Dizem que recordar é viver, e nós velhotes de plantao,
resolvemos relembrar um dos clássicos adolescente das gerações X e Y: a fita
K7! Com todo blá blá blá de apresentação da gracinha já feito, além dos dados
técnicos, cálculos monetários e impactos ambientais concluídos, vamos ao que interessa: a
diversão.
Aos saudosistas que aqui se encontram a questão é:
#QUEMNUNCA?
Sim, isso mesmo, afinal #QuemNunca ficou de butuca ao lado
do radio esperando aquela querida musica tocar, e quando tocava (sim...você queria
ter as habilidades do Flash), apertar o mais rápido possível o botão de REC(=) e não perder nenhum
pedaço, ou pelo menos nenhuma frase, da musica. Você não? Eu já. Em casa tinham
fitas inteirinhas gravadas desse jeito. Deixar a fita parada no lugar certinho
da musica que você queria substituir. Mas, emoção mesmo rolava se gravasse a
musica por cima de outra que você levou meses pra conseguir gravar direito, e
que acabou pela metade. [Burn,baby,Burn!!!]
Outra pegada clássica do K7: #QuemNunca gravou vez após vez a mesma fita, uma gravação
em cima da outra. Todo mundo
reaproveitava fitas. O problema? A
qualidade da fita se esvaia a cada nova gravação. Depois de algumas vezes o som
estava no volume máximo, você de fones e com as mãos por cima da orelha pra
conseguir entender a letra. Era mágico! Hahahahahaha
Como as melhores coisas sempre ficam para o final, o que eu
mais gostava era o fato de K7s serem democráticas. E não é babaquice!
#QuemNunca gravou um K7 com sua própria voz? Quer fosse como um discurso, que a
humanidade escutaria um dia e seria restaurada a paz mundial (Sim! Esse era seu legado
histórico. Sua cápsula do tempo pessoal!) , ou uma farra com família e amigos
(que sempre surtiam boas risadas depois), ou até mesmo aquela gravação de “Baby,
one more time” ou “Oops... I Did it again”. Porque você e a Spears tem a mesma
voz, e com certeza você iria cantar melhor que ela enquanto dançava. (Hoje
sabemos que não é muito difícil, REALMENTE!) E se fosse mais corajoso, o cabelo
crescia e você gravaria aquela performance de “Smells like a teen spirit” só em
voz e violão (como quem diz: “Hey Kurt, eu sou o que falta aí!”). A melhor
parte era alguém encontrar a tal fita esquecida, e quando você escuta o que tem
ali, rir como se não houvesse amanhã ou sofrer bullying da galera até o final
dos seus dias pela maldita fita encontrada.
É com tanta coisa por tras, não é a toa que o K7 virou
símbolo. Que atualmente habita a minha cozinha, com muito carinho!
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