segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Full Throttle

Segunda de games - 9 de 52 -  60 de 366

Um gênero de jogo para PCs e afins que foi muito popular nos anos 90 era o point & Click. O jogo consistia em resolver quebra cabeças indo e voltando, coletando itens e falando a coisa certa para npcs. Era difíceis, alguns beiravam o insuportável, e num mundo pré internet sem detonados a vida era bem complicada. Existiam muitas produtoras com jogos desse tipo, mas duas eram as mais fortes e quase sempre significavam um excelente jogo, A Lucas Arts e a Sierra.

Full Throttle foi um dos títulos das Lucas Arts, não o primeiro que joguei, mas o primeiro que consegui terminar. A história girava em torno de Ben, o líder da gangue de motociclistas, os Polecats. Ben e sua gangue levavam a vida como uma gangue qualquer, em um mundo futurista, talvez pós apocalíptico, mas nem tanto. É meio que algo entre Mad Max e Warriors, mas com sociedade e indústrias. Nunca a trama dá uma explicação para o cenário, as coisas são assim e acabou. Então entra na história u velhinho simpático chamado Malcolm Corley, esse senhor é o dono da Corley Motors, um tipo de Harley Davidson fictícia. Logo Ben e Malcolm ficam amigos e começam a trocar histórias. Mas Malcolm Corley é assassinado e Ben acorda em uma lixeira do lado de fora do bar. A vida ficou complicada de repente.

Dizer mais é entregar a trama, que é um dos pontos mais altos do jogo.Outros pontos altos são as animações, as músicas (todas do Gone Jackals), personagens bem construídos e o excelente humor da história.  A jogabilidade era bem legal na época, mas pode ser muito frustrante para quem não está acostumado a encarar uma tela por muito tempo e ficar pensando: Como esses coelhinhos irão me ajudar nesse campo minado?

Existe um rumor de uma versão remasterizada ser lançada em breve, aguardemos. Eu ainda tenho meu cd original guardado.



Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Full_Throttle
http://vip.abril.com.br/lembra-de-full-throttle-nos-lembramos/

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Marcy Playground

Domingo de música 9 de 52 - 59 de 366

Marcy Playground, que só deve ser lembrada pelo nome por uma minoria, mas pera, escuta isso primeiro pra lembrar de quem estamos falando:


Pronto, assim fica mais fácil. Marcy Playgorund é uma banda de rock alternativo, com uma discografia pequena, porém bem trabalhada e que provavelmente, como eu (um dia atrás) você não tinha escutado.

A banda de Nova York estourou em 1996 com a música que está ai em cima, depois teve mais um sucesso com o disco seguinte e os demais, e muito mais espaçados seguiram numa linha bem mais modesta de sucesso. A discografia da banda é uma bagunça de gente entrando saindo e projetos mudando de nome, mas bem legal e com aquela pegada triste dos anos 90.



Esse foi o segundo grande sucesso da banda, bem menos lembrado do que Sex and Candy

Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Marcy_Playground
https://www.facebook.com/officialmarcyplayground/

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Liga de Mutantes

Sábado de desenhos animados 9 de 52 - 58 de 366

Liga de Mutantes (Mutant League) é uma adaptação, ou melhor, um aproveitamento de um conceito de dois jogos da EA Games. Mutant League Football e Mutant Leeague Hockey. A série de TV foi exibida entre 1994 e 1996.

A história, apresentada na abertura, durante uma partida de futebol americano, um terremoto, racha o chão e libera lixo tóxico, transformando os jogadores e mais uma porrada de gente em mutantes. Dotados de extrema força e resistência a danos, esses mutantes acabam participando de uma liga especial de esportes, A Liga de Mutantes.

Os episódios eram bem violentos, com desmembramentos e coisas assim, mas mutantes não sangram, então foi tudo bem por um bom tempo. O desenho teve 40 episódios em duas temporadas. No Brasil passou no SBT sendo exibido aos sábados no final dos anos 90.

