quinta-feira, 30 de junho de 2016

Vinhetas animadas de 1994

Quinta de comerciais - 26 de 52 - 182 de 366 (tá eu inverte, mas a vida é assim mesmo)

Em 1994 a Globo colocou animações em suas vinhetas. Cartunistas famosos foram chamados para fazê-las. Algumas eram bem legais, outras bem babacas, mas por um tempo (até enjoar) foram um sucesso.

Quer lembrar dá play

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Reizinho

Quarta de coisas - 26 de 52 - 181 de 366

Uma coisa que sempre achei da cultura pop é que ela acaba integrada a vida. As lembranças de uma obra sempre acabam misturadas com o cotidiano. Mesmo que eu tivesse professores na faculdade que julgavam qualquer coisa feita para o consumo cultural como alienante e longe da vida de verdade, um tipo de isolador de pessoas, na prática sempre me pareceu diferente. É só parte da vida. Aceite.

Da mesma maneira que já escrevi sobre Genius e Crakpott, que eram jogos que me lembram de uma avó, Reizinho me lembram da outra, da avó materna.

Na verdade eu nunca li Reizlinho de fato, conheço a tira e li alguma coisa que achei pela internet. Mas, quando eu era criança e já me interessava por quadrinhos, minha avó falava que gostava do Reizinho. Não haviam sobrados edições da época dela, não havia onde procurar sobre isso, eu tinha apenas o relato dela de como eram as histórias. E imaginava algo bem diferente do real.

Uma tirinha muda que era publicada lá nos anos 40 (ou nos anos 50, isso diverge um pouco)  e que foi importante o suficiente para alguém lembrar dela mais de 40 anos depois e contar para os netos, e tão importante para eu procurar e escrever esse post mais 30 anos depois.

Reizinho, criado por Otto Soglow, era uma tira dos anos 30 em que um monarca de um país fictício da Europa governava como uma criança. Desviava desfiles pra comprar sorvete e fazia brincadeiras bobas com seus súditos. Uma marca registrada dessas histórias (pelo menos das originais do autor) é que o reizinho nunca tinha balões, só os coadjuvantes que falavam.

As tirinhas ficaram famosas ao ponto de receber um desenho animado nos anos 50. Originalmente recebeu o título de The Little King.

E agora eu quero uma coletânea dessa bagaça.




terça-feira, 28 de junho de 2016

Inimigo Meu

Terça de filmes - 26 de 52 - 180 de 366

Em 1985 um dos filmes que marcariam minha infância e posterior (e acho que pra toda vida) gosto pela ficção científica estreou. Inimigo Meu (Enemy Mine) custou uma fortuna e foi um fracasso de bilheteria. Uma pena, o filme é ótimo.

Numa guerra entre duas raças, humanos versus alienígenas, dois pilotos, um de cada lado, acabam presos em um planeta inóspito. A princípio eles se atacam e continuam coma guerra, mas em pouco tempo notam que estão sozinhos lá, e que nenhum dos dois queria essa guerra, e mais, sem se ajudarem mutuamente os dois perecerão.

Uma boa ficção científica é sempre uma metáfora, Inimigo Meu segue a regra. Quem está certo e quem está errado? Por que lutamos? Como é a guerra debaixo?

Os efeitos eram muito bons para a época, mas podem parecer datados agora, mesmo assim, o ótimo roteiro e as atuações de  e   funcionam perfeitamente.

O filme é uma adaptação da obra de Barry B. Longyear.

Trailer

Se pretende ver esse filme não veja o trailer. Ele entrega tudo.


Links:
http://www.imdb.com/title/tt0089092/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enemy_Mine
https://en.wikipedia.org/wiki/Enemy_Mine_(film)

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Pop'n TwinBee: Rainbow Bell Adventures

Segunda de games - 26 de 52 - 179 de 366

O Super Nintendo sofria de uma das suas maiores vantagens, a quantidade absurda de títulos, com tantos jogos muita coisa ruim gerava um ruído tão grande que as vezes era difícil de achar um jogo novo que não tinha sido muito recomendado ou de uma franquia famosa.

