sábado, 31 de dezembro de 2016

O que esperar de 2017

Especial  - 2 de 2 - 366 de 366
O que acontece em 2017


Sem data definida
- A terra será atacada pelos aliens que descobrimos em 2013
- A polícia dos EUA se torna totalitária em um tipo de reality show/pena judicial estreia na TV.
- Segunda Guerra Civil Americana
- O Estados Unidos está fragmentado em áreas cercadas por terras devastadas, mas androides sexuais são bastante populares.
- Michael Newman finalmente se torna CEO da companhia que trabalhou por anos.
-  John Henry Brennick  é preso tentando escapar para o Canadá com sua esposa ilegalmente grávida e condenado a ser preso na Fortaleza. Condenado a 31 anos de prisão.
-Uma galera está bem fodida e isolada no deserto australiano, todos eles estão com sede e pouquíssima água.
- Aparecimento dos primeiros clones humanos.
- Execução da Grande Dança do Espírito.
- Depois de falhas consecutivas em discussões sobre os problemas de Nova York a cidade finalmente entrou em colapso total. O Queens continuou lá, mas o Bronx foi totalmente destruído e Manhattan afundou no mar.

Janeiro
21- Marakov enfim é descoberto e morto em ataque ao hotel em que ele se escondia.

Abril
10 "Nascimento" de Leon Kowalski

Maio
1- O Sistema LeMU de comunicação global cairá, nem preciso dizer que gerará pânico né

Agosto
15 - Centenário de Howard Stark
17 - Monte Rainer, Monte Santa Helena, Hood e Monte Adams entram em uma fúria apocalíptica.
28- Kyle e Sarah se materializam no meio de uma auto estrada em São Francisco, o que causa problemas com a polícia.

Setembro
1- James Sirius, Alvo Severo e Lilly Luna vão para um ano de aprendizado em Hogwarts.



Links:
https://fictional-history.com/
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_works_of_fiction_set_in_2017

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Retrospectiva pessoal

Especial - 1 de 2 - 365 de 366

 Essa não é uma retrospectiva do que aconteceu ou saiu em 2016, mas uma retrospectiva pessoal, encare como uma lista de recomendações rápidas.

Filmes:


Eu comecei o ano com uma meta: Assistir 30 filmes da Cannon, ok, eu não consegui, eles são bastante difíceis de conseguir e também alguns você quer morrer ao invés de terminar o filme. Mas foi um janeiro da Cannon.Força Sinistra, 1985 é dos mais famosos, aliens que sugam vida como vampiros, com Mathilda May andando pelada quase 90% do filme. Terror bacana e incomum, não assista com a família na sala. Cyborgue, 1989 com Van Damme é uma merda, mas vale ver pela tosqueira, Cyborg 2, 1993, com Angelina Jolie é divertido, um bom filme dentro do seu orçamento reduzido. Barbarians, 1987 é tosco, mas um ótimo fantasia ruim dos anos 80, Alien From L.A., 1988 não é bom, mas amei esse filme. Allan Quartermein, As Minas do rei Salomão, 1985 e A Cidade de Ouro Perdida, 1986 são ótimos, os dois, mas o primeiro é bem mais memorável. America 3000, 1986 é um pós apocalíptico divertido, de produção ruim no geral, mas por toda essa questão de dualismo que estamos tendo no que se refere a movimentos sociais e tal o filme ficou estranhamente atual, na verdade recomendo muito como uma ótima metáfora sobre alguns veios mais radicais dos movimentos sociais, principalmente o feminismo mais radical. (não falo das pessoas séries que fazem seu ótimo trabalho de defender o direito das mulheres e procuram por igualdade, me refiro aquela galera que acha uma boa exterminar a metade masculina da população). Breakin, 1984 e Breakin' 2: Electric Boogaloo são altamente recomendados, principalmente para quem curte música e dança. O filme meio que queimado pela sua produção barata tem o mérito de ser o primeiro filme sobre street dance e tal. Se hoje tem Ela dança eu danço 31 é por causa desse filme. Hércules, 1983 com Lou Ferrino é um ótimo Sandálias e Espadas, tosco, mas divertidíssimo.

Dos filmes novos. The Propaganda Game, 2015 é bom, documentário bem interessante sobre a Coreia do Norte, (tá, se você for muito comunista vai ficar puto com o vídeo). Perdido em Marte, 2015, excelente, A chegada, 2016, outro sci fi hardcore extraordinário que vi esse ano, altamente recomendáveis. divertidamente é ótimo, mas todo mundo sabe disso, Ridiculous 6, 2015 é uma merda, mas todo mundo também já sabe disso. Ex Machina, 2015 é ótimo também, suspense, Sfi-fi e questões do futuro em duas horas. Esquadrão Suicida, 2016 foi uma merda, Batman Versus Superman, 2016 dividiu minha opinião, mas foi meh. Caça Fantasmas, 2016 foi fraco, mas não por ser um filme de propaganda de minorias, o que ele não é, e nem por ser um reboot, ele só tem um ótimo elenco em um roteiro cheio de exposições e que não anda, algumas cenas de ação e comédia são ótimas, mas o filme como um todo tira 6 e passa de ano sem recuperação, mas só. Star Jornada nas Estrelas, Sem Fronteiras, 2016 é legal, melhor que o anterior, parece que estão indo pra algum lugar interessante com a franquia. As memórias de Mernie, 2014 ótima animação, não é a melhor de seu estúdio, mesmo assim é excelente e vale ser vista. Busca Por General Tso, 2014, ótimo documentário, e mostra que toda essa história de apropriação cultural é só bobagem. Doutor Estranho, 2016 foi ótimo, mas acho que todo mundo já viu, Adorei Rogue One, 2016, mas acho que isso dividiu opiniões e Independence Day O ressurgimento, 2016 é terrivelmente ruim. Pee-wee's Big Holiday, 2016, por mais incrível que pareça foi legal, é claro que é bobo, mas a ideia toda é essa. Capitão América Guerra Civil, 2016 foi ótimo.


