domingo, 30 de novembro de 2014

A Guerra dos Pintos


Uma emissora nova, lá no final dos anos 80, aposta em programas bastante politicamente incorretos para época, a emissora é a FOX, e você deve ter pensado nos Simpsons, também, mas também tem MArry With Children. Uma excelente série sobre uma família disfuncional, seu personagem principal, Al Bundy, o herói dos derrotados.

A série foi um grande sucesso, durou 10 temporadas e passava no Brasil pela Bandeirantes. O que levou-se a uma tentativa bem esquisita de um remake nacional. Aí que começa A Guerra Dos Pintos.

A série foi produzida em conjunto com a Sony. Sal Al Bundy, entra Joca Pinto. A série estreou na Band em 1999 e teve 22 episódios exibidos, mais 30 ficaram engavetados. Eu vi um episódio na época, e era ruim, muito, muito ruim. Tudo que a série original tinha de bom, o humor non sense, o desprezo pela vida humana e as piadas de humor negro foram limadas. Sobrou apenas um humor raso e família e atores ruins.

Abertura:


Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Guerra_dos_Pintos
http://www.imdb.com/title/tt0287221/
http://www.teledramaturgia.com.br/tele/guerradospintosb.asp
http://marriedwithchildren-brazil.blogspot.com.br/2009/09/video-de-abertura-de-guerra-dos-pintos.html
http://www.infantv.com.br/guerrapintos.htm

sábado, 29 de novembro de 2014

Turma da Pesada


Turma da Pesada, (Beverly Hills Teens) é um desenho animado de 1987 com uma premissa um tanto quanto bizarra. Adolescente extremamente ricos de Berverly Hills, disputas de garotas com garotos e artimanhas do bem contra o mal. Na época soava um pouco estranho, hoje em dia seria motivo de protesto pela cabeça dos produtores, mas anos 80 é outro mundo.

Turma da Pesada conta a história de Larke Tanner, uma super modelo adolescente loira de olhos azuis que dirige uma Ferrari cor de rosa. É super bondosa e gentil. Essa garota é atormentada por Bianca Dupree, morena arrogante e prepotente. Ambas disputam o amor de Troy.

A riqueza nesse desenho é um tanto quanto exagerada, do tipo do Riquinho se sentir pobre. Uma cena clássica é da limusine com piscina. Super invenções de Chester Mechtec também ostentam muita grana. É o máximo do consumo dos anos 80. Os comunistas piram.

O desenho estreou em 1987, teve uma única temporada de 65 episódios. No Brasil passou no Xou da Xuxa em 1989 e depois na Sessão Aventura.

Eu até gostava, não se podia dizer isso na escola sem apanhar, mas fora um hater que fala que vai me bater, ninguém mais me ameaça, muito menos por admitir gostar de um desenho bobo de quase 30 anos atrás. Revendo agora: É, a animação é até boa pra época, os personagens são o cúmulo do clichê, mas funcionam para a série. E é ridiculamente rico, não de uma maneira boa. É a decadência dos anos 80 para crianças.

Abertura nacional:


Abertura original

 

Links:
http://www.trash80s.com.br/2009/07/voce-se-lembra-a-turma-da-pesada-beverly-hills-teens/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Beverly_Hills_Teens
http://www.infantv.com.br/pesada.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Beverly_Hills_Teens
http://www.buzzfeed.com/briangalindo/beverly-hills-teens-a-cartoon-embodying-80s-decadence
http://rangersombra.blogspot.com.br/2010/12/turma-da-pesada.html
http://www.imdb.com/title/tt0092321/

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Jordy


A música francesa é notoriamente conhecida como das piores do mundo. Crianças cantando são notoriamente conhecidas como das piores criaturas possíveis para se colocar em um microfone.

Fora esta menina aqui

 
E por algum motivo estranho, muito estranho, este pirralho fez muito sucesso no mundo em 1992.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Hanson


Lá em 1992 os Hanson começaram, mas só mais para o meio dos anos 90 que estouraram. A música grudenta, MMMbop, foi sucesso em toda parte. Subiram, subiram e depois desapareceram. Todos casados e com filhos, ainda na ativa e com discos saindo (não que eu soubesse disso 5 minutos atrás, obrigado Wikipédia).


Tá, tá aí o grande sucesso. Pra quem via House, por muitos episódios esse era o toque do celular do personagem.
 
