quarta-feira, 18 de junho de 2014

As fitas K7 - Parte 2 (Bem vindo a diversão!!)

   
    
Dizem que recordar é viver, e nós velhotes de plantao, resolvemos relembrar um dos clássicos adolescente das gerações X e Y: a fita K7! Com todo blá blá blá de apresentação da gracinha já feito, além dos dados técnicos, cálculos monetários e impactos ambientais  concluídos, vamos ao que interessa: a diversão.

      Aos saudosistas que aqui se encontram a questão é: #QUEMNUNCA?
Sim, isso mesmo, afinal #QuemNunca ficou de butuca ao lado do radio esperando aquela querida musica tocar, e quando tocava (sim...você queria ter as habilidades do Flash), apertar o mais rápido possível o botão de REC(=) e não perder nenhum pedaço, ou pelo menos nenhuma frase, da musica. Você não? Eu já. Em casa tinham fitas inteirinhas gravadas desse jeito. Deixar a fita parada no lugar certinho da musica que você queria substituir. Mas, emoção mesmo rolava se gravasse a musica por cima de outra que você levou meses pra conseguir gravar direito, e que acabou pela metade. [Burn,baby,Burn!!!]

      Outra pegada clássica do K7: #QuemNunca  gravou vez após vez a mesma fita, uma gravação em cima da outra.  Todo mundo reaproveitava fitas.  O problema? A qualidade da fita se esvaia a cada nova gravação. Depois de algumas vezes o som estava no volume máximo, você de fones e com as mãos por cima da orelha pra conseguir entender a letra. Era mágico! Hahahahahaha

      Como as melhores coisas sempre ficam para o final, o que eu mais gostava era o fato de K7s serem democráticas. E não é babaquice! #QuemNunca gravou um K7 com sua própria voz? Quer fosse como um discurso, que a humanidade escutaria um dia e seria restaurada  a paz mundial (Sim! Esse era seu legado histórico. Sua cápsula do tempo pessoal!) , ou uma farra com família e amigos (que sempre surtiam boas risadas depois), ou até mesmo aquela gravação de “Baby, one more time” ou “Oops... I Did it again”. Porque você e a Spears tem a mesma voz, e com certeza você iria cantar melhor que ela enquanto dançava. (Hoje sabemos que não é muito difícil, REALMENTE!) E se fosse mais corajoso, o cabelo crescia e você gravaria aquela performance de “Smells like a teen spirit” só em voz e violão (como quem diz: “Hey Kurt, eu sou o que falta aí!”). A melhor parte era alguém encontrar a tal fita esquecida, e quando você escuta o que tem ali, rir como se não houvesse amanhã ou sofrer bullying da galera até o final dos seus dias pela maldita fita encontrada.

       É com tanta coisa por tras, não é a toa que o K7 virou símbolo. Que atualmente habita a minha cozinha, com muito carinho!

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