terça-feira, 26 de junho de 2012

Desafio Musical - semana 5

Semana passada foi dia de RPG no meu desafio musical. E o que estava demorando para acontecer, aconteceu. Eu quebrei minhas regras. Mandei 4 músicas para 4 pessoas.

Para a Saory mandei Roll a D6, que não é exatamente uma banda, mas, o que importa, ela gostou e não conhecia. tudo certo então.

Para a Sabriny mandei Felicia Day e o pessoal da Guild cantando Do You Wanna Date My Avatar. Também, não exatamente uma banda. Dessa vez não obtive resposta.

Para Williams mandei Critical Hit do No More Kings, também, sem resposta.

Para Matheus eu mandei Tonight (D&D song) da Allie Goertz. Não conhecia e gostou.

E a banda descoberta essa semana foi via The Flog, programa da Felicia Day para o canal Geek & Sundry. Nucca Pazza é uma banda de Chicago, formada em 2004, com 3 discos lançados. Na verdade é uma banda de marchas, que fazem o que eles chamam de, punk circus.

É diferente, inusitado, bem elaborado. Estou escutando enquanto escrevo. Recomendável para aqueles, como eu, gostam de músicas diferentes.



Links:

The Guild - "Game On" (avail on iTunes!) A Bollywood Themed Gamer's Anthem

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Vídeo do discurso que Neil Gaiman fez para os formandos da University of the Arts, na Filadelfia, Estados Unidos.



Não é exatamente novidade, esse discurso foi feito a mais de um mês atrás, mas só hoje que tive tempo de vê-lo na íntegra e postar algo sobre ele. O vídeo acima tem legendas (precisam ser ligadas). Neil Gaiman fala aos formandos da university of Arts da Filadélfia, turma de 2012.

Se quiser a versão transcrita tem aqui no blog do Marcelo Deldebbio. A tradução não é das melhores, mas nada do contexto se perde.

Para uma versão de bolso, aqui está o original da openculture.com

Abaixo a minha tradução. (90% google tradutor, 10% eu)

1- Aproveite o fato de que você é jovem. Aceite que você não sabe o que está fazendo. E não dê ouvidos a quem diz que há regras e limites.

2- Se você sabe a sua vocação, vá lá. Fique na pista. Mantenha-se movendo em direção a ela, mesmo que o processo leve tempo e requeira sacrifício.

3- Aprenda a aceitar o fracasso. Sei que as coisas vão dar errado. Então, quando as coisas dão certo, você provavelmente vai se sentir como uma fraude. É normal.

4- Cometa erros, gloriosos e fantástico. Isso significa que você está lá fora tentando fazer as coisas.

5- Quando a vida fica difícil, como inevitavelmente, fazça boa arte. Basta fazer boa arte.

6- Faça a sua própria arte, o que significa a arte que reflete a sua individualidade e visão pessoal.

7- Agora uma dica prática. Você começa o trabalho freelance se o seu trabalho é bom, se você é fácil de se conviver, e se você está no prazo. Na verdade você não precisa de todos os três. Apenas dois.

8- Aproveite o passeio, não se preocupe todo o caminho. Stephen King deu esse conselho a Neil anos atrás.

9- Seja sábio ao realizar as coisas em sua carreira. Se você tiver problemas para começar, finja que você é alguém que é sábio, que possa fazer as coisas. Isso vai ajudá-lo.

10- Deixe o mundo mais interessante do que era antes.

Esse texto veio em boa hora para mim. Estou terminando o primeiro semestre de educação artística, pensava eu, nos próximos 5 semestres, que só me formarei em 2014, em cada coisa que pode dar errado. Coisas demais para se pensar. Seguindo o conselho de Neil Gaiman resolvi desencanar das preocupações e da pressa, escrever esse post, aumentar o som do Vermillion Lies e dar um grande gole no meu chá gelado. Allons-y!

Amplie seu vocabulário



Millerizar: (verbo) ato de tornar tão auto referencial que suas criações ficam uma merda que ninguém entende.

Tarantinar: (verbo) ação de colocar diálogos de assuntos diversos a trama, geralmente ligados a cultura pop, sexo ou cotidiano.

Shyamalar: (verbo) Ação de terminar uma história com a pior e mais sem sentido virada de trama possível. Geralmente com alienígenas.

terça-feira, 19 de junho de 2012

I Gotta Feeling - Black Eyed Peas (Dungeons and Dragons Parody)

Desafio Musical - Semana 4


Essa semana a ideia era ser épico, falhei.

Para a Tatiane mandeu Emille Autumn, mas ela já conhecia, mandei Vermillion e mais uma vez ela já conhecia.

Para o Alexandre mandei Slain. foi o mais longe que eu achei uma banda de power metal (ou quase isso). Não conhecia, e nem gostou.

 E para a Ludmila mandei Sóley, não sei se conhece ou se gostou, até agora não tive resposta.
[editado] A Ludmila respondeu dizendo que não conhecia e gostou, pelo menos uma acertei.

Pelo menos acabei conhecendo 2 bandas legais Slain e Sóley.

Slain é uma banda de prog-rock, power metal e mais umas coisas misturadas da Índia.

A outra é Sóley, banda indie da Islândia. 

Essa semana só músicas sobre RPG. Acho que to gostando dessa coisa temática. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Desafio Musical - semana 3.


Essa semana tive 100% de acerto na primeira. Todos os 3 envolvidos gostaram e não conheciam as bandas enviadas.

