quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Os action figures de Dungeons & Dragons

Quarta de Brinquedos - 48 de 52 - 335 de 366

As miniaturas para mapas são as mais famosas, antigamente feitas em chumbo e hoje praticamente todas em plástico, fora algumas exceções de saudosistas são os bonequinhos mais famosos do RPG e do D&D. Mas existiu lá na década de 80 uma linha de brinquedos inspirada em AD&D.

Na década de 80 o boom do Dungeons & Dragons tinha acontecido e junto com o sucesso veio as licenças. E anos 80 é a época em que tudo vira desenho e vira brinquedo.

Os anos 80 foram a época com os bonecos mais legais, o que decaiu muito na década seguinte, e que temos uma explosão de bonecos muito legais nos tempos atuais, mas muito mais voltados para adultos. Pois é, imaginar que o mercado de action figures em algum momento seria muito mais voltado para adultos é estanhos, mas a vida é assim.

A empresa que transformou AD&D em plástico foi a LJN, muito mais lembrada por seus vídeo games horrorosos. É só ver um daqueles arco íris em um cartucho de Nintendo pra saber que aquele jogo seria dureza. Mas nos bonecos eles mandavam muito bem, os bonecos de Advancede Dungeons & Dragons são bem legais para a época. Isso sem mencionar outras coleções da LJN como Bionic Six, Voltron e Thundercats.

O bonecos foram produzidos entre 1983 e 1984 e somaram 22 figuras, 7 criaturas e 1 cenário. A primeira série de brinquedos é considerada superior a segunda, mas a segunda tem bonecos bem legais, como Tiamat. A escala era 3 3/4 para humanos, mas variava de acordo com a raça dos personagens. Os bonecos são bastante bonitos e inventivos, com detalhes e pinturas bem detalhadas. Uma pena algo assim nunca nem chegar perto de ser lançada no Brasil.

A STR passou por problemas no final dos anos 80 que levaram a sua venda nos anos 90 e a LJN fechou suas portas nos anos 90.

Os bonecos de Caverna do Dragão mostrados no final não me parecem da época e nunca li nada sobre uma coleção desses bonecos.








Muito mais imagens nos links.
Links:

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Filmes de D&D

Terça de Filmes- 48 de 52 - 334 de 366

Segunda postagem sobre D&D
Dungeons & Dragons

Em 2000 um filme de qualidade bastante duvidosa chegou aos cinemas, ficou pouco tempo, coisa de uma semana. Na época eu andava bem ocupado viajando 6 horas por dia, ida e volta da faculdade, e com a faculdade em si. Estava totalmente pobre também, outra culpa da faculdade. Então não o vi no cinema e demorei bastante tempo para vê-lo. E admito, não lembro nada.

O filme tinha como estrela Jeremy Irons. O roteiro, e tudo mais eram simplesmente horríveis. Nada se salva nesse acidente entre um dragão e uma masmorra. No filme  se vê pouco do D&D em si, é mais um filme genérico de aventura e fantasia.



Links:
http://www.imdb.com/title/tt0190374/
https://en.wikipedia.org/wiki/Dungeons_&_Dragons_(film)

Dungeons & Dragons: Wrath of the Dragon God

Mesmo assim, em 2005 um novo filme foi feito, e esse direto pra TV era um fantasy baixo orçamento ruim, mas pelo menos dava alguma diversão. Não diferente de um filme de fantasia do SYFY (acabei dever que é um filme do Scifi). Mas nesse o fan servisse abunda e temos um monte de coisas de D&D, é como se alguém contasse uma partida de RPG, com sérias restrições orçamentárias.

Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Dungeons_%26_Dragons:_Wrath_of_the_Dragon_God
http://www.imdb.com/title/tt0406728/



Dungeons & Dragons: The Book of Vile Darkness


E em 2012 um novo filme foi feito e desse não posso dizer nada, eu não o vi. O roteiro parece bastante genérico, mas o item do título pelo menos é um item mágico que existe no lore de D&D.



