sábado, 15 de novembro de 2014

Batmania


A Batmania não é coisa nova, ela já não era nova quando recebeu esse nome, ou pelo menos quando eu fiquei sabendo dele. Lá no início dos anos 90, causada pelo filme do Tim Burton de 1989.

Batman teve várias fases de popularidade, é um personagem muito interessante e sempre esteve, em maior ou menor proporção no imaginário popular.

Batman é tão icônico que teve muitas encarnações e todas podem ser entendidas como Batman. Desde a galhofa dos anos 60, o detetive de luvas roxas dos anos 30, o gótico dos início dos anos 90, o carnavalesco do final dos anos 90, o Batman brucutu do cavaleiros das Trevas do Frank Miller, o atual, o do Neil Adams, o dos desenhos animados. Muitos e muitos. É um personagem extremamente gravado no imaginário popular.

Mas em 1989 ele explodiu em todas as mídias possíveis. Se hoje em dia temos um bombardeio de super heróis em todas as mídias, uma década antes eram episódios bem mais raros. Ler hqs na escola não era um caso de "deixa eu ver" era mais como "toma porrada seu nerd de merda", na verdade nem a palavra nerd era usada, eram coisas mais como crianção, babaca, retardado e por aí vai.



Em 1988 ninguém ligava, em 1989 todos queriam ser o Batman.

E não foi só um filme, um filme bem legal, (isso pode ser um tanto polêmico). Eram dezenas, talvez centenas de produtos licenciados.


Ao começar pelos discos dos filmes:
Um deles, de Danny Elfman, a trilha sonora tradicional, como de tantos outros filmes.

Na época a Bat Dance estourou, mas o que entrou mesmo para o imaginário popular foi essa trilha do Elfman. Ela é simplesmente incrível, um dos melhores temas de herói que já escutei.
 

E a trilha sonora composta por Prince. Esse disco vendeu para cacete.

Um pouco esquecida hoje em dia (como o Prince), mas muito boa também. Prince estava no auge no inicio dos anos 90, inclusive com a ajuda do Batman. O disco todo é bem legal e vale a pena ser conferido.
 
 
No Brasil, que tinha um mercado bem reduzido (ainda tem né), tivemos poucas coisas comparadas com a capacidade de produção e importação de hoje. Eu tive um daqueles carrinhos chineses de ferro do Batmovel (está com o meu irmã), um pôster da Shell (ainda tenho!) e uma carteira oficial (comprada na LePostiche [e roubada em 2001 por um ladrão fidaputa em Campinas{lembrar disso me deixa com muita raiva, arghhhhhh!}]).  Brinquedos, copos, caneca, camisetas, tudo isso apareceu por aqui. E era só a ponta do Iceberg. Se hoje estamos acostumados com promoções do tipo, nos anos 90 era tudo muito inédito e é claro, tinha gente pra dizer que isso não era bom, que tanta exposição iam fazer mal, etc. Pois é, o mundo não acabou.
 
 
Havia muito bootleg também, chaveiros, camisetas, adesivos, todos queriam ser o Batman, todos queriam algo do Batman. E muita gente ganhou dinheiro com isso. Aqui em Jundiaí tem uma casa de bombas hidráulicas que assumiu como símbolo o emblema do Batman desse filme, sem dúvida muito mais legal que aquele morcego reto do Nolan.
 
E com o sucesso do filme veio o desenho animado:

Excelente! Excelente!


E é claro, tudo virava game, e Batman não seria diferente.

Essa é a versão do árcade, ele saiu para NES, PC e Amiga.  
 
 E todos os produtos de Merchandising
 
chaveirinhos um tanto quanto mal feitos.
 
montes de produtos que hoje custam uma fortuna, só com batcredcard para colecionar esse tipo de coisa.
Carrinho
Esses copos chegaram a ser lançados aqui, acho que pela Pepsi. Qualquer coisa que tivesse esse símbolo amarelo e preto vendia muito. Não, os da Pespi eram de plástico.
 
 

Os copos da Pepsi
 mais copos



A minha era mais ou menos assim, que raiva!
 Todo mundo teve um desses, por algum motivo, eu nunca.
Desse nunca vi por aqui.

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