Para o Denilson eu mandei The Dandy warhols porque é o tipo de som que o Denilson tem descoberto nos ultimos tempos.

Para a Tamiris eu mandei Charme Chulo porque é a banda que eu lembrava quando ela cantarolava pela faculdade.

Para a Janaína eu mandei Horrorpops porque eu disse que ela estava andando como um zumbi. (sacanagem com que torceu o pé, eu sei).


A banda nova da semana é Psyborg Corp. Como o nome já indica é uma banda de EBM, electro industrial e essas coisas. Não, ela não saiu dos cafundós da Alemanha, e nem dos EUA. POr incrível que pareça Psyborg Corp é da Colômbia.  Eu não tenho amínima ideia do que os colombianos escutam (tá eu sei que eles escutam ou escutavam Shakira, mas fora isso não sei mais nada).
Psyborg Corp com visual de videogame e um som novo mas datado é bem legal. Sim, senhor metaleiro, eu traí o movimento. (de novo).
Site oficial
myspace
wikipedia
facebook
Tem aqui 


Método que me levou a achar Psybor Corp: Escrevi industrial music no google, abri um link do youtube.

Essa semana é nível épico. Mandarei recomendações para 3 pessoas que manjam muito de música.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Desafio Musical - primeiros resultados


O desafio musical na sua primeira semana está sendo bem divertido. A maior dificuldade que eu encontrei é em escolher apenas 3 pessoas para recomendar músicas. E por uma sucessão de fatos acabei ficando sem tempo essa semana para descobrir uma banda, o que fiz apenas agora usando o excelente Band of The Day (app de ipad).

Vamos ao que interessa:

Para o Fernando Blue Öyster Cult. porque o Fernando é um desses caras que tem saudade de décadas que nem viveu. Como eu também. E porque ele reconhece um bom Rock quando escuta um. Ele não conhecia e adorou, missão cumprida.

Para a Saory eu mandei I Fight Dragons Porque a Saory adora games. Não deu certo, ela gostou mas já conhecia. Então não contou.

Para a Patrícia mandei Amanda Palmer porque os trabalhos artísticos da patrícia me lembram muito as músicas da Amanda Palmer. Ela adorou, missão cumprida.

E para a Daniela mandei Gypsy Pistolero porque a Daniela é bem eclética no que ouve e adora esses filmes a lá Robert Rodrigues. Epic win!

A banda que descobri é Guadalupe Plata. São da Espanha e seu primeiro disco é de 2009. Som barulhento e forte, com pé no punk e no blues. Gostei, só uma pena não dar tempo de escutar mais e fazer um review melhor sobre a banda.

Links do Guadalupe Plata:

Até semana que vem com mais músicas. Ou em qualquer outro momento com textos e afins. 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O brinco de plástico imitando pérola


(ou um breve conto que aconteceu no ônibus [Baseado em fatos reais]).

Numa dessas quartas feiras que nem cheiram e nem fedem, estava eu sentado (sorte!) num dos bancos do ônibus, estava indo trabalhar.
                Lá para o meio do percurso, entra no coletivo uma linda garota. Essas de beleza clássica, rosto de proporções Davincinianas, cabelos longos, dourados escuros e arranjados numa trança. E o mais importante para a trama, (como você deve perceber pelo título) usava brincos de plástico imitando pérolas.
                A garota desce 2 pontos depois. A viagem continua por mais um tantinho, percebo o brinco no chão, rolando com o movimento do ônibus.
                Em um mundo perfeito eu pegaria o brinco, logo após ela descer do ônibus, notaria que não é um ordinário pedaço de plástico laqueado, mas sim uma peça única, com marcas inconfundíveis, reconheceria as marcas, são as marcas de uma terrível maldição, talvez um legado de família, talvez um erro terrível do passado. Com certeza um infortúnio que aflige a pobre garota. Nesse mundo perfeito eu desceria do ônibus, descida em tons épicos, com o ônibus ainda em movimento aproximando-se do próximo ponto. Correria pela cidade, atrás de informações, descobriria um velho misterioso que confeccionou o tal brinco. Conheceria alguém de nome engraçado como Nimbles ou Wilbor, que seria meu escudeiro, apoio moral e alívio cômico.  Conheceria um velho sábio que seria o meu mentor, me ensinaria segredos mágicos e me armaria para a aventura com itens e feitiços. Minha jornada seria por um submundo misterioso e intrincado de magias, segredos e perigos. Conheceria outra aventureira, nossas buscas se cruzariam, nossos objetivos também, odiaríamos um ao outro de início, mas lá pertinho do ato final nos apaixonaríamos, formando assim um triangulo amoroso, complicando a trama, entre o idealizado e o real. Enfrentaríamos juntos o grande vilão, escolhas difíceis seriam feitas, travaríamos um confronto mortal. Um segredo seria revelado, o mistério do velho sábio revelado, acharia o segredo dentro de mim, perceberia que foi uma jornada de autoconhecimento. Usaria minhas forças recém-descobertas contra o facínora. O maléfico algoz despencaria do alto de sua torre para a morte certa (será?). Eu retornaria para o meu mundo triunfante, faria a minha escolha amorosa, despediria de meu escudeiro de nome engraçado. Ele já estaria pronto para seguir sua próprias aventuras.
                Meu ponto chega, eu desço. O brinco de plástico continua rolando pelo chão. (espero que inspire outras pessoas a contarem suas histórias). A história eu guardo numa caixinha na minha cabeça para mais tarde. Vou trabalhar. 

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