E as vezes muita gente deixava de jogar jogos excelentes, Pop'n TwinBee: Rainbow Bell Adventures, foi um desses.

Fora do Japão, a série da Konami, Twin Bee, não tinha lá muito apelo, uma pena, alguns jogos dessa série, como o já citado Pop´s Twin Bee foram em sua época um dos melhores jogos de plataforma.

O jogo trazia cenários gigantes, bons desafios e puzzles, as maneiras de terminar uma fase variavam muito, as estratégias eram variadas e por isso era bem divertido refazer uma fase para descobrir nova maneiras.

A jogabilidade era ótima, os comandos respondiam perfeitamente e a quantidade de manobras possíveis ajudavam muito.

Os gráficos eram bastante bonitos, tudo em tons claros e bem desenhados.

Foi essa cara mais inocente do jogo que o afastou de muitos jogadores. Pra todo mundo que eu recomendei o jogo na época o julgou ruim sem tê-lo jogado (isso já existia nos anos 90).

Lançado em 1994 o jogo, mesmo com 22 anos, continua ótimo.

domingo, 26 de junho de 2016

14 Bis

Domingo de música - 26 de 52 - 178 de 366

14 Bis é uma das poucas bandas que brincou com o rock progressivo, tem umas coisas interessantes nessa área, outras nem tanto mais do MPB e tecnicamente está aí até hoje, mas sem nenhuma música inédita a bastante tempo e sem ser tão lembrada como já foi.

A banda começou em 1979 em Minas Gerais. Teve alguns sucessos ainda lembrados até hoje.

14 Bis é uma daquelas bandas que você acha que não conhece nada, mas quando escuta descobre que sabe até cantar junto uma meia dúzia de singles.






sábado, 25 de junho de 2016

Hong Kong Phoey

Sábado de desenhos - 26 de 52 - 177 de 366

Hong Kong Phoey, aqui chamade Hong Kong Fu, estreou em 1976 e teve apenas 16 episódios, mesmo que para nós brasileiros pareça muito mais, pela quantidade absurdas de que esse desenho foi reprisado. Criado por Hanna Barbera o desenho explora e ironiza o interesse por Kung Fu que surgiu nos anos 60 e 70 nos EUA, principalmente por causa de Bruce Lee e a descoberta dos americanos dos filmes de ware-fu e das artes marciais.

Hong Kong Phoey conta a história de Penry, um humilde cachorro faxineiro que secretamente é o super herói Hong Kong Phoey, um combatente do crime que usa um kimono vermelho e uma máscara. Ele é ajudado por seu gato China. Ele também conta com um super veículo que pode mudar de forma ao som de um gongo.

Legal pra época, um dos meus desenhos preferidos. Talvez parece um pouco racista para os tempos atuais, mas continua uma boa animação e divertida de se assistir.


Links:

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Araponga

Sexta de séries - 26 de 52 - 176 de 366


 Araponga estreou em 1991, como uma minissérie, mas virou uma novela, a tal novela das 10 que a Globo tentou algumas vezes e nunca emplacou de fato. A trama era sobre um detetive da polícia federal, vivido por Tarcísio Meira, ele investiga a morte de um senador das antigas, que morreu em situação não esclarecida.  Seria só uma série/novela policial qualquer se não fosse pelos delírios e conexões que o Araponga faz. Isso tudo é piorado com a ajuda de seu rival, Tuca Maia .que mente para ele para ter ganhos.

Interessante é que na época o tal Tuca Maia fez bastante sucesso, as pessoas se referiam a ele como araponga, mais precisamente a quem usava o cabelo cheio de gel e penteado para trás.

O mais interessante é que mesmo sendo um fracasso e perdendo para Pantanal da Manchete, Araponga foi ampliada de uma minissérie para uma novela. Praticamente encompridaram a história por todos os lados.

