quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Cobra (Yanjingshe Yuedui)

365POP2018 - Quarta feira - anos 90

Bandas japonesas são fácies de achar, escutamos aos montes, só precisa um pouquinho de vontade e um tempo de pesquisa no Google. As bandas sul-coreanos estão por ai e bem na moda, até sem querer dá pra escutar. Mas e o restante da Ásia? E as bandas chinesas? Bom, é aqui que eu vou fuçar agora. 

Cobra (Yanjingshe Yuedui) é uma banda formada em 1989, mas sua estreia de verdade foi em 1994 com o disco Hypocrisy (Alemanha e nos EUA em 1996), mas não na China, onde só saiu em 1996 com o nome  Yanjingshe.
Em  2000 saiu o segundo disco chamado simplesmente de Cobra Yanjingshe II. São só esses dois. 

Wang Xiaofang (bateria, vocal), Xiao Nan (acordeon, guitarra, vocal), Yang Ying (baixo, vocal), Yu Jin (teclado, vocal).

Agora a parte mais inusitada, essa é uma banda formada apenas por mulheres, isso, em Pequim nos anos 90. E não não é um som pasteurizado como se costuma ver na Coreia do Norte ou em outros grupos musicais alinhados com ditaduras, é um som bastante ocidental com muita influência do Heavy Metal e New Wave, e é claro, ainda soa bastante autêntico e chinês, misturando instrumentos e estilo ocidental e oriental. A banda foi popular, mas a censura do governo ferrou com tudo e acabou. 


Yang Ying que fundou a banda segue em carreira solo, mas isso é assunto para outro post. 








Eu estou terrivelmente frustado com esse som, amei isso e não tem um maldito que eu possa enviar e dizer escuta isso que você vai curtir. Outra coisa que me frusta é não conseguir nenhum dos álbuns inteiros. 


Links:
https://rateyourmusic.com/artist/%E7%9C%BC%E9%95%9C%E8%9B%87_f1
https://en.wikipedia.org/wiki/Cobra_(Chinese_band)
http://www.yangying-music.com/

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

The synthetic dream foundation

365POP2018 - Terça  feira - anos 2000

Os movimentos musicais que apareciam e se espalhavam por uma geração, como todo o restante da cultura pop ficou diluído. Se até a sua avó tinha ouvido falar de grunge, mesmo sem saber o que era, com a segmentação isso ficou cada vez mais difícil. É só ver o qual rápido e e quanto foi falado do Emocore nos anos 2000. E isso foi mais verdade ainda para o Witch House, um movimento esquisitíssimo, difícil de definir e de até procurar as bandas no Google. Witch house teve um lance meio diferente de outros movimentos, ele nçao foi geograficamente localizado, se espalhou pela internet. Grupos trocavam ideia de lugares distantes. E mesmo que ainda esteja por aí, ele deu uma boa sumida.

O movimento mistura um monte de coisas, Mistura hip-hop, experimentação industrial, shoegaze e mais um monte de coisas estranhas.

E tem uma porrada de bandas, e as vezes é até difícil escutar sem alguém não vir perguntar se você está bem, e as vezes é difícil pronunciar o nome da banda ou procurar no Google.

E a escolhida para esse post foi The synthetic dream foundation. Projeto iniciado em 2006 do compositor de trilhas sonoras Brett Branning que também é compositor de bandas neo clássicas, mas isso é pra outro dia. Ele convida cantoras para gravar e lançou alguns discos. A banda mistura industrial, steampunk, e é claro Witch House. 


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Butcher Babies

365POP2018 - Segunda feira - anos 2010

Sem ideia e sem muita inspiração hoje, achei a banda exatamente agora, não lembri de nenhuma que já conhecia, estou escutando a primeira música enquanto escrevo. Escolhi numa lista, era a única banda da lista que tinha começado na data para esse post, no caso, exatamente em 2010.