O protagonista, Bone Justice, como o nome indica, era um esqueleto vivo. Ele tinha um vusial bem anos 90 e era o cara legal, confiante e capitão do time dos monstros. E este time era o único que não tinha sido comprado, o que gerava quase todas as tramas.

O desenho tem uma boa animação, era divertido e os personagens tinham visuais muito criativos.

Existiu uma tentativa de ressuscitar o jogo de Futebol americano, mas pelo jeito nada.

Abertura:


Links:
http://esconderijodokoi.blogspot.com.br/2013/10/liga-de-mutantes.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga_de_Mutantes
http://abodegaonline.com.br/papodebodega/bodega-retro/entre-novamente-para-a-liga-de-mutantes/
http://www.imdb.com/title/tt0179597/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Crossbow

Sexta feira de séries 9 de 52 - 57 de 366

Crossbow foi uma série criada para o Family Channel em 1987, uma dessas inúmeras séries dos anos 80 que acabou esquecida. Produzida por Steven North and Richard Schlesinger para Robert Halmi Inc. Foi uma produção de 3 temporadas com 72 episódios no total. Diferente do costume das séries dramáticas, os episódios de Crossbow tinham apenas 22 minutos.

A história é basicamente aquela. O tirano Albrecht Gessler colocou em um poste um chapéu e obrigava a todos que passassem por ali que deveriam se curvar. Willian Tell (Ou Guilherme em português) se recusou. Como punição foi obrigado a atirar com sua besta em uma maçã colocada sobre a cabeça de seu filho. Ele preparou duas setas, e quando Gessler o interrogou sobre isso William respondeu "A segunda era pra você caso eu errasse a primeira." William e o filho acabaram presos e depois que fugiram passaram a lutar contra a Áustria e apoiar a Suíça. Lenda do século XIV.

Na série é um pouco diferente, no piloto é o filho de William que se revolta, seu pai tentava passar incógnito. Depois de uma luta para salvar o filho, William acaba preso e bem, aí é o que se espera mesmo.

A série tinha uma boa produção, figurinos, cenários e locações eram ótimos, muito se deve ao fato da série ter sido filmada na Europa se aproveitando bastante de locações reais pra isso. As histórias eram bastante simples, com William indo de um lugar pra outro, procurando seu filho, enfrentando ameaças e ajudando pessoas. dá um bom herói trágico, mas durão. A série tem bastante aventura, bastante drama, mas como era voltada para o canal da família é sempre o tiro que pega na arma.

Essa série passou no Brasil pela Manchete, eles colocavam qualquer coisa para tapar os buracos de sua programação e reprisavam muito e muito. As vezes eram boas surpresas como essa série, Acredite se quiser e a WWF (que agora é WWE).Tenho quase certeza que a série foi chamada de As aventuras de Guilherme Tell quando passou na Manchete.

O mais legal de fazer essas pesquisas é o que se acha acidentalmente. Essa página dos fãs totalmente anos 90 é excelente. http://www.williamtell.nl/ E por um acaso, pesquisando por Crossbow 1987 descobri que a partir de 1987 os ingleses menores de 18 anos não podiam mais usar crossbows.

Muitos episódios podem ser encontrados no youtube, mas sem legendas.

Primeiro episódio:


E a abertura.


Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Crossbow_(TV_series)
http://www.williamtell.nl/
http://www.imdb.com/title/tt0140731/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crossbow


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Revista Manchete

Quinta feira de Generalidades - 8 de 52 - 56 de 366

Existiu uma Rede Manchete e junto existiu uma revista Manchete. Na verdade a revista começou antes, muito antes em 1952 e resistiu bravamente até 2000. Era da Bloch editora, a mesma do canal de décadas depois. Quem viveu nos anos 80 conheceu uma Revista Manchete quase se afogando e que apelava para o sensacionalismo para não sumir de vez. Mas nem sempre foi assim, nos seus anos dourados, logo após o seu nascimento, ela era a segunda maior publicação do país e inovava aqui com o fotojornalismo e suas matérias.