Não escutei nada dos Hanson, fora essa, que ninguém tem escolha né, tocava em todo lugar. Admito uma curiosidade mórbida sobre como é o som adulto deles.
 
Links:

Vou jogar um osso para o meu troll


Tenho recebidos uns comentários mal educados no blog. Costumo reproduzir os comentários para responder, mas não vou nesse caso. Não vou expor meu leitor a tanta falta de educação e a um português tão ruim.

Os coemntários foram feitos nos posts abaixo, quem quiser ler está aí.
http://pararobo.blogspot.com.br/2014/11/the-immortal.html
http://pararobo.blogspot.com.br/2011/06/tirinha-fantasma-pessoal-feitas-pelo_30.html

Vamos ao que interessa:

1- Pode dizer o que você quiser, não vou me ofender, não sei quem você é, e sendo assim, não me importo com sua opinião e não te devo nada.

2- Recomendo este vídeo para o meu troll. O seu único problema não é a falta crônica de vírgulas, mas sem dúvida é o mais grave.


 
3- Covarde se escondendo? Sério? Meu nome está aí, meus links também. Saber quem eu sou é bem simples. E convenhamos... o anônimo dizer que eu estou me escondendo é no mínimo ridículo.
 
 
4- Não sei se é o caso, mas se você for de uma certa Tribo que eu já falei aqui no blog, ahhh supera cara, nem todo mundo gosta das mesmas músicas.  

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Highlander: A série



Highlander é uma notável franquia, mas uma das mais desconexas e incoerentes. Não que isso por si só seja ruim, mas é bem complicado de saber o que liga com o que.

A série foi estrelada por Adrian Paul, que interpreta mais um Maclaud, Duncan, no caso (eita família pra ter imortais [já são 3]). E conta a história de um imortal vivendo a vida de um imortal com senso de justiça e que prefere não sair decapitando geral, mas o destino sempre o obriga.

A série teve 119 episódios em 6 temporadas. foi de 1992 até 1998. Passou na Globo por um tempo, e em algum canal de TV a cabo que não me lembro.

A série expandiu o universo de Highlander, para o bem e para o mal. Coisas legais foram criadas, até imortal usando machado apareceu. O nêmeses de cada imortal e os observadores, uma sociedade secreta que fica por aí, desde sempre se escondendo e observando os imortais.

A história acabou no cinema, em Highlander 4: A Batalha Final, quando rolou um confronto entre os Highlanders, e teve um Spin off: Highlander: The Raven.

A série até que era legal, é muito mais fácil apreciar esquecendo o resto da franquia, como no caso do desenho animado. Altos e baixos, mas mantinha uma boa média.

Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Highlander:_The_Series
http://en.wikipedia.org/wiki/Highlander:_The_Series
http://heroi.gameworld.com.br/nerdismo/nostalgia-highlander-a-serie#.VHdLP_UtCUk
http://www.imdb.com/title/tt0103442/


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Highlander - a série animada.




O filme Highlander: O Guerreiro Imortal (1987) foi um excelente filme que gerou uma franquia não tão excelente assim. Highlander II é terrível, o 3 parece uma refilmagem fraca e a série... bom teve pontos altos e baixos. O desenho animado de 1994 também tem pontos altos e baixos, mas é muito mais fácil de apreciar se não pensar no filme original. Foram 40 episódios em 2 temporadas.

O Desenho passa no futuro, um típico futuro pós apocalíptico dos anos 90. Algo como uma mistura de Mad Max e Thundarr o Bárbaro. A Terra foi atingida por um meteoro, que jogou a humanidade no caos. Os imortais unem-se e fazem um juramento de não lutar mais, eles se tornam jettators. Mas Cortan, um imortal, não faz o juramento e assim começa um reinado de terror. 10 anos se passam até um imortal nascer, um que não tenha feito o juramento.

Esse novo Highlander é um adolescente criado pela tribo dos Dandees nas Highlands, e só descobrer ser um MacLeod quando sua vila é atacado e ele tem sua primeira morte. O poder entre os imortais é passado por um ritual, pelo menos para Quentin MacLeod, Cortan usa a maneira tradicional, arrancando cabeças.  