Links:

Existe uma entrada para um filme chamado Dungeons & Dragons no IMDB de junho de 2016. Não tenho a menor ideia do que significa. Sem enredo, sem elenco, apenas diretor e roteiristas, e o rumor de Ansel Elgort estar no filme.
Link: http://www.imdb.com/title/tt2906216/

Mas esse acidente que foi Dungeons & Dragons não aconteceu simplesmente. No final dos anos 80 a coisa estava pegando fogo na TSR. Gary Gygax, ainda na empresa, não via muita saída a não ser se afastar das decisões de jogo e ir para outras áreas. Foi o que ele fez. Caverna do Dragão tinha dado muito certo e Gygax se muda para Hollywood para negociar um filme. Recém divorciado e vivendo o sonho americano ele toca o terror na cidade onde os sonhos acontecem. Passa a morar em uma mansão, negociar com estúdios e começa o lobby do filme inspirado em Dungeons & Dragons. Entre reuniões acontece encontros com modelos e cocaína, era uma vida bem louca. E foi por causa desse filme que nunca aconteceu que a TSR que existia naquela época começou a morrer.

O filme não aconteceu, as negociações foram paradas quando Gary Gygax teve que voltar para a sede da TSR e tentar evitar uma tomada hostil de ações. Mas isso é outra história.

Entre todas as opções de filmes, os filmes mais D&D são:

THACO

Tirado da minha postagem em março de 2015
Sem release no Brasil, ou legenda. Um curta metragem (ou seria média, sei lá) de 50 minutos que basicamente são 3 amigos se preparando para jogar RPG, arrumando livros, fazendo comprar e visitando uma comic store. Elenco todo de desconhecidos, mas seguram o filme. Participação especial (e extremamente curta) de Neil Gaiman.

Quem deve ver esse filme: jogadores de RPG com alguma experiência, tem piadas ali que são de sistemas obscuros dos anos 80. Não sei se eu devo ficar orgulhoso ou envergonhado por entender todas as piadas do filme. Disponível para alugar ou comprar na Amazon por Streaming e no Youtube.


A série Gamers.



O primeiro é um curta metragem, Gamers, 2002 sobre amigos jogando uma versão fictícia de D&D. O segundo,Gamers: The Dorkness Rising (2008),  é sobre os problemas de escrever, relacionamentos e de se fazer a coisa certa, e é claro, o jogo também. O terceiro temos o vilão do segundo como personagem principal, Gamers III Hands Of Fate (2013) é sobre relacionamentos, card game, RPG, campeonatos e convenções, e o amor.






E é claro, o primeiro filme a tratar diretamente, mesmo que de uma maneira distorcida (completamente) de Dungeons & Dragons: Labirinto de Ilusões. (Mazes and Monsters, 1982) http://pararobo.blogspot.com.br/2016/01/mazes-monsters.html






segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Dungeons & Dragons - Tower of Doom e Shadow Over Mystara

Segunda de Games - 48 de 52 - 333 de 366



Dungeons & Dragons causou sua impressão no mundo que não atingiu apenas a galera que rola dados esquisitos e compara resultados em tabelas e fichas enquanto interpretam algum personagem de um mundo inventado. Claro que pra gente que joga RPG (eu incluso) a existência de um D&D foi crucial, mas para quem nunca rolou um D20 a influência também aconteceu.

E nos games essa influência não foi pequena. Se você joga FPS, você está jogando um produto bastante inspirado em D&D. Você pode ler sobre isso nos links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doom
http://jogos.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/05/11/alem-do-jogo-a-noite-que-john-romero-fez-um-acordo-com-o-diabo.htm
http://canaldovideogame.blogspot.com.br/2014/04/a-historia-de-doom-parte-2_19.html
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/08/doom-veja-curiosidades-mais-bizarras-da-historia-do-violento-fps.html
http://www.knowledgeatwharton.com.br/article/um-passeio-com-os-criadores-de-doom-a-lenda-de-dois-programadores-de-video-games/

Mas continuando para o D&D. Diretamente os jogos inspirados em D&D (Leia-se licenciados) também não são poucos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_jogos_baseados_em_Dungeons_%26_Dragons mas aqui vou focar só nos dois que chegaram ao grande público e que tiveram seu começo nos árcades e não nos PCS como costumava ser.

D&D: Tower of  Doom.

