossa cultura é nossa e só nossa. É obvio que pra qualquer moleque que estudou Geografia e História na quinta série que praticamente todos nossos hábitos tem influência européia. E os tais malvados norte americanos que o mv-brasil teme tanto? também. EUA e Brasil foram colônias oras! Ah então o mvbrasiliano médio pode dizer: Mas as nossas influências latinas são melhores que as influências anglossaxonicas do EUA. Ahhh claro eu respondo. E os europeus brotaram da terra né, cada um no seu país esperando pra colonizar milênios depois. Claro que nÕ eles ficaram lá indo e voltando pra todo lado se influenciando pra todo lado. Então que raios de cultura brasileira é essa que eles querem defender?
É isso ai, a cultura brasileira é só um pedacinho da cultura mundial que é só somar 100 bilhões de pessoas (bem divididinhas em gerações). Não existe essa coisa de cultura pura pra se defender, e duvido muito que a cultura brasileira esteja tão perfeita que não deva sofrer influências de norte americanos.
Então tudo isso não passa de intolerância de gente que deve ter matado muita aula de História na quinta série.
Eu acredito mesmo que cara um possa acreditar nas mais bizarras maluquices que quiser. Não estou dizendo que não deva haver diálogo entre opiniões diferentes, estou dizendo que diálogo é uma boa ideia sim. O problema começa quando essas pessoas resolvem montar grupinhos e sair por ai impondo essa ideia. E por impondo entenda na porrada e agressão.
As imagens do Capitão América são meramente para irritar qualquer um da mv-brasil que venha acidentalmente a cair aqui. Isso se ainda existir algum desses mvbrasilianos por ai.
Acho que eu ri toda vez que vi esse vídeo. Sei que blogs de verdade publicaram ele, mas é bom demais pra deixar passar. Mais detalhes e vídeos no: http://www.sedentario.org
Eu já deveria ter ido dormir, mas algumas coisas são incríveis demais para deixar para amanhã, e sem dúvida #8in8 é uma delas.
O que é: Neil Gaiman, Amanda Palmer, Damien Kulash e Ben Folds devem ser as pessoas mais criativas desse mundo, e as mais corajosas também. Todo mundo que me conhece sabe o quanto adoro qualquer coisa que o Neil Gaiman produz desde sempre, e quando conheci a sua noiva e agora esposa Amanda Palmer também fiquei fã de suas músicas. Damien Kulash eu conhecia do OkGo, e mesmo gostando eu nucna dei muita importância para a banda (fato que corrigirei amanhã, preciso escutar mais) e admito que nunca tinha ouvido falar de Ben Folds (outro fato que devo corrigir logo).
E esses 4 se trancaram eum estúdio de gravação por o que deveriam ser 8 horas, mas com a mixagem chegaram a 8 e se propuseram a compor, gravar e mixar 8 músicas. Sim, isso mesmo, em 8 horas 8 músicas inéditas vindas do nada! Além dos 4 havia toda a internet junto, Neil Gaiman e Amanda palmer pediam ideias e opiniões em tempo real sobre as músicas.
Conseguiram gravar 6 músicas e o cd já saiu e pode ser ouvido de graça ou downlodeado pelo valor da doação de 1 dollar (ou mais) direto da página do projeto. O dinheiro arrecadado vai para um projeto de inspiração musical para crianças nos EUA. Se você tem um cartão internacional faça uma doação, e dai que é nos EUA, e dai que não são crianças carentes e outras mimizices, é incrível e pronto! Farei minha doação assim que possível.
E sobre o disco:
Ele chama Nighty Night e a banda recebeu o nome de 8in8. Acabei de escutar e dei play de novo, é fantástico, é o tipo de coisa que nasce unica e feita de maneira unica. Tem até o Neil Gaiman se arriscando no vocal de uma das faixas (e sim, ficou legal).
É um disco pra escutar mais de uma vez seguida, aproveitem e um projeto desses me dá uma certa energia, algo que ainda não foi feito tudo e o que eu acredito que é o que nós seres humanos temos de melhor, que é a criação está ai, é palpável, possível e pode sim fazer a diferença.
Esse texto deve estar meio confuso em alguns pontos, e até emocional demais, but frak this. Esse projeto realmente me inspirou, me emocionou e estou escutando ele pela segunda vez enquanto escrevo. Eu acompanhei o que pude ontem da gravação e me emociona de verdade ver esse disco pronto agora. Espero que vocês possam aproveitar tanto quanto eu.