Das coisas da Globo essa é uma das menos lembradas, mesmo com um galã da época e até bastante comentada.


Links:

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Laranjada

Quinta de generalidades - 25 de 52 - 175 de 366

Algumas comidas tiveram seu lugar no tempo, como o bolo de coca cola, os espetinhos de frios enfiados em um repolho coberto de papel alumínio e até as barquinhas de maionese. A lista poderia ser maior, qual foi a última vez que alguém comeu canjica ou cuscus em uma festa junina?

Alguns deixam saudade, alguns ainda são costumes de alguém em algum lugar e alguns ainda continuam sendo boas ideias, mesmo que pouco praticadas.

Mas a laranjada é o pior de tudo, não deixou saudades, só uma lembrança (e espero que só lembrança) de uma época de merda.

Entenda que tudo já foi caro, tudo mesmo, e tudo em falta, era um simples cacete ir ao mercado. Exigia estratégia, paciência e habilidade. Com remarcações diárias e falta de mercadorias 5 ou 6 laranjas para um suco poderia ser caro demais. Coloque ai na conta irmãos e amigos e um salário poderia ser consumido em laranjas.

Com um agricultura medieval e bunda, economia merda e até tang era caro, o jeito era botar muita água na laranja, e pra compensar muito açúcar, isso era uma laranjada, aguá suja com laranja e adoçada até o cu fazer bico.

Deve ter gente apertada ainda espremendo uma laranja e colocando açúcar pra caralho pra aquilo ficar bebível, mas nunca mais vi isso.

Claro, pra ser uma autêntica laranjada deve ser feita em uma jarra de plástico opaco, de preferência azul de tampa branca e servida em copos de requeijão.

ou nesta coisa aqui.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Musiquinha do Mc Donalds

Quarta de comerciais - 25 de 52 - 174 de 366

Quando se fala em musiquinha do Mc Donalds e se você tem menos de 20 talvez imagine isso:

Mas se você já viveu o bastante já ganhou uma tortinha quente cantando essa música aqui.

Carro chefe das propagandas do Mc Donalds, e a maneira de todos saberem que diabos ia em um Big Mac. Entenda que em meados dos anos 90 era um conceito novo um lanche com coisas assim. Estávamos acostumados com misto quente, bauru X- salada e x-tudo, o mundo era um lugar bem diferente e era bem difícil você achar alguém que sabia que a porra do X queria dizer queijo e não multiplicação ou incógnita.



Ai tinha a promoção, cantar a musiquinha na hora de pedir um big mac e ganhar uma tortinha, o que também era bastante novidade. 


E se você achou essa gente muito feliz, olha isso:

terça-feira, 21 de junho de 2016

As Aventuras de Ned Kelly

Terça de filmes - 25 de 52 - 173 de 366

As Aventuras de Ned Kelly (Reckless Kelly, 1993) é uma daquelas comédias de ação que apareceram nos anos 90. Um filme australiano que conta a história de um descendente de Ned Kelly (uma figura histórica australiana que roubava bancos). O tal Ned Kelly do filme, vivido pelo Yahoo Serious, vem da linhagem de ladrões de bancos, e sua família já tomou tantos tiros que ele se tornou imune, as balas fazem buracos nele, mas nada além disso. 

A vida segue assim na Austrália, Kelly rouba dos ricos para dar aos pobres, mas um infortúnio o obriga a ir para Hollywood e tentar ganhar dinheiro, ele acaba estrelando filmes. 

Sim, o roteiro é essa loucura mesmo, é mais um filme de estrangeiro exótico bem intencionado, mas é bem divertido, o baixo orçamento e as ideias esdrúxulas tornam o filme memorável. 

Yahoo Serious tem poucos filmes no currículo, apenas 3, Esse e O Jovem Eisntein eu já vi. Acabei de descobrir a existência de mais um, de 2000, Mr. Acicdente. Terei que conferir. 