O jogo saiu pela Capcom em 1993, com uma licença e temas da TSR. O roteiro do jogo foi escrito e depois convertido para uma aventura tradicional de D&D do universo de Mystara.

Haviam 4 personagens jogáveis. guerreiro, elfo, anão e clérigo. Como nas primeiras versões de D&D não havia uma separação clara de raça e classe. O jogo é um  beat 'em up, bem no estilo já consagrado por Final Fight em 1989. A mecânica do jogo era bastante inovadora, tendo itens variados que mudavam a jogabilidade, caminhos a serem escolhidos, ataques complexos com pulos, defesas e arremessos de armas. O sistema de magia também inovava e seguia exatamente a linha do D&D. Até 4 jogadores simultâneos.

Na república de  Darokin acontecem vários ataques em vilas e cidades, criaturas, das mais variadas causam problemas. Um grupo de aventureiros é contratado para resolver o problema. Mas os ataques escondem algo mais elaborado e sinistro.



https://en.wikipedia.org/wiki/Dungeons_%26_Dragons:_Tower_of_Doom
http://www.gagagames.com.br/?p=21846

D&D: Shadow Over Mystara

O jogo foi lançado em 1996 e foi um dos últimos da era 2D da Capcom. Nesse tudo que tinham acertado no primeiro continua, mas tudo ampliado e melhorado. Mais 2 personagens são possíveis agora, um mago e uma ladra. As habilidades de cada personagem foram ampliadas  e se tornaram mais individualizadas. A customização, incomum em arcades, é uma constante. As bifurcações do primeiro estão presentes, com múltiplos caminhos que até mudam de acordo com o tempo e personagem que se está jogando, itens escondidos e chefes de fase e monstros mais detalhados. É um dos melhores  beat 'em up já feitos.

Depois de derrotar ARch, um lich no Tower of  Doom, os personagens descobrem que ele também trabalhava para alguém, e descobrem que esse alguém é uma poderosa mulher chamada Synn, mas ainda existe outro plotwist ai.


Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/Dungeons_%26_Dragons:_Shadow_over_Mystara
http://www.baudejogos.net/jogo.php?id=2080
http://www.arcade-museum.com/game_detail.php?game_id=7667
http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/VideoGame/DungeonsAndDragonsChroniclesOfMystara?from=Main.DungeonsAndDragonsShadowOverMystara

domingo, 27 de novembro de 2016

Silicon Teens

Domingo de música - 48 de 52 - 332 de 366

Silicon Teens é um daqueles casos estranhos e já bastante esquecido. O quarteto Darryl, Jacki, Paul e Diane eram, teoricamente o Silicon Teen Um grupo que fez até bastante sucesso entre 1979 e 1980. Seu primeiro e único disco eram regravações de músicas dos anos 50 e 60 em versões synth pop. Na verdade o grupo não existia, eram 4 modelos contratados para as entrevistas, as músicas eram todas de Daniel Miller, um músico que seguiu a carreira de produtor musical.


O Silicon Teen não é um tipo de Milli Vanilli, está mais para um Gorillaz. Silicon Teens merecia o título de primeira banda virtual, pelo menos mais que o Gorillaz, mas vai que existe outra por ai mais antiga e  mais esquecida que essa.

No Spotify
https://open.spotify.com/artist/2UIaoezmAoyp2i3wWDwMYk


Links:
http://rateyourmusic.com/artist/silicon_teens
https://es.wikipedia.org/wiki/Silicon_Teens

sábado, 26 de novembro de 2016

Mucha Lucha!

Sábado de desenhos - 48 de de 52 - 331 de 366

Mucha Lucha! é um desenho da WB que foi produzido em parceria por 3 países. EUA, Canadá e México e trata de um assunto bastante popular no México, a luta libre.

O desenho uma a fórmula escola especial, isso é bom comum em desenhos e séries. Se cria uma escola que não é exatamente igual as reais, ela é temática. Escola de monstros, de super-heróis, de assustar e até de jogar vídeo game. No caso aqui é uma escola para lutadores mascarados. O desenho segue 3 personagens, Rikochet, O Pulga e Buena Niña.

A série estreou em 2002, foi encerrada em 2005 após 3 temporadas totalizando 52 episódios. Uma novidade da série foi o uso do Adobe Flash para criar as animações.


