sábado, 30 de abril de 2016

Super Presidente

Sábado de desenhos - 18 de 52- 121 de 366.

Desenho esquisito, anos 60 está cheio, mas esse é estranho entre os desenhos estranhos.

Em 1967 um desenho sobre um presidente que sofre um bizarro acidente com raios cósmicos e se torna um poderoso transmorfo passava na NBC. Foi apenas uma temporada com 30 episódios de 15 minutos.

O presidente do Estados Unidos, James Norcross, tinha uma identidade secreta de super presidente. É é meio idiota o presidente se chamar de Super presidente e achar que alguém não vai notar isso. Seu poder de transmutar sua matéria em outros materiais, como pedra, aço, granito, ouro etc.

o Brasil passou na TV Tupi nos anos 70.

A animação é meh e aparentemente o único personagem razoavelmente bem desenhado é o tal Super Presidente. Mas é bem interessante de perceber a bagunça que eram os anos 60. Enquanto tinha desenho sobre presidente dos EUA tinha também sobre contra cultura e tal. Crescer vendo TV nos EUA deve ter sido uma loucura.

Um episódio


Links:
http://www.infantv.com.br/s_presidente.htm
https://en.wikipedia.org/wiki/Super_President
http://dangerousminds.net/comments/super_president_this_forgotten_1967_cartoon_was_gloriously_stupid_and_racis

sexta-feira, 29 de abril de 2016

As aventuras de BJ

Sexta feira de séries - 18 de 52 - 120 de 366.

Um gênero popular de séries nos anos 70 e começo de 80 era o estranho caminhante. As vezes esse estranho era um cientista que virava o Hulk e ia pra lá e pra cá de carona, as vezes era um homem sem passado e com um novo rosto que tinha um super carro falante, as vezes eram 4 caras num furgão aceitando salvar os fracos e oprimidos por dinheiro.

E as vezes era um caminhoneiro com um chimpanzé chamado Urso.

B.J. And The Bear foi uma série sobre um caminhoneiro e suas aventuras que envolvia ajudar muita gente e escapar de policiais, o mais famoso dele era o Xerife Lobo (que ganhou uma série própria).

A série teve 3 temporadas que totalizaram 47 episódios. No Brasil foi exibida pelo SBT e teve uma série de brinquedos tipo soldadinho. E é claro, o caminhão vermelho de BJ, e um Pontiac vermelho.

Abertura:


Links
http://www.infantv.com.br/bj.htm
http://www.tvsinopse.kinghost.net/a/aventbj.htm
http://seriesedesenhos.com/index.php/series-antigasda-tv/item/697-as-aventuras-de-bj-1979
http://www.imdb.com/title/tt0078564/

quinta-feira, 28 de abril de 2016

E alguém já comprou figurinhas de skates.

Quinta de generalidades - 17 de 52 - 119 de 366.

Nos anos 80 a moda dos skates explodiu no Brasil. Era mais gente falando disso e lendo revistas do que realmente usando skates. Eram caros e complicados de se conseguir. Pelo menos de qualidade.
E foi uma geração que praticamente teve que aprender sozinha, eles seriam os irmãos, primos e pais que ensinariam as próximas gerações.

Mas nunca andei de skate, uma vez ganhei um e troquei por um boné. Fim da minha história de skatista.

Mas algo me interessava mais do que as tábuas com rodas, a arte que os envolvia. E isso saiam em figurinhas, outra moda que estourou na época.

As figurinhas de skate tinham das chatas, que eram fotos de gente fazendo manobras e essas coisas e das legais, artes relacionadas ao skate.

O interessante é como a coisa mudou. É quase indistinguível a arte dos skates das capas de heavy metal dessa época. Mesmo que os skatistas sempre se identificaram mais com os puks. Uma década depois esses grupos vão se hostilizar, sei lá por qual motivo, e mais uns anos e a treta dos skatistas eram com os clubbers, isso já quase nos anos 2000.

Hoje a arte de skate é bastante variada, pelo menos me parece que é, mas a coisa toda parece bem mais  variada e nem o skate rock parece o mesmo. O mundo muda e com quem você brigava já nem faz mais sentido hostilizar, ele está tão velho, casado, cansado e com filhos como você.

então a próxima geração arruma um novo grupo pra hostilizar e a roda continua girando.