O que é: Banda de Heavy Metal (ou metal core [depende de para quem você perguntar]) norte americana formada em 2005 e com 3 discos gravados.
Clip:
Todo mundo sabe que eu gosto das bandas de heavy com vocal feminino, a começar pela Doro Pesch (que eu não fui no show de novo [FRAK!]). Mesmo com Maria Brink no vocal In the Moment é pesado e não decepciona (pelo menos não até agora [vamos dizer que a fornada de discografia tá meio lenta hoje]). Não vai mudar sua vida, não é uma inovação do gênero mas agrada.
Eu conheci essa banda por simples acaso, procurava imagens para uma tattoo (ainda sem definição do que vai ser) e acabei caindo nesse blog: http://alienagratia.wordpress.com (não só a banda é legal, como o blog também). Gostei do visual da tal Maria e ai foi o de sempre youtube - my space (onde estou agora) e torrent (que está lento). Preciso escrever um texto sobre encontrar bandas novas.
Agora eu tenho tumblr, na verdade não é exatamente agora, faz um bom tempo que eu registrei mas nunca usei até ontem. Recomendo essa rede social. é bem divertida.
Esse vídeo tem um ar meio triste, a música em 8 bits (adaptação do Tears For Fears - Mad World) e todo o saudosismo dos games antigos de quando a vida era simples e as mortes dos pixels deixam uma sensação de vazio e um tempo que já se foi.
O que é: Nova série do canal Showtime que conta a trajetória da família Borgia e é claro a história de Alexandre IV antes conhecido como Rodrigo Borgia. Todas as intrigas, conspirações e luxuria estão lá.
Trailer:
Eu gostei da série, vi o primeiro episódio até agora e a produção e cuidados com detalhes são excepcionais. Os personagens estão ótimos, identificação ou ódio deles é quase automático. Jeremy Irons está perfeito no papel de Rodrigo Borgia. Está no meio da primeira temporada.
O que é : Desenho animado produzido pela Ruby-Spear production em 1980, os designers eram Alex Toth e Jack Kirby. Foram produzidos 21 episódios divididos em 2 temporadas de 1980 a 1981. O desenho contava as aventuras de Thundarr o Bárbaro que era um ex escravo e lutava ao lado de Ariel, uma feiticeira e Uukla um tipo de homem leão. A Terra tinha sido levado a quase destruição em 1994 por um meteoro que destruiu a Lua e 2000 anos depois magia e tecnologia davam poderes a tiranos para escravizar a humanidade.
Abertura:
Eu adorava esse desenho, era sombrio, cheio de ação e com tiradas cômicas. Era uma mistura maluca de Futuro pós apocalíptico, Star Wars e Conan. Passei boa parte da minha infãncia vendo esse desenho, esperava ansioso pela hora dele começar, se não me engano passava na Bandeirantes.
Acabei de ver o primeiro episódio e até que é bom. Tem as bobagens da época como Thundarr ter que anunciar em claro e bom tom que está lutando contra robôs antes de poder descer a porrada de verdade, e raios mágicos idiotas, etc. Mas é bem mais sombrio do que eu me lembrava. E mesmo não sendo um primor de animação nem para a época tem um bom design de personagens e cenários.
Uma coisa que acabe de descobrir é que havia a preocupação de colocar as histórias em versões em ruínas de cidades verdadeiras e não só cenários genéricos cheios de prédios caídos.
The Tick é um personagem que eu adorava mas não tive chance de ver muito seu desenho ou sua série live action, e nunca tive a chance de ler seus comics. Mais info aqui: wikipedia
O que é: novo jogo da série Mortal Kombat (tecnicamente o nono da série). Agora produzido pela WB games. Nesse novo jogo Raiden tem a chance de impedir os acontecimentos dos Mortal Kombats anteriores, isso ai, viagem no tempo, o que só bagunça mais ainda a cronologia.
Trailer:
Mas o que menos interessa em um jogo de luta é a história então vamos lá. O Jogo tem o tradicional modo arcade e um modo história (tem outros modos de jogo, mas nem são tão importantes). No modo história ficamos sabendo que Raindem tem uma visão do futuro (os outros MK) e agora tem a chance de consertar tudo.
