segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Esperando o apocalipse social

Mais uma vez a mesma ladainda: As tecnologias de comunicação estão afastando as pessoas. Ainda é a vez dos celulares, mais precisamente dos smartphones e as redes sociais. Imagino com o google glass se essa galera que curte uma idade do bronze não pira de vez.

Eu não consigo ver diferenças entre a tecnologia carta e qualquer coisa via fibra ótica, satélite, etc que temos hoje. Só ficou mais rápido. Já escutei que teve gente que acreditava que o telefone fixo afastaria as pessoas. Será que ninguém disse isso sobre cartas? Olha só, gente prevendo o apocalipse social: Ninguém mais vai andar de navio oras! É só mandar uma carta!

Nós humanos continuamos por ai conversando, temos 7 bilhões e ficamos nos esbarrando o tempo todo, só que posso escolher puxar papo com quem está ao meu lado no busão ou a distância. Acho que a chave toda é essa. Quem manda é o usuário.

E alguém lembra do cenário musical do meio para o fim dos anos 90?


É duro envelhecer, e perceber que o seu padrão de tempo mudou. Ainda tenho dificuldade de perceber que de 1995 para cá as coisas estão velhas. É sério, Se aconteceu da metade dos anos 90 em diante em meu padrão mental é recente, se foi depois que eu entrei na faculdade em 1999 é como ontem.

3 bandas "recentes" que ninguém, ou quase ninguém lembra que estouraram nos anos 90, no final na verdade.

1- Smash Mouth.
Smash Mouth não era ruim, mas dizer isso em voz alta na época era garantia de apanhar dos roqueiros mais radicais, acho que ainda é, sei lá, estou velho demais para ser ameaçado por alguém por causa de música... mas meu gosto continua me causando certo ostracismo social.

Mandaram bem em algumas trilhas sonoras, mais conhecidos como "a música do shrek" continuam com discos que ninguém comenta (e que eu não escutei [acabei de descobrir sobre isso na wikipedia]). Ultimo disco: Magic (2012).

Clip do primeiro sucesso:

 
 
Eu ia colocar aqui alguma música do novo álbum, mas não achei nem no youtube.
Smash Mouth é despredencioso com clipes coloridos e divertidinho, para mais: http://www.youtube.com/user/SmashMouthVEVO?feature=watch
 
 
2- Sugar Ray.
 
Tinha um clip que passava toda hora na MTV, era bacaninha mas bemmm enjoativo, música descartável com galãzinho. Não era irritante, tampouco marcante. Produto típico da época. Lançaram mais alguns discos inexpressivos, o ultimo em 2009.  
 
Sucesso dos anos 90: Every Morning.

 
 
E o single do álbum de 2009 (não consegui escutar até o fim)
 

 
E o azarão dessa lista de discos empoeirados:
 
3- New Radicals.
Isso era chato na época, e ficou pior agora, não cheguei até o fim da música, o máximo foram 3 minutos e 44 segundos. New Radicals era chato, pretencioso, enfadonho e metido a críticos de consumo. Acho que o New Radicals com musiquinhas de protesto bobas, com pessoas com roupas de marca dançando em um shopping (o clipe é só isso, confere ai) pode ser a trilha sonora perfeita para postar indignações no facebook via iphone. Um disco, um single e nada mais, não fez falta.
 
O single:

 
 Tá, eles tinham essa também, acabei de ver no VEVO, nem lembrava, essa nem irrita como a primeira, mas nem cheira nem fede.
 




terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Que fiasco...

Que eu prefiro o escapismo e o onírico não é segredo para quem me conhece, mas tem vezes que a coisa é tão retardada que me sinto obrigado a falar do que está acontecendo.

Dias atrás, acho que dois dias, vi alguns protestos no facebook sobre a vinda de Yoani Sánchez para o Brasil. Sabia quem era, nunca olhei o blog dela, só vi em algumas reportagens e li alguma coisa sobre a suas tentativas de conseguir vistos para sair de Cuba.

Acabei de ver o vídeo dos manifestantes impedindo, ou tentando impedir, a palestra da  Yoani Sánchez. Discordar? Ok. Retrucar? Legal! Mas impedir de falar? Não tem algo meio errado aí? Isso fica no mínimo esquisito. Impedem a moça de denunciar a censura cubana, então os manifestantes que apoiam Cuba e dizem que não é verdade que há essa censura censuram? Isso é ratardadisse.

Vergonha alheia total nessa.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vestir a camisa e todo mundo falando a mesma lingua.


Esse é meu oitavo ano na educação. Desde 2006 ganho dinheiro ensinando. Somando todas as reuniões, sejam elas planejamentos, replanejamentos, ou qualquer outro nome que inventem, já devo ter participado de quase 30 dessas reuniões (média de 4 por ano). Em todas alguém sempre diz: "Tem que vestir a camisa" e "Temos que falar a mesma língua".

O que é interessante é que ninguém nunca diz que camisa é essa e muito menos que língua é essa. Na verdade alguém que diz "tem que vestir a camisa" quer dizer "Vocês tem que vestir a minha camisa" e Temos que falar a mesma língua significa "vocês tem que falar a mesmo língua que eu falo". Então, meu robótico leitor, quem diz coisas assim é só mais um mandão que  já parte do pressuposto: Eu estou certo e você está errado.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Que saudade das conveções.



