Eu escrevo para robôs: Fantasma 2040

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Fantasma 2040

Sábado de Desenhos Animados 6 de 52 - 37 de 366.

E Sai Bangalla e entra Metrópia, a Nova York futurista e renomeada. Sai o 21° e entra o 24°. Seguindo a moda da época, o cyberpunk estava em alta, Fantasma 2040 (Phantom 2040) repagina o herói criado por Lee Falk para um mundo devastado por guerras e ganâncias. O novo fantasma, Kit Walker Jr., não é como seus antepassados, nunca recebeu treinamento para assumir o manto roxo (seus pais morreram misteriosamente), inseguro e relutante, mas com o senso de justiça apurado da família ele aceita seu destino e luta contra corporações malignas ajudando os necessitados.

A série teve apenas 35 episódios e uma temática até bem séria para um desenho dos anos 90. O visual geral era bem dark e o desenho dos personagens e da animação causavam muitas discussões. Uns amavam, outros odiavam, eu estava no primeiro grupo. O responsável pelo desenho era Peter Chung, o mesmo de Aeon Flux, daí a semelhança. Outra coisa que causava discórdia eram as enormes mudanças na mitologia do Fantasma, mas isso nem deve ser mais importante. Acredito que o ódio mortal que os fãs mais tradicionais do Fantasma já passou depois de 22 anos.

O desenho merece ser assistido, ele é bem divertido e tem roteiros até inteligentes. Talvez seu visual totalmente anos 90 e tema central sejam bastante batidos.

A série de Tv teve dois sub produtos bem interessantes, um jogo de vídeo game para Mega Drive, Super Nintendo e Game Gear e uma curta história em quadrinhos de 4 partes. A história é vagamente baseada na série, o jogo já é bem mais fiel. Não sabia da tal hq até escrever este post, lerei com certeza. Por dois motivos. 1- Eu gostava muito desse desenho e 2- É desenhada pelo mitológico Steve Dikto (cocriador do Homem Aranha).

Um episódio completo e dublado.