sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Retrospectiva pessoal

Especial - 1 de 2 - 365 de 366

 Essa não é uma retrospectiva do que aconteceu ou saiu em 2016, mas uma retrospectiva pessoal, encare como uma lista de recomendações rápidas.

Filmes:


Eu comecei o ano com uma meta: Assistir 30 filmes da Cannon, ok, eu não consegui, eles são bastante difíceis de conseguir e também alguns você quer morrer ao invés de terminar o filme. Mas foi um janeiro da Cannon.Força Sinistra, 1985 é dos mais famosos, aliens que sugam vida como vampiros, com Mathilda May andando pelada quase 90% do filme. Terror bacana e incomum, não assista com a família na sala. Cyborgue, 1989 com Van Damme é uma merda, mas vale ver pela tosqueira, Cyborg 2, 1993, com Angelina Jolie é divertido, um bom filme dentro do seu orçamento reduzido. Barbarians, 1987 é tosco, mas um ótimo fantasia ruim dos anos 80, Alien From L.A., 1988 não é bom, mas amei esse filme. Allan Quartermein, As Minas do rei Salomão, 1985 e A Cidade de Ouro Perdida, 1986 são ótimos, os dois, mas o primeiro é bem mais memorável. America 3000, 1986 é um pós apocalíptico divertido, de produção ruim no geral, mas por toda essa questão de dualismo que estamos tendo no que se refere a movimentos sociais e tal o filme ficou estranhamente atual, na verdade recomendo muito como uma ótima metáfora sobre alguns veios mais radicais dos movimentos sociais, principalmente o feminismo mais radical. (não falo das pessoas séries que fazem seu ótimo trabalho de defender o direito das mulheres e procuram por igualdade, me refiro aquela galera que acha uma boa exterminar a metade masculina da população). Breakin, 1984 e Breakin' 2: Electric Boogaloo são altamente recomendados, principalmente para quem curte música e dança. O filme meio que queimado pela sua produção barata tem o mérito de ser o primeiro filme sobre street dance e tal. Se hoje tem Ela dança eu danço 31 é por causa desse filme. Hércules, 1983 com Lou Ferrino é um ótimo Sandálias e Espadas, tosco, mas divertidíssimo.

Dos filmes novos. The Propaganda Game, 2015 é bom, documentário bem interessante sobre a Coreia do Norte, (tá, se você for muito comunista vai ficar puto com o vídeo). Perdido em Marte, 2015, excelente, A chegada, 2016, outro sci fi hardcore extraordinário que vi esse ano, altamente recomendáveis. divertidamente é ótimo, mas todo mundo sabe disso, Ridiculous 6, 2015 é uma merda, mas todo mundo também já sabe disso. Ex Machina, 2015 é ótimo também, suspense, Sfi-fi e questões do futuro em duas horas. Esquadrão Suicida, 2016 foi uma merda, Batman Versus Superman, 2016 dividiu minha opinião, mas foi meh. Caça Fantasmas, 2016 foi fraco, mas não por ser um filme de propaganda de minorias, o que ele não é, e nem por ser um reboot, ele só tem um ótimo elenco em um roteiro cheio de exposições e que não anda, algumas cenas de ação e comédia são ótimas, mas o filme como um todo tira 6 e passa de ano sem recuperação, mas só. Star Jornada nas Estrelas, Sem Fronteiras, 2016 é legal, melhor que o anterior, parece que estão indo pra algum lugar interessante com a franquia. As memórias de Mernie, 2014 ótima animação, não é a melhor de seu estúdio, mesmo assim é excelente e vale ser vista. Busca Por General Tso, 2014, ótimo documentário, e mostra que toda essa história de apropriação cultural é só bobagem. Doutor Estranho, 2016 foi ótimo, mas acho que todo mundo já viu, Adorei Rogue One, 2016, mas acho que isso dividiu opiniões e Independence Day O ressurgimento, 2016 é terrivelmente ruim. Pee-wee's Big Holiday, 2016, por mais incrível que pareça foi legal, é claro que é bobo, mas a ideia toda é essa. Capitão América Guerra Civil, 2016 foi ótimo.


Dos nacionais, Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou, 2014 é mais do mesmo, mas a edição e boa e até passa sem recuperação, melhor que a série de qualquer maneira. Abrigo Nuclear, 1981 é um filme confuso, cheio de clichês, mas interessante pra ver mais sobre a época. Assim como Parada 88, 1977, que segue a mesma linha, é mais confuso, mas um filme muito mais interessante também. Outra ficção científica nacional bastante interessante é Branco Sai, Preto Fica, 2014, eu levei uma semana para decidir se eu tinha gostado do filme e mais uma pra decidir se o filme era bom, foi positivo para os dois casos. Recomendo com ressalvas, é confuso, não explica muita coisa e a produção é bem barata. Outro problema dele é que existe uma necessidade de conhecer o caso do baile em Brasília em Ceilândia em 1986. J.J.J. O Amigo do Super-Homem. Um filme nacional sobre quadrinhos, bastante divertido e fácil de ver.