Links:
http://albumefigurinhas.no.comunidades.net/overall-skate-stamp-1987-ou
http://www.skatecultura.com/2009/03/album-overall-skate-stamps.html

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Eu sou você amanhã

 Quarta feira de comerciais - 17 de 52 - 119 de 366.

Os anos 80 eram uma década esquisita, ainda mais no Brasil. Com a lei que praticamente fechava o Brasil para importações tínhamos uma indústria bastante atrasada, o que também causava produtos de qualidades meh. E o fato de ter uma vodka que não tentava te matar no dia seguinte já era diferencial suficiente.

Mas por algum motivo o bordão "Eu sou você amanhã" tornou-se incrivelmente popular. 




Interessante que eu achava que o tal "Eu sou você amanhã" se referia a alguém ter sucesso na vida, revendo os comerciais agora percebo que não, era apenas o patético "Você não vai querer morrer amanhã porque está com ressaca." Patético.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Um dia de Fúria.

Terça de filmes- 17 de 52 - 118 de 366

Falling Down, 1993 (Um dia de Fúria) é um filme com Michael Douglas no papel de William Foster e dirigido pelo Joel Schumacher. Resumidamente, William Foster tem uma vida chata e cansa de ser abusado por gente que "não pode fazer nada" ou "só está fazendo seu trabalho" ou "O sinal acabou de fechar". E indo pr casa da ex mulher para o aniversário da filha começa uma guerra contra praticamente tudo que acha que está errado pelo caminho.

Você acha resenhas e críticas muito melhores que essa por aí, é um filme bastante famoso.

O que é muito bom nesse filme é a catarse. Um dia particularmente chato, mas dentro do esperado e você chega em casa e assiste a esse filme. A outra opção não recomendo, que é sair por aí batendo em punks e fazendo reféns para ser bem atendido.

E é isso, catarse, se projetar em um personagem, que de uma maneira exagerada e alegórica, representa o que se está sentindo.
Trailer:


Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Falling_Down_%28filme%29
http://www.imdb.com/title/tt0106856/

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Mister Mosquito

Segunda de games - 17 de 52 - 116 de 366.

A família Yamada achou que teria um verão tranquilo.

Mister MOsquito é um dos jogos mais esquisitos já feitos para Playstation 2. Só podia ser Japão. O jogo foi lançado em junho de 2001, e como o título indica, o jogador controla um mosquito. O tal mosquito do título precisa se alimentar do sangue da família Yamada para sobreviver ao inverno.

Cada membro da família está em sua rotina, o que mostra alguma cena engraçada ou até mesmo um pouco picante. O mosquito deve ser guiado a partes específicas do corpo das vítimas. Se a vítima percebe o ataque e se irrita começa o duelo. Nessa parte o Mosquito deve desviar dos golpes e acertar os pontos de pressão, como acupuntura (sim, o mosquito é um acupunturista) para relaxar a vítima e continuar seu trabalho.

O jogo é bastante divertido, mas bem difícil também. Exige paciência e repetição e as fases são longas, as vezes pode se jogar alguma por quase uma hora e não conseguir resultado nenhum. Esse jogo é da época que não haviam saves a cada avanço, só no fim da missão.

Uma continuação foi lançada em 2003, o que só descobri agora. Tentarei achar.



Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Mister_Mosquito
http://www.gamespot.com/mister-mosquito/

domingo, 24 de abril de 2016

Patrick Hernandez

Domingo de música - 17 de 52 - 115 de 366.

Patrick Hernandez é mais um daqueles que quase ninguém deve lembrar pelo nome, mas é só dar play na música que você fica cheio de flash backs e com a música na cabeça por uma semana.

Eis a música.

Nascido na França e estourando mundialmente em 1979 com o hit Born to Be Alive, Patrick chegou ao sucesso com isso, e hoje é mais lembrado por uma de suas dançarinas no tour nos EUA ter sido uma bastante desconhecida Madonna. 

E é só isso. Mais nenhum sucesso.

sábado, 23 de abril de 2016

Cadilac and Dinosaurs

Sábado de desenhos animados - 17 de 52 - 114 de 366.

Cadilac and Dinosaurs, o jogo, era uma ideia tão absurda e tão brutamonte do começo dos anos 90 que não poderia deixar de ser adaptada para outras mídias. Me admira não ter um filme até hoje.

Uma das mídias foi o desenho animado. Foram apenas 13 episódios em 1994. O desenho focava no líder do grupo,  Jack Tenrec, que luta contra vilões e terroristas ecológicos nesse mundo futuro e bastante estranho.