A revista começou bem antes do canal de TV e viveu um ano a mais do que ele, A Rede Manchete morreu em 1999, e a revista em 2000, com o fim da Bloch Editora.

Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Manchete_%28revista%29
http://revistamancheterevivendo.blogspot.com.br/
http://redemanchete.net/tags/?t=revista-manchete


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Comerciais da Revista Manchete

Quarta feira dia de Comerciais - 8 de 52- 55 de 366

A revista Manchete era uma coisa meio louca, era como o canal de TV, uma bagunça de desinformação e sensacionalismo, e como tinham um canal de TV associado, como no costume da época, fazer anúncio da revista. E eles eram quase tão bons como o a revista, entenda bom como quiser nesse caso.





Eis alguns:


Em Manchete dessa Semana:



No youtube existem mais trocentos desses comerciais

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Breakin

Terça feira dia de filmes 8 de 52 - 54 de 366

E existiu uma lendária produtora de filmes chamada Cannon, Ela morreu no começo dos anos 90, mas deixou um legado, um jeito de fazer cinema dos anos 80. Exagero, violência, personagens modafoquis e ninjas, tudo que pensamos de ninja é culpa da Cannon.

Mas nem só de Stallone Cobra, American Ninja e o Grande Dragão Branco vivia a Cannon, eles fizeram um filme sobre Break, na verdade o primeiro filme sobre break, e mesmo um tanto esquecido. Breakin de 1984 definiu o estilo. Muita coisa que se vê hoje nos filmes de break e Street Dance, já estava lá em Breakin´.

A história gira em torno de Kelly, chamada também de Special K. (), ela é uma dançarina de jazz que trabalha como garçonete e quer viver da dança. Mas um incidente com seu professor de dança lhe tira essa possibilidade. Nesse meio tempo ela conhece o break e os dançarinos Ozone () e Turbo (). A história é o básico das histórias de aprendizado e underdog. Kelly quer levar o break aos festivais de dança, Ozone é secretamente apaixonado por ela e teimoso, achando que só o jeito das ruas é o jeito e Turbo o alívio cômico e grande otimista do filme.

Além do valor histórico é um bom filme, tem boas cenas de dança, Lucinda Dickey em sua máxima beleza e dançando é um dos pontos altos do filme. As vezes a coisa fica arrastada pelo roteiro e por um pouco de excesso de gente dançando, mas nada que chegue a estragar o filme. Ozone as vezes é bastante irritante com sua teimosia, fica difícil torcer pra ele em alguns momentos. As músicas são bem legais e o visual mais anos 80 que os anos 80 é muito divertido de se ver.

O filme teve uma continuação no ano seguinte, como era costume da Cannon, mas isso fica para o próximo post sobre filmes. 

Trailer:


Links:
http://www.imdb.com/title/tt0086998/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Breakin'
https://en.wikipedia.org/wiki/Breakin'

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Power Instinct

Segunda feira dia de Games - 8 de 52 - 53 de 366.

Street Fighter 2 mudou o jeito de fazer jogos de luta, depois dele os arcades e os consoles nunc amais foram os mesmos. Muitos jogadores selecionáveis, variedade de golpes, finais diferentes pra cada lutador e possibilidade de jogar no versus com uma grande quantidade de personagens.

Quase tudo feito em SFII virou regra, imitações começaram a aparecer aos montes. Algumas se destacavam por trazer algo de inovador, outras arrancavam algum dinheiro de gente que não tinha tempo e nem saco pra esperar os apelões desocuparem SFII, e aqueles, que como eu sempre gostaram de novidades.