A jogabilidade está muito boa, melhorou muito e o 2D funciona muito melhor do que o 3D dos últimos jogos. Os personagens, gráficos e músicas estão bons também. A atenção com os detalhes e as referências aos jogos anteriores é excelente. Não é mais trash como antes, agora é gore puro, o que era insinuado está lá bem explicito. A violência de MK pode causar nojinho nos mais sensíveis.
O que é: Série de TV da HBO que é uma adaptação do livro de mesmo nome que faz parte da série As crônicas de Gelo e Fogo. A história se passa em Seven kingdoms, um mundo como a Europa Medieval e que as estações climáticas podem durar anos.
Trailer:
Não disse mais nada sobre essa série pelo simples motivo de não saber mais e não querer saber, não li os livros (mas gostaria de ler um dia) e quero assistir a série o mais no escuro possível, sem nenhum spoiler. E é assim que vou escrever sobre essa série, sem spoilers, apenas minhas impressões.
Épico, não tem outra palavra para definir, é épico todo o tempo, na trilha sonora, nos cenários, diálogos etc. É uma quantidade grande de personagens para de absorver de uma vez só, muitos são apresentados, alguma história de background e mais informação, a ação nesse primeiro episódio é pontual e lenta. Como um bom épico deve ser apreciado assim, sem pressa, como é O Senhor dos Anéis. É fantasy, mais precisamente um dark fantasy, nada de coisas bonitinhas e mágica, tudo pode matar, de um juramento de honra, um amigo que o traí no ultimo momento ou o inverno. A tensão é presente em praticamente todas as cenas. Não lembro de ter visto um fantasy dessa magnitude para a tv antes. E é claro... tem o selo HBO de qualidade.
Originalmente publicado no Rola Taco em 21 01 2011
Erzsébet Báthory nasceu em 7 de agosto de 1560 e faleceu em 16 de agosto de 1614. Era de família húngara. Entrou para a história como a condessa sangrenta por seus crimes em série.
Na época era considerada cruel por tratar mal seus empregados, após isso quando ficou viúva em 1604 começaram sua séries de crimes, assassinatos de belas jovens que dizem as lendas e histórias da época que Erzsébet Báthory tomava banho nesse sangue para permanecer jovem.
Foi presa em 26 de dezembro de 1610 e condenada a prisão em um
a cela sem janelas ou contat
o com outras pessoas, faleceu em 16 de agosto de 1614.
A sua condenação provavelmente teve motivações econômicas e políticas, pois seu marido morrera deixando uma dívida a receber dos reis, e também para que seus bens que não eram poucos fossem confiscados pela coroa.
Existe uma teoria alternativa que diz que Erzsébet Báthory cometeu assassinatos e que tudo não passou de conspiração para confiscar suas posses e saldar
a dívida. Essa versão é tratado no filme Báthory (2008) com Anna Friel
versões mais completas (também conhecida como minhas fontes
George Costanza do seriado Seinfeld é um tipo herói e modelo para a vida. Eis as frases mais importantes desse guru:
"Jerry, just remember, it's not a lie if you believe it."
"Jerry, lembre-se, não é uma mentira se você acreditar."
"It became very clear to me sitting out there today that every decision I've made in my entire life has been wrong. My life is the complete opposite of everything I want it to be. Every instinct I have, in every aspect of life, be it something to wear, something to eat - it's all been wrong."
"Ficou muito claro para mim, sentado lá fora, hoje, que cada decisão que eu fiz em toda minha vida foi errado. Minha vida é o completo oposto de tudo que eu quero que ele seja. Cada instinto que eu tenho, em cada aspecto da vida, seja algo para vestir, comer alguma coisa - está tudo errado."
"You know what I've never understood? Why did they change the siren noise? When I was a kid, it was always 'WAAAAAH WAAAAAH' and now it's 'WOO WOO WOO WOO WOO'. Why'd they do that? I mean, did they do some research? Did they find out that WOO-WOO was a more effective siren than WAAAH?"
"Você sabe que eu nunca entendi? Por que mudar o ruído da sirene? Quando eu era criança, sempre foi 'WAAAAAH WAAAAAH' e agora é" WOO WOO WOO WOO WOO ". Por que eles fazem isso? Quero dizer, eles fizeram alguma pesquisa? Será que eles descobriram que woo-woo é uma sirene mais eficaz do que Waaah? "
"My name is George. I am unemployed and I live with my parents."
