quarta-feira, 25 de abril de 2018

Cat Faber

365POP2018 - Quarta Feira - Anos 90

Uma característica que é comum a vários músicos de filk é sua total capacidade de se manter anônimos, achar informações para posts sempre são uma garimpagem demorada. 

Tudo que sei sobre Cat Faber é que ela é o cruzamento de um sasquatch e um alienígena, vive no Tennessee, toca bandolim e ama cantar desde criança, também já esteve em um duo chamado Echo's Children com  Callie Hills. E ela ganhou uma cacetada de prêmios Pegasus Awards. 

Seu estilo é bem legal, aquele que se espera cantar em volta duma fogueira em um planeta inóspito, logo depois que os caçadores voltaram com a carne de sblog e ela já está estalando no fogo púrpura da fogueira. Alguém pega o bandolim e começa a cantar. 



Links:

terça-feira, 24 de abril de 2018

Brooke Abbey

365POP2018 - Terça Feira - Anos 2000

Adivinha? Sim, filk!

Brooke Abbey é uma farmacêutica do Canadá que também é filker. Ela começou a tocar por um desafio feito a ela, aprendeu banjo em duas semanas e tocou para uma plateia de farmacêuticos, que segundo o perfil dela no Pegasus Awards, ficaram bem confusos.

Seu estilo é um folk leve e bem humorado, bem legal de se escutar, e com letras bem interessantes de se acompanhar, como vários outros filks.

Brooke ganhou o Pegasus Awards em 2008 com a canção The Wreck of the Crash of the Easthill Mining Disaster. como canção de desastre e em 2009 ela levou como melhor canção filk. E em 2010 ganhou com a música Coffe Mad Science

Steel Cage Match é seu primeiro disco. Estou escutando agora enquanto escrevo e o achei ótimo e divertido. Tá, é um pouco triste saber que esse disco que acabei de conhecer é uma parceria que não se repetirá. Brooke, na época Brooke Lunderville gravou em parceria com John Caspel faleceu em 2009.

Em 2016 ela gravou, em parceria com Mellinda Vulluvette o disco: Walking to Valspar - the increasingly angry songs of Melinda Vulluvette

E em 2017 o disco, de apenas 3 músicas Sure keeps happening.



Links:
http://www.ovff.org/pegasus/songs/mining-disaster.html
http://brookeabbey.com/ Aqui você encontra toda a discografia dela.
http://www.ovff.org/pegasus/people/brooke-lunderville.html

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Gary "Mofilker" Hanak

365POP2018 - Segunda Feira -Anos 2010.

Eu estou a 2 dias sem escrever sobre Filk Music, o recorde atual é de 2 dias. Bom, e já era, hoje é dia de Filk. E esse pequeno blog está virando, aos poucos o maior depositária de filk em português. Na verdade já é, no segundo post já era o maior em português, ninguém escreve sobre filk em português. (e pelos índices ninguém lê sobre filk em português também).

Mas vamos ao Gary.

Antes de tocar, Gary Hanak, um apaixonado por Filk, já organizava em Anchor nos anos 90 gravações e shows que aconteceram de 3 em 3 anos, até hoje ele mantém esse trabalho de amor ao filk, também é considerado um dos maiores incentivadores de novos filkers.

mas também é um ótimo músico e letrista e quando se lançou fez bastante sucesso, ganhou o prêmio Pegasus Awards em 2015 com a música Grandfather.

Ele toca um monte de instrumentos, além de tocar muito bem o tradicional violão presente na música filk, faz composições próprias e paródias e defende o filk como algo maior do que só músicas folk sobre sci fi e fantasy, é a música folk contemporânea da cultura pop.




Links:
https://open.spotify.com/artist/6fixphTC3syqQyZsBAwTUX?si=vNGPZnt4T5Wk9khv4Qy87A
http://www.ovff.org/pegasus/people/gary-hanak.html
http://filkontario.ca/hanakg/
https://www.stlmag.com/culture/music/meet-st-louis-filking-champion-gary-mofilker-hanak/ 

domingo, 22 de abril de 2018

Bronisław Kaper

365POP2018 - Domingo - Anos 50

Continuando com as trilhas sonoras, Bronisław Kaper. Ele nasceu na Polônia em 5 de fevereiro de 1902 e veio a falecer em Beverly Hills em 26 de abril de 1983.