Links:

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Thunder In Paradise

Sexta de séries - 48 de 52 - 330 de 366

Thunder in Paradise estreou com um telefilme em 1993 e conseguiu uma temporada de 22 episódios no ano seguinte. Uma série de ação, daquelas típicas da época. UMa dupla de ex seals em uma lancha futurista lutando contra o crime sem matar ninguém e sendo mercenários gente boa.

Mulheres de biquíni, ação descerebrada, paisagem paradisíaca, uma lancha rápida e Hulk Hogan, está ai todos os elementos do sucesso, mas só durou uma temporada, a era S.O.S. Malibu já havia passado.

A série chegou  a passar na Globo nos anos 90, não era exatamente boa, mas cumpria o que prometia, era bastante divertida em seus limites e clichês.

Apostaram muito na figura de Hulk Hogan, o mais bem sucedido e famoso lutador da WWE de todos os tempos.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

The Undertaker

Quinta de Generalidades  - 47 de 52 - 329 de 366

Undertaker é um dos lutadores mais famosos e mais queridos da WWE. Mesmo tendo parado de lutar continua sendo lembrado e falado nos programas. Seu irmão (na storyline) Kane continua firme e forte em seu legado.

Mark William Calaway nascido em 24 de março de 1965 no Texas foi jogador de basquete e futebol americano universitário, mas em 1984 começa a participar das lutas livres. Em 1990 ele entra para a WWF (Hoje WWE) e assume seu personagem mais famoso, The Undertaker.

Com cara de mal, muito alto e com poderes sobrenaturais, The Undertaker foi campeão por muitos anos e derrotou Hulk Hogan logo nos seus primeiros anos de luta. Undertaker se afastou em 2015, mas no Smackdown 900 ele fez uma participação especial.

Alguns momentos:





Links:

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Comerciais da WWE

Quarta de Comerciais - 47 de 52 - 328 de 366

A grande sacada que diferenciou a WWE (antes WWF, mas os pandas ganharam essa) e a fez se tornar um entretenimento tão rentável e popular foi não se levar a sério. É claro que todas essas lutas são armadas, isso é uma tradição, todo mundo sabe, então pra que tentar esconder, o que as pessoas vão ver ali é o espetáculo, não uma competição. O exagero, as histórias e principalmente, os personagens é que transformaram caras coreografando lutas por uns trocados em um  pro wrestling tão rentável.

No Brasil a coisa foi meio por terra em se insistir em manter as lutas como autênticas, uma pena, o Brasil teria potencial para ter bons espetáculos. Além de ter um histórico com gente de talento o Brasil tem uma das audiências mais altas da WWE.

E toda essa popularidade vende, eis os comerciais mais legas dessas décadas todas de WWE.














terça-feira, 22 de novembro de 2016

Comando Suburbano

Terça de filmes - 47 de 52 - 327 de 366

Radinho essa, nem posso fazer melhor que o Nostalgia Critic.

Continuando as postagens de lutinha.

Suburban Commando (1991), Comando Suburbano no Brasil é um daqueles filmes que nem deveriam existir. Ele é estrelado por Hulk Hogan e Christopher Lloyd, que é um ótimo ator, mas péssimo em escolher papeis.

Resumindo, Shep Ramsey (Hulk Hogan)vem do espaço caçar uns aliens, acaba morando com a família de Charlir Wilcox (Lloyd) e em algum momento Charlie é congelado (cena mais famosa do filme). Passou algumas vezes no Brasil em algum programa da tarde, é esquecível por quase tudo, fora ser divertidamente ruim, ter o Hulk Hogan e uma participação de Mark Calaway (o famoso Undertaker).



O trailer


E a crítica do Nostalgia Critic

Links:

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Saturday Master Slam Masters

Segunda de games - 47 de 52 - 326 de 366

Continuando o assunto das lutinhas.

A única modalidade esportiva que o vídeo game é mais real do que o evento em si são as lutas livres. Pelo menos no vídeo game não se sabe quem ira ganhar antes da luta.

Existem dezenas de jogos de luta livre profissional, a franquia mais famosa é da própria WWE, que acerta e erra na mesma proporção. Mas um jogo da Capcom correu por fora por um tempo, hoje esquecido junto com outros árcades, mas na época foi uma novidade muito bem vinda.