Foi em Jundiaí, no gabinete Rui Barbosa, minha primeira convenção de Star Trek. Meu irmão, que sempre descobre essas coisas. Nós fomos, deixei de ir em um live action para ir na convecção. (outra saudade que tenho, mas muito menos). A convecção foi pequena, passou alguns e´pisódios legendados, contrabandeados em VHS (Sim, VHS, isso foi em 1998 [já existiam dvds, mas séries eram gravadas da tv norte americana e enviadas pelo correio para cá {pirataria artesanal}]). Não lembro dos episódios, acho que foi algum importante, mas nas minhas lembranças misturo com episódios de outras convenções.

Nesse dia conheci o pessoal da Vulcanandia, gente legal de Jundiaí (pelo menos uma parte deles), obviamente fãs de Star Trek. Pessoal legal de se conversar. Teve uma palestra com um físico sobre teleporte, bem interessante também. Tinha uma garota mais ou menos da minha idade que nunca tive coragem de conversar (idiota, eu sei). E o pessoal da loja USS, um cara legal que vendia memorabilia. comprei um comunicador na nova geração e um alien numa caixa (coisa de arquivo X).

Depois dessa vieram mais duas convenções em São Paulo, 2 encontros em um bar que nem sei se ainda existe e uma breve participação no grupo de apoio. Por conta participei de uma convenção em Campinas, muito legal também.

Coisas notáveis das convenções: Palestras com físicos (incluindo um tal de Pier), teatro sobre Star Trek (a tal garota citada acima participava disso), a primeira vez que assisti voyager, e principalmente, eu sabia que não estava sozinho.

Nunca fui um grande fã de Star Trek, foi minha entrada para a ficção científica (comecei vendo vhs da nova geração aos 11 anos de idade), mas nunca fui muito fã de nada, gosto de um monte de coisas, e gosto muito, mas nada dedicado. No que se trata de nerdices sempre fui e sempre serei um ronin.

Com a internet essas convenções perderam parte do sentido. A parte social ainda vale, mas pagar uma grana pra encher um salão e ver cópias contrabandeadas perdeu totalmente o sentido. Não sei se essas convenções ainda existem. Vou perguntar ao google, quem sabe né.

Notas:
1- http://www.ffesp.com/portal/eventos.html Federação da Frota Estelar de São Paulo - Mantém uma agenda de eventos, ainda nada para 2013, mas quem sabe não rola algum evento que eu possa ir para esse ano.

2- Já o http://www.trekbrasilis.org/ continua com a página ativa, mas sem novos eventos desde 2010.

3- Fiquei muito feliz em descobrir que a USS Brazil ainda funciona (ou pelo menos ano passado estava lá). Sua página deixou de ser atualizada em 2003: http://ussbrazil.com/ (vocês não adoram esse layout dos anos 90?). Mas essa matéria da Época de 2012 diz que a loja está lá.  Pensando seriamente em juntar uns camaradas e passar lá. (obviamente depois do pagamento).

4- Existem outras convenções e encontros de scifi e fantasy que ficarão para outros posts.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

A internet velha


A internet já tem uma certa idade, mesmo que em termos de novas mídias e o tempo que, no geral, as pessoas levam para aceita-la a internet ainda é um bebê.

Estou on line desde 1996, já são 17 anos que (ou próximo isso, não contem meses e coisas assim) que comecei a entender o potencial de informação acessível cada vez mais sem restrições.
Meus hábitos mudaram com a internet, hoje em dia só não estou conectado em sala de aula ou dormindo, mesmo assim pode deixar recado. Quando comecei a usar eram 30 horas por mês, que depois passou para 40, e por um acordo consegui ilimitado. Entenda que ilimitado com ligação interurbana significa só de madrugada. Eu tenho uma história com a internet. Aos 33 anos, posso afirmar, que passei metade da vida usando a internet. Estou tão acostumado a ter informação e contato que nem lembro a sensação de não ter essa mídia. Não assisto jornais regularmente, e quando assisto estou olhando as notícias também na internet, ou informações complementares. Os telejornais tornaram-se lentos e superficiais. para quê assistir uma reportagem de 10 minutos com comerciais quando se pode ter a mesma notícia em 5 minutos?

Toda essa introdução que fugiu ao controle para dizer de uma mania que tenho. Lembra aquele link que você acessava em 2002? Ou 1999? qualquer coisa assim. Você voltou lá para ver se ainda está no ar hoje em dia? É interessante garimpar a internet, fuçar no porão, ver o que esqueceram em algum hd de algum servidor por ai.

faço isso as vezes, como agora:

http://www.colin.blogger.com.br/ Esse foi um blog até popular por um bom tempo, 6 anos no ar. Eu o visitava regularmente, isso na era de ouro dos blogs, onde reinavam os blogs pessoais e os temáticos eram a minoria, hoje é exatamente o oposto. Lembro de outros blogs de desconhecidos que eu visitava, alguns eram do weblogger do Terra, totalmente terraplanado. Outros não consigo lembrar de um nome a que procurar.

http://www.mondomedia.com/shows/happytreefriends/ Happy Tree Friends é cruel, sempre foi cruel e terrivelmente engraçado, começou na primeira era do flash, bem antes do youtube. Ainda no ar e atualizado, nenhuma mudança significativa de estilo, ainda vale perder uns minutos vendos criaturas fofinhas em situações macabras.

Mais em outro post.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

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