Nesse futuro os humanos convivem entre cadilacs e dinossauros, daí o título. Aventura, um pouco sombrio e com bastante aventura. 



 Links:
http://www.imdb.com/title/tt0101056/ 


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Chicago Hope

Sexta feira de séries - 17 de 52 - 113 de 366

Antes de House teve E.R (conhecido por alguns aqui como Plantão Médico) e junto, mas muito menos lembrado, teve Chicago Hope.

Estreou um dia antes do seu irmão mais famoso, E.R. mas logo perdeu para ele, mudando para a segunda feira mais morna, onde teve seu sucesso, manteve-se por 6 temporadas totalizando 141 episódios.

A trama girava em torno de Dr. Jeffrey Geiger, um famoso cirurgião chefe do hospital particular Chicago Hope. Geiger era extremamente talentoso, mas cheio de problemas pessoais. Meio House né? Mas não, na prática a coisa era bem diferente. Geiger tinha problemas mais adultos e menos de não se ajustar como House.

A série era bem divertida quando eu a via na Record em meados dos anos 90, mas não lembro de nenhum amigo gostar da série. (para variar).



Links:
http://www.imdb.com/title/tt0108724/?ref_=nv_sr_1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chicago_Hope

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Mauricinhos

Quinta Feira de Generalidades - 16 de 52 - 112 de 366

Houve um tempo que um grupo de pessoas, por questões de maneira de se vestir, de falar e dos gostos completamente genéricos. O que uns anos atrás foi chamado de coxinha, mas até isso já mudou de conotação.

Os mauricinhos seriam os caras arrumadinhos, mas completamente dentro dum padrão não agressivo, pedantes e com dinheiro. Diferente dos boys ou boysinhos, que uns anos anos signiicava o moleque que ralava de trabalhar como officeboy. É impressionante como a lingua é uma coisa viva e tão mutável.

E repara agora, você que tem mais de 30. Qual foi a ultima vez que você escutou alguém ser chamado de mauricinho ou chamou alguém assim? Pois é, a versão tupiniquim do yuppie desapareceu. Existem pessoas com as tais características, mas só não vemos mais como um rótulo. Evoluímos e paramos com isso de rótulos? De jeito nenhum! Só criamos novos, que um dia ser]ão substituídos por outros e outros.


Hoje temos isso, mas nem lembramos de nos referir ao Tony como Mauricinho.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Hero Quest

Quarta de brinquedos e comerciais - 16 de 52 - 111 de 366

RPGs explodiram nos anos 80 e 90, no Brasil só nos 90, e todo mundo tentou tirar um pouco do dinheiro que circulou nessa época. Foram editoras novas aparecendo e desaparecendo uma década depois (pois é, a magia, o dinheiro e o amor acabaram [e ficamos velhos e ocupados]).

Entre as muitas publicações que aconteceram no Brasil estava a Estrela (que na época ainda era um potência da indústria de brinquedos, e não esse triste fantasma que lança um monte de produtos wanna be com os nomes que ela usou na tradução nos anos 80). Um dos produtos que a Estrela lançou era um caríssimo e lindo jogo de tabuleiro chamado Hero Quest. O Jogo era cheio de miniaturas e nada na época (até a Grow lançar o Dragon Quest na sequencia) era parecido com aquilo.

Originalmente ele foi lançado em 1989, aqui chegou em 1994. Um jogo bastante complexo para um tabuleiro, ainda mais num mundo que as pessoas estavam acostumadas com os tabuleiros lineares como Jogo da Vida e Banco Imobiliário, mas um simples RPG.

Como primeiro RPG de muita gente era bem divertido, e visualmente bem bacana. Tenho saudades do meu, mesmo tendo certeza que não jogaria ele de novo.

Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/HeroQuest
http://www.ilhadotabuleiro.com.br/jogos/heroquest

terça-feira, 19 de abril de 2016

Academia de Gênios

Terça de filmes - 16 de 52 - 110 de 366.

Academia de Gênios (Real Genius, 1985) é mais uma comédia teen dos anos 80, e como qualquer velho sabe, qualquer comédia teen dos anos 80 é melhor que qualquer comédia teen de qualquer década posterior.

Real usa e abusa da mesma fórmula: O garoto rebelde, mas popular, que se dá bem com os menos favorecidos e é bom para eles, um tipo de campeão. Como em Curtindo a Vida Adoidado, de uma escola para gênios precisa enfrentar o poder estabelecido por um diretor conservador e corrupto e seus puxa sacos.