Links:

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Meat Puppet

Segunda de games - 25 de 52 - 172 de 366

Nos anos 90 o cyberpunk estava em alta, nos cinemas, nas hqs e principalmente nos games. Tudo bem que no cinema a coisa nunca chegou realmente ao grande público, pelo menos não o cyberpunk de raiz. Mas nos games a coisa era diferente, tinha jogo pra cacete com essa temática. Uns bons, outros nem tanto.

Meat Puppet: Num mundo algo pós apocalíptico, algo cyber punk, gótico futurista, está Lotus, uma contratada, ou pelo menos presa a um contrato da máfica pra fazer coisas ruins com gente mais ruim ainda. O visual da Lotus é bem legal, do game no geral também é. A trilha Techno da época completa o clima. E se o jogo parece bom quando se está olhando pra ele (e assim me parecia na época). Jogá-lo é bastante decepcionante.

A mira é horrível, os controles são ruins e a dificuldade é insana, mais pele mira porca das armas do que pelo jogo em si.



Parece legal né? Mas, não, eu tinha uma demo desse jogo e esperei tanto pra jogar e foi uma decepção 19 anos atrás.

É até difícil de achar um gameplay do jogo no youtube, mas a trilha sonora está toda lá. Sem dúvida o ponto alto do jogo.

Links:

domingo, 19 de junho de 2016

Defalla

Domingo de músicas - 25 de 52 - 171 de 366

Defalla é uma daquelas bandas nacionais mais do que esquecidas por quase todo mundo, na verdade ela só esteve debaixo do grande holofote com uma única música, o resto do tempo, e isso é de 1985 até hoje foi uma banda alternativa de fãs fieis e que tiveram que se acostumar com cada fase mais doida que a anterior da banda.

Defalla é alguns discos, com grande diferença entre eles, o nome mais lembrado com a banda é Edu K, que também faz seu sucesso com um grupo de fãs, e só as vezes aparece na grande mídia, como quando participou da Fazenda da Record (se é que isso dá pra ser chamado de grande mídia).

A música que todo mundo lembra é essa:



Sim, é uma merda.

Aconteceu com muita banda isso. A sua música mais famosa é uma merda e seus discos são bons. Raimundos passou por isso, Selim era uma música idiota, mas uma cacetada de gente comprou o primeiro disco dos caras por causa dela, e por um bom tempo o Raimundos tiveram ótimos discos. Ana Júlia era uma música idiota e os Los Hermanos... não, a regra não se aplica aqui, Los Hermanos é bem meh, mas um meh diferente de Ana Júlia.

E essa é uma música do último disco dos caras:


Links:

sábado, 18 de junho de 2016

Conan O aventureiro

Sábado de desenhos animados - 25 de 52 - 170 de 366.

E se a série não te deixou triste, o desenho deixará.

em 1992 uma adaptação de Conan chegou nas telinhas, essa era uma época em que ainda se adaptava de tudo para os desenhos animados.

O desenho é mais louco ainda que a série.

Numa noite o avô e Conan vão atrás dos meteoros que estão caindo, eles trazem de volta para a aldeia e o pai de Conan faz armas e ferramentas com o misterioso metal que não quebra e nem enferruja.

Um belo dia, um tal de Wrath-Amon aparece atrás do metal e transforma todo mundo em pedra viva. Fica tudo lá medusado. O Conan cresce e vai tentar salvar a família e destruir Wrath-Amon.

Se isso não é maluquice suficiente, o tal Wrath é um homem cobra que saiu da profundezas e quer dominar o mundo, e adivinha, o metal estelar é a única coisa que pode feri-lo.

E é claro, numa série desse sempre existem companheiros. Uma fênix chata pra cacete que fica no escudo do Conan, Um guerreiro mouro, um mago selvagem e uma acrobata completam o time.

As histórias eram bestas, a animação meio meh, mas o design dos personagens até que eram legais. 