Butcher Babies é uma banda de Los Angeles que mistura heavy metal, trash metal e um tanto de punk e com toda teatralidade de terror. A banda é composta por Heidi Shepherd e Carla Harvey (vocais), o guitarrista Henry Flury ( Amen ), o baixista Jason Klein e o baterista Chase Brickenden. Por se tratar de dois vocais femininos dá até pra se achar que é mais um Vanila Ninja, mas isso é um tremendo engano. É pesado, é agressivo e meio de atitude. 

A banda conta com 3 discos lançados. 









Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Butcher_Babies
https://open.spotify.com/artist/6FcvjJzvxgybo7Ywsj0hRj?si=n-LCtxVJRYKlS9qarQMdBQ

domingo, 28 de janeiro de 2018

Antonio Aguilar

365POP2018 - Domingo - anos 50

Antonio Aguilar teve o tipo de carreira que me faz pensar que todas essas postagens são inúteis e que não importa o que eu faça, não dá pra se conhecer tudo. Sinto isso porque quando escrevo sobre bandas que tiveram 2 músicas gravadas é natural não conhecer, são notas de rodapé da história da música, mas como nunca ouvi falar de Antonio Aguilar, tá, ok, tem o fator cultural, língua e geografia. Mas esse puto gravou 150 discos! Em algum momento, mesmo por acidente era pra eu já ter ouvido falar dele. Agora sei quem é, mas quantos outros desses existem que eu nunca ouvirei falar? Então, como enxugar gelo tentar aprender sobre a cultura pop. 

Mas falando do Aguilar, ele nasceu em 17 de maio de 1919 e faleceu em  19 de unho de 2007. A carreira dele durou praticamente até seus últimos dias. Nesse período foram 150 álbuns que renderam 25 milhões de cópias vendidas e como era costume na época, de músico acabar sendo ator, Aguilar fez mais de 120 filmes. É basicamente um Roberto Carlos Mexicano. 

Sua estreia na música foi em 1950 cantando na rádio XEW e nesse ano mesmo já lançou seu disco se tornando um dos artistas mais bem sucedidos do México. No cinema sua estreia foi em 1952 com o filme 
 Un rincón cerca do céu (1952) . 

Sua segunda esposa era famosa cantora e atriz Flor Silvestre . Eles tiveram dois filhos, Antonio Aguilar, filho e Pepe Aguilar , que também se tornaram cantores e atores. Sua família é conhecida como " La Dinastía Aguilar " 

E a música: 






Links:

sábado, 27 de janeiro de 2018

Los Spitfires

365POP2018 - Sábado - anos 60

Continuando no México, mas deixando os Corridos de lado, o rock mexicano começou nos anos 50, mas seus maiores sucessos foram nos anos 60. Entre várias bandas pioneiras com nomes como Los alguma coisaestava Los Spitfires. Como uma boa banda de rock causaram um baita furor e meio que desaparecem logo depois, menos sua vocalista, Julissa, nome artístico de Julia Isabel de Llano Macedo, que começou sua carreira no Los Spitfires aos 14 anos ganhando um concurso de rádio e sua música de estreia, Ven Cerca foi um escândalo para a sociedade mexicana e acabou banida das rádios. 

A banda começou em 1960 com a formação  Julia Elisa e Luis del Llano Macedo (baixo), Luis Vasallo (bateria) e na guitarra Manuel González (mais conhecido depois como Johnny Dynamo), Jorge Julio Bracho, irmão de a atriz Diana Bracho. Além da já citada Lulissa a banda gera mais carreiras, Johnyy Dynamo e Luis Vasallo que se torna produtor de TV. A banda participa de um concurso em 1960, ficando em segundo lugar o que garante com contrato com a CBS. Julissa iria lançar muitas músicas, inclusive temas de novelas, das quais ela participa de várias e mais de 50 filmes. 

Um começo incomum e um fim bem rápido para a primeira banda mexicana de rock com uma mulher no vocal. 