Dos nacionais, Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou, 2014 é mais do mesmo, mas a edição e boa e até passa sem recuperação, melhor que a série de qualquer maneira. Abrigo Nuclear, 1981 é um filme confuso, cheio de clichês, mas interessante pra ver mais sobre a época. Assim como Parada 88, 1977, que segue a mesma linha, é mais confuso, mas um filme muito mais interessante também. Outra ficção científica nacional bastante interessante é Branco Sai, Preto Fica, 2014, eu levei uma semana para decidir se eu tinha gostado do filme e mais uma pra decidir se o filme era bom, foi positivo para os dois casos. Recomendo com ressalvas, é confuso, não explica muita coisa e a produção é bem barata. Outro problema dele é que existe uma necessidade de conhecer o caso do baile em Brasília em Ceilândia em 1986. J.J.J. O Amigo do Super-Homem. Um filme nacional sobre quadrinhos, bastante divertido e fácil de ver.


Esses foram alguns filmes que vi em 2016, a lista de todos, falhei miseravelmente em anotar esse ano, teria umas 4 ou 5 vezes mais filmes. 

Séries:

Sobre as séries: Se eu não comecei a ver esse ano nem vou comentar aqui, por questões práticas e pra não gerar um textão absurdamente longo e chato. Vejo séries demais.

Começando do obvio, adorei Luke Cage. The Grand Tour também está ótimo e acabei vendo alguns episódios do Top Gear por causa dele. Westworld foi uma das coisas mais interessantes e bem produzidas que vi esse ano, mas como Luke Cage, quem já viu sabe que é bom. The Ranch é uma sitcom bastante despretensiosa e ótima, cheia de piadas rápidas. Hibana (recomendo assistir o documentário : O que é Manzai antes, a série é sobre essa forma de humor japonês, mas ninguém vai te explicar nada) foi uma das grandes surpresas do ano, um drama de 10 episódios, é uma história fechada, sem segunda temporada, adorei essa série, série japonesa da Netflix. Outra série japonesa foi Midnight Diner, bem despretensiosa, apenas um cozinheiro e as histórias de seus clientes vão até seu restaurante peculiar, ele abre só da meia noite as 6 da manhã; Dramaword é curtinha com seus episódios de 10 minutos, pode ser visto quase que de uma vez só numa porrada de 3 horas. É no esquema O ultimo Grande Herói, Claire é viciada em doramas e acaba entrando no Dramaworld, o mundo dos doramas. Achei bastante engraçada, mas pra quem assiste doramas deve ser hilariante. Preacher eu vi até quase o fim e depois larguei, ela merece uma segunda chance. Dos desenhos animados eu vi Rick and Morty, vi as duas temporadas quase que numa semana só, ficção científica, zueira e muito errado, politicamente correto passa longe. Gravity Falls é ótimo desenho que também vi rapidamente, é aquele desenho que criança assiste de boa, é Disney, mas o subtexto é incrível e tão imaginativo que acaba pegando. Guardiões da Galáxia não me pegou, tentei ver, mas desisti logo. Son of Zorn teve um piloto mais ou menos, mesmo se tratando de uma ideia genial, as críticas são positivas, então acredito que darei uma segunda chance também. Também vi Stranger Things, amei a série, não acho ela tão perfeita e imaginativa como dizem, mas é ótima mesmo assim. Para alguém que nunca acompanhou uma série é altamente recomendável começar por essa. Outra série saudosista foi Freaks nad Geeks, eu sei, a série tem 16 anos, mas só vi agora. É ótima, dramédia que se passa nos anos 80 sobre Lindsay e San, dois irmão que frequentam a escola, ela anda com os freaks e ele com os geeks. Roteiros e personagens irretocáveis, pena que morreu com apenas 18 episódios. Black Mirror é legal, mas não corresponde ao hype, imagino que pra quem não está acostumado com os Contos da Cripta, Amazing Stories e Quinta dimensão a série pareça coisa de outro mundo. É boa, a maior parte dos episódios tem bons textos, não tão originais quanto fazem parecer, mas a direção compensa. Dirk Gentry é uma ótima série que entrou faz pouco tempo no Netflix, eu parei de ver para ler os livros do Douglas Adams antes em que a série foi produzida. Só falta um livro agora.


Livros: 

Isso já está mais extenso do que deveria, então sem games, músicas e nada mais, apenas 3 livros e chega.

Diferente do meu usual, quase nunca leio biografias, esse ano li duas, bastante interessantes. A primeira foi Yakuza Moon: Memórias da Filha de um Gangster de Shoko Tendo. O livro é uma auto biografia de Shoko que cresceu em meio a máfia japonesa e de sua vida. É bastante interessante pela própria vida de Shoko como por todo o cenário japonês dos anos 70 ao início de 90. Outra biografia foi Dungeons & Dragons: O império da Imaginação, a biografia de Gary Gygax. Ele foi o criado do RPG, teve uma vida interessante e bastante louca em alguns períodos. O livro vale muito pra quem joga RPG e pra quem não joga serve como referência de quanta coisa foi influenciada por esses caras em volta de suas mesas rolando dados esquisitos. E por último, Raça da Noite de Clive Barker, ele já é mais velho, tem um filme sobre ele, que fiquei de ver esse ano, mas não vi. Meio vampiro, meio essas coisas que saem da cabeça do Clive Barker, pra quem gosta de terror é ótimo. Ganhei o novo dele de natal, mas ainda não comecei.




quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

É proibido Miar

Quinta de generalidades - 52 de 52 - 364 de 366


E aqui acabam os 52. Foram 52 postagens sobre cada assunto, games, filmes, comerciais ou brinquedos, coisas, séries, desenhos e por último, mas não menos importante, música.