Durou duas temporadas com 65 episódios. 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Conan

Sexta feira de séries - 25 de 52 - 169 de 366

Sim! Essa desgraça existiu, se você achou que apele desenho animado besta era o pior que tinha acontecido ao bárbaro cimério se enganou, essa coisa horrorosa também aconteceu.

A série é vagamente baseada em Conan, ignora quase tudo feito anteriormente, começa do fato de ele ter sido um escravo, dá uma espada mágica pra ele, a A Atlantida, e bota ele junto com um grupo de amigos todos exclusivos da série.

O Conan interpretado por Ralf Moeller é genérico ao extremo. O grupo é o básico, anão inteligente, cara forte e destemido, e um selvagem guerreiro que luta capoeira (tá bom, esse ultimo não é tão genérico assim).

O grande inimigo dele é Hissah Zul, um feiticeiro já morto, mas apresentado por um crânio reanimado.

A trilha sonora é patética, o elenco é horroroso, a direção parece de novela, com close em quem está falando e o Ralf Moeller não interpreta o Conan, ele interpreta o Arnold Schwarzenegger interpretando o Conan.

Foi uma temporada com 22 episódios, de 1997 até 1998, Mesmo sendo uma série fraca conseguiu ser vendida para 150 países.

É uma série para se esquecer, só vista por gente doente como eu que não resiste a um Fantasy/Sword and Sorcere ruim.


https://en.wikipedia.org/wiki/Conan_the_Adventurer_(1997_TV_series)
http://www.imdb.com/title/tt0120569/

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Winamp

Quinta de generalidades - 24 de 52 - 168 de 366

Nos idos de 1997 escutar música num PC não era exatamente como hoje. Na maior parte do tempo esse processo consistia em abrir a gaveta de cd, colocar um disco e dar play. Alguns drives tinham até um botão play neles.

Depois com o Napster os MP3 tornaram-se populares. Mas se hoje você tocda um MP3 em qualquer coisa, e praticamente todos os sistemas operacionais se viram nativamente com esse arquivo, em 1997 era mais complicado.

Exigia um player.

Aprender a instalar e usar um player de áudio era um conhecimento arcano.

O melhor deles foi o Winamp. Nas suas duas primeiras versões era um player bastante bonico, compacto e rápido. Depois veio o Winamp 3, que era pesadão, mas tinha tanta coisa legal, até as rádios on line, que o Real Player (isso fica pra outro dia) já não dava mais conta. E veio o 5, mas nesse ponto já não era tão grande coisa assim. O tempo passou, um player assim tornou-se inútil e foi esquecido. Mas ele só foi descontinuado pela dona no momento da Nullsoft, a AOL, em 2013. Ele foi comprado por uma rádio e sei lá o que houve com ele depois disso.

Não vou dizer que tenho saudade, não teria função hoje. Mas montar playlists, deixar tocar e deixar um player bastante compacto (espaço era primordial numa tela, eram 1ó 15 polegadas) era ótimo. Treve seu tempo, tocou muita música em vários PCs que eu tive, mas morreu, não existe mais espaço no mundo para ele.

Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Winamp
https://en.wikipedia.org/wiki/Winamp

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Genius

Quarta de brinquedos - 24 de 52 - 167 de 366.

A Estrela, quando era uma potência (mais aqui sobre essa triste história), até onde sei foi o primeiro brinquedo eletrônica lançado no Brasil. Ele é uma produção de  Ralph H. Baer e Howard J. Morrison , com a programação de software por Lenny Cope. O negócio usava um processador Texas e foi um sucesso nos anos 70 e 80, depois adquirido pela Hasbro e lançado pra todo canto.

O jogo é simples, em um disco de plástico existem 4 peças coloridas, elas emitem som e luz, o jogo consistem em repetir a sequência que vai crescendo de elementos, um erro e o jogo é perdido. Existem variações, como multi jogador e free style.