Essa é a tal música banida 


E pra bagunçar a minha vida existem algumas bandas com o nome Spitifire, mas essas são para outros posts. Outra banda que vai virar post, descoberta por acidente durante essa pesquisa é Girl In A Coma. 

Links:
http://estroncio90.typepad.com/blog/2009/08/ven-cerca-los-spitfires-y-julissa.html
http://robquero.tripod.com/RockMexicano/1961_2.htm
http://estroncio90.typepad.com/blog/2009/08/ven-cerca-los-spitfires-y-julissa.html


sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Los Invasores de Nuevo León

365POP2018 - Sexta Feira - anos 70

Quando estou enroscado no que postar, principalmente dos anos 70, 60 e 50, eu apelo para outras línguas que não são o português e o inglês. Como já deu pra notar com várias bandas japonesas, Mas nem só de leste vive o mundo, hoje, a caminho do oeste, o México.

Um estilo musical do final do xéculo XVIII é o corrido, ele começa no norte do México e vai se espalhando pela fronteira, até hoje ele é popular e nos anos 70 também era.

Um importante grupo de corrido foi Los Invasores de Nuevo León, o rupo formou-se em 1978 na cidade de Monterrey e foi batizado em um concurso de rádio. O grupo ficou muito popular e mesmo que não estaja mais juntos, Lalo Mora e Javier Ríos continuam em carreiras musicais. O grupo teve uma cacetada de discos, o primeiro de 1982 e o último em 1997 (prováveis datas). 

Bom, mais fácil do que explicar o que é um corrido é escutar e pronto. 



https://www.discogs.com/artist/2433398-Los-Invasores-De-Nuevo-Leon
http://es.nortenopedia.wikia.com/wiki/Los_Invasores_De_Nuevo_León
https://www.buenamusica.com/los-invasores-de-nuevo-leon/biografia



quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

The Global Infantalists

365POP2018 -Quinta Feira - anos 80

The Global Infantalists foi uma banda de vida bastante curta, apenas dois discos em 4 anos de carreira, de 1980 até 1984. A líder da banda, Mare Kandre, dissolveu a banda passando a se dedicar apenas a escrita, no que ela foi bem sucedida. A banda composta por Mare Kandre (vocal e piano) e Olle Schedin (piano, guitarra, sintetizadores e mais o que precisasse) na liderança contavam com Sven Ohlman (baixo) e Mats Wigerdal (bateria). e em "A Sense of Belonging", Håkan Soold (guitarra).

A banda gótica sem por nem tirar, vinda da Suécia fez mais sucesso na Inglaterra, como tantas outras. E o que mais chamava a atenção eram as letras perturbadoras de Mare Kandre e seu vocal. O som da banda era bastante elaborado.







A parte triste dessa história é a morte prematura de Mare Kandre, ela foi encontrada morta em sua residência em 24 de março de 2005 aos 42 anos. 

Links:

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Emerald Rose

365POP2018 - Quarta Feira - anos 90

Emerald Rose é uma banda de música folk celta rock. Eles tocam sobre tempos antigos, deuses, lendas e coisas da vida. Uma banda que vai do sério ao humor sem muito aviso. A banda se formou em 1996 na Georgia, seus membros, desde então, são Brian Sullivan (Logan), Larry Morris, Arthur Hinds e Clyde Gilbert.

Os 4 integrantes combinaram seus interesses em comum, fantasia, cultura celta e paganismo em uma banda, o que deu bastante certo. Depois de um tempo só tocando em volta de fogueiras para amigos fizeram um show profissional em 1997, e em 1998 veio o primeiro disco. Já são 7 discos até agora. 

É uma música bem animada com aquele vocal folk celta e instrumentos típicos. O tipo que a platéia costuma acompanhar batendo palma o show todo. As letras são bem legais, misturam o dia-a-dia banal, como essa letra aqui sobre o sanduíche de pasta de amendoim e geleia com um ritmo de outros tempos.  Ou essa aqui sobre como as fadas roubaram a chave do carro e ele perdeu a entrevista de emprego e virou músico. 