E como peguei esse restinho para contar um pouco de mim, vamos lá.

É proibido Miar foi o primeiro livro que li, que eu li de verdade, tipo, capa a capa, estava na primeira série (eu acho) e esse livro já estava em casa por algum motivo, não lembro se era meu ou emprestado do vizinho, mas eu o li. Demorei um pouco, claro, o software de reconhecimento de caracteres do meu cérebro ainda era beta test e tal, vocês entendem né.

O livro de Pedro Bandeira é de 1983, provavelmente, mas segundo a Wikipédia é de 2009, então estamos vendo um ótimo caso de viagem no tempo aqui, pois tenho certeza que faz 30 anos que li esse livro.

Se nem o pedrobandeira.com.br, nem a moderna e nem a wikipedia se deram ao trabalho de catalogar essa obra, foda-se. Vou pular pra parte que me interessa.

Eu li o livro por ser de um cachorrinho, algo que pesa quando você tem 7 anos de idade. A rejeição do Bingo (não vou resenhar) por miar e sua única solução foi fugir é obviamente uma metáfora que me não era exatamente clara na época. A rejeição por pais e irmãos e tal e o fato de ele fazer algo que não era errado, era só ele sendo ele, pode ser uma metáfora (ou parábola, sei lá) pra muita coisa.

Esse post era pra ser bem mais legal, mas a falta de dados deu uma estragada nele.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Comerciais que mudaram a minha vida, mas estão perdidos para sempre (eu acho)

Quarta de comerciais - 52 de 52 - 363 de 366

Existem alguns comerciais que marcaram época e são interessantes para todo mundo, mesmo quem não estava lá, naquele ano vendo TV. Outros são interessantes apenas para quem estava lá, e tem uma parcela, a mais obscura deles, que só fazem sentido (claro, depois de produtos vendidos e muitos anos passados) para alguém em especial.

Todos os comerciais que eu escrevi aqui no "Eu Escrevo Para Robôs" se encaixam em um dos dois primeiros tipos. Não sou da área da publicidade, meu interesse neles é mais o espírito de um época, algo de mágico que se tem no consumo, é algo como um resumo das expectativas de uma época em 30 segundos. Escrevi sobre esse assunto aqui: http://pararobo.blogspot.com.br/2016/02/comerciais-ustop.html em 17 de fevereiro. Eu fiz uma comparação com os intervalos da USTOP dos anos 70 e 80. Liberdade x sucesso.

Mas hoje é sobre aqueles comerciais que fizeram sentido para mim, por algum motivo, que raramente era o produto sendo vendido. Duvido que ache algum deles no Youtube, alguns nem lembro da marca do produto que estava sendo vendido.

Comercial da Som Livre do Gipsy Kings. Um comercial da Som Livre, sei que era por só passar na Globo, anunciava, o que acredito, ser uma coletânea do Gipsy KIngs. Eu nem sabia quem eram esses caras, mas adorei aquilo. Prestava atenção nas músicas deles quando, raramente tocavam em alguma rádio, mas só fui escutar Gipsy Kings de verdade depois da Internet. Entenda, era uma época diferente, comprar um disco era um evento, muita coisa se deixava passar, e quando comecei a comprar discos e fitas eu tinha descoberto o metal, depois o punk e o dark, só voltei no assunto muitos anos depois. E falar que gostava de Gipsy Kings você apanhava na escola, e dos metaleiros e dos punks, basicamente de todo mundo. Hoje estamos todos velhos e sem muito problemas em admitir que Bamboleo. O comercial deve estar perdido para sempre.


Imagem meramente ilustrativa por falta de outra.

Um comercial de banco, eu acho que era banco,de qual nem sei e nem é importante , . O produto não importa, se eram contas, cartão de crédito, novas agências, sei lá. Eram cenas de pessoas que se intercalavam, todas na frente do espelho, essa era a posição da câmera. Isso deve ter sido no começo dos anos 90. Nesse comercial pessoas faziam coisas normais de em frente do espelho. Só isso. O que o tornou importante para mim é que já criança eu achava tatuagens coisas incríveis, sonhava em ter alguma um dia no futuro. Mas não achava que isso seria lá possível. Estamos falando do início dos anos 90, gente tatuada ainda era parada pela polícia, todo mundo contava alguma história de algum tatuado que se fudeu nas drogas ou qualquer coisa envolvendo punks, metaleiros, cadeia, prostitutas e marinheiros. Resumindo, minha vontade de ter uma parecia distante e irreal. Até um cara aparecer nesse comercial com uma tatuagem no braço, um cavalo correndo (anos 80 né?) ele não tava fazendo nada de errado, ele estava fazendo a barba e tinha uma conta no banco, isso abriu novos horizontes para mim. A minha primeira tatuagem só viria uns 10 anos depois desse comercial. No momento tenho 14, mas já tá na hora de aumentar a coleção.

O comercial de Sandman. A editora Globo tinha a vantagem de poder anunciar seus produtos na TV, em seu canal. Um desses produtos foram algumas histórias em quadrinhos. Na época tínhamos um mercado de quadrinhos dominado pela Abril Jovem e seus formatinhos de 80 páginas. A impressão era uma merda, mas o custo benefício fazia valer a pena, outras editoras menores com trocentas publicações que acabavam descontinuadas e a Editora Globo. A Globo tinha edições em formato americano de quadrinhos adulto, leia-se: caro. Entre eles Akira e Sandman. (Ok tinha Dreadstar também, mas espere o próximo paragrafo). Sandman foi anunciado num desses comerciais. Eu não sabia o que era, não entendi nada do comercial, mas fiquei fascinado por aquilo. Pelo preço e o visual adulto eu só viria a ler Sandman uns 3 ou 4 anos depois em uma gibiteca de Santos. O que foi uma daquelas obras que mudou minha vida. Neil Gaiman é foda e complementando o paragrafo anterior, Sandman foi minha primeira tatuagem.