O desenho até que é legal, o cenário criado tem seu charme, as histórias são um pouco cheias demais de lições de moral, mas suficientemente sombrias, a quantidade de coadjuvantes mortos é ate grande. A animação é meio fraca, mas o design dos personagens até bem legal. A personalidade dos mesmos é bem feita. Não é uma obra prima, mas era um bom desenho, principalmente ignorando o fato de ser da franquia Highlander.

Abertura:



Links:
http://en.wikipedia.org/wiki/Highlander:_The_Animated_Series
http://highlander.wikia.com/wiki/Highlander:_The_Animated_Series

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Mötley Crüe - Dr. Feel Good


Lá em 1981 o Mötley Crüe começou, sempre teve por aí, junto com tantas outras do Glam Metal, mas Doctor Feel Good merece ser lembrada.


domingo, 23 de novembro de 2014

Mortal Kombat



E teve jogo, série, desenho animado (horroroso) e mais jogo, e mais filme.

E o filme de 1995 com Christopher Lambert

o filme é meh, e não tem como eu falar dele tão bem como o Nostalgia Critic fez nesse review aqui:

parte 1


e a parte 2


Mas a trilha sonoro!

Mortaaaaalllll Kooooobat!  tuturuntutun...


Essa é a música tema e mais lembrada, mas a trilha toda é muito boa.

sábado, 22 de novembro de 2014

The Immortal




Imagine a cena, você é um garoto sem lá muito o que fazer nos fins de semana além de jogar vídeo games e ler quadrinhos. Como toda sexta a tarde (ou sábado de manhã) vai pra locadora e pega um game, no caso para Nintendo.

Você escolhe o jogo para o fim de semana, não conhece o título, mas é bem legal "The Immortal" a capa mais legal ainda, uma caveira assustadora, e as pequenas cenas atrás da caixa mostram um mago badass explodindo inimigos. Você aluga. E nunca, nunca mesmo passa da primeira fase. É um dos jogos amis difíceis já lançados, está pau a pau com Silver Surfer para Nintendo.

The Imortal foi lançado em 1990. Saiu para Apple 2 e amiga, posteriormente para Sega Genesis e Nintendo. O jogo é famoso pela violência e pelo grau de dificuldade nível PUTAQUEPARIU!

Aqui estão as death scenes


E aqui o jogo sendo fechado (eu achava impossível)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Frankie Goes to Hollywood - Relax


Frankie Goes to Hollywood era uma banda inglesa de dance-pop e fez muito sucesso nos anos 80. Em 1984 implacaram Relax. Hoje é uma daquelas bandas que todo mundo conhece a música, mas não tem a mínima ideia de quem seja a banda. Voltaram em meados dos anos 2000, e acabaram logo em seguida, ninguém pareceu notar.

Mas a música é bem legal:


 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Os Oblongs



Os Oblongs (The Oblongs) é uma se´rie animada da Wanner, criada em 2001 por Angus Oblong e durou apenas 13 episódios. Umas das animações mais politicamente incorretas e ácidas já feira.

Os Oblongs são uma família que vivem em um pântano poluído de Hill Valley e sofrem deformações por isso. O drama fica por conta do pobre x rico, e feios x bonitos.

A série foi bastante reprisada nas madrugadas do SBT, era bem engraçada e cheia de piadas ácidas de gosto duvidoso. Uma pena ter sido tão curta.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Pintinhos de brinde

Não é só de boas lembranças que a cultura pop vive, muita atrocidade aconteceu nesses tempos. Uma delas, uma prática bem comum em feiras de cães, na verdade feira de cães era uma prática comum também. Pessoas pagavam para ver cachorros, e as vezes voltavam com algum bicho pra casa. Uma dessas vezes voltamos com um canário para casa. Um raro canário vermelho, na verdade era só um canário da terra tingido, fomos enganados. Mas, Pascoal, o canário, viveu por muito tempo conosco, e acabou sua vida na casa da minha avó.

mas não era sobre canários, ave errada.

Nessas feiras era comum darem pintinhos de brinde, ganhei desses uma vez. Eles morreram. Duraram alguns dias e bum, morreu um, depois de 2 ou 3 dias o outro morreu. Criar galinhas é bem mais difícil do que parece.

Essa prática de presentear com animais vivos era vista até com naturalidade, anunciavam na TV, o mais comum eram os pintinhos nos anos 80 e começo dos 90, depois foi substituído pelos peixes, geralmente o peixe espada. É bonitinho e barato.

