domingo, 17 de setembro de 2017

A Guerra dos Origamis.


Regras improvisadas para um jogo mais improvisado ainda.

Dia fraco no escritório e o chefe saiu? Em casa e nada pra fazer? Marcou RPG e só chegou um jogador?

Você vai precisar de 4 folhas de papel sulfite, uma caneta (ou lápis ou qualquer coisa que o valha) e uma régua.

Em uma das folhas de sulfite faça linhas verticais e horizontais usando a largura da régua, aproximadamente 3 cm. Pronto, seu tabuleiro está concluído. Se ficar com uma fileira de casas um pouco menor, tudo bem, use assim mesmo.

Pegue as duas folhas restantes e faça essas operações para cada uma delas no meio verticalmente e depois horizontalmente, corte em 4 nas marcas. Você tem 4 retângulos. Com uma delas faça um tsuru (instruções), com a outra um barquinho (instruções) com a terceira faça um sapinho (instruções) e com a última faça uma pirâmide (instruções). Se você tiver folhas coloridas use cores diferentes, caso contrário só rabisque um origami de cada com sua caneta mesmo.

Posicione a folha verticalmente entre os jogadores. Coloque na casa 4, da esquerda para direita, na menor medida da folha a pirâmide, ela é sua base, ela não se move. Coloque em sua esquerda e direita as outras peças, escolha as posições, o outro jogador faz o mesmo.

Estatísticas das peças:
- Tsuru anda 3 casas e tem 2 pontos de vida.
- Barco anda 2 casas e tem 3 pontos de vida
- Sapo anda uma casa e tem 4 pontos de vida.
- Pirâmide não sai do lugar e tem 5 pontos de vida.
 
A rodada do jogo é resolvida em 3 partes.
1 - Movimentação: mover uma das peças.
2 - Conflito: peças adversárias adjacentes estão em conflito, uma rolagem por conflito (descrito abaixo). Caso aconteça de mais peças estarem em conflito na mesma batalha, cada conflito é feito separadamente.
3 - Ataque à pirâmide: Se uma peça inimiga estiver adjacente à pirâmide e não está em conflito com outra peça ela está atacando a Pirâmide. A pirâmide não é capaz de atacar, ela sofre 1 ponto de dano por rodada quando é atacada. Se chegar a Zero ela foi destruída.

Em cada rodada um jogador move uma peça, se elas se encontrarem adjacentes com alguma peça do jogador adversário elas entram em combate ao final do turno. O combate é resolvido com Jokenpô. Quem ganha causa 1 ponto de dano na peça adversária, no caso de empate ninguém causa dano. Em cada resolução de rodada só é feito um teste para cada conflito.

Se houverem mais peças em conflito deve se usar a ordem de movimento, do maior para o menor. Tsuru, barco, sapo e por último o dano causado na pirâmide. Use a ordem do atacante para resolver o conflito.

Para evitar discussões, cada jogador uma um pedaço de papel escrito Tsuru 2, Barco 3, Sapo 4 e Pirâmide 5 para anotar os danos tomados durante o jogo.

O objetivo do jogo é destruir a pirâmide inimiga ou destruir todas as peças do adversário.

Pronto, um jogo improvisado, com regras improvisadas e baseadas em um sonho que tive de ontem pra hoje. Se alguém testar deixe nos comentários os resultados. Amanhã publico as regras avançadas. (não estou brincando, realmente pensei em regras avançadas para isso.

sábado, 9 de setembro de 2017

Filmes de Agosto

Sei que estou atrasado, até aprece que desisti desse blog, mas não, estamos ai de volta.

After Porn Ends (2012)
http://www.imdb.com/title/tt1291547/
Li no Facebook que o tempo médio de vida de uma atriz pornô é de 37 anos, me soou meio absurdo, e como sempre, a minha curiosidade e falta de foco causaram um tempo de pesquisa sobre a fonte de afirmação, achei apenas isso: http://danielrjennings.org/TheAverageLifeExpectancyOfAPornStar.html 
Claro que não faz sentido, a lista tem 129 nomes, se em toda a indústria do pornô só tivéssemos 129 atrizes e atores estaríamos na era mais puritana de toda a história da humanidade. E mais uma coisa, entre os nomes eu reconheci Wendy O. Williams, que realmente se matou com um tiro aos 48 anos em 1988, mas ela nunca foi atriz pornô, ela era a vocalista do Plasmatics. Mas como efeito secundário da pesquisa descobri a existência do After Porn Ends, e que estava n oNetflix. Um documentário bastante interessante sobre a vida de atrizes e atores pornô, antes e depois de suas carreiras. Depoimentos bastante comoventes, recomendo tanto o 1 como o 2. 