Dreadstar também era anunciado na TV, uma filmagem lenta da primeira capa aparecia enquanto o narrador falava. Dreadstar saiu em formatinho, ainda mais caro do que as edições da Abril, mas acessível. Foi a segunda série que colecionei, primeira foi uma minissérie chamada Protheus de um cara que viajava pelo espaço e podia mudar de forma de acordo com a necessidade. Mas Dreadstar foi minha entrada definitivamente no mundo dos quadrinhos, direto na ficção científica hardcore de contra cultura de Jim Starlin.

Menção Honrosa: O informecial do Mappin, responsável por meu pai comprar para o meu irmão e para mim um Super Charger (Um bootleg do Nintendo japonês).



terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Super Heroes - 2011 Revisitando

Terça de Filmes - 52 de 52 - 361 de 366

Eu já escrevi sobre isso logo que saiu: http://pararobo.blogspot.com.br/2011/08/superheroes-2011.html?m=0 

Mas acho que é algo que merece uma segunda visita. O documentário que saiu em 8 de agosto de 2011 acompanhava alguns grupos de RLSH (Real Life Super Heroes) na verdade escrevi bastante sobre o assunto na época:

http://pararobo.blogspot.com.br/2011/07/herois-real-life-super-heroes.html 
http://pararobo.blogspot.com.br/2011/07/mais-sobre-real-life-super-heroes.html
http://pararobo.blogspot.com.br/2011/09/justice-force.html

No começo da década esse era um assunto bastanta comentado, inclusive por mim. Na verdade a única resenha do documentário em português ainda é minha.

Acrescentando ao que já escrevi sobre isso: O movimento ainda existe, leio os depoimentos dos grupos e solos no Facebook de tempos em tempos. Muitos deixaram o movimento, outros entraram e, ainda bem, o que eu achei que podia acabar em desgraça, não aconteceu nesses 5 anos. Tá, o Phoenix Jones fez merda, mas nem o pessoal do RLSH gostava muito do cara. Ele se envolveu numa briga, ele jurava que era briga, os participantes que só estavam dançando. Acabou proibido de continuar e foi indiciado.

De resto parecem pessoas bem legais, com ações que continuam indo do assistencialismo as ações de fato (que continuam dentro da lei) e é claro o olhar e reportar (que no meu primeiro texto a respeito eu usei erroneamente o termo vigilantes, é que em português isso não tem muito problema, mas em inglês não pega bem para os caras, vigilantismo é crime, foi mal, falta de conhecimento dos termos corretos da minha parte).

Existe um outro documentário que continuo não achando em lugar algum, na verdade, originalmente, este deveria ser um texto sobre esse, mas nem sinal dele.

A conclusão que consigo tirar de tudo isso é que se isso te dá um propósito, não te ferra a vida ou de outras pessoas, e em muitos casos, serve de inspiração para mais gente fazer coisas boas, qual o problema?

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Street Fighter II

Segunda de Games - 52 de 52 - 360 de 366

Claro que não vou descrever Street Fighter II aqui, isso já foi feito até demais. Eu amo o assunto e como é quase fim do 366POP vou sair um pouco do meu normal e falar de mim, pois é. Street Fighter II e eu, uma longa história juntos.

Lá no começo dos anos 90, quando se pagava pra jogar em locadora, o grande vídeo game da época que todos iam lá para jogar era o Super Nintendo, o jogo: Street Fighter II. A outra opção era jogar no fliperama. Mesmo que o port para o Super Nintendo seja coisa linda de deus, o original do arcade era muito superior. Mas uma hora na locadora do Super Nintendo custava 10x menos do que se colocaria de ficha no mesmo período no arcade. Fora que aqui na região existia UMA máquina de Street Fighter II (que eu conhecia, e sem contar as versões rainbow e tal).



Conheci o jogo na locadora, vi um pessoal jogando, acho que a primeira vez foi na Mega Games. PArecia incrível, nunca tinha visto nada como aquilo. Um cenário fechado, dois personagens se enfrentavam. Uma garota com pompons em volta da cabeça e pernas grossas e um cara com uma máscara e uma guarra. No fundo uma grade e gente vendo a luta atrás da grade. Depois um monstro verde e amarelo lutando com um cara de cabelo espetado e uma tatuagem de bandeira dos Estados Unidos no braço.

Fiquei maravilhado com aquilo. Aluguei a versão merda do Nintendinho, era um port pirata, mal feito e ruim de jogar, mas era o que tinha.

Em pouco tempo os Super Nintendos de espalharam por todas as locadoras, que já tinham se espalhado uma década antes com o boom do vídeo cassete.


Eu amava essa música do final especial. Meu hino em 1994. Tá, nem tanto, mas perto disso. 

Eu fiquei obcecado por Street Fighter II. Lia tudo que encontrava, na oitava série eu tinha um estojo de Street Fighter II. Claro que era zuado por isso, (eu era zuado por tanta coisa que uma a mais nem faria diferença). Nenhuma imagem encontrada, então vamos a uma pequena descrição (sim, é importante para a história). O estojo era desses de lona com zíper, a estampa era de um mangá do Street Fighter II, em japonês.

Lá para o final do bimestre, uma nova garota entrou na minha classe da oitava série. Nessa época eu tinha os quadrinhos, o RPG (começando) e meu Super Nintendo. O resto dos meus dias de adolescente eram só chatos. Aporrinhado na escola e tal. Então ela chegou, uma garota vinda do Japão. (não digo nomes aqui). Depois de um ou dois dias espiando para trás, para ela, sem saber como puxar assunto. Tudo que eu sabia era o que tinham dito na apresentação dela, morou no Japão. Olhei para o estojo e bam! Era isso! Levantei, peguei o estojo e pedi para ela ler para mim o que estava escrito. Foram bons dois ou três meses depois disso. Mas o final, foi uma grande merda, como sempre. Sem novidades. Depois daquele ano só a vi no exame de motorista, ao qual eu reprovei e feio. Ela passou, então nunca mais soube dela.