Fatal Fury, trouxe o multiplano, Art of Fighting inovou com o zoom, Mortal Kombat com a violência e gráficos fotográficos. Não tinha sobrado muito para a pobre Atlus, uma produtora pequena no Japão, então eles deixaram tudo mais esquisito e seu Power Instinct (Goketsuji ichizoku)

Nenhuma grande inovação na mecânica do jogo, nem nos gráficos, era um clone de SFII e Fatal Fury na primeira olhada, mas quando se via os personagens, os golpes e as músicas se achava um jogo ali que merecia seu dinheiro.

Tudo é exagerado e bizarro, uma velhinha que ataca dentaduras e suga energia vital do oponente ficando jovem. um cyborg, um cara do futuro, era muito pra um jogo só. Uma pequena inovação foi feita, os cenários eram ampliáveis, paredes caiam durante a luta e os cenários aumentava para os lados.

O jogo teve uma continuação chamada Power Instinct 2 no ano seguinte, mais do mesmo e 5 novos personagens. O jogo teve outras duas continuações, que eu desconhecia até agora. Gogetsuji Legends tem jogabilidade em dupla. Groove on Fight de 1997, outras sequencias foram Matrimelee e Gōketsuji ichizoku Matsuri Senzo Kuyou, esta ultima de 2009. Power Instinct I chegou a sair para SNES, mas é uma versão tão bunda que nem merece mais do que essa nota.

A história é aquela, clã de artes marciais, torneio de luta a cada 10 anos, bla bla bla.

 

Links: 

domingo, 21 de fevereiro de 2016

DEVO 2.0

Domingo dia de música - 8 de 52 - 52 de 366.

E uma coisa muito estranha aconteceu em 2006. E a culpa foi da Disney.


AVISO: Este Post é um atestado de velhice.


Você escutou isso:


Uma banda de rock eletrônico, punk e bastante alternativa. Durou de meados dos anos 70 até começo dos anos 90, depois voltou e está por aí até hoje. Tá bom que voltou naquelas né, só um disco em 2010 depois do retorno.

Mas em 2006, num acordo com a Disney. Percebam, a culpa não é 100% Disney, a banda estava envolvida, surge Dev2.0 ou Devo 2.0

E que diabos era isso, era Devo para crianças, mais precisamente pré adolescente. Sim, ~e tão estranho quanto parece mesmo. O projeto durou um disco e um dvd só. Eram covers e vídeos das músicas do Devo cantadas por crianças, mais precisamente 5 crianças, porque sempre tem que ser 5.

Mas, você pergunta, Devo não tinha letras exatamente no padrão Disney e família, não é? Isso foi alterado, algumas frases e palavras foram mudadas para ser censura livre.

O disco tinha 12 faixas e o dvd 9 clipes. Não foi exatamente um sucesso, na verdade caiu no esquecimento bastante rápido, virou uma nota de rodapé da Disney e do Devo.

E já foram 10 anos, olha só, você escutou as músicas originais, ouviu falar disso no ano de 2006 e como já tinha youtube deve até ter visto um ou outro clip, e agora, como eu, percebe que foram 10 fucking anos. Sim, desde o 2.0 foram 10 anos, já dava pra fazer um 3.0. Quando se percebe que viveu-se o original e o remake é que notamos a idade acumulando.

Eis os vídeos:







Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Devo_2.0
http://devo.wikia.com/wiki/Devo_2.0

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Dinamite, o Bionicão

Sábado de Desenhos animados - 8 de 52 - 51 de 366

Hanna-Barbera explorou o tema do animal falante de todas as maneiras possíveis. Até nos Super Heróis e é aqui que aparece Dynomutt, Dog Wonder (Dinamite, O Bionicão). Foi produzida uma única temporada de 20 episódios em 1976.

O milionário Radley Crown e seu cachorro biônico, Dinamite se tornam Falcão Azul e Bionicão quando o crime acontece na cidade Big City. Falcão Azul tinha o Falcão Sinal, Falcão Carro, Falcão Caverna, no melhor estilo Batman de 66.