Até aí nada diferente de muitos outros filmes, galera agindo com conjunto contra os status quo, líder carismático e interesse romântico . O herói da vez é, Crhis Knight, um Val Kilmer bastante novo.

O filme não tem nada demais, passou algumas vezes no SBT e antes disso acho que na Sessão da Tarde também, não tem nada demais, mas é divertidíssimo e vale ser visto. Como todo filme desse tipo tem a trilha sonora bastante animada e oitentista e um filme despretensioso, leve e bastante catártico do novo vencendo o conservadorismo, mesmo que esse novo já tenha 31 anos.

Trailer:


Links:
http://porquever.blogspot.com.br/2012/12/academia-de-genios-real-genius-1985.html
http://www.imdb.com/title/tt0089886/

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Katamari

Segunda Feira de Games - 16 de 52 - 109 de 366

Por um tempo os games sofreram com uma certa falta de imaginação, algo aconteceu em meados dos anos 2000 que muita coisa ficou igual. Um monte de jogos em terceira pessoa de correntinha, tipo aquele que God of War tornou popular, mas não inventou. Até Castlevania virou clone de God of War.

Mesmo com os japoneses perdendo terreno nos games e copiando os americanos tivemos a obra prima da franquia Katamari.

Tudo que se tem que fazer é rolar uma bola, a tal katamari, e as coisas vão grudando nela, e cada vez coisas maiores. Pra que isso? reconstruir o cosmo, ele foi acidentalmente destruído. Essa missão cabe ao príncipe do Cosmo.

Essa coisa verde ai.

O jogo começou com Katamari Damacy, estourou com We Love Katamari e seguiu com mais alguns títulos. Infelizmente, até o momento, nenhum jogo para a nova geração de consoles.

Com gráficos simples, mas muito engraçados, jogabilidade simples e j-pop grudento tocando o tempo todo não tem como deixar de jogar.



O jogo é lançado pela Namco.

Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Katamari


domingo, 17 de abril de 2016

C + C Music Factory

Domingo de música - 16 de 52 - 108 de 366

Pra provar que sou metaleiro true que se garante está aí o C + C Music Factory, que pelo nome só pra gente que curtia muita dance music ou acompanhava muito rádio nos anos 90.

mas pelo som, bom isso todo mundo sabe até cantar junto.


Você lembra na primeira sílaba que música é essa


essa é bastante lembrada também.


E mais uma.

Sim, anos 90 teve a explosão do Rap e do Dance, demorou pouquíssimo pra juntarem os dois.

O C+C Music Factory era um projeto do David Cole e Robert Clivillés, durou pouco, acabou com a trágica morte de Cole por complicações da AIDS. Foram 3 discos e alguns singles de sucesso lembrados até hoje.

 Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%2BC_Music_Factory
https://en.wikipedia.org/wiki/C+C_Music_Factory   

sábado, 16 de abril de 2016

The Secret of Nimh

Sábado de desenhos animados - 16 de 52 - 107 de 366

Os longas animados para crianças dos anos 80 tendiam a ser bastante assustadores, quase um contraponto com toda a preocupação que se tinha com a TV na mesma época.

Um desses desenhos, A Ratinha Valente (the secret of nimh, 1982) dirigido pelo genial Don Bluth seguia essa regra, dá pra dar pesadelos nas crianças, e nem precisa muito. Mas, muito além disso é uma excelente história com uma linda animação.

Luz e sombra são brilhantemente explorados, alguns cenários poderiam estar em quadros e movimentação dos personagens é muito boa.

A história é sobre a necessidade da rata Senhora Brisby mover sua casa, um bloco de concreto, com seus filhotes dentro para uma nova área segura e conseguir remédios para um dos filhos doente, que não aguentaria a viagem.

Ela não tem escolha, precisa ir onde os ratos não vão, falar com os ratos sábios, e mais que isso é spoiler.

Eu vi essa animação pela primeira vez quando era criança, mais ou menos em 86 ou 87, aluguei em VHS. Revi ano passado e posso afirmar que continua excelente. Talvez para o padrão de hoje a história não seja tão dinâmica, existem bastante diálogos e nem todos tem gags, em alguns momentos tudo fica bastante sombrio e pode assustar uma audiência muito jovem, mas é indicado para fãs de animação, saudosistas ou só para quem quer ver uma boa animação.