Outra história com Street Fighter II foi essa daqui:
Minha terceira tatuagem, feita em 2005. 

Outras memórias envolvendo Street Fighter II. Conheci meu primo quando ele completou 7 anos de idade, a festa foi em um buffet, e nesses lugares sempre tem aquelas máquinas velhas em free play, e lá estava um Street Fighter II: Champion Edition. A primeira coisa que ensinei para meu primo foi jogar Street Fighter II. Posteriormente, muitos anos depois, ensinei Sociologia e Arte para ele (fui professor dele no Ensino médio). Mas acredito que ele não aprendeu realmente nenhuma das 3 coisas.

Comprar o Street Fighter RPG foi um grande desafio na minha vida, sim, o jogo é horrível, mas mesmo assim né, fã é fã. Eu heguei a mestrar uma campanha de Street Fighter. Revi alguém que eu gostava muito (vai, adivinha o resultado? Pois é). Mas no que foi o ultimo dia da campana, estávamos todos lá, ninguém sabia que era o último dia da campanha, até aquele momento nem eu, começamos o jogo no meio da tarde e os planos iam até a manhã seguinte. Estava um calor dos inernos, acho que era janeiro (não tenho certeza), o ano 2008 (eu acho). A coisa ia bem, não no jogo, tudo estava chato, nunca tinha visto tanto jogador ruim e chorão junto, mas esse não era meu objetivo lá. O que ia bem era o relacionamento, pelo menos eu achava até aquele momento. A garota, lá pelas 10 horas da noite disse que não jogaria a noite, ia sair com as amigas. Eu já estava frustrado e cansado, então, em meia hora de jogo MATEI TODOS OS CANALHAS! Desci até a estação no escuro e peguei o trem de volta pra casa. Depois disso o primo dela contou pra garota que eu gostava dela desde antes, da outra vez que ele tinha vindo pras regiões de cá e eu a conheci. Ela me xingou um pouco pra ele (tá, foi muito, muito mesmo, do tipo que você deveria entrar para a Legião Estrangeira se tivesse um pouco mais de vergonha na cara). E fim, muitos anos depois a vi num evento aqui perto, eu cumprimentei, ela não.

E a última vez que joguei Street Fighter II em uma máquina foi num bar, eu estava muito bêbado, muito mesmo. Um amigo, pelo menos na época, e por mais algumas semanas a partir daquele dia, me desafiou. Peguei a Chun-Li. Ele foi de Ryu. Foi um fucking massacre. Mesmo sem enxergar direito eu o espanquei miseravelmente. Lindo de se ver. Ele voltou com mais uma ficha e pegou o Vega (versão americana), todo mundo sabe o que significa pegar o Vega no Champion Edition, apelão do cacete. Nunca tiramos a terceira luta, e acredito que nunca iremos.

O que eu já escrevi sobre Street Fighter Nesse Blog:


E pouco antes de escrever este texto eu estava jogando Street Fighter V. Já são 2/3 da minha vida jogando SF. 

domingo, 25 de dezembro de 2016

Músicas de Natal

Domingo de Músicas - 52 de 52 -  359 de 366
Semana do Natal.

Ano passado eu escrevi um top 5 de músicas de natal boas e outro de músicas ruins. Eu coloquei um cover de Então é Natal como a top 1 de músicas ruins. Dada a minha falta de expressividade na Internet nada demais aconteceu, ainda bem. Me arrependo um pouco dessa decisão, não que a  música Então é Natal não seja uma versão horrorosa e o cover meh, mas não me vejo muito no direito de implicar com gente se divertindo e cuidando da própria vida, fica aqui minhas desculpas, mesmo que as pessoas envolvidas nem ficaram sabendo e nem lerão isso, e muito menos devem se importar.

Mas antes de continuar com o passado, presente e futuro. A Top 1 do ano passado, ela continua a melhor então...


Passado

Pretty Paper
Em 1963 Roy Orbison gravou essa música que fez um grande sucesso. Orbison é mais lembrado por outra Pretty, no caso a Woman, mas tem muita coisa boa.


Mas essa música foi composta por Willie Nelson, que em 1979 gravou um disco de natal com mesmo nome e a música Pretty Paper como principal. https://open.spotify.com/track/6vw0fFogTD5yIE5TWjZ0gM
  

Presente

Billy Idol que já fez de tudo nessa vida e mais um pouco também gravou um disco de natal, https://open.spotify.com/user/charlifox/playlist/1EUNCzfhwaR3QB47uXQmRE São músicas tradicionais interpretadas por ele. É interessante e dá pra deixar tocando numa festa ou algo assim.

Mas sua melhor música de natal não está nesse disco.

e Bonustrack, Ramones

Futuro

Robot Poniies - Laura Barret.
Toda criança sonha com um pônei robô no natal em 2053.

E os robôs sonham com ovelhas elétricas

sábado, 24 de dezembro de 2016

Desenhos animados de um Conto de Natal.

Sábado de Desenhos animados - 52 de 52 -  358 de 366


Para a sorte desse post existem muitos desenhos sobre Um Conto de Natal.


Passado
A Flintstones Christmas Carol, 1994 -

Por mais estranho que pareça, existe uma tradição de especiais de natal dos Flintstones. E o quarto desses especiais foi sobre Um Conto de Natal. O time de Bradrock está produzindo uma peça de Um Conto de Natal, e o Fred fará o Scrooge, mas ele se deixa influenciar pelo personagem e fica avarento, durante a peça ele percebe o mal que causou, principalmente para Wilma, que faz o Fantasma do natal passado e muda de comportamento.