O desenho durou pouco, como muito das produções de Hanna-Barbera. A animação não tinha novidades em relação ao Scooby Doo, até o desenho do cachorro era bastante próximo ao Scooby. O desenho era engraçado, mas meio bobo no geral, Falcão Azul era bastante no estilo Batman, mas bem menos eficiente, mesmo falando do Batman de Adan West.

Abertura:
 

Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dynomutt,_Dog_Wonder
http://www.autobahn.com.br/desenhos/falcao_azul_bionicao.html
http://seriesedesenhos.com/index.php/desenhosantigos/item/448-dinamite-o-bionic%C3%A3o-e-falc%C3%A3o-azul-1976

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Fastlane

Sexta Feira de Séries - 8 de 52 - 50 de 366

O mundo era um lugar bem diferente em 2002, e a TV também, principalmente no que se refere a seriados. Como já falei sobre isso antes aqui, existem eras de interesse em séries. Nos anos 90 foram as sitcoms, muitas delas apareceram e sumiram, nos anos 2000 voltaram com força as séries de ação. Nas séries atuais a continuidade mudou, não é mais o vilão da semana, mas em 2002 isso ainda era novidade. A série que quebrou esse paradigma tinha passado no início dos anos 90, Babylon 5. Achou que eu ia dizer Lost? Isso foi uma década depois, mas Lost tem o mérito de levar esse novo conceito de sequências para o grande público. B5 era de nisso, para alguns fãs de Space Opera.

Mas então, lá em 2002, no modelão antigo, no esquema filmes de ação veio Fastlale. Roteiro raso, carros velozes, bons tiroteios, ótimas cenas de ação, protagonistas bad ass e mulheres lindas. Nada aqui é novidade, mas com o toque videoclip do McG e muito dinheiro foram 22 excelentes episódios.

A agente Billie Chambers () monta uma central de combate ao crime diferente, serão dois policiais, que não precisam seguir exatamente as regras, algo como 51% policiais, 49% bandidos. Os policiais recrutados foram Van Ray()e Deaq Hayes (). Eles tem a disposição a base operacional, chamada de Loja de Doces, lá tem carros, motos e roupas. Tudo muito caro, tudo muito cool. A ideia é que se infiltrem entre os bandidos e detonem tudo.

A série era extremamente divertida, valia acordar cedo pra vê-la no SBT domingo de manhã. A química entre o elenco era ótima, boa parte da graça era o conflito entre eles. A ação descerebrada também agradava, e bota ação nisso. Claro, pela descrição dá pra imaginar que era uma série de se ver com o cérebro no ponto morto. Mas essa era a ideia mesmo. Pena que durou tão pouco.

Links:
http://www.seriemaniacos.tv/bau-das-seriesfastlane/
http://dublaseries.tv/fastlane-vivendo-limite-1-temporadacompleta/
http://www.tvsinopse.kinghost.net/f/fastlane.htm 
http://www.amoreselivros.com.br/2011/05/da-serie-pena-que-acabou-fastlane.html
http://www.imdb.com/title/tt0320000/
https://en.wikipedia.org/wiki/Fastlane_(TV_series)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fastlane


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Mascotes do Windows

Quinta feira é dia de generalidades - 7 de 52 - 49 de 366

Talvez uma das coisas mais odiadas que a Microsoft já vez, e olha que Windows ME e Windows Vista são páreos duros, foi o assistente do word, sua encarnação mais famosa é o clippy.

A ideia era tornar a interface do Office mais humana. Uma criaturinha animada iria aparecer, ajudar com uma dica ou dúvida e o usuário ficaria feliz com a ajuda. Na teoria era isso. Na prática era uma animação que pesava demais, recursos gráficos nos anos 90 eram limitados e ninguém queria gastá-los com a porcaria de um clipe de papel com cara de pidão que além de tudo chegava batendo no monitor e fazendo um ruído irritante. Se ainda hoje pensamos duas vezes antes de abrir a ajuda por causa da sua demora em carregar e de muitas vezes não ajudar em nada, era bem pior quando tinha um clipizinho besta olhando pra você. E além de tudo a desgraça era pro ativa, as vezes vinha sem ser chamado.