Links:
http://www.imdb.com/title/tt0084649/
https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Secret_of_NIMH
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Secret_of_NIMH

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Bar Karma

Sexta de séries - 16 de 52 - 106 de 366

Em 2011, pouquinho tempo atrás,  Will Wright (criador de Sim City e The Sims) criou uma série de TV, até aí seria só um cara dos games mudando de mídia, mas Wright não fez qualquer coisa, ele criou a primeira, e até onde sei, única série colaborativa pela internet.

Não é só gente subindo em um palco e improvisando, o colaborativo é o roteiro, um grande grupo de pessoas usavam ferramentas colaborativas e criavam roteiros dentro da proposta da série. Um bar fora do tempo e espaço em que alguém numa grande questão de dúvida seria levado para pensar nas causas e consequências.

Infelizmente a série teve uma única temporada de 12 episódios, mas até dá pra entender os motivos. O orçamento não era dos maiores, a audiência era terrivelmente específica, uma série dessas só pode ser de ficção científica e das mais hard core. Viagem no tempo, planos paralelos e escolhas, que hoje todos assistem no Flash e se atrapalhavam pra enterder no Lost, em Bar Karma era levado até o volume 11. 

A série foi uma das minhas preferidas e se não a mais criativa uma das mais.


Links:
http://www.imdb.com/title/tt1786211/episodes?season=1&ref_=tt_eps_sn_1
https://current.com/
http://www.b9.com.br/20022/entretenimento/bar-karma-uma-serie-sci-fi-colaborativa-comandada-por-will-wright/
https://en.wikipedia.org/wiki/Bar_Karma

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Fritopan aka mandiopan

Quinta de generalidades -  15 de 52 - 105 de 366

Em 1954 um cara chamado Antônio Gomercindo trabalhava em uma fábrica alimentícia, só ele sabia a receita do Mandiopan, que depois virou pop com a Hikari nos anos 80 e mudou de nome para Fritopan.

O negócio feito de fécula de mandioca era bem mais barato que as outras escassas opções de petiscos, claro que isso começou a mudar nos anos 90, quando o Fritopan, que depois de pronto era mais óleo do que mandioca desapareceu. O tal mandiopan do Gomercindo voltou, e meio que está por aí até hoje.

Quem sobreviveu aos anos 80 e à sua culinária pitoresca pode contar a história.

Links:
http://edasuaepoca.blogspot.com.br/2012/01/1954-fritopan-mandiopan.html
https://jovemnerd.com.br/colunas/no-meu-tempo/mandiopa/
http://www.mandiopa.com.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mandiop%C3%A3

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Comerciais da Telesp

Quarta Feira de Comerciais - 15 de 52 - 104 de 366
Era uma droga de mundo, uma ficha pra cada 3 minutos, telefone era um treco caro pra cacete, e se hoje a gente não vê (eles estão lá, mas nem reparamos) orelhões, naquela época fazia parte da sobrevivência lembrar aonde haviam orelhões.

E haviam comerciais incentivando o uso, dizendo que essa tecnologia da idade média era boa e bla bla bla.



E mais outro:



4 milhões? Isso já foi muito.

E arrebentar orelhões era meio que normal

terça-feira, 12 de abril de 2016

A Força em Alerta

Terça feira de filmes - 15 de 52 - 103 de 366

A Força em Alerta  (under the Siege - 1992) É um daqueles filmes que definem uma era. Os filmes dos 3 S (Stallone, schwarzenegger e Seagel) começariam a não interessar tanto mais, a era dos brucutos começava a acabar. Mas, mesmo assim, alguns bons filmes foram lançados nessa época. True Lies de 1994 e Demolidor de 1993 são mais lembrados, mas a Força em Alerta, mesmo esquecido, merece entrar para o hall da fama dos últimos filmes realmente bons da era dos 3S dos brucutus.

A história é um tanto rebuscada para chegar até a ação. Um super agente da marinha é por algum motivo burocrático qualquer se tornar cozinheiro do navio. E é a despedida do navio, que será aposentado, como seu capitão. Mas nesse dia terroristas atacam e pretendem usar o armamento nuclear do navio contra os EUA. A única esperança é o tal cozinheiro, que por vários motivos escapa dos olhos dos terroristas.