O jogo não segue o padrão de jogos de lutas consagrados pela Capcom, aqui tem um botão de agarrar, atacar e pular. o modelo de movimentação segue o Final Fight, tendo a possibilidade da terceira dimensão. Até 4 jogadores podem jogar ao mesmo tempo.

Saturday Master Slam Masters foi lançado em 1993, no Japão o jogo recebeu o nome de Muscle Bomber: The Body Explosion. O design do jogo foi Tetsuo Hara, o mesmo de Fist of the North Star.

O jogo teve uma continuação, mas que mudava muito da jogabilidade, foi mais para a direção dos jogos de lutas 2D.

O mais lembrado é a participação de Hagar, de Final Fight;.
O jogo saiu para Snes e Mega Drive.


Links:


domingo, 20 de novembro de 2016

Compositores da WWE

Domingo de música - 47 de 52 - 325 de 366

Músicos trabalham pela arte, não se vendem e é claro, eventualmente largam a carreira para ser office-boy. Não, não é assim que funciona, até o mais dos alternativos quer viver do que faz, o componente dinheiro é muito importante.

Quando eu era adolescente eu acreditava que música de verdade é aquela que vem da alma, e se por acaso alguém quiser pagar por isso que pague e achava erado quem escutava música mais comercial, eu, como muitos adolescentes, era babaca. Hoje meu conceito é bem mais amplo e percebo o quanto de música que eu gostava daquela época foi feita para vender, e não me importo nem um pouco com isso. Se te diz alguma coisa, se você gosta, escute e não ligue pra gente dizendo que tá errado.

Pra que tudo isso? Só pra dizer que no momento desse post estou escutando uma coletânea do CFO$.

CFO$

John Alicastro e Mike Lauri, conhecidos por CFO$, tiveram seu grande momento quando essa música abaixo foi escolhida para o  RAW em 2012. Trabalham para a WWE desde então. Eles também compõe para outros grupos.


A minha preferida é a Take a Chance, abertura do Smackdown


outra deles que eu acho bem legal.

Jim Johnston

James "Jim" Alan Johnston trabalha como compositor para a WWE desde 1986. Este é o principal compositor da WWE. Se você já assistiu alguma vez a esses shows de luta livre sabe que a música de abertura e entrada do lutador é metade da graça do programa. Jim teve 17 álbuns da WWE que lhe renderam alguns milhões. Ele também compõe para games e filmes esporadicamente.

Sua trilha mais famosa foi essa do The Rock

E aqui o making of dela

A minha preferida, e de muita gente, Undertaker é foda!

Existem outros compositores, e outras canções compradas de outros músicos não diretamente ligadas à WWE, mas esses dois são os principais no momento.

Links:

sábado, 19 de novembro de 2016

The Kid Superpower Hour with Shazam!

Sábado de desenhos - 47 de 52 - 324 de 366

Uma coisa comum nas décadas entre 60 e 80 eram as produtoras criarem blocos de animação. Não era apenas uma animação, era um bloco de uma hora que somavam algumas animações. Aqui no Brasil tivemos pouco contato com esse formato, tudo era picotado e nem imaginávamos que Frankenstein Jr. e Os Impossíveis eram do mesmo bloco de desenho, entre muitos outros.

The Kid Superpower Hour with Shazam! era um bloco mais bizarro que não tivemos muito contato com os desenhos e nenhum com a parte esquisita.

O programa tinha 2 desenhos, Shazam, que contava as aventuras da família Marvel (que é da DC, mas deixa quem não manja de hqs bastante confuso) encabeçado pelo Capitão Marvel e seguido por toda a família. A Filmation teve uma outra série do Shazam nos anos 70 , em um bloco com a Poderosa Isis, mas sem nenhuma relação, fora o personagem, entre a série animada e com atores.

O desenho da família Marvel não era assim o melhor do mundo, mas bem divertido no geral. O desenho dos personagens era bacana, inclusive as cores puras, mas era meio bobo em roteiro, mas tinha boas sequencias de ação. O que me irritava na época e ainda causa um pouco de estranheza são os olhos desenhados sempre fechados do Capitão Marvel.

