segunda-feira, 13 de abril de 2015

Covers: Arte válida ou heresia?


Eu adoro covers, sou fascinado por novas versões de uma música consagrada, novas interpretações, quanto mais o coverdor conseguir explorar o material original e tirar algo novo e criativo dele, melhor. Claro, não dá pra se afirmar que todo cover é bom: Está aqui um post antigo meu para provar (não gosto desse meu post pra falar a verdade, muita gente me encarou como um reclamador xiita. Sim, é uma merda de cover, não, não tiro o direito de quem a fez, é só um exagero dramático para fazer humor. Você escreve trocentas coisas que ama, e as pessoas vão focar nas poucas vezes que reclamou de algo, é, esta é a dinâmica da internet, eu sei, aceito as regras).

Divaguei, de volta a nossa programação normal.

Estava eu escutando este disco do Ministry: Very Best of Fixes & Remixes. O disco, como o nome indica, é de covers e é claro, que sendo do Ministry são covers industriais/eletrônicas, daquela barulheira típica da banda. (acabei de notar que Ministry é música de velho[música industrial no geral é {ficou lá nos anos 90}]).

Aí pergunto, covers são uma forma de releitura artística válida ou apenas heresia e um jeito de bandas tentando lucrarem a custas de outros? (Eu sei que a pergunta é retórica, este blog não tem um comentário desde que Música industrial fazia sucesso e tocava na 89).

Vamos aos exemplos:

 
Fãs de Black Sabbath, MInistry devia queimar no quinto dos infernos ou isso é uma homenagem legal?
 

 
 

E Tainted Love? O fã de Marilym Manson pode dizer: Mas que droga é essa de Coil e que fez uma versão tão ruim da música do Manson (mais devagar pequeno gafanhoto criado nos anos 2000, Essa versão é anterior)
 

E então o fã do Soft Cell (tá, fã de Soft Cell é como leitor desse blog, não existe) vai dizer (hipoteticamente), mas essa música é do Soft Cell! Não tão rápido velho guerreiro, não é bem assim.
 

Sim, essa é a versão famosa pra quem tem mais de 30, mas nem de longe a única, e muito menos a primeira.
 

E em 1964, Gloria Jones gravou, pela primeira vez (viu, acabou, nem foi tão longo assim) Tainted Love. A música é de Ed Cobb. Um clássico que conhece uma nova versão (ou bem mais de uma) pra cada geração.
 
Aprenderam a moral do dia meninos e meninas? É só mais uma versão, sempre haverá outra e outra, e não necessariamente o que você conheceu primeiro é o original.

Um comentário:

  1. Você escreve pra você mesmo?!?! A frustração de ser ou de falar algo pensando que outras pessoas vão se identificar e assim gostar é tremenda, pois é ai que você percebe que faz papel de idiota, a Arte de contar tanto em fala ou escrever remotamente pode ser adquirida pois o dom não se adquire ele já faz parte de você, pode tentar a vida inteira ser alguém da sua própria imaginação, no seu caso “O cara que escreve para robôs com opiniões próprias contundentes de uma forma única e surpreendente” é oque você deve achar! Talvez você seja bom em outra coisa, mas na boa “PARA QUE TA FEIO”. Va ler livros, aprender ter opinião sem ser um idiota de uma merda de blog.

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