É bem mais ou menos, Fred não dá um bom Scrooge, ele está longe de ser o homem rico e avareza nunca foi uma marca muito forte do personagem, muda-lo para avarento só pra mudar de voltar ao estado original é um roteiro  meio bunda.
Links:
https://en.wikipedia.org/wiki/A_Flintstones_Christmas_Carol
http://www.imdb.com/title/tt0193164/
http://hannabarberashowparte2.blogspot.com.br/2011/02/o-cantico-de-natal-dos-flintstones.html

Presente, ou passado, depende do ponto de vista.

Ghostbusters - S01E23 - 1986- Xmas Marks the Spot 
Os caça Fantasmas são teleportados para a Inglaterra em 1837, e lá salvam o senhor Scrooge dos fantasmas. Quando voltam para seu tempo atual percebem que o presente foi alterado. Eles voltam para convencer o velho rabugento de se tornar uma pessoa melhor, enquanto Egon mergulha na unidade de contenção para salvar os 3 fantasmas.

O episódio é bem legal, a única coisa que parece meio boba nele é a viagem no tempo e espaço sem motivo ou explicação do começo. Mas levando em conta que é um desenho de 22 minutos e tem um monte de elementos para serem mostrados ali até que tudo bem correr um pouco com algumas coisas não tão importantes para o roteiro. O desenho dos Caça Fantasmas sempre foi legal, fora aquela merda das aventuras do Geleia, e esse episódio não é diferente. O mais interessante é que esta adaptação, mesmo envolvendo viagem no tempo, caça fantasmas e tudo mais é muito fiel ao material original.

Links:
http://www.dailymotion.com/video/x2l2uei Episódio completo, inglês, sem legenda.
http://ghostbusters.wikia.com/wiki/Xmas_Marks_the_Spot
http://www.imdb.com/title/tt0804864/
http://comicsalliance.com/ghostbusters-christmas-special/


Futuro

A Christmas Carol Jetson - 1985 S02E33
A família Jetson está feliz com o feriado e com o natal, eles esperam por George, que ficou preso no trabalho por Spacely ser avarento, odiar o natal e obrigar o George a trabalhar até tarde no natal. Spacely tira um cochilo enquanto dorme e é visitado pelo fantasma de um amigo seu, e dai em diante é a história esperada.

Uma execução até divertida, um bom episódio, mas sem nada realmente demais.

Links:
http://www.toon.is/jetsons-2x33-a-jetson-christmas-carol-video_a242c39ff.html (episódio completo - inglês, sem legenda)
http://www.imdb.com/title/tt0290683/
http://christmas-specials.wikia.com/wiki/A_Jetson_Christmas_Carol


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Trilha sonora aleatória para seu natal



Estava eu escrevendo o texto de música do 366POP e achei muita coisa que nem cabia lá, então resolvi fazer um listão sem muito critério de tudo que não entrou.























Séries de TV sobre Um Conto de Natal

Sexta de série  - 52 de 52 -  357 de 366

A Christmas Carol (um Conto de Natal). Uma obra famosa que mesmo quem nunca leu, e acabei de perceber que eu não, conhece de trás pra frente. São tantas adaptações e referências que se pode contar e recontar essa história e todo mundo a reconhece. Charles Dickens era um gênio, sem dúvida e acertou muito nessa ai.

Dickens estava fodido em 1843, tinha dívidas e escreveu um livrinho de natal, menos de um mês, para aproveitar a época e tal. E olha só 150 anos depois ainda falamos disso, todo mundo reconhece os 3 fantasmas de natal. Seja um CGI meio esquisito ou o Tio Patinhas, todo mundo reconhece o Ebenezer Scrooge.

Resumidamente a história é a seguinte: Ebenezer Scrooge  é um homem avarento que odeia o natal, seu empregado, Bob Cratchit, é pobre e é pai de 4 filhos. O mais novo deles, Tim, é bem doente e usa muletas.

Na véspera de Natal, Jacob Marley, sócio falecido de Scrooge o visita e diz que não pode descansar por ter sido uma pessoa ruim em vida, mas Scrooge ainda tem tempo. Então 3 fantasmas (dos natais passados, presente e futuro) o visitam. Cada um mostra, respectivamente um tempo diferente para Scrooge, inclusive sua morte solitária. Ele entende o que deu errado em sua vida e começa a gostar do natal e das pessoas.

A grande sacada de Dickens aqui é a universalização da sua história. O natal na história é o menos importante. Todo mundo se identifica com o Scrooge em algum momento ou com o Tim. Todo mundo tem lembranças boas e ruins, todos estão tentando fazer o seu melhor no presente (ou algo que acreditam ser o melhor e todos temem causar mal e solidão (tá, sei que não é exatamente todo mundo, tem muita gente que gosta de ver outros sofrerem, mas vocês entenderam).

Mas e as séries de TV? Algumas séries já tiveram sua versão de Crhistimas Carol, são menos do que eu imaginei, mas o suficiente para esse texto. Passado, Presente e Futuro aqui são só meramente ilustrativos.

Passado

Quantum Leap (Contra Tempos). Episódio 10 da terceira temporada. Little Miracle.
Eu adoro Quantum Leap, corria desesperadamente da escola para casa para assistir. Eu já escrevi sobre Quantum Leap em 15 de janeiro de 2014 na primeira edição do 365POP.

No episódio A Litle Miracle, 24 de dezembro de 1962. Sam assume o papel de um empregado de um homem rico e solitário. Ele acaba fazendo o papel dos 3 fantasmas levando o Scrooge da vez para seu antigo bairro, vendo as pessoas que estão conectadas a ele de alguma maneira e dá a indicar o seu futuro. Mesmo sendo uma série com o recurso da viagem no tempo, por suas regras rígidas, o recurso nunca é usado. Seria muito piegas tudo isso só para salvar a alma de alguém numa série de TV de 1990, então a disputa toda é sobre salvar o Scrooge (Na série ele tem outro nome) para que ele desista de derrubar um prédio que abriga uma missão humanitária para construir um prédio comercial.