Mas entre essas duas datas ele foi um excelente músico e compositor de trilhas sonoras. Começou trabalhando em filmes na Alemanha e depois nos EUA. Quase foi advogado, por insistência do pai, mas a arte falou mais alto e acabou por se formar em música em Berlin.

Sua produção para o cinema é uma lista impressionante que começa em 1931 com the Big atraction e vai até 1968: A Flea in Her Ear

Entre os seus trabalhos se destacam Lili de 1953 e O grande Motim de 1962.








Links:
https://www.imdb.com/name/nm0006147/
https://pl.wikipedia.org/wiki/Bronis%C5%82aw_Kaper
https://open.spotify.com/artist/6umumEdRXtrp8Gk8SST5UO?si=_qGGG64VTQinenT_RclE2g

sábado, 21 de abril de 2018

Quincy Jones

365POp2018 - Sábado - Anos 60

Eu sempre digo para mim mesmo que esse ano não vou atrasar postagens e mudar as datas de postagens, mas não consigo. Outros interesses vão aparecendo e tudo fica bagunçado, mas no fim do ano, 365 postagens estarão lá.



Assisti Italian Job no sábado. Mesmo conhecendo a famosa última cena nunca tinha visto o filme. É muito bom, mas vamos falar da trilha sonora.

Na abertura:



O filme abre com essa música foda, mas ainda não seria um post.

Mas essa música:




Cacete, que música incrível, então, quem fez isso: Quincy Jones.

Não sabia quem era, uma rápida lida nas wikis da vida e aprendo que o cara é incrível em seus 85 anos, já produziu um monte de gente e muitas trilhas sonoras. Inclusive uma parceria com Michael Jackson. 

Como esse post está atrasado, e tenho mais dois para escrever, e mais importante, tudo isso está na internet na língua que você quiser, chega de falar de Quincy Jones. 




Além de tudo isso ele começou como trompetista e tinha Quincy Jones e Banda.

Vamos pra mais umas músicas e fim. 

Links:


sexta-feira, 20 de abril de 2018

Bill Maraschiello

365POP2018 - Sexta Feira - Anos 70.

Ok, eu sei, estou obcecado por música filk, mas só mais uma, eu prometo. Amanhã falo de outra coisa.

Bill Marachiello foi, nos anos 70 e 80, até sua morte prematura em 1986 um dos mais proeminentes filkers, mas não só isso, o cara manjada da música folk irlandesa como poucos. Ele ficou conhecido por mostrar que o filk podia ir além de violão e voz. Bill tocava praticamente qualquer instrumento, por isso era chamado de Bill of Many Instruments. 



Links:
http://filkontario.ca/maraschiellob/

Eu queria ter escrito muito mais sobre Bill Maraschiello, escutado mais, principalmente a J for Jedi, mas nada disso eu achei, infelizmente.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Julia Ecklar

365POP2018 - Quinta Feira - Anos 80

Claro, mais filk.

Julia Ecklar é uma escritora de ficção científica e compositora e interprete de filk, claro né. Ela ganhou vários prêmios Pegasus e gravou alguns discos, a maioria nos anos 80.

Diferente de Tom Smith que é mais voltado para o humor, Julia Ecljkar é mais intimista e sentimental, uma ótima música cheia de referências sem ser de humor. Ela também foi para o caminho mais épico com orquestra e rock.

Ela escreveu vários livros de ficção científica, muitas vezes com seu nome, mas também usando apelas LA Graf.






Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Julia_Ecklar 
https://open.spotify.com/artist/7s2ChxKX6gjGc60WPHWA5Y?si=QdJF-xv8QKu0zSNQEb3KJg

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Tom Smith - The Master Filker

365POP2018 - Quarta feira - Anos 90

Se Leslie Fish é a rainha da Filk Music, Tom Smith é o rei. Natural do Michigan, ele foi 17 vezes campeão do prêmio Pegasus e é o mais rápido filker do mundo. Ele é capaz de compor canções filk em minutos. Ele fez projetos de composição e gravações semanais, compôs um disco inteiro em 24 horas, entre outras maluquices notáveis.

E não só de folk e filk, Tom Smith vive, ele já compôs de ópera até hip hop.

Hail to The king of Filk!








Música oficial do dia de falar como um pirata, sim, isso existe e deveria ser adotado em todos os lugares: https://en.wikipedia.org/wiki/International_Talk_Like_a_Pirate_Day

https://en.wikipedia.org/wiki/Tom_Smith_(filker)
http://www.tomsmithonline.com/
https://open.spotify.com/artist/22ZjvaisJlv6JVpHbeHunG?si=kQO2iPEpTaq6V0HgR0kk5g

terça-feira, 17 de abril de 2018

Sj Tucker

365POP2018 - Terça feira - Anos 2000

E é claro que o assunto ainda é Filk Music.

SJ Tucker vem de uma família de artistas e começou a tocar e cantar na faculdade, montou a banda Shine Withe Chick e depois seguiu para o folk entre outras influências, e é claro o filk. Ela se apresenta regularmente em shows LGBT, em convenções e feiras medievais. E tem uma boa discografia totalmente independente. E como outros artistas dos quais tenho falado aqui, ela ganhou o prêmio Pegasus em 2010 como melhor cantora e em 2011 como melhor compositora.

Além da carreira solo ela está no Tricky Pixie, fundada em 2006 e que se define como uma banda folk/celta de fadas punks.

A ótima voz de SJ Tucker e seu violão com as letras sobre ninjas e D&D, ou as canções mais tradicionais celtas/folk. Tudo isso combina bem e vale escutar prestando atenção na letra. òtima descoberta de ontem que virou post hoje.








Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/S._J._Tucker
http://sjtucker.com/
https://s00j.livejournal.com/
http://www.trickypixie.com/
https://open.spotify.com/artist/2kfFvaclobAe56G43yOAbS?si=IylqObbyQrucojmaAT9Seg

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Amy McNally

365POP2018 - Segunda Feira - Anos 2010

Estava aprendendo a lidar com a quase total falta de informações para escrever um post sobre música, das bandas mais obscuras, que as vezes nem preenchem seus próprios perfis no Spotify. Estava aprendendo a catar nos comentários do Youtube informações sobre as bandas, então veio a música filk e eu percebi que o que eu estava fazendo é reclamar de um monte de informações, no nível atual eu to quase brincando de adivinhação aqui.

Com Amy McNally foi quase isso.

Já tem quase uma década de Amy Mcnally toca música folk, celta e filk, ela acompanha um monte de bandas com seu violino tocado rápido. Ela veio do Wisconsin. Bom, basicamente é o que tenho. E ela ganhou o Pegasus Award em 2011.

Tá ai, escute ai:


domingo, 15 de abril de 2018

The Penguins

365POP2018 - Domingo - Anos 50

The Penguins é daqueles grupos que todo mundo conhece a música, mas pode passar a vida toda sem saber quem a gravou. Os membros originais de The Penguins foram Cleveland Duncan (23 de julho de 1935 - 7 de novembro de 2012), Curtis Williams (11 de dezembro de 1934 - 10 de agosto de 1979), Dexter Tisby (10 de março de 1935) e Bruce Tate (27 de janeiro de 1937 - 20 de junho de 1973)

O grupo foi fundado em 1953 na Califórnia e meio que existiu até 2012, mas foram muitas mudanças de membros e nomes, a constante foi Cleveland Duncan, que inclusive aparece no filme De volta Para o Futuro. Já percebeu que música é essa? 

Earth Angel que é tocada no filme, De Volta para o Futuro, foi o grande sucesso do The Penguins. 