É um treco divertido, hoje bastante simples, mas ainda impressionante visualmente pela sua robustez e design. Pode ser considerado, de certa forma, o primeiro game portátil. E o bicho chupava pilhas com toda a sede do inferno.
O novo Simon, que porra horrorosa. 

Esse vídeo da excelente Little Miss Gamer sobre o Simon é ótimo, preste atenção na participação especial (nível pra perceber quem é o cara: Nerd Hardcore alpha plus X)

terça-feira, 14 de junho de 2016

Cactus Jack, O Vilão

Terça de filmes - 24 de 52 - 166 de 366.

 Cactus Jack, O Vilão (The villian, 1979) é uma paródia dos antigos bang bangs, da época que ´paródias significavam bons filmes, e não esses movie movies escatológicos e todos iguais.

O personagem do título, Cactus Jack, vivido por Kirk Douglas (vai vendo o elenco) é o vilão do filme, seu fiel companheiro é seu cavalo, Whiskey, quer roubar o dinheiro carregado por Charmosa Jones( Ann-Margret), que acaba tendo a ajuda de Estranho Simpático (Arnold Schwarzenegger) , isso mesmo ,esse são os nomes dos personagens.

Cactus Jack tenta todas aquelas armadilhas de desenho animado, e é isso mesmo, o filme da Wanner Bros é praticamente um desenho do Papa Léguas.

Bastante engraçado e altamente recomendável.

Trailer:

Links:

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Crackpots

Segunda de games - 24 de 52 - 165 de 366

A Activision é famosa hoje pelo seu Call of Duty. Mas bem antes de atirar em terroristas ou algo que o valha, as pessoas (pelo menos algumas poucas) jogavam vasos de plantas em aranhas.

Crackpots, lançado em 1983 para Atari 2066 pela Activision é um jogo bastante obscuro e nem muito lembrado, uma pena, era incomum e bem divertido. Um garoto em cima de um prédio joga vasos em aranhas (pelo menos imagina-se que sejam, talvez fossem cupins, já que vão comendo o prédio), o objetivo do jogo é salvar o prédio pelo maior tempo possível. Existem várias cores de aranhas, cada uma indica um padrão de movimento. A velocidade das aranhas vai subindo a medida que se avança no jogo.

Esse seria só um jogo qualquer da minha infância, eu tive aqueles cartuchos piratas de Atari com trocentos jogos, e este estava no meio. Mas, no início dos anos 90, minha avó paterna, que sempre foi meio pra frente, e via os netos jogando vídeo game resolveu que queria um também. Os filhos deram pra ela um Atari. Ninguém sabia se ela ia usar mesmo, e o Nintendo ou o Master System eram muito caros e com jogos mais complexos.

A véia jogo, e jogou muito.

Um dos jogos que ela mais jogava era o da aranhinha, como ela chamava, conhecido pelo resto do mundo como Crackpots. Ela jogava bem, ganhar dela exigia esforço, e como ela já era aposentada e viciou no negócio, exigia muito esforço mesmo pra superar o tempo de treino.

Depois idade foi chegando, o Atari teve problemas nos joysticks (malditos joysticks fixos) e acho que acabaram jogando fora (uma pena).

Minha vó passou para o paciência do Windows, e depois para o Spider, e hoje a vista já bem desgastada não a permite jogar nada.

Mas o ponto é, Sou duma fucking família de gamers.

domingo, 12 de junho de 2016

E os discos ruins para crianças.

Domingo de música - 24 de 52 - 164 de 366

O tempo todo, as crianças dos anos 80 eram enganadas. Íamos nas lojas, víamos discos dos seriados e desenhos que gostávamos, torrávamos os sacos dos pais até eles gastarem trocentos cruzeiros naquele vinil e quando escutávamos descobríamos que tínhamos sido enganados. 

Fora a música tema em português, esses discos tinham um monte de músicas na base do tecladinho e alguém bem meh cantando coisas bem idiotas sobre a série. 

Dúvida? dá play. 