Mas logo que se instalava um Office 97 era normal achar o treco engraçadinho por 5 minutos e se brincar de ver os outros assistentes que vinham junto. Eles eram:


  • Clip: O personagem é um fio metálico em cima de uma folha de papel.
  • Pingo: Tem a forma de uma bola, mas ao animar ele pode adquirir outras formas.
  • F1: Diz ser que ele é da série 300/M, ele é um robô.
  • Gênio: O gênio é um homem idoso.
  • Office Logo: Ele é uma espécie de quadrado que pisca as suas cores.
  • Natureza: Parece um planeta.
  • Mimi: Ela é uma gata bonitinha.
  • Rex O Rex é um cachorro.
E é claro, isso acabou descontinuado, só durou até a versão 2003 e até hoje é motivo de críticas e piadas. O Clippy foi mais uma tentativa de usar o Bob pra alguma coisa.

Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Assistente_do_Microsoft_Office
https://en.wikipedia.org/wiki/Office_Assistant
https://www.smore.com/clippy-js

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Comerciais USTOP

Quarta feira de comerciais  7 de 52 - 48 de 366.

A USTOP vende roupas, e acho que ainda vende, não entendo muito de roupas e moda, mas tenho a impressão de que ningém se importa mais.

Mas nos anos 80 eles tinham uma campanha tão boa e um comercial tão legal que da marca ninguém deve lembrar muito, eu não lembrava, mas lembrava claramente do Bonita Camisa Fernandinho. Esse foi o primeiro.


Essa foi outra campanha, de quase 10 anos antes, não tão marcante, como a bonita camisa do Fernandinho, mas mostra bem a diferença de época, do rebelde dos anos 70 para o yuppie dos ano 80. 



Aqui a campanha completa do Fernandinho


E esse crossover com o Mon Bijou


E essa paródia do TV Pirata


É interessante notar que se o idela da juventude antes era ser livre, nos anos 80 era se garantir, agradar o chefe e conseguir uma bela mulher. Cada época tem sua cara, não que todos na tal época seriam iguais, mas um especto mais geral sempre aparece. Se pra vender roupas pra jovens nos anos 70 o modelo era o cabeludo rebelde, a Ustop tinha o mauricinho de cabelo lambido 10 anos depois. E hoje? qual é o ideal do jovem?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Abrigo Nuclear 1981

 Terça feira é dia de filme 7 de 52 - 47 de 366

E mais um filme nacional, 3 seguidos ein? Até que não sou tão americanizado, alienado e superficial como alguns pensam de mim, ou talvez seja mesmo, tanto faz.

E mais uma vez, um review (olha, escrevi review, sou americanizado mesmo) de filme que só existe o meu na internet. Só existe o meu porque ninguém quer assistir ou ler sobre, mas tudo bem, essa é minha vida, esse é o meu clube da luta.

Abrigo Nuclear é um filme sobre a população vivendo no subterrâneo depois de um apocalipse nuclear. O filme foi produzido em 1979 e lançado em 1981. A população vive alocada no subsolo e comandada pelo tirano Avo.

 Ele é um tipo de crítica ao programa nuclear brasileiro. Sim, aquele Angra 1, 2 ... e esse enrosco continua. O filme é dirigido por Roberto Pires, que adora essas coisas de ecologia.

A coisa toda se complica quando um cientista que explora a superfície descobre que o colapso da sociedade subterrânea irá acontecer em breve. Ele relata para os seus superiores, e ao invés de acreditarem nele é afastado e mandado calar-se sobre o assunto. Ele só conta com um grupo de amigos para salvar todos que vivem no subterrâneo.