"Meu nome é George. Eu estou desempregado e moro com meus pais."
"I can't die with dignity. I have no dignity. I want to be the one person who doesn't die with dignity. I live my whole life in shame. Why should I die with dignity?"
"Eu não posso morrer com dignidade. Eu não tenho nenhuma dignidade. Eu quero ser a única pessoa que não morreu com dignidade. Eu vivo a minha vida inteira com vergonha. Por que eu deveria morrer com dignidade?"
"If you take everything I've accomplished in my life and condense it down to one day, it looks decent!"
"Se você pegar tudo o que tenho feito em minha vida e condensá-lo emum dia, vai parecer um dia decente!"
"I'm 33 years old; I haven't outgrown the problems of puberty, I'm already facing the problems of old age. I completely skipped healthy adulthood."
Eu tenho 33 anos de idade; Eu não consegui superar os problemas da puberdade, e eu já estou começando a ter osp problemas da velhice. I passei completamente direto de uma vida adulta saudável.
Originalmente publicado em Rola Taco em 26 03 2011
Os fatos são esses
fato 1: Percebi que:
Fazem 16 anos que jogo RPG (com algumas pausas, algumas bem longas[isso dá mais da metade da minha vida]).
Fazem 20 anos que leio quadrinhos regularmente.
Fazem 21 anos que uso computador
Fazem 25 anos que jogo video game.
fato 2: E vi um mendigo com uma camiseta com esse desenho:
fato 3: E pensei: Como eu muitos adoram video games, fantasias medievais, quadrinhos, rpg e heróis e muitos desses continuam a vida toda gostando, e cada vez mais não abandonamos nossos heróis quando envelhecemos. E pensei também, um nerd casou e perdeu a camiseta e as bolas (é claro que é uma conclusão ilógica, só foi a primeira coisa que pensei quando vi o mendigo).
Era esperado que chegando a uma determinada idade nós abandonássemos nossos heróis, eram fantasias de crianças e deveriam ser jogadas fora, é crescer é uma bitch. Alguns se recusavam, eram esses que iam escrever as histórias para as próximas gerações, colecionavam e pesquisavam mantendo a memória do que ninguém tinha noção ainda que seria importante, esses explicavam para os filhos como eram legais aqueles heróis, aquelas histórias e faziam a coisa toda andar. Estou falando de uma época onde heróis eram coisa de criança e você até apanhava na escola se te vissem lendo hqs.
Eu tive a oportunidade de conhecer pessoalmente alguns desses pioneiros das gerações anteriores, que apesar de tudo que diziam sobre seus heróis, bravamente continuavam acompanhado suas histórias. Um desses que me influenciou muito foi Edson Negromonte, ele era dono de um sebo aqui de Jundiaí e colecionador, pesquisador e entusiasta de praticamente tudo que era ficção. Atualmente Edson escreve o excelente Sucrilhos Forever.
Seu sebo chamava O Alfarrábio e veio a se transformar depois na primeira comic shop de Jundiaí, era normal encontrar lá gente discutindo as mais absurdas teorias de viagem no tempo, regras de combate ou quem venceria no mano a mano: Pernalonga ou o Pica-Pau. Haviam mesas de jogos de RPG e Cardgame (o magic nem era o mais popular deles na época, haviam muito mais jogadores de Spellfire). O tempo passou e o Mister Toy (era o nome do Alfarrábio quando era comic shop, mas ninguém chamava ele assim) acabou virando uma lanchonete indie ainda dos memos donos. Depois se esvaiu, e hoje é uma relojoaria ou óptica sei lá, mas isso não interessa.
Outros desses que não abandonam seus heróis são famosos, escrevem quadrinhos, produzem filmes, criam associações de records de video game como a Twingalaxies ou teorizam a respeito como Joseph Campbell. E cada vez mais pessoas mantém seus heróis, ampliam suas visões sobre o assunto, tanto que o que era só meia dúzia de senhores e senhoras excêntricos hoje tem até nomes legais como geek ou nerd (tá os nomes estão ai a mais tempo, só eram pejorativos [geek era o cara do circo que fazia coisas nojentas como comer ratos vivos e depois virou um termo para o empolgado demais em um assunto e só hoje em dia quer dizer especialista em um assunto pop ou técnico].
vivemos em uma época onde uma porn satr como a Satine Phoenix
(ai da foto) é viciada em hqs, rpg, action figures, etc.