The Final Girls (2015)
Assisti esse filme por engano, tinha escutado em um podtrash sobre o filme Final Girl, fácil de confundir. The Final Girls segue a linha do último Grande Herói com todos os clichês do gênero, é pouco pretensioso e bastante divertido. Para aqueles que gostam de filmes como Sexta-Feira 13 recomendo esse filme. 



Sky Captain And The World of Tomorrow (2004)
http://www.imdb.com/title/tt0346156/?ref_=nv_sr_1
Eu amo esse filme, mas não sei dizer se ele é bom. è uma insanidade de clichês Diesel Punk com toda uma estética da época, e é claro que foi um fracasso. Sky Captain é um desses heróis infalíveis, comuns dos pulps dos anos 20 e 30, ele, é claro, salva o mundo. Basicamente uma grande aventura de exploração, um romance água com açúcar com uma repórter, um triangulo amoroso e tudo mais que se espera de um livrinho aventuresco. Não se recomendo, veja por conta e risco.  


Plastic city (2008)
http://www.imdb.com/title/tt1054119/?ref_=nv_sr_1
Nossa, que merda de filme. As vezes eu cismo com um filme ou uma lembrança e fico martelando até conseguir alguma informação. Lembrei de Plastic City, de que foi muito falado na época, quase 10 anos atrás, e que o filme sumiu. Deu um trabalhão pra achar, e só foi colocando a mão no bolso, comprei o DVD usado no mercado livre. Eita filme ruim, mas ruim de doer mesmo. Não faz sentido, interpretações horríveis, história que nem dá pra entender, uma lástima. 


Irma Vapi: o retorno
http://www.imdb.com/title/tt0438916/?ref_=nv_sr_1
Sobre a remontagem da famosa peça, o excelente elenco segura o filme, mas o texto não é tão bom assim, e o elenco novo é bem mais fraco. Mesmo assim ainda vale assistir. 


Reza a Lenda (2016)
http://www.imdb.com/title/tt5026038/?ref_=nv_sr_1
O cinema nacional cometendo erros universais. Já é um avanço. Uma premissa ótima, um visual interessante, mas que se perde em clichês, personagens pouco significativos, texto mal construído e uma certa relutância em assumir o lado mais fantasioso. 



The Breed (2001)
http://www.imdb.com/title/tt0265104/?ref_=nv_sr_1
Exposition e roteiro ruim. Uma história meio sobrenatural, meio cyberpunk e meio retro. Até tem uns visuais interessantes, mas personagens de motivação esquisita, um protagonista inexpressivo e um co-protagonista canastrão e clichê deixam o filme pior do que só sua história. A única coisa que vale a pena ali é a Bai Ling.  


Pipocão, aventura e filme de exploração de época, divertido e sem muitos rodeios, devia ter visto no cinema.


The Vampire Lovers (1970)
http://www.imdb.com/title/tt0066518/?ref_=fn_al_tt_1
clássico do terror gótico dos anos 70, uma história simples, bem contada, um clássico do gênero que vale ser visto. Lembrem-se: filme antigo de vampiros é diferente dos Blades da vida. 


What´s Up Doc?
http://www.imdb.com/title/tt0069495/?ref_=nv_sr_1
Uma coisa interessante acontece, cada geração escolhe alguns ídolos da geração anterior para odiar. Nos anos 90 as vítimas eram Chevy Chase e Barbra Streisand. Mais ou menos com Nicolas Cage hoje em dia, ou como foi com Robin Williams, mas como isso deu uma baita merda meio que esquecemos o quanto ele era criticado. Um ator mais velho que perde relevância com a geração atual, e isso acontece o tempo todo, passa por isso, as vezes mais, as vezes menos, até que ele ou ela faz um bom papel num novo filme, cai no esquecimento ou morre. Não foi diferente com Barbra Streisand. Claro, caí na pilha quando era mais jovem, mas revendo What´s Up Doc? percebi que não é bom ficar com esse ódio e fuçar as coisas por conta própria. Não só o filme é excelente como a Streisand funciona perfeitamente nele. Não acreditem no que dizem para vocês crianças, escolham seus filmes e atores por vocês mesmos.  