No melhor estilo 1984 os habitantes do subterrâneo nem acreditam que um dia a superfície foi habitável, mesmo que saibam que existam usinas nucleares na superfície. Duplipensar? não, provavelmente só um furo gigante no roteiro. A energia no subterrâneo é produzida por usinas nucleares, e o que fazer com seu lixo? Esse é umas das dúvidas dos heróis do filme. Outro problema é vencer a censura automática, Avo, e liberar as informações sobre a superfície para a população.

E tem um tal de memorizador, um domínio cibernético nuclear, um cara que vive sozinho, meio que pelado na superfície, é aquele cientista do começo, agora vive pelado perto do mar, que por algum motivo é mais seguro viver perto de água salgada.

Como uma boa ficção científica ruim, e coisa da época também, o visual de tudo é meio perdidos no espaço, todos vestem macacões brancos, luzes e botões coloridos fazendo barulhinhos de computador de Star Trek e muito papo cheio de termos científicos jogados.

Como filme é mais organizado e fácil de entender do que Estação 88, mas é mais lento, e o didatismo de explicar cada coisa que acontece é constante e um tanto irritante.

Não só é possível reconhecer um ou outro ator, mas como é possível reconhecer muitas vozes. Acredito que muitos dubladores participaram do filme.

E pra quem quiser, eis o filme completo aí no youtube. 


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Three Wonders

Segunda feira de Games - 7 de 52 - 46 de 366

Em 1991 os arcades dominavam, os consoles eram legais, mas não chegavam perto da capacidade de uma máquina dedicada. E nessa época que Capcom fazia sua vida, onde 2 anos mais tarde lançaria o que é seu título mais conhecido Street Fighter II. Mas devagar, em 1991 ela lançou Three Wonders.

Como o nome indica são 3 jogos em um mesmo arcade, o jogador pode selecionar qual quer jogar depois de gastar seu dinheiro. Os dois primeiros jogos sao bastante interessantes, o ultimo parece que Two Wonders não era um título muito bom e resolveram encher linguiça.

Three Wonders é meio esquecido se comparado com outros títulos da Capcom, mesmo já com eus 25 anos o jogo merece atenção em algum emulador.

Os jogos selecionáveis eram: Midnight Wanderers, Chariot: Adventure through the Sky e Don't Pull.

Midnight Wanderers é o que mais vale ser jogado, é um jogo de plataforma e tiro, os jogadores (máximo 2) jogam com hobbits e precisam vencer Gaia e resgatar Sena, que foi transformado em pedra. Os cenários e músicas são muito bonitos, a dificuldade é boa e o jogo não desacelera. Simples, pula, atira, pega armas melhores (e ocasionalmente fica pelado). Inimigos variados e boa jogabilidade.


E a história continua em Chariot: Adventure through the Sky, onde os hobbits agora vão vencer o chefe de verdade, Lar, que comandava até Gaia do jogo anterior. Agora o objetivo é resgatar a princesa. E a Chariot conquistada no jogo anterior está disponível como uma das armas desse. Esse deixa de ser um jogo de plataforma e se transforma num jogo de navinha tipo side scrolling. Bem divertido e tão bonito quanto o anterior.



E então temos o tapa buraco:

Don´t Pull não tem relação com os jogos anteriores, é bem mais infantil e com jogabilidade puzzle. O objetivo é controlar um coelho fofinho e empurrar blocos para destruir monstrinhos. Jogo genérico e casual, dá pra perder um tempo nele, mas é só isso, nem comparação com a saga dos hobbits que estão na mesma máquina.



Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Three_Wonders
http://capcom.wikia.com/wiki/Three_Wonders


domingo, 14 de fevereiro de 2016

Republica

Domingo dia de Música - 7 de 52 - 45 de 366

Republica é uma banda britânica de meados dos anos 90 que veio na onda das bandas de vocais femininos mais alternativas que estouraram nos anos 90. E como muitas dessas bandas fez um single de sucesso e desapareceu.