Se isso não é um bom mundo para se viver eu não sei o que é.
Hoje eu vejo garotos de 15 e 16 anos lendo quadrinhos nas escolas que eu dou aula, cadernos com capas de heróis e isso tudo bem, quando eu tinha 15 anos sempre tinha um corno pra dizer: "você lê gibi? Nossa que coisa de criança" e na faculdade não era diferente, escutei isso o tempo todo, mas as coisas mudam (ainda bem) Aqueles garotos que liam hqs e viam seriados e desenhos sábado de manhã estudaram, envelheceram e chegaram nas cabeças dos estúdios, ai começam a fazer o que gostariam de ter visto a vida todfa, filmes com seus heróis. Quem disse isso foi o Neil Gaiman em uma entrevista, a ideia não é minha.
Não só o citado acima ocorreu como também nós envelhecemos e começamos a ganhar e gastar nosso próprio dinheiro, começamos a gastar com nossos heróis, não é por acaso que a média de idade dos jogadores de video game hoje é de 29 anos, e nem que filmes de heróis tenham censura tão alta. É um mundo maravilhoso esse em que podemos ir em eventos de RPG e não ser os únicos barbados pais de família lá, como comprar nossos action figures de centenas de reais, jogar nossos jogos violentos e ver filmes com nossos heróis que só podíamos sonhar quando éramos crianças.
O comediante Bill Maher no excelente Religulous disse: os heróis tiveram muita influência na minha formação, os filmes de cowboy e Superman formaram meu caracter. Outro comediante, O Seinfeld é obcecado pelo Superman falando dele muitas vezes em sua série e até participando de comerciais de cartão de crédito junto com seu herói, Carlos Cardoso do Contraditorium escreveu esse texto sobre heróis ficcionais e esse sobre heróis reais, Joseph Campbell em sua teoria coloca o herói como intrínseco e inseparável do ser humano.
Agora eu sei que a guerra acabou e meu lado tinha vencido, estou parafraseando Robert Anton Wilson no prefácio do livro Futuro Proibido que diz essas palavras em um contexto muito parecido.
Alguns desistem de seus heróis e encontram outros, outros continuam com os mesmos heróis a vida toda, afortunado é aquele que não desiste de seus heróis e continua buscando novos, seja na ficção, seja no cotidiano, triste são aqueles marcados pelo cinismo e banalidade que desistem de todos os heróis.
Os escudos viking são famosos, qualwuer fulano com um escu
do redondo de madeira já lembra um saqueador, um amigo dizia nos jogos de RPG "se fulano tem escudo redondo bom sujeito não é" mas lembranças de um passado remotos a parte vamos ao que interessa.
Não existe um consenso entre a literatura de época e os achados arqueo
lógicos. Os escudos achados eram feitos de madeira em uma única placa de aproximadamente 80 a 90 cm de diametro (alguns menores de 70 cm e outros maiores de 94 cm já foram encontrados). A madeira encontrada nos escudos eram de pinheiro ou abeto e a literatura sugere que eram feitos de tília. O tamanho e o material do escudo deveriam ser suficientes para proteger o guerreiro mas não mais que isso para não exaurir suas forças por causa do peso.
Tinham aproximadamente 7 mm (alguns de 30 mm já foram e
ncontrados) de diâmetro no centro, tornando-se mais fino nas pontas chegando a 6 mm.
o meio do escudo era feito de metal e chamava bossa sua função era de proteger a mão do guerreiro e guardar a empunhadura do escudo, eram côncavas e feitas de ferro, mediam aproximadamente 15 cm e tinham em média 3 a 5 mm de espessura.
bossa
Na parte interna escritos clássicos falam de 3 varões verticais para dar mais durabilidade ao escudo e uma pega de couro ou madeira 9como a foto abaixo). As evid~encias arqueológicas são inconclusas sobre os varões.
visão interna.
Os escudos eram pintados com tingimentos minerais, as cores variam sendo amarelos e pretas encontradas no návio ------- do século X, recentemente foi achado um vermelho e branco e noas crônicas saxônicas Bernard Cornuel fala em diversas cores de escudo e muito em um pigmento azul isado para calafetar.