Stevem Seagel vive Casey Byback, o tal cozinheiro, tem como aliada e interesse romântico, Jordan Tate (erika Eleniak, mais conhecida por Baywatch). E como vilão Tommy Lee Jones como um terrorista totalmente surtado.

O filme tem de tudo que se espera de um filme de ação de brucutu. Vilões caricatos, capangas que estão lá para levar tiros, um herói modafoqui e seu par romântico e é claro, muito tiro e violência. Seagel desce bala e o cacete indiscriminadamente, o filme tem uma ótima ação, daquelas que deixaram saudade no começo dos anos 90 e só foram reaparecer no final dos anos 2000 com a volta dos filmes de ação de brucutus. Existe uma continuação de 1995 desse filme, mas é bem bunda.

trailer: Se pretende ver esse filme não veja o trailer, é daqueles que entregam tudo.


Links:
http://www.imdb.com/title/tt0105690/?ref_=ttfc_fc_tt
https://en.wikipedia.org/wiki/Under_Siege

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Phantasmagoria

Segunda de games - 15 de 52 - 102 de366.

A Sierra tinha jogos ótimos, ela entendia de terror e point and click, e quando resolveu botar filmagens de atores reais e cenários digitais, em 1995 e dar tudo isso pra Roberta Williams fazer um jogo bastante sinistro até para os padrões de hoje saiu Phantasmagoria.

Foi um marco por usar atores como personages e tinha o tamanho descomunal de 7 cds a protagonista Adrienne Delaney era interpretada por Victoria Morsell. O game não é tão longo, pode ser fechado em poucas horas, seu tamanho é causado pelos inúmeros vídeos que o jogo tem e que na época os métodos de compressão eram inexistentes.


O problema do tamanho, exigência de máquina e peço faziam Phantasmagoria ser mais falado do que realmente jogado. Só consegui uma cópia emprestada em 2000, 6 anos após o lançamento.

A primeira vez que eu tive algum contato com Phantasmagoria foi através desse trailer que veio em um daqueles cd-rom de banca. Isso em 1995, anos depois em 2000 eu consegui o jogo emprestado com um amigo da faculdade. 



Gameplay

Com uma conexão decente e espaço no HD se consegue o jogo com certa facilidade, depois só mais um pouco de paciência para o DOSBOX e os drivers. É um clássico dos games de PC, recomendo para fãs de point and click e entusiastas da história dos games.

O roteiro do jogo é muito bom, mesmo com suas limitações técnicas e jogabilidade do cão dos point and click dos anos 90 é bem jogável. 


domingo, 10 de abril de 2016

No Mercy

Domingo de Música - 15 de 52 - 101 de 366.

Ninguém lê isso aqui mesmo, então vamos de No Mercy.

Quem? Pois é, lembrar nome de bandas dance/pop dos anos 90 é um problema, elas apareciam, tinham um sucesso e desapareciam em seguida. Mesmo que lançassem outros disco, quase ninguém realmente se importava. Mas quando você escuta aquele único single... a mágica acontece, mesmo quando a música é ruim de doer, toda uma década de lembranças voltam a tona. Nem sempre lembrar é algo bom, mas se tem a coragem necessária, aperta o play.


E teve isso também: 


No Mercy é uma das muitas bandas dance-pop fabricadas por algum produtor. E como praticamente todas essa também sumiu. Começaram na Europa, tiveram trocentos discos de platina e sei lá se alguém vivo ainda escuta isso. Tecnicamente a banda ainda existe e seu ultimo disco é de 2007, mas quem liga? 

Quando seu maior sucesso é um cover de outra banda do mesmo fucking ano e do mesmo estilo, bom, não dá pra esperar uma carreira muito longa né. A música originalmente foi gravada pelo La Bouche. (E quando você está gastando o tempo de uma tarde livre da sua vida escrevendo sobre o No Mercy não adianta pensar sobre as suas decisões, todas elas já foram ruins e nada de bom aguarda seu futuro.)



Links:

sábado, 9 de abril de 2016

Jonny Quest

Sábado de desenhos animados - 15 de 52 - 100 de 366

Um excelente desenho dos anos 60, revivido nos anos 80 de uma maneira bastante besta e nos anos 90 recebeu uma versão que fazia jus ao seu legado.

Jonny Quest estreou em 1964, teve apenas uma temporada de 26 episódios e causou fascínio e estranheza. A parte da estranheza era por seus traços realistas, bastante incomuns nos desenhos animados da época, e principalmente nas produções de Hanna Barbera. O fascínio vinha de roteiros que em muito lembravam os livros de aventuras fantásticas de ficção, no melhor estilo Júlio Verne.