Ready to Go é uma ótima música, com um clip e que tem todo espírito dos anos 90. Infelizmente os outros discos da banda não fizeram tanto sucesso, são legaizinhos, mas mais do mesmo.

Fique com os clips do Republica, e sim, Ready to Go gruda muito.

A banda entrou em hiato, voltou naquelas de tocar uns singles em uns shows e só.


E o Ready to Go


sábado, 13 de fevereiro de 2016

Star Wars: Droids

Sábado de Desenhos 7 de 52 - 44 de 366

Ewokes não foi o único desenho derivado de Star Wars nos anos 80, no mesmo dia estreava um desenho com dois personagens mais icônicos, R2-D2 e C-3PO. Droids é um desenho em arcos no melhor estilo lost tales sobre dois dos mais queridos robôs da cultura pop.

Este, como Ewoks é uma produção bastante esquecida, e agora que nem é mais cânone está mais esquecida ainda, mas, sinceramente, vale ser visto. A animação é de época, mas até competente em algum momento, as histórias em 3 arcos são o ponto mais alto, com mais tempo, mais se podia trabalhar na história.Pra fãs de Star Wars e animações antigas.

Droids teve uma única temporada com 13 episódios, ela durou de 7 de setembro de 1985 até 30 de novembro de 1985, e mais um especial lançado em junho de 1986. Os eventos apresentados no desenho animado acontecem entre os episódios III e IV e durante esse período R2-D2 e C-3PO tiveram 3 mestres diferentes, Thall Joben , Jann Tosh e Mungo Baobab, para depois voltar para
Capitão Antilles, mas isso é detalhe, e depois da revisão nem é mais importante.

Em cada arco os droids encontravam um novo mestre, acabavam os ajudando e sendo obrigados a fugir para escapar do Império. Encontravam um novo mestre e a coisa recomeçava. Coincidentemente todos os planetas para que foram eram desertos do tipo Tatooine.

A trilha sonora não foi nem um pouco como dos filmes, era composta de música eletrônica e sintetizadores. Os responsáveis foram Patricia Cullen e David Shaw. A música de abertura ficou a cargo do baterista do Police, Stewart Copeland.

Outro nome importante nesse desenho foi Paul Dini, que mais tarde seria o responsável pelo excelente Batman a Série Animada. Mas ele conta que a ABC, canal produtor do desenho, segurava demais o trabalho com medo de sair do lugar seguro dos desenhos infantis de sábado de manhã.

Mesmo sendo um desenho esquecido pelo tempo (e pela Disney) muito do que foi apresentado ali influenciou os filmes que vieram depois.

E como todo bom produto de Star Wars, é claro que haviam brinquedos. E essa era a parte mais legal. A construção não era das melhores, mas o visual dos personagens era bem legal. Uma mistura punk star wars mad max. Menos o R2-D2, esse era bem feio. Na época foi bastante fra ca a procura por esses brinquedos, hoje em dia alguns desses bonecos são extremamente cobiçados pelos colecionadores. Incluindo o Vixi, que só saiu no Brasil.

Droids sofre do mesmo problema de outras produções de Star Wars, é um inferno de achar. Melhor sorte é o youtube. Interessante notar que uma das franquias mais populares e bem sucedidas da história do cinema e de trocentas outras mídias tenha tantas produções indisponíveis. Mas pensando em como o consumidor ficou mimizento e não aceita nada menos que perfeito, é, eu entendo porque não relançar.



Links:
http://www.ign.com/articles/2015/09/07/star-wars-droids-turns-30-a-look-back-at-the-animated-series
http://starwars.wikia.com/wiki/Star_Wars:_Droids:_The_Adventures_of_R2-D2_and_C-3PO
https://www.yahoo.com/tv/paul-dini-ewoks-droids-star-wars-175933375.html
http://www.imdb.com/title/tt0088510/
https://en.wikipedia.org/wiki/Star_Wars:_Droids

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