Mas eu conheci essa banda por mero acidente, com essa música sobre uma regra muito importante que quem joga RPG conhece muito bem. NUNCA DIVIDA O GRUPO!

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Optimus Rhyme

365POP2018 - Terça Feira - anos 2000

As vezes tudo que se precisa é um trocadilho, uma boa dose de nostalgia e muita, mas muita convicção, e Optimus Rhyme é exatamente isso. Um grupo de nerdcore hip hop e 

Wheelie Cyberman, nome artístico de Andy Hartpence, criou o Optmius Rhyme inspirado em sua vida e é claro, Transformers. A banda começou em Seattle em 2000 e durou até 2008. Lançaram várias músicas sobre nerdices, muitas delas sobre ou citando transformers.  

Cyberman está no Supercommuter, seu novo projeto, mas isso é assunto para outro dia. 



https://open.spotify.com/artist/5FNXMrUhgSTHLbzsmCfLlv?si=WyHN4iCLRayQBTjwq2VVEw
http://www.optimusrhyme.com/
https://alchetron.com/Optimus-Rhyme


segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

LadyBaby e todos os seus filhotes.

365POP2018 - Segunda Feira - anos 2010

Eu sei que muito já foi dito sobre Lady Baby, até eu já escrevi (AQUI) sobre a banda, mas como eles (ou ela, melhor dizendo) tiveram uma carreira bagunçada pra cacete e dando origem a outros projetos e com o futuro incerto do Lady Baby é necessário voltar ao assunto e entender essa história, da melhor maneira possível. 

A origem:
 Uma confluência de acontecimentos cósmicos teve que acontecer na mais perfeita ordem para o Lady Baby, uma das que mais nos lembra: Não leve heavy metal a sério, apenas divirta-se. Esses acontecimentos, pulando toda a parte de criação do universo e blá blá blá foram:

Um cara, de nome Richard Magarey saiu da Austrália para virar dublê em Hong Kong, os caminhos tortuosos da carreira e o estilo único e fodástico de Richard o levaram para algo muito mais interessante, ele virou Lady Beard, um lutador de luta livre de Hong Kong e um cantor Wusolui/Ladybeard. Mas n~]ao achei vídeos dessa fase. 




Então, um produtor envolvido com comercio de fantasias da empresa Clarstone chamou Ladybeard para compor o Ladybaby, um trio que mistura Heavy Metal e Kaway, a estreia da banda foi em 2015 e em 2 dias chegaram a mais de 1 milhão de views. Eles lançaram mais 2 singles, e todos muito legais, mas por motivos que nunca ficaram exatamente claros, Ladybeard deixou a banda em agosto de 2016. LadyBaby chegava ao fim. Uns dizem que por questões de contrato, outro por Ladybeard não conseguir lidar bem com a fama e com a agenda cheia. 







O que virou foi:
The Idol formerly known as LADYBABY

Pois é, esse deve ser o nome mais triste que uma banda já teve. Lançaram novos singles, spo a dupla formada por Rie Kaneko e Rei Kuromiya. A banda teve algum sucesso, no estilo viúvas na sua primeira fase e depois na pegada mais cretina do antigo LadyBaby.










Elas mandaram muito bem, com um público fiel, acredito eu, os vídeos mantiveram a média de 500 mil views. E gosto muito dessa última música do dedinho, que indicava que o The Idol formerly known as LADYBABY ia durar pra sempre. Então, desde agosto de 2017 ficamos sem novidades desse lado da banda.

Mas enquanto isso, Ladybeard lançava sua nova banda: DEADLIFT LOLITA.

Agora uma dupla de Ladybeard e Reika Saiki. Ambos são musculosos, o que até lembra a infame Thor, mas Dealifit Lolita aposta no Kawaiicore que é basicamente o Kawaii Metal de antes. O tema muda de comidas e outras coisas assim, bem comum no LadyBaby e vai para a musculação, exercícios e o trabalho duro. A banda foi lançada em 2017. 