Podiam ser revestidos com couro na superfície externa, que poderia ser pregado e colado, oque aumentaria em muito o seu peso e alguns poderiam ser revestidos de linho, o que os tornaria mais resistentes mas não aumentaria o peso em nada. Sobre a borda metálica segurando a madeira a arqueologia é inconclusa.
Quando atacavam como vikings os guerreiros penduravam seus escudos nas voltas do navio, ou em uma fortaleza os escudos eram pendurados nas muralhas isso diria ao inimigo quantos homens haviam para lutar, por isso cada guerreiro tinha mais de um escudo, podendo cada homem ter 3 ou 4 dando a impressão a um inimigo desavisado que lá teria um exercito muito maior do que realmente existia.
Os escudos eram usados nos combates individuais e em paredes de escudos (tratarei desse assunto em breve). Não só como uma defesa, mas também como uma arma poderosa devia ser muito desagradável ser atingido pela bossa de ferro de um escudo.
Para saber mais leia esse texto:Viking Age Arms and Armor Viking Shields, foi de onde tirei a maior parte das informações, no final tem até um teste de resistência: escudo vs machado. E nesse outro texto: Viking Shield Building Pictures, como o nome já indica está a construção passo a passo de um escudo.
Esse vídeo demonstra o uso de escudo com espada em combate individual:
E nesse uma explicação do uso de escudo no combate:
O que é: título original : Sentô shôjo: Chi no tekkamen densetsu. Filme japonês de trash gore adolescente na mesma linha de Machine girl e principalmente Tokyo Gore Police. Na trama Rin descobre que é uma descendente de uma raça antiga de mutantes no dia do seu aniversário de 16 anos. Essa raça é caçada e disimada pelo governo.
Trailer:
Não é o melhor trash-gore-japonês que eu já vi, é de uma enrolação sem sentido no meio do filme tendo um ótimo começo e um final legal. A história não faz quaestão de fazer sentido, tudo é desculpa para galões de sangue falso e mulheres mutantes com arma saindo de lugares bizarros. Se você gosta de filme trash e filme japonês pode assistir, caso contrário nem tente.
O que é: Personagem da Marvel Comics que já atuou como Buck (acho que o segudo Buck) e depois assumiu a identidade de Nomad antes suada por Steve Rogers quando esse desistiu de ser o Capitão América. Nômade foi morto recentemente pelo Soldado Universal. Seus poderes são bem semelhantes ao do Capitão América, força e agilidade no máximo humana.
Eu li recentemente essa minissérie do Nômade publicada originalmente em 1990 e adorei. Mesmo sendo um filhote do Capitão América suas histórias e estilo são mais próximas a do Justiceiro com direito a atirar para matar, torturar bandidos para obter informações e até negociar com a bandidagem. Eu gosto das histórias do Nomade desde que o vi nas histórias do Capitão América que eu sempre adorei.
Terminado o assunto sobre Universos Paralelos que inclui passado/futuro alternativo alternativos e agora crossovers e mashups.
Crossovers e mashups muitas vezes são usados como sinônimos mas não são a mesma coisa, o primeiro é o que está sendo feito e o segundo como.
Crossover por definição é quando personagens se núcleos ou universos diferentes se cruzam, como por exemplo o famoso arco de histórias em quadrinhos Marvel vs DC (crossover entre universos) ou a séries de jogos da SNK/Playmore The king of Fighters (que pegou vários cenários separados e os uniu em um único universo). O termo crossover começa nos anos 90 mas o conceito já está por ai a muito mais tempo, lembro de ter lido um livro anos atrás chamado Arséne Lupin: Ladrão de casaca, no ultimo conto desse livro Lupin se encontra com Sherlock Holmes (renomeado para Herlock Sholmes por motivos de direitos autorais). Esse livro foi publicado em 1907, muito antes de alguém pensar no nome crossover. Então cross over não é uma ideia que surgiu nos anos 90 mas só foi organizada e nomeada nessa época. E quando se dá nome para algo se dá força a isso e assim surgiram inúmeras obras de crossovers nas mais diversas mídias.