Não é o episódio mais brilhante de Quantum Leap, nem a melhor adaptação de Um Conto de Natal, mas ainda vale para quem gosta da série.

Links:
http://www.imdb.com/title/tt0681099/

O vídeo está com um zoom estranho e 0,25 mais lento (só ajustar) acredito que seja para escapar dos robôs do Youtube. Episódio completo, mas sem legenda.

Presente.

Angry Video Game Nerd - Episódio 38 e 39 - Dezembro de 2007 -  Christmas Carol Part 1 e part 2.
Nessa versão não existem preocupações sociais, nem a família pobre é mencionada, trata-se só da vida e do futuro do Nerd. Na véspera de natal o Nerd está jogando Home Alone 2 do Nintendo que ganhou de Natal, como ele odeia o Natal por só ganhar jogos ruins ele é visitado pelos fantasmas do natal. O primeiro o mostra na infância, essa parte é bem legal, usando vídeos caseiros reais da infância de James Rolf jogando seu Nintendo. No presente ele joga Shaq-Fu do Super Nintendo e no futuro ele joga Nintendo Wii. Tudo faz ele perceber que deve jogar bons jogos e ser uma pessoa boa, mas ele tira Super Mario Bros do Super Nintendo e pega um Virtua Boy. Nada mudou.


Links:

Futuro.

Tá, 2010 já é bem passado, mas a vida é assim.
Doctor Who Especial de Natal de 2010 - A Christimas Story. O Sexto especial de Natal do Doctor Who, da série nova. Uma tradição é um episódio especial de duração maior passar no dia 25 de dezembro. Mesmo em um ano que não tivemos uma temporada de Doctor Who, como este ano, terá um especial de natal.

Nesse especial de 2010, Amy e Rory, agora casados vão em uma viagem de lua de mel em um cruzeiro espacial com mais 4000 passageiros, mas a nave fica presa na atmosfera de um planeta habitado por humanos. A atmosfera desse planeta pode ser controlada por um homem,  Kazran Sardick , que se recusa a salvar a nave, só por ser mal mesmo, ele não lucraria nada com isso. O Doutor é chamado para ajudar e como é incapaz de usar a Tardis para rebocar a nave ele usa a viagem no tempo para fazer o papel do três fantasma dos natais. Um dos melhores especiais de natal de Doctor Who, muito bom até pra quem não conhece a série, tá ficaria perdido um pouco no começo, mas a história é suficientemente universal para ser vista por qualquer um. Aviso: Grande chance de suar pelos olhos.

Essa não está completa no Youtube, mas como é material novo e bastante popular é facilmente encontrável.
Links:




quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Sundblom e Rockwell

Quinta de Generalidades - 51 de 52 -  356 de 366
Semana do Natal

Eu ia escrever um texto sobre o mito do Papai Noel Verde e que a Coca Cola o pintou de vermelho, não foi bem assim que aconteceu, o Papai Noel vermelho já é mais antigo que as lindas ilustrações de Haddon Sundblom. Mas existem muitos textos melhores do que eu conseguiria escrever explicando isso, então:
http://desmanipulador.blogspot.com.br/2012/12/quem-e-o-papai-noel.html
http://tolkienbrasil.com/artigos/colunas/eduardostark/origem-papai-noel-de-clarke-moore-j-r-r-tolkien/
http://desmanipulador.blogspot.com.br/2012/12/quem-e-o-papai-noel.html
https://publicdomainreview.org/collections/a-pictorial-history-of-santa-claus/
http://www.snopes.com/holidays/christmas/santa/cocacola.asp
http://www.coca-cola.co.uk/stories/coca-cola-and-father-christmas-the-sundblom-santa-story


Sundblom ficou famoso pelo Papai Noel, mas ele também fez coisas assim:

Em 1973 ele fez essa capa para a Playboy. e pensar que nos dias atuais uma ilustração dessas causaria o maior fuduncio na Internet. Ia rolar até pedido de morte. Por muito menos rola né, fãs do Steven Universo?

Haddon Sundblom foi um ilustrador americano, filho de imigrantes, que nasceu em 1899 e faleceu em 1976. Ele é mais lembrado por suas ilustrações do Papai Noel, mas isso é reduzir seu trabalho. Ele está no hall da fama dos artistas publicitários e foi um grande influenciador da arte pin up.


Outro grande artista que contribuiu para a imagem do Bom Velhinho foi Norman Rockwell. Nascido em 1894 e falecido em 1978, Rockwell é famoso por um monte de obras e é lembrado como um dos grandes pintores publicitários dos EUA. Ele teve mais de 300 capas, entre outras ilustrações, como sua famosa Four Freedoms. Entre os seus muitos trabalhos também se encontra figuras de Papai Noel, o tema dessa postagem). Rockwell era famoso por sua expressividade e realismo nas figuras.





Tá, duas dessas fogem do tema, eu sei, mas são boas demais pra deixar passar.



quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Comerciais de Natal

Quarta de comerciais - 51 de 52 -  355 de 366
Semana do Natal

E Natal é época de... compras! Move aq economia, deixa as pessoas felizes (no geral sim, esse ano tá foda com uma queda de QUATRO Fucking PORCENTO). E com o consumo vem a propaganda (ou por causa da propaganda vem o consumo? Sei lá, quem curte esses lances que discuta o assunto). O que importa aqui é que tem comerciais memoráveis, ótimos e piegas.

O esquema de passado, presente e futuro é completamente subjetivo, mas a vida é assim.

Passado:

Começar com um que marcou época e era bem divertido.


E era uma releitura de um comercial mais antigo do próprio banco em 1973.

Presente (tá eu sei)

Os comerciais da Coca Cola são ótimos no Natal. Quando se pode só lembrar que o produto existe sem precisar explicar ele dá pra se fazer coisas bem legais.