É um som bem legal, eles são carismáticos e esse lance temático funcionou. Não alcançaram a mesma fama que o BabyMetal original, mas estão por aí, continuamos a acompanhar a fantástica e inquieta carreira de Ladybeard.

Mas quando parecia que esse post ia acabar...


Isso aconteceu:



Rei Kuromiya saiu do grupo por problemas de saúde, o futuro de LadyBaby, que tecnicamente nem existia mais, mas de algum modo existia é mais incerto ainda. E pra deixar tudo mais complicado, Rei Kuromiya está em outro projeto, Brats.

Mas LadyBaby ainda vive com ajuda de aparelhos. Nesse vídeo acima, Rie Kaneko anuncia com esse tom triste que Rei Kuromiya não está mais, o que, pelo que li nos comentários (na verdade tudo eu li nos comentários, não tenho a mínima ideia do que ela está falando) Rei saiu mesmo e ela pensou em desistir, mas LadyBaby continuará, uma audiência para novos membros será anunciada em breve. Só nos resta aguardar e ver se uma das bandas mais inusitadas do mundo retorna de alguma maneira interessante.







Mais heavy metal Kawaii, mais bandas se desfazendo e carreiras solos sendo formada. Parece que o Japão tem a cena mais forte de heavy metal atualmente. O universo musical japonês é complicado, o mundo é um lugar complicado e pra falar a verdade gosto dele assim. Não se leva na a sério e espero que aquele tempo besta de roqueiro implicando com garotinhos e garotinhas com camiseta de banda em shopping tenha acabado pra sempre. Lembrem-se: Nossos ídolos do passado usavam fusô e franjas. Isso nem é tão diferente do Glam Metal ou até do Heavy Metal mais obscuro, é tudo apenas entretenimento. 

Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Ladybaby
https://whydougie.wordpress.com/2016/08/01/o-disband-do-ano-chegou-ladybeard-nao-faz-mais-parte-do-ladybaby/
http://ladybaby-fc.com/
https://www.facebook.com/ladybaby2015/
https://www.instagram.com/ladybaby_jp/
https://en.wikipedia.org/wiki/Deadlift_Lolita
https://kuromiyarei.com/


domingo, 21 de janeiro de 2018

Sparkle Moore

365POP2018 - Domingo - anos 50

Uma impressão sobre os anos 50, aquela época que o rocckabilly dominou as rádios, é que não haviam vocais femininos. Sparkle Moore está ai pra provar o inverso, ela não estava sozinha, mais um monte de mulheres mandaram muito bem nas bandas, e veja sobre isso nos próximos domingos aqui.

Barbara Morgan foi a precursora do vocal feminino no rockabilly, sua estreia foi em 1956 e seu nome artístico foi inspirado em uma personagem das páginas de Dick Tracy, Sparkle Plenty, com quem guardava semelhanças.

Sparkle Moore fez sucesso, lançou alguns singles e está viva aos 81 anos. Ela se vestia com roupas consideradas masculinas, terno e as vezes couro, cantava com vigor, mas sua carreira foi encerrada em 1957, por uma gravidez. Ela saiu dos palcos para cuidar da família. Mas sua marca foi sentida, outras cantoras a seguiram nos anos vindouros. 

O mais inesperado é uma retomada de carreira em 2010, com já mais de 70 anos, ela compila um disco, compõe músicas e escreve poesias. Esse é o segundo caso de retomada de carreira que escrevo, o outro foi de 45 Grave

Um brinde para Sparkle Moore que fez o que queria e ainda faz. Quando temos exemplos assim, como de Moore ou de Dinah Cancer tenho mais certeza ainda de que, as vezes, por mais que pareã idiota ou ridículo, vai lá e faz! Mesmo que todos riam de você, alguma coisa você está fazendo certo. 





