terça-feira, 4 de agosto de 2015

Spotify e sua playlist pessoal de um algorítmo que te conhece muito bem.


O Spotify é um serviço excelente, música de graça (com propaganda ou música paga (que não é nenhum valor absurdo) e sem comerciais. Ahh, mas baixar mp3 também é de graça, então pra que usar o Spotify, o canalha pergunta. Simples, o artista recebe alguma coisa. Não é uma fortuna, mas é alguma coisa.

Além da parte obvia musical o serviço também tem coisas legais como uma rede social pra montar playlists, ver o que amigos estão escutando e até mandar sugestões. E semana passada estreou uma coisa bem legal, que é o motivo desse post (viu, cheguei em algum lugar).

Descobertas da Semana. Usando o que você costuma escutar o algoritmo muito esperto do Spotify monta uma playlist de 2 horas. Vai ter muita banda diferente lá, muita coisa nova e não obvia. É uma mixtape do seu amigo robô. Pra quem está no mundo a pouco tempo (menos de 20 anos [na média]) eu explico. Mixtape era a fita k7 que se gravava para alguém. Não era uma cópia de um disco ou cd, era uma mistura demorada de se fazer, pensando na pessoa. Para entender melhor leia este e este.

 O caso é que era algo pessoal e trabalhoso de se fazer, que não é mais costume. Ficou fácil, e mandar um monte de mp3 via qualquer mídia não dá nem 5% do trabalho e não demonstra nada. A coisa caiu em desuso. A geração nova não saberá o que é fazer isso, e nem esperar pelo comentário da pessoa depois. (Também não conhecerá a sensação de ter uma mixtape devolvida sem ser escutada [isso é de matar{fato verídico }]). E no comentário mais forever alone de todos os tempos: Escrevo este post ao som da playlist que meu amigo algoritmo mandou pra mim ontem.

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