A animação era excelente, com sombras bem definidas e pesadas, e a trilha sonora, bom... a trilha de abertura já indicava toda a aventura que ia ter e continua inconfundível.

Dr. Quest, um brilhante cientista estava sempre explorando algum lugar ou a trabalho para o governo combatendo ameaças inimagináveis. Sociedades secretas, múmias e alienígenas, tudo era assunto para o Dr. Quest. Junto dele sempre estava seu filho, Jonny Quest, quem servia de guia e referência para o jovem espectador pela série. O melhor amigo de Jonny era Raj, um indiano bastante estereotipado, mas eram os anos 60, então tudo bem. Quem fazia toda a parte de ação era Race Banon, um amigo do Dr. Quest, veterano em luta, pilotagem, sobrevivência e tudo mais que envolvesse força bruta. E para completar a equipe havia Bandit, o cão de estimação da família Quest.



Altamente recomendável e passa fácil na regra dos 15 anos.

Mas nem tudo é só aventura e gloria nessa vida...

The New Adventures of Jonny Quest: Isso era horroroso. Já bem mais infantil e sofrendo de um decaimento de qualidade, Jonny Quest de 1986, foram apenas 13 episódios e introduziram  Petrônius. Um monstro de pedra viva que era ridículo e chato.



The Real Adventures of Jonny Quest: de 1996 foi um rebbot da série original. Com tudo mais modernizado a série volta com duas temporadas de 26 episódios cada, e com ótima qualidade de animação e roteiro. Petronius foi para sempre esquecido, ainda bem. E como nos anos 90 os produtores perceberam que o público masculino era só metade da audiência, Race Bannon ganha uma filha, Jessie Bannon. Tão corajosa como o pai, e muitas vezes mais inteligente que Jonny, era, em muitos casos, uma co-protagonista, mesmo que seu nome não tivesse nos créditos.

E pensar que já foram 20 anos da ultima vez que alguém viu um episódio novo de Jonny Quest. A idade chega pra todos, até para os Quests.


Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jonny_Quest
http://seriesedesenhos.com/index.php/desenhosantigos/item/578-jonny-quest-1964
https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Real_Adventures_of_Jonny_Quest
https://en.wikipedia.org/wiki/The_New_Adventures_of_Jonny_Quest  
http://jonnyquest.com.br/

sexta-feira, 8 de abril de 2016

The Dresden Files

Sexta feira de séries - 15 de 52 - 99 de 366.

Harry Dresden, o único mago nas páginas amarelas que você irá encontrar. É assim que o persoangem principal de The Dresden Files era apresentado. Vivendo entre sua vida mundana e resolvendo problemas das pessoas que procuravam seu serviço e a vida secreta de mago, Harry Dresden era um mago bastante moderno. Sua varinha mágica era uma baqueta de bateria e seu cajado, um taco de hokey.

Ajudado por um fantasma preso a um crânio e assombrado por familiares e uma herança de família complicada, Dresden ajuda sua amiga da polícia, e interesse romântico em muitos episódios. Sobrenatural e policial, mais ou menos o caminho de Lucifer segue.

A série era boa, divertida e despretensiosa, tinha o seu vilão da semana e um carro condutor de mistério. Os efeitos especiais não eram dos melhores, mas não chegavam a atrapalhar. No papel do carismático Dresden estava , hoje reconhecido pelo seu papel em Arrow. FRoram apenas 12 episódios entre 2007 e 2008. 

The Dresden Files, a série, é inspirada em ama série de livros de mesmo nome e de autoria de Jim Butcher. Os livros já foram adaptados também para graphic novel e um RPG.

Abertura:


Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Dresden_Files
http://www.imdb.com/title/tt0486657/

quinta-feira, 7 de abril de 2016

adesivos de carro

Quinta de generalidades - 14 de 52 - 98 de 366

Os carros até meados dos anos 90 tinham personalidade. Todo carro tinha alguma peculiaridade, alguma coisa que o diferenciava dos demais. Causadas por muito tempo de rodagem e uma manutenção nem sempre feita nunca feita em concessionárias, os carros iam ganhando personalidade. Lembro de um fusca que meu pai teve que desligava completamente se um parafuso que estava no banco de trás fosse retirado. E um chevete que tinha baratas (esse foi devolvido correndo).