Links:

sábado, 20 de janeiro de 2018

Frankie Stein And His Ghouls

365POP2018 - Sábado - anos 60


Uma banda que não existe, Frankie Stein And His Ghouls, foi uma ideia do estúdio de ganhar dinheiro fácil com a moda dos monstros que já vinha lá da Universal, ganhara os quadrinhos nos anhos 50, e desapareceu por conta do famigerado código de conduta e ganhava força nas produções da Hammer. 

Pegaram um monte de músicas de estilo já batidos de dança de bailinhos e surf music, botaram uns efeitos sonoros e uma capa de arte de filme de terror B. Pronto, nascia Frankie Stein And His Ghouls. 

Pra um projeto tão de estúdio, tão cara de pau e tão nas coxas a coisa rendeu, foram 5 discos entre 1964 e 1965. 

Links:
https://www.discogs.com/artist/1009563-Frankie-Stein-And-His-Ghouls
http://scarstuff.blogspot.com.br/2006/02/frankie-stein-and-his-ghouls-complete.html



sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Vodka Collins

365POP2018 - Sexta feira - anos 70



Vodka Collins  é uma banda de glam rock japonesa que está ai desde 1971,banda sua discografia é bem pequena. 4 discos, com 3 na dácada de noventa sendo o último em 1999. Uma pequena discografia para 30 anos de carreira. A banda não tinha só membros japoneses, seu vocalista, Alan Merrill. A banda era um projeto paralelo do The Spiders. Alan Merril tem o mérito de ser o primeiro ocidental rockstar no Japão. 

A banda tinha sucesso, tinha público e abriu para o Jackson 5 em 1973, mas deu merda. Alan Merrill saiu da banda por má administração e provável corrupção. O dinheiro que chegava pra banda era bem menor que o esperado. A banda só volta nos anos 90, lança 5 discos, mas não foi o mesmo sucesso dos anos 70. 

Os integrantes da banda Hiroshi Oguchi (bateria), Alan Merrill (guitarra e vocal), Hiroshi "Monsieur  " Kamayatsu(guitarra), Take Yokouchi  (baixo, até 1995)Masayoshi "Mabo" Kabe (baixo de 1995 até 2000.

 Hiroshi Oguchi morreu em 25 de janeiro de 2009 e Hiroshi "Monsieur  " Kamayatsu morreu em 1 de março de 2017. 

E o som:
É bom, muito bom, glam dos anos 70 cheio de ideias e inovações. Mesmo pra quem torce o nariz pra música japonesa é de boa. 





Links:
https://invasoesbarbaras.com.br/programa-425/ Escutem, muito mais completo e melhor que meu post.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

45 Grave

365POP2018 - Quinta feira - anos 80

Uma banda punk e as vezes de death rock e que também, mesmo bastante desconhecida, leva o título de precursora do gótico americano. 45 Grave começou em 1979 em Los Angeles, Califórnia. Criada por Paul B. Cutler e com Dinah Cancer no vocal. A banda começa mesmo em 1980 com a música

Sim, uma versão da famosa música. 

Mas a banda só durou até 1985, nesse meio tempo não tiveram grande sucesso, mas tocaram na MTV, participaram como figurantes de Blade Runner e estão na trilha sonora de Return Of Living Dead (onde conheci essa banda). 

A banda volta em 1988, mas acaba em 1990 com a morte de Rob Graves (baixo, backing vocals) . Dinah Cancer volta com a banda mais uma vez em 2005 e estão por ai até hoje.

A banda só tem 3 LPs, uma porrada de EPs e um monte de participações. Basicamente  o 45 Grave tem um disco para cada vez que retornou. E uma bagunça de versões. Só o primeiro disco da banda conta com 9 versões. 

E o Som:
É legal pra cacete, e muito variado. A impressão que dá é que experimentaram de tudo que tinha na época. O mesmo disco soa como punk, como gótico e até um pouco de surf Music. 







Links:

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