Ghost in the shell (2017)
http://www.imdb.com/title/tt1219827/?ref_=fn_al_tt_1
Visual lindo, uma bela atriz que parece muito com a personagem original, cenas inteiras copiadas do anime, mas não funciona. Parece que todos os envolvidos estavam ali seguindo cartilha, o filme não chega a ser ruim, mas falta alma a ele. 



Ghost in the Shell (1995)
http://www.imdb.com/title/tt0113568/?ref_=nv_sr_4
Tive que rever logo após acabar de ver o filme. Muitas cenas realmente foram copiadas e até visualmente mais bem trabalhadas no filme, mas aqui a coisa é mais intensa, tem alma por assim dizer. o anime é frenético e se resolve bem rápido, até meio jogado quando chega perto do final. Mas, mesmo assim, funciona mais do que o filme. 

Power Rangers (2017)
http://www.imdb.com/title/tt3717490/?ref_=nv_sr_1
E pois é, tudo muito sério, muito trabalhado, todos os personagens desenvolvidos, mas ficou chato. Não funcionou para mim toda essa seriedade, faltou ação, faltou Power Ranger, parece que o filme estava com vergonha de ser um filme sobre 5 gatosos com roupas colã enfrentando criaturas do espaço. 



Tokugawa Irezumi-Shi: Seme Jigoku  (1969)
http://www.imdb.com/title/tt0142920/?ref_=nv_sr_1
Filme errado, cinema japonês dos mais esquisitos, recomendo com cautela, veja por conta e risco. 

Alguém se lembra da terceira onda do ska?


Ska é aquele gênero que quem fala que reggae veio do nada nunca ouviu falar, também é a mesma galera que ignora que o mundo começou antes deles nascerem.



Uma coisa que eu acredito é que as coisas mudam, mas não tanto assim, estamos fadados a cometer os erros dos nossos pais. Nem digo isso no sentido mais particular, mas no geral, como geração. Enquanto éramos adolescentes falavam pra gente: Sua geração é uma geração perdida, não presta, está estragada e esses games violentos vão acabar com a sociedade.

E antes do games eram os RPGs, e antes os quadrinhos, e de tempos em tempos os filmes violentos, e de vez em quando os animes, ou os desenhos animados. Toda geração adolescente e pré adolescente é o sinal do apocalipse, o fim da sociedade como nós a conhecemos, nós já fomos essa geração, com nossos tamagotchi, fluffies, e molas malucas. Mas o tempo passa o apocalipse não vem, a sociedade  continua ai e agora é a vez da molecada com seus spinners e serem os algozes do mundo.



Sim, eu acho o spinner um brinquedo retardado, mas um fluffy também era. Nós crescemos e a vida continua, funciona assim.

Os celulares não acabaram com a sociedade, a MTV acabou, pelo menos aquela com música, e a sociedade não acabou e tudo continua ai.

Mas e o Ska? O que tem a ver com isso?



O ska é aquele gênero musical que os caras que insistem que reggae nasceu da terra desconhecem, tudo bem, cada um que fique com sua ignorância, não vou julgar isso. (Acho que já o fiz, mas anyway), o ska teve 3 ondas, sem detalhar as duas primeiras e mais importantes, vamos para a terceira, e até o momento última.



Em meado dos anos 90, muitas bandas começaram a usar metais em suas músicas, um monte de instrumentos de sopro, um ritmo já um pouquinho esquecido, o ska. Foi uma febre, dezenas de bandas, todas musiquinhas alegres, acho que nem dava pra ser diferente, e depois a coisa foi esmaecendo, não foi com um baque, foi de pouquinho e é difícil dizer quando acabou essa onda, quase ninguém se importou, musicalmente nem foi tão importante assim, em meio a coisas como o fim do grunge e o começo de outros movimentos nem notamos a terceira onda do ska acabar. Eu também não notei, só me dei conta, só lembrei mesmo algumas semanas atrás tentando lembrar do Save Ferris do post anterior.



Um movimento musical que explodiu e acabou, já vimos isso acontecer várias vezes depois do ska, que nem chegou aos anos 2000, já vimos isso acontecer antes também e veremos mais vezes. Como eu disse, as coisas mudam, mas nem mudam tanto assim.





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