A banda acabou de vez com a morte de Duncan em 7 de novembro de 2012. 





https://en.wikipedia.org/wiki/Earth_Angel
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Penguins
https://open.spotify.com/artist/6lOk7hCr8x3O9vHwylXyHR?si=qO7B517IRbStERb7QNzYLA

sábado, 14 de abril de 2018

Brothers - in - Law

365POP2018 - Sábado - Anos 60.

Continuo com minha recém adquirida obsessão pela música Filk. Admito que não é uma tarefa fácil, até isso virar o rock nerd dos anos 2000 era um monte de gente se divertindo com convenções de ficção científica, mas sem muitos registros, gravações ou discos. Salvo a rainha controversa da música filk, Leslie Fish.

Um grupo que acabei achando nessa música por música filk é o Brothers - In - Law. Não eles não são todos cunhados, o nome vem do fato da formação original da banda ser toda de policiais canadenses. O grupo foi formado em 1963 e consistia de paródias sobre o governo e costumes, sua música mais controversa foi The Pill, sobre a pílula anticoncepcional. O mais interessante sobre o quarteto, que depois trocou um dos policiais  por um professor. No início dos anos 70 eles se separaram, mas voltaram para o lançamento de um relançamento/remake/continuação de seu disco mais famoso Oh! Oh! Canada!

É impressionante perceber que aquilo que achamos que é moderno como música nerd e discos de humor já passam dos 50 anos de idade. Outra coisa impressionante é o tamanho da discografia do Brothers - In - Law. Mesmo como atividade secundária e durando coisa de uma década, eles lançaram 5 álbuns e mais dois posteriores ao fim da banda.






Pois é, a gente vive e pesquisa, mas não descobre tudo.

Existem mais duas bandas com o nome Brothers in Law, mas até onde sei, nenhuma relação.

https://en.wikipedia.org/wiki/The_Brothers-in-Law
https://open.spotify.com/artist/5ba7jGXMviiq4HYMXMcaiW?si=EqC6Ih6XT36ppzKPnz8wuw

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Leslie Fish

365POP2018 - Sexta feira - Anos 70.

Eu ia procurar coisas de terror, por conta do sexta feira 13, mas isso vai ficar para o halloween, porque descobri música filk e a incrível Leslie Fish.

Leslie Fish começou a espalhar o filk nos anos 70, junto com DeHorn Crew, foi a responsável pela primeira gravação do que já vinha rolando desde os anos 50. Sua primeira gravação foi Folk Songs para Folk Who Ain't Been Yet Yet, sua canção mais famosa, regravada e cantada em trocentas outras convenções foi Banned from Argo.

Leslie Fish segue uma carreira musical independente de filk (já explico, continua lendo) e de músicas sobre seu ativismo político, que me surpreendeu, ela é anarquista! Daquelas clássicas mesmo. Não esperava isso de alguém fã de Star Trek, mas sempre imagino sociedades anarquistas de gente chafurdando na lama pra colher alguma raiz nojenta, mas pelas palavras da própria Leslie "Não vejo motivos para uma sociedade anarquista não ser industrial e espacial". Não sei se seria possível, mas que deve ter algum livro foda sobre isso deve ter. 

Ela também é pró armas e acredita no colapso da sociedade vigente e que um apocalipse nuclear pode acontecer. Sim, entendo esse sentimento, para quem cresceu protestando contra guerras e crescendo na sombra da segunda guerra mundial esse tipo de pessimismo é como uma maneira de sobreviver pra lutar e cantar mais um dia. 

Também é creditada para Leslie a primeira fanfic Kirk/Spock escrita em 1976, e bom, se você sabe o que / significa sabe que fazer isso em 1976 é no mínimo interessante. 

Preciso de tempo para escutar mais, o pouco que consegui, da hora que comecei a escrever até agora, me pareceu incrível. Eu não sabia que filk existia, agora estou obcecado por saber mais sobre isso.

E a musica Filk?