Outro clássico da Coca Cola.

Futuro (Entenda como 2010 pra cá, ou algo assim)
Mais Coca Cola, pois é, eles sabem fazer direito.

Comercial que eu achei chato pra cacete é esse do banco Itau com a Fernanda Montenegro.

O texto não é ruim, a filmagem também não e a narrativa esta boa. O que eu não gostei? É genérico, dá pra se trocar o produto por praticamente qualquer coisa. É muito piegas quando se pensa que toda essa reflexão sobre a vida e o tempo é pra vender a ideia que usem o computador ao invés de ficar lotando a agência pra pagar uma conta de água.

Para mais:


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Filmes de Natal

Terça de Filmes - 51 de 52 -  354 de 366
Semana do Natal

3 filmes de natal que provavelmente você nunca viu, e por um bom motivo.

Passado, presente e futuro aqui são bastante relativos.

Passado
Santa Claus, 1959.

Papai Noel enfrenta o diabo, claro, por que não? Um dos piores filmes de natal, produção mexicana de 1959 com uma versão norte americana no ano seguinte. Papai Noel cuida da sua vida em seu castelo no espaço, pois é, e o Lucifer manda um diabo matar o Papai Noel e estragar o Natal.



Mas se vai assistir é melhor ver a versão do Mistyery Science Teather


Links:

Presente
Santa With Muscles, 1996, Herói por engano.

Claro, o que seria melhor do que Hulk Hogan sendo o Papai Noel. A história do filme que foi escrita por um garoto de 6 anos, é uma bagunça. Hulk Hogan é Blake, um milionário que vende suplementos para musculação, um dia é perseguido pela polícia por estar jogando paintball em área urbana de maneira imprudente. Ao invés de ir preso, pagar uma multa e passar o natal em casa, ele foge se veste de Papai Noel, bate a cabeça e perde a memória. Calma que piora. Um cientista do mal quer assumir um orfanato para pegar os cristais mágicos que estão enterrados lá. É claro, que vestido como Papai Noel e sem memória Blake passa a achar que é Papai Noel e vai defender o orfanato.


Links:

Futuro
A Christmas Story 2, 2012

Um conto de Natal ( A Christmas Story, 1983) é um ótimo filme que foi ganhando fama e prestígio ao longo dos anos. É diferente, não é piegas e não tem exatamente aquela boa mensagem de natal. É meio na linha do cínico que segue Scrooged, 1988 (Os Fantasmas Contra Atacam). Os dois altamente recomendáveis para essa época do ano, mesmo que os filmes já tenham uma certa idade ambos envelheceram muito bem. Mas não viemos aqui pra falar de coisa boa, pra falar de tekpix. A continuação (outra, já teve uma merda dessas nos anos 90) de A Christmas Historu se passa 6 anos depois dos acontecimentos do original e nele, Ralphie com 15 anos bate o carro e fica juntando dinheiro pra conserta-lo. Que história né?

Links:

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Games de Natal

Segunda de games  - 51 de 52 -  353 de 366
Semana do Natal


Natal é um treco bem popular, e isso também reflete nos games. Eu até achei que teria dificuldade para achar material, mas pelo contrário, é muita coisa. O meu preferido desses já foi tema do 366POP no dia 21 de março de 2016, Raw Danger é um excelente game que se passa na época do natal, mas é como Duro de Matar, pode ser visto em qualquer época do ano que continua bom.

Então, seguindo a tradição de natal vamos de passado, presente e futuro.

PASSADO

Daze Before Christmas, um dos últimos jogos para o Super Nintendo e também para Mega Drive. Ele foi lançado pela Sunsoft na Austrália e depois Europa, mas nunca chegou aos EUA. Um produto assim não é lá muito comercial, então um joguinho mais ou menos.

Papai Noel salva o natal contra um boneco de neve do mal, só isso, plataforma e esquecível.



Mas o melhor jogo de Super Nintendo de natal é Batman Returns. Lançado para Super Nintendo, tá, saiu para outras plataformas também, mas eram tão ruins que ninguém liga. a do Super Ninentdo era um ótimo "Beat'm Up!". que dá pra jogar de boa até hoje em dia. Boa jogabilidade, música, gráficos e ótima adaptação do filme para um jogo.

PRESENTE:


Saints Row 4 - How the Saints Save Christmas DLC
Saint Row 4 é um jogo politicamente incorreto e errado do começo ao fim. Um dos melhores mundo abertos que já joguei. E pra ser melhor ainda ele tem uma DLC sobre salvar o natal, claro, qualquer um salva o natal, até o/a presidente dos Estados Unidos.

Logo de começo "fuck Santa"


E do FUTURO. Na verdade nem é futuro, é só 2016 e tal, não tem como eu saber o que será um bom game de natal em dezembro de 2017.


Street Fighter V é um ótimo jogo de luta, jogo bastante ele, mas mesmo assim mal consigo chegar perto da pontuação pra comprar todos os personagens, imagina então pegar essas skins e cenários de natal, não rola, mas mesmo assim são muito legais.



https://www.eventhubs.com/news/2016/dec/15/street-fighter-5-stage-themes-christmas-and-akuma-levels/

domingo, 18 de dezembro de 2016

Meat Loaf

Domingo de música - 51 de 52 -  352 de 366

Bandas e músicas sobre comida, jantares e bebidas são extremamente comuns, até demais, escolhi uma e pronto, simples assim.

Michael Lee Aday, nome verdadeiro de Meat Loaf, que também é o nome da banda, começou a carreira em 1968 e está por ai até hoje. Fez bastante sucesso quando várias musicas acabaram em trilhas sonoras de filmes, também participou do Rock Horror Picture Show.

Links:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meat_Loaf
http://www.imdb.com/name/nm0001533/
http://meatloaf.net/


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