A maior parte dos bichos que eram dados na saída desses eventos para as crianças duravam pouco, ou pelas péssimas condições que eram armazenados, pela falta de cuidados ou ignorância de quem tentava cuidar deles depois.

Com a sociedade ficando mais crítica essa coisa de dar pintos e peixes ficou bastante mal vista, e devem ter sido criadas trocentas leis contra isso. As feiras de animais também diminuíram de importância e público.

E gente que faz esse tipo de coisa vai pra cadeia nos dias de hoje:

Pintinhos coloridos artificialmente são vendidos em feira popular em MG
Não é um caso isolado, uma amiga da faculdade disse ter visto venda de pintinhos coloridos no interior de SP.

Outra coisa que fez muito bem de desaparecer dessas feiras é o poodle colorido. Se bem que ainda é moda, mas nem acho que isso detone tanto o cachorro assim, pelo menos as matérias não indicam nada tão grave como no caso das aves.

Uma das coisas que anunciavam até na TV nos comerciais dessas feiras era o cão Shar Pei. um cachorro com defeito, é um cachorro P com couro tamanho GG.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Berlin - Tke my Breath Away


Uma daquelas muitas bandas de New wave dos anos 80. Teve 3 hits, mas só entrou para o imaginário popular com Tke My Breath Away, tema romântico do filme Top Gun.


Berlin acabou, voltou e ninguém realmente se importou muito. 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Segundas feiras.

Muitas músicas e filmes falam da sexta feira, sábado e domingo, mas a segunda também tem sua parcela de participação na cultura pop.

Geralmente agourenta, odiada ela aparece bastante na cultura pop e popular.

A começar por Garfiel e seu ódio por segundas feiras.
 
Outra pessoa que odeia segundas feiras é Brenda Ann Spencer.
 
Ela era uma estudante secundária de 16 anos que abriu fogo de sua casa contra uma escola em 1978. Matou 2 funcionários da escola e feriu 9. Sua declaração pelo fato foi que ela não gostava de segundas feiras. Essa grasse inspirou Bob Gelfod a gravar uma música chamada I Don´t Like Mondays em 1979, mesmo ano do tiroteio. Bob Gelfod ficou bem mais famoso que sua vida com uma série de coletâneas de artistas em prol de alguma causa, como o Live Aid. Eu nunca tinha escutado algo do Boomrtown Rats além de I Don´t Like Mondays. É um punk new age bem animado, gostei.  

Eu já tinha escutado essa música antes, mas nunca tinha dado importância para ela. Só fui realmente notar quando escutei uma cover feita por Tori Amos. Longa história, não vou revirar isso agora.
Não existe um clip com a Tori Amos, mas a música está ai.

 
 Se gravar uma música sobre um tiroteio recente (era recente quando a música saiu) é uma maneira artística de processar o ocorrido ou um caça niqueis de mau gosto é difícil dizer, cada um que chegue à suas próprias conclusões. Fico mais com a primeira opção.
 
 Melhor seria mesmo ter feito como Raul Seixas e Paulo Coelho, e simplesmente ter decretado feriado.

Mas como é segunda nem tudpo poderia ser feliz. Méquinho morre atropelado.
 
E por ultimo Solomon Grundy.
 
Solomon Grundy é um vilão da era de ouro da DC Comics, ele é um tipo de zumbi que renasce logo depois que sua versão anterior é morta (mais ou menos como um Doctor Who do mundo bizarro). Seu nome vem de uma canção popular chamada:  Solomon Grundy, born on a monday
 

 
Solomon Grundy, nasceu em uma segunda feira.
Nasceu numa segunda
Batizou-se numa terça
Casou-se numa quarta
Adoeceu numa quinta
Piorou numa sexta
Morreu num sábado
Enterrou-se no domingo
E este foi o fim de Solomon Grundy


domingo, 16 de novembro de 2014

Babymania

Outra explosão de consumo dos anos 90 foi do Baby da família Dinossauro. Séries de família faziam sucesso muito sucesso, nada diferente dos dias atuais até aí, mas nos anos 90 a série era centrada nos filhos, hoje é o pai que aparece como protagonista de quase todas essas séries.