A galera ia para convenções de ficção científica e ficavam lá falando de livros e programas de rádios, filmes e posteriormente, séries, no tempo, essa galera se juntava e começava a brincar de músico. Usavam a música folk para cantar sobre as coisas de ficção científica. Isso virou uma tradição das convenções e nos anos 70 a coisa ficou mais séria e virou algo de verdade com o Leslie Fish em 1976. 









Dá pra entender como Nerf Heder é tão incrível, eles estão em ombros de gigantes, como Leslie Fish. 

Links:

Mais um pouquinho:

Já fui chamado de coisas bem desagradáveis por curtir scifi e nerdices no geral, e não me refiro ao tradicional xingamento reservado aos nerds que cresceram nos anos 80, digo agora e no campo da política e sociedade. Existe meio uma onda de achar que se você curte scifi você é piroco branco opressor e conservador. Gente, na boa, mas Leslie ai e Aurélio Voltaire, entre muitos outros, já mostraram o quanto isso é bobagem. Scifi não é um culto e cabe todo tipo de opinião. Tem gente que defende lados diferentes e isso não é errado, Orson Scott Card  tá aí pra provar que tem tanto conservador quanto bicho grilo no Scifi e isso que torna o gênero tão incrível.
 

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Honeymoon Suite

365POP2018 - Quinta Feira - Anos 80

Banda canadense de hard rock com nome referente as cataratas do Niágara. formada em 1981, mudou de formação trocentas vezes e é um hard rock anos 80 bem legal. Tecnicamente a banda nunca acabou, mas sabe, poucos discos depois do auge, o último de 2008.

Chega, o Whiplash já fez um trabalho muito melhor do que sou capaz, então, lembrou ou descobriu que a banda existe, vai lá nos links.





Eu tinha quase certeza que já tinha escrito sobre essa banda em 2011, mas não achei meu post.

Links:
https://whiplash.net/materias/cds/079607-honeymoonsuite.html
https://whiplash.net/bandas/honeymoonsuite.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Honeymoon_Suite
https://www.discogs.com/artist/281551-Honeymoon-Suite
https://open.spotify.com/artist/7kFyhQTV7cbd3iSYW2yt1Q?si=A_-WH8j0R0iZTd3BMFmgdA

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Barry Leitch

365POP2018 - Quarta Feira - anos 90


Estou chegando a conclusão que as coisas só precisam existir por tempo suficiente na cultura pop que ela será aceita. Claro, alguém vai ter que quebrar a cara até isso acontecer. O nerd, hoje com quase quarenta, que apanhava na escola por ler quadrinhos é o cara cult e vê um monte de gente fazendo o mesmo e comentando os filmes dos heróis que ele lia (um tanto quanto autobiográfico).

Existem muitos outros exemplos, como o caso daquelas musiquinhas de games que geraram o Video Game Live, que é um treco fantástico. E sabe como eu conheci isso? Um twit do Neil Gaiman recomendando.

Video Game Live é grandioso e fenomenal, trabalhos menores também são bem legais, como o nacional Mega Driver que grava versões heavy metal de músicas de games.

Mas músicas de games são músicas? Pois é, são e algumas são ótimas e merecem uma roupagem com instrumentos e arranjos, migrando dos piu, piu, piu do seu velho Nintendo ou do zrim, zrum, zrim da sua velha e saudosa internal speaker.

Chega de enrolar.

Barry Leitch nasceu em de abril de 1970 na Escócia e é compositor de músicas para games desde os anos 90, mas foi em Top Gear que as pessoas começaram a se perguntar: Quem fez essa música?

Com o sucesso do jogo e sua vida posterior, principalmente no Brasil, onde continuamos a adorar Top Gear, ele foi convidado a criar a trilha sonora de Orizon Chase, um game de corrida que seria um tipo de sucessor espiritual do Top Gear, mas, né, a trilha dele é incrível, mas o jogo não saiu tão legal assim, uma pena. 












Sem dúvida Top Gear é a mais lembrada, principalmente entre brasileiros, mas a lista de produções de Barry Leitch é imensa.

Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Barry_Leitch
https://barryleitch.bandcamp.com/
https://en.wikipedia.org/wiki/Top_Gear_(video_game)
https://open.spotify.com/artist/76eOVMe9ynorI70JsJfSuG?si=TT-NmWrnQJeP7b86FQt3DQ

Continuando:

Mas isso é música? É arte? Alguém deveria prestar atenção na porra duma música de um joguinho. SIM! Mais uma vez citando Neil Gaiman. Naquele vídeo sobre fazer boa arte Neil Gaiman disse para os formandos tornar um mundo mais interessante por estarem nele e fazerem sua arte. Também já vi de outras fontes que a arte precisa transformar o mundo e tal, e inspirar. E não dá pra dizer, pela quantidade de versões, principalmente brasileiras que essa música recebeu que não inspirou.


















Chega, cansei de procurar e postar isso, mas se fuçar no Youtube vai continuar aparecendo mais e mais.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Audio Fiction

365POP2018 - Terça Feira - Anos 2000

Nem só de games que se vive, e nem o Darren Korb pode viver só disso. Então é o produtor, intitulado pela banda como Mr. Music. Os outros membros são:  Kristen (vocal), Dean, (baixo), Charles (guitarra), and Mark (MR. FICTION) (bateria)

A banda se formou em 2003, em Nova York e em 2004, na marra lançaram o primeiro disco. Eles nunca estouraram, deveria ter acontecido, o som é bem legal, é um indie sem frescura e bem produzido. Se eu entendi direito a banda conta com 4 discos. O que pra alguém sem gravadora é um grande feito. Aos poucos o reconhecimento está vindo e a Audio Fiction aparece em programas de TV de Nova York e em revistas especializadas.






Descobri a banda pesquisando pro post anterior, nem acabei de escutar o primeiro disco e já gostei bastante.

Links:
https://open.spotify.com/artist/3sJpJtQBTpEJTZ8VqlidQK?si=ldLadbwmQVyhXi6MUzX5ww
http://www.audiofictionband.com/index.html
http://www.rockbandaide.com/4279/interview-with-rbn-artist-audio-fiction/

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Darren Korb

365POP2018 - Segunda Feira - Anos 2010

Darren Korb é um ótimo compositor e o motivo de muita gente, incluindo eu, de jogar Transistor. O jogo é bom, mas a trilha sonora é o grande diferencial, tanto na esperanciaria estética, como na trama.

Korb nasceu em 1983 na Califórnia e cursou música na Universidade de Nova York, fez trabalhos para a TV, mas seus 3 maiores trabalhos foram em Transistor, Pyre e Bastion. Também faz parte da banda Audio Fiction, mas isso é assunto para outro dia.


Blargh, você diz, é só um compositor de joguinho de Piu! Piu! Piu! Vendido que trabalha sob encomenda. Olha, os links estão aí, se deixar de clicar o azar é seu. Já disse que é bom pra cacete.

Bastion e Pyre ainda estão na minha lista de jogos a serem jogados algum dia.




Links:
https://supergiantgames.bandcamp.com/
https://genius.com/albums/Darren-korb/Transistor-original-soundtrack
https://en.wikipedia.org/wiki/Darren_Korb 
https://open.spotify.com/artist/0ZMWrgLff357yxLyEU77a1?si=HDwfVHOeRPid8A8CDlbQoA

domingo, 8 de abril de 2018

Heleninha Silveira

365POP2018 - Domingo - Anos 50

Como dito duas semanas atrás, AQUI, Heleninha Silveira foi a cantora responsável pela gravação de Ronda das Horas, a versão nacional de Rock Around The Clock, gravada no Brasil em outubro de 1955 por Nora Ney e em dezembro, adaptada para o português por Julio Nagib. A versão em português não fez o sucesso da versão de Nora Ney e logo depois Elvis dominaria o mundo de qualquer maneira.