   













Agora compara com o material original:

Dia dos namorados e eu publicando essas merdas, pois é, essa é a minha vida, esse é meu clube da luta.

sábado, 11 de junho de 2016

Jana das Selvas

Sábado de desenhos - 24 de 52 - 163 de 366

Alguns desenhos são famosos para sempre, como Scooby Doo, outros, como Jana das Selvas (jana of The Jungle) são lembrados por gente que não tem nada melhor pra fazer sábado a noite.

Jana das Selvas dividia o bloco de uma hora com Godzilla, mas sua popularidade era bem menor, tanto que só na primeira temporada do labardo radioativo ela estava presente. Foram só 13 episódios e nem no tútulo ela estava. estreou em 1978.

Jana das Selvas era criança quando o barco em que ela e seu pai exploravam uma selva na América do Sul, ela ganhou um colar e o barco bateu em uma pedra. Ela foi salva por um nativo chamado Montaro e fez amizade com uma pantera branca chamada de Ghost. Já grande ela combate os perigos da selva, invasores e procura seu pai. Que nos 13 episódios nunca foi encontrado.

No Brasil passou nos anos 80, não sei em que canal, mas duvido que tenha sido na Globo. Apostaria na Manchete ou Bandeirantes, mas nem me arrisco a afirmar nada.



Esse é um desenho absurdamente difícil de achar. Ele não foi lançado em DVD e não passou no Cartoon Network e nem no Boomerang. 
Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jana_das_Selvas
https://en.wikipedia.org/wiki/Jana_of_the_Jungle
http://www.imdb.com/title/tt0190911/?ref_=fn_al_tt_1

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Will and Grace

Sexta de séries - 24 de 52 - 162 de 366

Os anos 90 explodiram com sitcoms, o carro chefe foi Friends, muito lembrada e ainda reprisada. Mas entre as não tão lembradas assim existem ótimos programas. Um deles, Will and Grace.

Will Truman e Grace Adler são grandes amigos que dividem um apartamento em Nova York, na verdade o apartamento de Will, Grace passa por dificuldades e vai morar com seu melhor amigo e ex-namorado. Will era confuso com seu relacionamento com Grace, até se descobrir homossexual. Jack, amigo e sidekick de Will e Karen, secretária incrivelmente louca de Grace completam o elenco principal.

A série podia ficar nos clichés e esteriótipos, ou no discurso politicamente correto. Mas nada disso aconteceu, os textos eram ótimos, nada de militância ou humor praça é nossa. A química entre o elenco principal era perfeita e o humor rápido e sem dó de ninguém garantiram 8 temporadas, picos de audiência e uma cacetada de Gremies.

Um pouco esquecida e menos ainda reprisada, mas se tiver a chance, veja.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Quando se vendiam coisas na escola

quinta de generalidades - 23 de 52 - 161 de 366

Numa época bem mais frouxa em termos de cuidado com criança dos outros, era comum que as escolas de até quinta série tivessem lanchonete, que vendia qualquer porcaria e dane-se o pobrinho que passava vontade. Os anos 80 não era para amadores. 

Nessa época a escola vivia cheia de gente que ia lá vender tranqueiras para as crianças. Funcionava assim. O cara ia num dia, falava nas salas, e no dia seguinte voltava pra fazer as vendas. Era normal, ninguém achava isso errado. E é claro, morria um pra APM da escola, nada é de graça.

Hoje só restam os cursos de informática fazendo isso pra adolescentes. Não vende-se mais esqueletos de papel para montar, flautas idiotas ou livrinhos ruins com ilustrações piores ainda. Se vende uma promessa vazia de futuro. Acho que o esqueleto de papel era melhor. 


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Comercial de discos idiotas para crianças

Quarta de comerciais - 23 de 52 - 160 de 366

Não existia escrúpulos sobre vender tranqueiras para crianças, na verdade o consenso era que pra crianças qualquer coisa vende, era fácil. E esses LPs relativamente baseados em alguns programas de TV acabaram com a paciência e dinheiro de muitos pais.






LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...