E com a Família Dinossauro (Dinosaurs 1991-1994) não foi diferente. Baby era um campeão de vendas, nesse caso os bootlegs (piratas) ganhavam de longe dos licenciados no Brasil. A MIMO até que tentou, mas competir com quem não paga direitos autorais é complicado. Mesmo assim todo mundo arrancou seu dinheiro da galera.

Os produtos não eram tão variados como no caso do Batman ou dos Simpsons, com poucos episódios passando na Globo em reprises em looping, a babymania foi bem mais curta e modesta do que a Bartmania e a Batmania.

A maior parte dos produtos eram camisetas mal impressas, adesivos mais mal impressos ainda, coisas com a cara do baby e bonecos, muitos bonecos do Baby.






Tenho quase certeza que tive um desses.(bootleg)

O mais bizarro foi o Babymania, lançado em 1992 pela Som Livre. Era um produto não licenciado, que na verdade só fazia alusão ao seriado, sem realmente usar nada dele. Os músicas para crianças retardadas nem pegaram na época. Foi só um produto caça niqueis.

Se tiver muita coragem dá play nessa desgraça:

sábado, 15 de novembro de 2014

Batmania


A Batmania não é coisa nova, ela já não era nova quando recebeu esse nome, ou pelo menos quando eu fiquei sabendo dele. Lá no início dos anos 90, causada pelo filme do Tim Burton de 1989.

Batman teve várias fases de popularidade, é um personagem muito interessante e sempre esteve, em maior ou menor proporção no imaginário popular.

Batman é tão icônico que teve muitas encarnações e todas podem ser entendidas como Batman. Desde a galhofa dos anos 60, o detetive de luvas roxas dos anos 30, o gótico dos início dos anos 90, o carnavalesco do final dos anos 90, o Batman brucutu do cavaleiros das Trevas do Frank Miller, o atual, o do Neil Adams, o dos desenhos animados. Muitos e muitos. É um personagem extremamente gravado no imaginário popular.

Mas em 1989 ele explodiu em todas as mídias possíveis. Se hoje em dia temos um bombardeio de super heróis em todas as mídias, uma década antes eram episódios bem mais raros. Ler hqs na escola não era um caso de "deixa eu ver" era mais como "toma porrada seu nerd de merda", na verdade nem a palavra nerd era usada, eram coisas mais como crianção, babaca, retardado e por aí vai.



Em 1988 ninguém ligava, em 1989 todos queriam ser o Batman.

E não foi só um filme, um filme bem legal, (isso pode ser um tanto polêmico). Eram dezenas, talvez centenas de produtos licenciados.


Ao começar pelos discos dos filmes:
Um deles, de Danny Elfman, a trilha sonora tradicional, como de tantos outros filmes.

Na época a Bat Dance estourou, mas o que entrou mesmo para o imaginário popular foi essa trilha do Elfman. Ela é simplesmente incrível, um dos melhores temas de herói que já escutei.
 

E a trilha sonora composta por Prince. Esse disco vendeu para cacete.

Um pouco esquecida hoje em dia (como o Prince), mas muito boa também. Prince estava no auge no inicio dos anos 90, inclusive com a ajuda do Batman. O disco todo é bem legal e vale a pena ser conferido.
 
 
No Brasil, que tinha um mercado bem reduzido (ainda tem né), tivemos poucas coisas comparadas com a capacidade de produção e importação de hoje. Eu tive um daqueles carrinhos chineses de ferro do Batmovel (está com o meu irmã), um pôster da Shell (ainda tenho!) e uma carteira oficial (comprada na LePostiche [e roubada em 2001 por um ladrão fidaputa em Campinas{lembrar disso me deixa com muita raiva, arghhhhhh!}]).  Brinquedos, copos, caneca, camisetas, tudo isso apareceu por aqui. E era só a ponta do Iceberg. Se hoje estamos acostumados com promoções do tipo, nos anos 90 era tudo muito inédito e é claro, tinha gente pra dizer que isso não era bom, que tanta exposição iam fazer mal, etc. Pois é, o mundo não acabou.
 
 
Havia muito bootleg também, chaveiros, camisetas, adesivos, todos queriam ser o Batman, todos queriam algo do Batman. E muita gente ganhou dinheiro com isso. Aqui em Jundiaí tem uma casa de bombas hidráulicas que assumiu como símbolo o emblema do Batman desse filme, sem dúvida muito mais legal que aquele morcego reto do Nolan.
 