Heleninha Silveira nasceu em 3 de abril de 1931,  rá, aniversário daqui 2 dias, olha só. No Dicionário de Música Popular Brasileira não consta uma data de óbito, mas em uma busca pelo Youtube, para colocar as músicas ai, Eduardo Freitas, deixa um comentário sobre Heleninha ser sua mãe, e que ela faleceu faz alguns anos. O comentário foi postado um ano atrás. https://www.youtube.com/watch?v=cWspM9IeBkU

Ela mudou com a família para São Paulo aos 4 anos e aos 15 começou a aprender canto clássico, o que abandonou, gostava mesmo da música popular. Gravou alguns samba-canções (ou sambas canção, ou sambas canções, não faço a mínima ideia de qual é o correto.) e em 1955 gravou a tal música que garantiu seu espaço nos rodapés da história da música e nesse post.

Sua discografia é curta, são alguns singles nos anos 50, mas foi considerada o sorriso mais bonito do Rádio.

Eu realmente gostaria de saber mais, mas a internet não ofereceu muito sobre Heleninha Silveira. Tudo que está aqui foi tirado do Dicionário Da Música Popular Brasileira.








Links:
http://dicionariompb.com.br/heleninha-silveira/biografia
https://www.musicastoria.com/rock-brasil-musica-jovem-brasileira-desde-1954-veja-e-ou%C3%A7a/pagina-01-1954-1955/ 

sábado, 7 de abril de 2018

The Impossibles

365POP2018 - Sábado - Anos 60


The Impossibles era um power trio dos anos 60 que tocava o mais puro rock and roll e tinha uma enorme base de fãs entre as garotas. Elas desmaiavam e gritavam, (não necessariamente nesta ordem) em seus shows. Mas o maior problema da banda eram cancelamentos sem explicações ou shows que acabam do nada. As vezes até saiam na metade e voltavam para terminar horas depois. Esse comportamento bizarro da banda nunca foi explicado.

Seus membros eram:
Coil, Fluid e Mult, e de alguma maneira bizarra, todos cantavam e tocavam guitarra, mas isso nunca foi um problema para o som da bateria ou de uma única voz ser escutada. 

sexta-feira, 6 de abril de 2018

The Rutlers

365POP2018 sexta feira - anos 70

A banda britânica de rock que revolucionou a música nos anos 70. A banda começou em 1975 na Inglaterra, teve sucesso nos EUA, mas foi na terra da rainha que se consagrou. Depois ela caiu muito, de todo o luxo e dinheiro acabou com a banda que era um extremo sucesso nos anos 70.

Teve apenas um disco gravado, mas ganhou o grammy naquele ano.




Links:
 http://www.imdb.com/title/tt0077147/?ref_=nv_sr_1
https://en.wikipedia.org/wiki/All_You_Need_Is_Cash
https://beatlesblogger.com/2010/06/19/the-rutles-dvd-and-lunch/
https://open.spotify.com/artist/2KJa0Dc4Srr2uVSaKmRuMp?si=aRgp4G8TS621LoOkqImoKA

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Ellen Aim ant The Attackers

365POP2018 - quinta feira - anos 80


Ellen Aim nasceu e foi criada em uma cidade bastante barra pesada, que fica em algum lugar, em algum tempo. A música sempre foi uma parte importante da vida na cidade, ainda mais para Ellen. Sua carreira disparou nas mãos de seu empresário e namorado, Billy Fish.

Até onde se sabe a carreira de Ellen Aim teve 4 músicas de sucesso de seu único disco.


quarta-feira, 4 de abril de 2018

Zack Attack

365POP -Quarta Feira - Anos 90

A história de Zack Attack até parece um sonho. Amigos do  colegial que tocavam por diversão na garagem de um deles, compunham músicas melosas, seu grande primeiro sucesso, Friends Forever, era sobre eles mesmos, e assim que terminam são descobertos por um produtor que passava por ali. A banda continua junta, sem nenhuma mudança de formação, todos são bem sucedidos, ricos e parecem não envelhecer nenhum dia.

Mesmo com um som meloso e nada brilhante até ganham um grammy.