Uma das personalidades que os carros tinham eram seus adesivos. Meados para o final dos anos 80 acontece uma explosão de adesivos para carro, e todo mundo os dava como brinde. E os mais legais podiam ser comprados em lojas de acessórios de carro.

Os meus preferidos eram os tridimensionais. Horrorosos, bregas e feios pra danar. Mesmo assim compraria (se achasse) um de cavalo (outra coisa dos anos 80). Tive um desses.

Entre os adesivos mais  populares havia o que olhava para trás. Eram duas mãos e meia cabeça. Acho que tinha de vários personagens, o que eu lembro é o que foi colocado no fusca verde já citado. No caso era um Patolino olhando quem vinha atrás.

E é claro, os advogados tinham o seu "Consulte Sempre um Advogado" Adesivo bem comum nos anos 90. Acho que foi distribuído pela OAB ou algo assim.

Depois vieram muitos outros, entre eles as famílias. Que geraram um monte de recomendações e lendas urbanas, no fim era só brega mesmo. Se você acha que isso foi ontem, perceba que essa moda já foi a mais de 5 anos.

Vieram os desenhos miudinhos para pedaços da lataria, e se qualquer opção acima ainda tinha um mínimo de bom gosto, esqueça, essa droga era simplesmente horrorosa. Parece que deu uma sumida.

E é claro, teve a fase das frases, mas essa é tão bunda que nem falei dela.

Links:
http://lostobas.blogspot.com.br/2006/02/adesivo-de-carro.html

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Comerciais DDD e DDI da Embratel

Quarta feira de comerciais - 14 de 52 - 97 de 366

Uma coisa que apareceu com a privatização da telefonia (além de um serviço extremamente melhor do que se tinha, mas uma merda comparado com o resto do mundo) foram os comerciais. E a briga pelo público foi boa, pelo menos no começo, agora é tipo um cartel que todo mundo oferece o mínimo obrigatório por lei.

Entre os comerciais estavam os garotos chatos do final dos anos 90 vendendo DDD e DDI.

Pela repetição e chatice o negócio funcionou, ele sficaram famosos (por aqueles 15 minutos) e deram até entrevistas.



e outro


E no Jo Soares.


Revendo agora eu não consigo imaginar como isso fez algum sucesso. Nem chega a ser irritante, é só meh. O final dos anos 90 eram uma época triste.

Links:
http://www.purepeople.com.br/noticia/quinze-anos-depois-saiba-por-onde-andam-os-gordinhos-do-ddd-da-embratel_a18525/1
http://vejasp.abril.com.br/materia/por-onde-andam-gordinhos-ddd-embratel


terça-feira, 5 de abril de 2016

America 3000

Terça feira de filmes - 14 de 52 - 96 de 366.

Se tem uma coisa que amo são os filmes diretos para vídeo perdidos dos anos 80 e 90, e ninguém fazia filmes home vídeo tão bem como a Cannon. Ano de lançamento: 1986

Entre eles está a pérola America 3000. O filme é tão obscuro que na Wikipedia americana existe apenas uma linha e meia de texto sobre o filme.

O filme começa em um futuro pós apocalíptico, uma guerra nuclear reduziu a humanidade em poucas tribos, e a cultura a praticamente a idade do bronze. Outro fato que ocorreu é que as mulheres e homens se separaram em tribos, e nenhum dos lados entendem que são da mesma espécie.

As mulheres tem uma sociedade mais organizada, mais armada e avançada. Os homens estão praticamente vivendo em cavernas.

Mas entre todos existe a lenda do presidente, ele voltará e salvará o mundo. O presidente é a salvação de toda a terra.

Os personagens principais são Korvis () e Vena (). Cada um deles lidera o seu povo. As coidas começam a acontecer quando Korvis acha o abrigo nuclear do presidente do Estados Unidos e toma a sua identidade.

O filme é surtado, como um filme apelativo da Cannon tem que ser. Sem de tudo, até um mutante segurando um rádio. Bastante divertido e de orçamento baixíssimo.

Uma coisa está bastante atual, a luta de sexos, ou pelo menos a parte exagerada do feminismo e dos conservadores. Ou o filme é uma previsão do nosso presente, ou as coisas não mudam assim tão rápido. A segunda opção é muito mais plausível.



Links:
http://www.imdb.com/title/tt0090630/
https://en.wikipedia.org/wiki/America_3000

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