sábado, 30 de agosto de 2014

autocolante, transfix e calcomania


Transfix

Numa época bem diferente, quando imagens impressas valiam alguma coisa (vida pré-nternet), as figurinhas em chicletes eram mania. Um tipo especial de figurinha foi febre por muito tempo, o transfix. Era basicamente um desenhho invertido preso no papel por algum tipo de goma, quando raspado aderia em algumas superfícies (porcamente em qualquer coisa que não fosse papel pra falar a verdade).

E junto com as figurinhas dos chicletes, tinham os álbuns, na verdade eram posters/álbuns de figurinha. Os temas eram os mais variados, mais sobre isto nos próximos posts. Não me lembro de figurinhas com transfix em algo que não fosse chiclete.

Autocolante

Esse todo mundo conhece, só está aqui pra lembrar que isso era diferencial. Hoje em dia se pensar em figurinha que precisa de cola pra grudar em um álbum é um tanto estranho. Figurinha virou sinônimo de autocolante, mas não era bem assim. Nos anos 80 muitos álbuns mais baratos vinham com figurinhas pra se passar cola. Os mais baratos sempre eram assim, como aqueles álbuns horrorosos de trocar por prêmios (quanta sacanagem com as criancinhas). Lembro que o álbum da Super Interessante não era autocolante, e isto foi em meados dos anos 90.

Calcomania ou decalque era uma figurinha chata pra cacete de colar em qualquer lugar, um tipo de inferno em forma de papel. Sério, dava muito trabalho, e se fosse importante era melhor comprar dois, a chance de estragar quando se aplicava era bem grande. Era vendido em papelaria, tinha diversos temas, alguns eram desenhos mal feitos, outros, até eram bem bonitos. O lance era botar a figurinha em um pouco de água, soltar uma camada finíssima semitransparente do papel e com todo o cuidado do mundo aplicar isso no papel que se queria decorar. Difícil era pouco.



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