A formação da banda: Zack Morris (guitarra e vocal), A. C. Slater (bateria), Samuel 'Screech' Powers (teclado), Lisa Turtle (baixo e vocal) e Kelly Kapowski (vocal)

Members: Zack (Mark-Paul Gosselaar), Screech (Dustin Diamond), Slater (Mario Lopez), Lisa (Lark Voorhies), Kelly (Tiffani Thiessen).







Links:


Isso é tão obscuro que alem de ser de Save By The Bell, ainda é um episódio onde se imagina como seria da terceira temporada. Feliz semana do primeiro de abril. 

terça-feira, 3 de abril de 2018

Sex Bob-Ombs

365POP2018 - Terça Feira - Anos 2000

Depois de várias trocas de bandas, Kim (bateria) e Scott Pilgrim (baixo), eles se juntaram com  Stephen Stills (guitarra e vocal) e formaram o Sex Bob-Ombs. Young Neil substitui Scott em algumas apresentações e ensaios.

A banda é sediada em Toronto no Canada e foi formada em 2004 (provável data) e conseguiram uma gravadora anos depois, mas isso não acabou bem, Scott acabou que desintegrando o dono da gravadora. Hoje em dia é difícil dizer se Scott ainda está na banda ou Young Neil está no lugar dele, e como resolveram o problema do contrato e do empresário desintegrado.

Sex Bob-ons toca um indie bastante enérgico e com influências punk.






Links:
http://scottpilgrim.wikia.com/wiki/Sex_Bob-omb
https://open.spotify.com/artist/0epidpyARaIPmKpFUwcgnJ?si=zwXbwFOrRTOcNLq9Sp7MPA

Já sabem né, bandas ficcionais na semana de primeiro de abril 

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Blind Mag

365POP2018 - Segunda Feira - Anos 2010+

Depois da desgraça que foi 2026 as pessoas precisam de esperança, e de música e de sua cultura pop, é claro que sua empresa, amiga para todas as horas, GeneCo pensou nisso, e com exclusividade trouxe para a cidade, bem na noite de uma escolha de sucessor, Blind Mag.

Blind Mag nasceu em 07 de maio de 2017, seu nome Magdalene Defoe, mas nasceu cega, e isso foi apenas uma das desgraças que aconteceram em sua vida, sua melhor amiga morre, sua afilhada é mantida 17 anos em cativeiro e é dito a Mag que ela morreu. Seu melhor amigo se isola do mundo, e quando entram em contato de novo é só pra descobrir que ele é o RepoMan.

Mas sua vida que não foi fácil, acaba ainda mais trágica. Como ela recebeu implantes em seus olhos que a permitiam enxergar e projetar hologramas, mas não se atentou ao contrato, ela se torna escrava da GeneCo. Ela arranca o próprio olhos artificiais e cai para a morte sobre a grade, que a atravessa o corpo.

Sua excelente voz é marcada pela tristeza em todas as músicas.




Links:
http://www.imdb.com/name/nm0109208/?ref_=nv_sr_1
http://repo.wikia.com/wiki/Blind_Mag
http://sueniverse.wikia.com/wiki/Blind_Mag

Semana do primeiro de abril, por isso não tá fazendo lá muito sentido.

domingo, 1 de abril de 2018

Marvin Berry & the Starlighters

365POP2018 - Domingo - Anos 50

Banda dos anos 50, que teve seu grande momento de sucesso em um baile, Enchantment Under The Sea Dance em Hill Valley High School. A banda, liderada por Marvin Berry tocava covers de músicas da época. Dizem que um artista convidado, Calvin Klein, influenciou a composição de Jonny Be Good de Chuck Berry, primo de Marvin Berry.

a música mais famosa tocada por  Marvin Berry & the Starlighters foi um cover de Earth Angel do The Penguins (que é assunto para outro domingo do 365POP 2018).


Links:

Essa é a semana do primeiro de abril, olha a data, é claro que essa banda só existe no universo de De Volta para o Futuro. 

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