Esses foram alguns filmes que vi em 2016, a lista de todos, falhei miseravelmente em anotar esse ano, teria umas 4 ou 5 vezes mais filmes. 

Séries:

Sobre as séries: Se eu não comecei a ver esse ano nem vou comentar aqui, por questões práticas e pra não gerar um textão absurdamente longo e chato. Vejo séries demais.

Começando do obvio, adorei Luke Cage. The Grand Tour também está ótimo e acabei vendo alguns episódios do Top Gear por causa dele. Westworld foi uma das coisas mais interessantes e bem produzidas que vi esse ano, mas como Luke Cage, quem já viu sabe que é bom. The Ranch é uma sitcom bastante despretensiosa e ótima, cheia de piadas rápidas. Hibana (recomendo assistir o documentário : O que é Manzai antes, a série é sobre essa forma de humor japonês, mas ninguém vai te explicar nada) foi uma das grandes surpresas do ano, um drama de 10 episódios, é uma história fechada, sem segunda temporada, adorei essa série, série japonesa da Netflix. Outra série japonesa foi Midnight Diner, bem despretensiosa, apenas um cozinheiro e as histórias de seus clientes vão até seu restaurante peculiar, ele abre só da meia noite as 6 da manhã; Dramaword é curtinha com seus episódios de 10 minutos, pode ser visto quase que de uma vez só numa porrada de 3 horas. É no esquema O ultimo Grande Herói, Claire é viciada em doramas e acaba entrando no Dramaworld, o mundo dos doramas. Achei bastante engraçada, mas pra quem assiste doramas deve ser hilariante. Preacher eu vi até quase o fim e depois larguei, ela merece uma segunda chance. Dos desenhos animados eu vi Rick and Morty, vi as duas temporadas quase que numa semana só, ficção científica, zueira e muito errado, politicamente correto passa longe. Gravity Falls é ótimo desenho que também vi rapidamente, é aquele desenho que criança assiste de boa, é Disney, mas o subtexto é incrível e tão imaginativo que acaba pegando. Guardiões da Galáxia não me pegou, tentei ver, mas desisti logo. Son of Zorn teve um piloto mais ou menos, mesmo se tratando de uma ideia genial, as críticas são positivas, então acredito que darei uma segunda chance também. Também vi Stranger Things, amei a série, não acho ela tão perfeita e imaginativa como dizem, mas é ótima mesmo assim. Para alguém que nunca acompanhou uma série é altamente recomendável começar por essa. Outra série saudosista foi Freaks nad Geeks, eu sei, a série tem 16 anos, mas só vi agora. É ótima, dramédia que se passa nos anos 80 sobre Lindsay e San, dois irmão que frequentam a escola, ela anda com os freaks e ele com os geeks. Roteiros e personagens irretocáveis, pena que morreu com apenas 18 episódios. Black Mirror é legal, mas não corresponde ao hype, imagino que pra quem não está acostumado com os Contos da Cripta, Amazing Stories e Quinta dimensão a série pareça coisa de outro mundo. É boa, a maior parte dos episódios tem bons textos, não tão originais quanto fazem parecer, mas a direção compensa. Dirk Gentry é uma ótima série que entrou faz pouco tempo no Netflix, eu parei de ver para ler os livros do Douglas Adams antes em que a série foi produzida. Só falta um livro agora.


Livros: 

Isso já está mais extenso do que deveria, então sem games, músicas e nada mais, apenas 3 livros e chega.

Diferente do meu usual, quase nunca leio biografias, esse ano li duas, bastante interessantes. A primeira foi Yakuza Moon: Memórias da Filha de um Gangster de Shoko Tendo. O livro é uma auto biografia de Shoko que cresceu em meio a máfia japonesa e de sua vida. É bastante interessante pela própria vida de Shoko como por todo o cenário japonês dos anos 70 ao início de 90. Outra biografia foi Dungeons & Dragons: O império da Imaginação, a biografia de Gary Gygax. Ele foi o criado do RPG, teve uma vida interessante e bastante louca em alguns períodos. O livro vale muito pra quem joga RPG e pra quem não joga serve como referência de quanta coisa foi influenciada por esses caras em volta de suas mesas rolando dados esquisitos. E por último, Raça da Noite de Clive Barker, ele já é mais velho, tem um filme sobre ele, que fiquei de ver esse ano, mas não vi. Meio vampiro, meio essas coisas que saem da cabeça do Clive Barker, pra quem gosta de terror é ótimo. Ganhei o novo dele de natal, mas ainda não comecei.




2 comentários:

  1. Curti muito o Stranger Things. O clima do seriado (que é de época) é sensacional
    Esse Midnight Diner parece ser muito, vi aqui um trecho e parece ser aquele tipo de série que serve para relaxar.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. sim, é bem de boa de ver, drama água com açúcar, mas é muito boa mesmo, e tem todo um lado da culinária e cultura japonesa que não aparece com tanta frequência por ai.

      Excluir

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...