Mashup começou como uma definição de web, que passou a ser usada para um tipo de remixagem musical (e muitas vezes de vídeo também [o youtube está cheio de exemplos]). Que com o livro Orgulho e Preconceito e Zumbis chegou a literatura. No mashup necessariamente trechos da obra original devem estar presentes. Não é somente um caso de misturar personagens e histórias, mas sim de misturar obras. No Brasil com o sucesso de Orgulho e Preconceito e Zumbis apareceram vários livros da literatura brasileiras com novas temáticas como o caso de O Alinenista Caçador de Mutantes (mais aqui) não são mashups e sim variações fantásticas da história por não aproveitar trechos das obras originais e sim reescrevê-las acionando novos elementos. ISso tudo está bem mais detalhado no Ficção Científica e afins no texto de Ana Cristina Rodrigues. mas é claro que no Brasil essa história toda virou mimimi como
Quando falamos de música necessariamente mashup é amistura de 2 ou mais músicas, pois quando simplesmente é uma música com novos elementos ela é chamada de remix. No caso da literatura como Orgulho e Preconceito e Zumbis temos uma obra original com trechos novos colocados nela. Então no caso de algumas mídias podemos chamar de mashup o que no caso da música seria um remix.
Como disse anteriormente a ideia já estava vagando por ai, e em filmes como De volta para o Futuro II ou forest Gump temos algumas cenas que poderiam ser chamadas de mashup. No caso de De volta para o Futuro II temos as cenas do primeiro filme usadas enquanto Marty está no passado e em Forrest Gump temos várias inserções de Gump em filmagens históricas.
Nesse episódio alguns tripulantes da DS9 voltam ao passado para impedir uma sabotagem histórica, como foram usadas imagens de um episódio da série clássica remixado aos novos elementos da DS9 temos não só um crossover como também um mashup.
Então crossover é quando se misturam personagens e ideias e mashup é quando se misturam obras. Por definição podemos dizer que todo mashup é um crossover, , mas nem todo crossover é um mashup. Mashup precisa necessariamente de trechos das obras originais.
E como usar isso no RPG:
Crossover:
Pensar em crossover no RPG é fácil, você pode misturar praticamente qualquer universo ou cenário que desejar. Se tiver um Gurps em mãos é quase uma obrigação fazer isso de vez em quando. você pode pegar aquela camapnha de velho Oeste e colocar aliens (como no filme High Plain Invaders) ou mutantes na sua história medieval. Vai do seu gosto e de imaginação.
Você pode também fazer crossovers entre os personagens de campanhas e universos diferentes, mas nesse caso preste atenção para não criar discrepâncias na pontuação, mas com alguma prática e alguns cálculos até crossovers de personagens de sistemas diferentes são possíveis. só escolha um sistema e adapte os personagens visitantes para ele.
Mashup:
Em um jogo de RPG é mais difícil fazer um mashup que um simples crossover mas bem possível. No caso do mashup a obra original deve aparecer e como no caso dos jogos de RPG as vezes não há obra até que ela aconteça temos duas situações possíveis de mashup.
A história escrita antes da aventura: você pode remixar uma aventura pronta (sua ou dessas que se baixa ou compra por ai) com novos elementos ou outra aventura. Talvez sua história ficasse melhor misturando duas dungeons ou colocando os mortos vivos daquele outro suplemento que você tem. Misture a vontade, a história é sua mesmo.
As aventuras passadas: Você também pode fazer um mashup de uma aventura já rolada. Os personagens podem viajar no tempo de volta a sua própria aventura anterior como no caso de De volta para o Futuro II. Outra forma é dar aos jogadores novos personagens e eles jogarem uma subtrama da aventura anterior. Eles podem interagir com os próprios personagens, descobrir que o que pareceu mero acaso foi causada pelos seus novos personagens etc. Exige um bom planejamento pois algumas ações não serão livres aos jogadores (e acredite, eles vão querer destruir sua cronologia) mas os resultados podem ser ótimos, planeje com cuidado e tudo correrá bem. Já usei ambos recursos de narrativa (e quando usei nem se falava em mashup [sentimento de velhice chegando]) , mas cuidado com a cronologia, a memória é uma coisa bem traiçoeira, faça anotações sempre que julgar necessário, deixa e preguiça de lado e anota ai no caderninho
de campanha os fatos importantes e pontos chaves entre uma aventura e outra.
Assim eu termino essa missiva sobre Universos alternativos e os principais fatores que nele implicam. Originalmente pensei em um único texto, mas logo descobri que seria impossível pois quanto mais eu pensava e escrevia mais detalhes apareciam. espero que tenham gostado e parafraseando Stan-Lee: EXCELSIOR!