E com o sucesso do filme veio o desenho animado:

Excelente! Excelente!


E é claro, tudo virava game, e Batman não seria diferente.

Essa é a versão do árcade, ele saiu para NES, PC e Amiga.  
 
 E todos os produtos de Merchandising
 
chaveirinhos um tanto quanto mal feitos.
 
montes de produtos que hoje custam uma fortuna, só com batcredcard para colecionar esse tipo de coisa.
Carrinho
Esses copos chegaram a ser lançados aqui, acho que pela Pepsi. Qualquer coisa que tivesse esse símbolo amarelo e preto vendia muito. Não, os da Pespi eram de plástico.
 
 

Os copos da Pepsi
 mais copos



A minha era mais ou menos assim, que raiva!
 Todo mundo teve um desses, por algum motivo, eu nunca.
Desse nunca vi por aqui.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Bartmania

Do final dos 80 para os 90, Os Simpsons estouraram no mundo, incluindo no Brasil. Se hoje o grande protagonista e preferido de muita gente é o Homer, no começo não era bem assim, muitas das histórias giravam em torno do Bart. Os produtos eram sobre ele, adesivos de carro eram o BArt com estilingue. Homer não tinha mais importância que ninguém da família amarela. Isso foi na época em que os episódios ainda eram lineares e até algumas vezes tinha uma lição de moral no final.

E então veio a Bartmania, era uma enxurrada de produtos licenciados e piratas com a cara do garotinho de cabelos espetados. Casou esse período com a abertura das importações no Brasil, vivíamos afogados e felizes em bonequinhos amarelos.

Se os games modernos dos Simpsons tem o Homer como protagonista, os do NES tinham o Bart.

 


The Simpsons Sing the Blues: Primeiro disco dos Simpsons, que aproveitou bem a Bartmania

Clipe oficial do disco:


Mais um clip estrelado por Bart Simpson

Todo mundo fazia rap nos anos 90

E quem quiser escutar o disco inteiro

O disco foi lançado no final de 1990 e Do The Bartman, que foi co-estrita e co-produzida por Michael Jackson chegou a posição 24 da Billboard em 1990.
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Simpsons_Sing_the_Blues

E a enxurrada de produtos licenciados:
 Paletas de guitarra
 bordados aplicáveis
 claro, bonecos, muitos bonecos.
 e os anos 90 também foi a época das gravatas engraçadinhas, Bart Simpson embarcou nessa.
Acho que é... tá, não tenho ideia do que diabos seja isso.
 Moletom combinando para pais e filhos.
para molhar os outros.
Caneta, não podia faltar não é.
 Histórias em quadrinhos do Bartman, identidade secreta do Bart
 um bottom de metal
 Essas roupas são recentes, mas haviam coisas assim, só não achei fotos. Lembrem-se crianças, essa moa toda foi antes da internet e das fotos digitais.
chaveiro
 nada mais Bart do que um skate.



mais chaveiro
 Não é da época, não achei fotos de tattoos antigas do Bart, mas lembro de reportagens falando sobre algum cara que tatuou o Bart Simpson. Nos anos 90 isso era notícia.
 mais roupa do Bart da época.
 Essa é inspirada no disco.
maios bottons.
 adesivos eram bem comuns.
 chaveiros, lembro de ver um desses ao vivo.
 esse adesivo era bem comum.
alguma coisa, não sei o que é.
E é claro, os bootlegs, eram quilos e quilos de produtos não licenciados e de qualidade duvidosa do Bart Simpson. Mais aqui: https://www.facebook.com/bootlegbart
 
 Bartmania se foi, os Simpsons continuam aí, mas agora a grande estrela é o Homer. Acredito que a série envelheceu junto com o público, com 10 anos de idade é mais fácil identificar-se com o garoto rebelde, aos 30 é mais fácil se identificar com o personagem que tem problemas pra sustentar a casa, não o garoto pichador. Os tempos também mudaram, aquela rebeldia dos anos 90 deu lugar à posições bem mais preocupadas e cheias de causa.
 
Muita coisa ficou de fora, a Bartmania foi extensa em tempo e produtos, ela dividiu espaço com outra mania da época, a Batmania, só uma letrinha de diferença, mas o amarelo continua. Só sai o azul e vermelho e entra o preto. Mais sobre Batman e a batmania amanhã.

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