Um dos comerciais mais marcantes dos anos 80/90 eram da Poupança Bamerindus. A música dizia:
O tempo passa,
O tempo voa,
e a poupança Bamerindus
continua numa boa.
Não era só de tempo passando que o Bamerindus vivia, o meme (tá, isso não existia com esse nome na época) da Vitrola ficou famoso. Nos anos 90, quando alguém não entendia alguma coisa e falava "ein?" respondíamos "vitrola!"
De verdade isso é só que o tempo passa e o tempo voa. Nem a Poupança Bamerindus, nem Toni Lopes, nem nada continua numa boa. A entropia come tudo.
Toni Lopes foi o garoto propaganda do Bamerindus por 11 anos. Vendia sua voz grave e amigável e seu aspecto confiável para o banco. Quando eu era criança, acreditava que o cara do comercial, Toni Lopes, era o dono do banco. Toni Lopes morreu aos 51 anos em 2004, esquecido pela mídia. Fez mais de 70 comerciais para o Bamerindus. Atuou em curtas metragens e no teatro, entre outros comerciais. http://pt.wikipedia.org/wiki/Toni_Lopes
Não é por acaso que Neil Gaiman escolheu Destruição para ser um dos sete perpétuos na sua consagrada Sandman. A entropia leva tudo. Mas, lá no Sandman também, tem uma briga entre
Sandman e Choronzon. Não era uma disputa física, mas sim um jogo de palavras. Abaixo como ele se seguiu:
Choronzon: Sou um lobo assassino, devorando sua presa!
Sandman: Sou um caçador de lobos, montado a cavalo.
Choronzon: Sou uma mosca que pica o cavalo e derruba o caçador.
Sandman: Sou uma aranha devoradora de moscas.
Choronzon: Sou uma cobra comedora de aranhas.
Sandman: Sou um boi esmagador de cobras.
Choronzon: Sou uma bactéria, uma bactéria destruidora de vidas.
Sandman: Sou um mundo no espaço, nutrindo a vida.
Choronzon: Sou uma Nova explodindo... Cremando planetas.
Sandman: Sou o Universo... Abraçando todas as coisas, toda a vida.
Choronzon: Eu sou a anti-vida, a Besta do Julgamento. Eu sou a Escuridão no fim de tudo. O fim dos universos, Deuses, Mundos... de TUDO!
Sandman: Eu sou a esperança.
É isso aí, refletindo sobre a vida em um post sobre uma propaganda idiota. Como disse Neil Gaiman Nesse discurso aqui:
MAKE GOOD ART.
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