Nos anos 90 as emissoras abertas começam a investir em programação teen, foi meio que descobrir que uma parcela bastante consumista da população não estava recebendo a devida atenção. A MTV, que despontava aqui era focado praticamente nisso, e a Cultura, que era um caldeirão de inovações, já que cagava e andava para audiência (nem comerciais de produtos eles tinham) já investia nos adolescentes fazia tempo.
Uma das atrações criadas pela Globo foi Radical Chic (1993), uma mistura de seriado com programa de auditório. Apresentando estava Maria Paula, recém vinda da MTV e como Radical Chic (de Miguel Paiva) estava Andréa Beltrão.
O programa misturava perguntas para os adolescentes, um tema central e a radical Chic vivendo situações envolvidas ao tema central. O programa deixou uma galera bastante confusa sobre os textos, quase sempre o texto recebia revisões de órgãos envolvidos com crianças e adolescentes. O que a Globo resolveu só colocando maiores de idade no programa.
Eu assistia isso, ainda não entendia tudo que rolava ali, mas já gostava de quadrinhos (e muito) e já tinha lido algumas coisas da Radical Chic nas tiras de jornais. O programa durou apenas alguns meses, mas, levando em consideração que era diário, isso foi programa pra cacete.
http://memoriaglobo.globo.com/programas/entretenimento/infantojuvenis/radical-chic/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9a_Beltr%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radical_Chic
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