quarta-feira, 26 de julho de 2017

E eu fiz um live action


Jogar RPG é uma coisa que faço a muito tempo. Daria pra alguém nascer, servir ao exército, casar, e separar e pagar pensão. Em outras palavras, 24 anos. 

Claro que esse tempo não é regular, tive meus altos e baixos. Épocas do colegial que jogávamos sexta, sábado e domingo, ou quando eu chegava atrasado para jogar porque estava jogando em outra mesa. Também tiveram os momentos de desânimo com o hobbie, no período que eu meio que casei com a *****, também conhecido como o ano em que as Trevas tomaram a Terra, não joguei praticamente nada. Não tinha tempo pra isso, não era coisa de adulto e ela meio que odiava qualquer coisa que envolvia meus amigos. Fui um idiota por mais de um ano, mas um dia a gente acorda né. 

Tiveram outros altos e baixos como esse, mas um grande desânimo como aconteceu no início desse ânimo, sem falta de tempo, sem fatores externos foi novidade. Eu ia jogar, mas não conseguia prestar atenção no jogo, não lia nada sobre regras, níveis ou qualquer outra coisa assim.

Talvez fosse o momento de parar de jogar.

Uma coisa eu tinha certeza, aos 37 anos, tão impopular como costumo ser, se me afastasse da galera da mesa agora provavelmente não conseguiria arrumar mais gente para jogar. 

Então resolvi fazer a peregrinação: o que me motivava a jogar, precisava descobrir. Fiz uma longa maratona de filmes de fantasia dos anos 70, 80 e 90, aqueles filmes ruins de baixo orçamento que sempre me inspiraram a montar personagens e dungeons.   Assisti 27 filmes em 1 mês  https://pararobo.blogspot.com.br/2017/05/o-resultado-da-maratona-de-filmes-de.html

Outra coisa que fiz foi ler o livro Dados e Homens de David M. Ewalt. 

E eu achei o que tinha perdido, a diversão com o jogo.

Ok, então eu estava disposto a continuar jogando, isso não bastava. Percebi que só ir jogar era pouco para mim, precisava voltar a caçar livros em sebos, conviver com uma comunidade de jogadores e não só com a galera da mesa, precisava mestrar, gerar conteúdo e fazer algo grande.

Então desenterrei uma ideia, fazer um live action. 

Convenci o pessoal da minha mesa que era uma boa ideia, pelo menos eles começaram a comprar a ideia, depois que a coisa foi tomando forma eles começaram a entender a proposta, nenhum deles tinha participado de um live action. Achei que com muito esforço apareceriam umas 15 pessoas.

Passou de 30, o resultado foi melhor que eu esperava, mas não de onde eu esperava. Eu estava achando que alguns jogadores que eu conhecia por ai talvez se interessassem, mas isso não aconteceu. Mas, apareceu um cara do By Night, o que eu achava que já estava extinto desde o começo dos anos 2000. E com ele veio mais gente, e antigos amigos e conhecidos começaram a aparecer. E o dia do live chegou, achei que não daria conta, mas gostaram tanto que já pedem uma continuação, que deve acontecer. 

No fim achei a comunidade que procurava, contei uma grande história e mestrei um live action, praticamente a única coisa que não tinha mestrado na vida. O resultado foi muito melhor do que o esperado. 

Outro projeto que comecei a tocar é o Caboclo Dragon, textos em inglês para explicar a nossa cultura pop nacional e o RPG no Brasil para os americanos. Ainda engatinha, mas agora tenho mais tempo pra ele, o live consumiu quase que inteiramente duas semanas da minha vida. 

Outro projeto que retomarei é o RPG que usa dominó que comecei em 2003 e continua se arrastando. 

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Filmes de Junho

Mês que eu quase não vi filmes.

Mulher Maravilha(2017)

Muito bom, é a DC acertando no cinema.

Um filme bastante esquecido da Sessão da Tarde, Billie Jean quer justiça para seu irmão e acaba virando uma bandida adolescente pop star. 


Filme menor original do Netflix cheio de referências aos seriados antigos e com a coisa toda da confusão ator e personagem, bastante divertido, mas sem pretensões.

Um filme família com Robin Willians, legalzinho. 



Filme indie de época cheio de referências e sobre um garoto ganhando um campeonato de ping pong, totalmente despretensioso e cheio de referências, excelente trilha sonora.

|John Wick 2 (2017)
Exagero e matança, como o primeiro, e como deve ser. 

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