Dividindo o bloco vinha o Hero High, a trama acompanhava a vida de amigos de uma escola para super-heróis. Tirado completamente do desenho Archie, o desenho tinha seu charme, com praticamente as mesmas características já citadas para Shazam acima.

E pra completar o bloco, atores representando os personagens de Hero High, tocavam em uma banda e contavam piada para crianças em um auditório. Coisas da época, soa completamente datado e bobo para os padrões atuais. Mesmo assim merece seu mérito, a ideia era se divertir com o negócio, era tudo assumidamente bobo.

No Brasil passaram os segmentos de desenhos, acredito que no Balão Mágico, mas a parte com atores nunca passou. E mesmo o desenho tiveram poucas reprises, sendo bastante esquecidos atualmente.

The Kid Superpower Hour with Shazam! passou de 1981 até 1982, produzido pela Filmation, teve 26 episódios.

Abertura:


Links:
http://www.imdb.com/title/tt0210425/?ref_=tt_rec_tt
https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Kid_Superpower_Hour_with_Shazam!
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Kid_Super_Power_Hour_with_Shazam!
https://www.bcdb.com/cartoons/Filmation_Associates/H-R/The_Kid_Super_Power_Hour/Shazam_/

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Enigma

Sexta de séries - 47 de 52 - 323 de 366

Enigma foi um programa que eu adorava na Cultura, não só eu, acabei de ler que era um dos programas mais vistos da época. A TV Cultura da época era um negócio estranho, as vezes entregue às moscas, chamada de canal oxigênio, as vezes era vista e comentada por todo mundo.

Nos sábados, as 19h, de 1987 até 1989, o programa era um game show de inteligência, sorte e reflexos. Cheios de referências a Indiana Jones e o Enigma da Pirâmide, com prêmios eletrônicos e de gente inteligente, fitas de áudio, Atari e sons da gradiente. É serio, o prêmio de mais baixo, tipo participação era uma fita k7, essa coisa era cara pra cacete na época.

O programa era apresentado por Cassiano Ricardo e Cornelia Herr. Eles apresentavam o programa como o oásis de inteligência na TV brasileira, até provocavam o espectador a olhas os outros canais e voltar para assistir. Era uma época meio merda da TV brasileira mesmo, tiveram coisas muito boas, mas foi a época de ascensão dos shows de palco para crianças e essas coisas.

O começo do programa era a eliminatória de programas, mais de 10 eram selecionados dos inscritos para responder uma pergunta, acertou participa, errou vai pra plateia. 4 eram selecionados para participar.

As provas eram bastante difíceis, como passar uma ferramenta por um caminho de arame sem encostar, acertar perguntas sobre história, geografia e cultura no geral. E muito dependia da sorte, alguém achava um antídoto, outros eram perseguidos pela múmia. Outra tarefa que dependia da sorte era achar itens nos potes. Alguns tinham fumaça que representavam veneno.

O cenário era incrível, todo no esquema arqueologia de cinema, o interior de uma pirâmide. 

Eu lembrava muito das provas, da participação por telefone e carta e que davam um olho de boi (o selo) como prêmio de um sorteio de cartas. O que eu sempre pensei em participar por colecionar selos na época (não sei o que aconteceu com minha coleção). Gostar de Enigma era motivo pra apanhar na escola, eram outros tempos, colecionar selo também.

Abertura do programa:

Um raro momento atual de Córnelia Herr


Um programa da cultura de 2011 sobre o Enigma.


Alguns episódios  são achados na íntegra no Youtube:

parte 1
e

parte 2

E esse outro episódio.

Eu era apaixonado pela Cornelia Herr



Para mais https://www.youtube.com/user/marcospo1/search?query=enigma
Agradeço ao Marcos Pedro de Oliveira por ter subido todos esses vídeos para o Youtube.


Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enigma_(programa_de_TV)
http://tvcultura.com.br/acontece/11_programas-da-tv-cultura-que-deixam-saudades.html
http://www.autobahn.com.br/dummies/enigma.html
http://gomademascar.net/tv/enigma-da-tv-cultura-video-desenterrado-por-arqueologos-do-youtube/

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