E acabou o mês de outubro com as postagens de terror.
Nightamer Creatures é um jogo em terceira pessoa lançado em 1997, nada demais, mais um título do crescente grupo de jogos poligonais. Desenvolvido pela não tão conhecida assim Kalisto em 1997, o jogo não é exatamente inovador, mas bastante divertido no que promete.
O jogo tem lugar em Londres em 1834 criaturas evocadas em 1666 dão um banho de terror e sangue na cidade. Um padre Ignatius e Nadia Franciscus, a filha de um investigador dos EUA assassinado pelas criaturas. Ele usa bastão, ela espadas. A jogabilidade é cheia de combos bem legais, e as vezes impossíveis de fazer. Cada criatura é mais vulnerável a alguns combos, e algumas criaturas são um inferno de matar. O jogo é bem difícil e desafiador. O design das criaturas é um dos pontos altos.
As bandas como Misfts, Type O Negative, Lordi são totalmente no tema, mas acontece as vezes de músicas como Essas duas estarem vinculadas ao terror, mas que os artistas em si não são exatamente caras cheios de maquiagem fingindo serem zumbis ou algo assim.
Mark Crozer é um guitarrista que tem uma carreira em algumas bandas ai, mas está aqui por esta música do Bray Wyatt da WWE.
Mesmo que você ache WWE uma coisa besta ainda pode admitir que a música é legal.
E essa da abertura do True Blood do Jace Everett, um músico country americano com alguns discos gravados.
Acho que meu primeiro contato com a ideia de Halloween, uma data festiva completamente alienígena para os brasileiros antigamente e hoje uma data para o reclamarem e ficarem falando de saci, foi apresentado para mim e para muitos da minha idade (e mais velhos) com o desenho A Grande Abóbora de Charlie Brown.
Linus é o único que acredita na Grande Abóbora, e no Halloween escreve uma carta pedindo presentes. As outras crianças reagem mal a isso. Alguns brigam outros caçoam dele. E além disso todos se preparam para o Halloween.
O desenho foi ao ar originalmente em 1966 com o título original de It´s Great Pumpkin, Charlie Brow. Se tornou uma tradição da data nos EUA desde então, aqui passava aleatoriamente junto com outros dos desenhos de Charlie Brow.
Eu assisto um monte de séries, um monte mesmo, mas o formato que sempre me chama mais atenção é de um conto por episódio. Sem continuação ou background, apenas uma história de um universo paralelo, casa assombrada ou futuro pós nuclear entre a apresentação e os créditos.
Fear Itself foi uma dessas séries que, infelizmente, durou apenas uma temporada com 13 episódios. A série foi criada em 2008 para a NBC, passou no Brasil e trouxe, em quase sua maioria, histórias de fantasmas.
A série acabou fazendo mais sucesso aqui do que no seu país de origem.
O Zé do Caixão, famoso por seus filmes, personagem e mais qualquer outra coisa, também já tentou ser candidato e foram duas vezes, uma em 1982 para Deputado Federal pelo PTB e outra para vereador de São Paulo pelo PTC Partido Trabalhista Cristão, ironia né), foi o mais votado do partido, 6500 votos, mas não entrou.
Nota: Existe uma cacetada de candidatos que usaram o nome Zé do Caixão, acho que 9 entre 10 coveiros que se candidatam usam o nome Zé do Caixão.
A Sony sempre apostou nos comerciais bizarros, é só procurar que se acha um monte deles, principalmente pra sua linha de vídeo games, Playstation.
Logo de começo já foi assim. Para diferenciar o Playstation da Nintendo a Sony optou por um comercial bastante bizarro e inquietante, na prática é só uma garota falando para a câmera sobre engenhosidade humana e seus feitos, mas o resultado é esse ai.
A modelo ficcional recebeu o nome de Fi-Fi, interpretada por Fiona Maclean e Chris Cunningham fez sua mágica. O resultado é esse.
Oz no mês do terror? Sim, e faz todo sentido. Return to OZ (1985), No Brasil, O Mundo Fantástico de Oz, é um filme bem dark e assustador. Ele é uma semi sequência do filme de 1939 da MGM, mas esse feito pela Disney usa os livros como inspiração, aos quais a Disney tinha direito e só esbarra no filme da MGM.
Doroth retorna a Oz, essa é a ideia geral do filme, mas o lugar está bem diferente, muitos dos seus habitantes viraram pedra por culpa do Rei Nome, uma Rainha Malvada que tem a habilidade de trocar de cabeças como quem troca de chapéus está dominando a outra parte do reino. O filme é bem mais dark que o primeiro, inclusive foi um dos elementos para o seu fracasso na época, mas isso é um dos seus melhores elementos, ele é um filme assustador para crianças, e muitas encaram bem, outra coisa é como o filme é criativo e gigantesco em detalhes e cenários. Um filme que passou batido por muita gente e que também recebeu reclamações por ser tão diferente do que se espera de o Mágico de Oz, mas a surpresa é saber que esse filme é muito mais próximo dos livros do que o anterior da MGM.
Nostalgia Critic fez um review muito bom, então veja o dele.
Voce tem um nintendo, estudou a semana toda e é sexta feira, a vida é chata, no seu geral, mas uma coisa faz valer a pena a rotina, alugar um game na locadora. Não dá pra saber o que o jogo é realmente, só uma capa que dá alguma promessa de um bom jogo. Entre as várias capas em suportes de plastico azul (as vermelhas eram para Mega Drive as pretas para Master System) está essa imagem:
Legal né? Um monstro de Frankeinstein segurando a donzela e o herói numa armadura muito cool, com espada e escudo, raios caindo no fundo, e tudo promete um ótimo fim de semana.
Você aluga e vai pra casa, a apresentação também promete, mas quando o jogo de fato começa... bom... você está fodido no fim de semana todo.
O jogo foi desenvolvido pela Tose e lançado pela Bandai em 1990, a hist´roia é simples: O Frankenstein (que aqui é o nome do monstro) volta dos mortos e rapta uma garota, aí você vai lá enfrentar um monde de desafios, matar um monte de monstros e o Frankenstein. O jogo é de ação lateral, imitação bem ruim de Castlevania, mal acabado, difícil pra cacete e repetitivo.
Angry Video Game Nerd refletiu bem todos os meus sentimentos nesse vídeo:
The Cramps é lá do início do movimento punk dos EUA, em 1976 a banda começava com uma grande influência do rockabilly, dos filmes de terror B dos anos 50 e fetichismo. Com letras sobre terror e de duplo sentido eles ficaram por aí até 2009, quando Lux Interior, fundador da banda e vocalista, morreu de ataque cardíaco, fora ele o único membro da banda a estar do início ao fim foi Poison Ivy.
A banda tem uma pequena discografia que vale ser explorada e clips que são bastante gráficos e que também valem ser assistidos, mas não é o tipo de clip pra ver com as crianças na sala.
Hanna-Barbera é de uma produção tão grande e tão variada que não importa quantas vezes se consegue lembrar de todos os personagens e desenhos. Entre eles, A Feiticeira Faceira (Winsome Witch).
"Vamos, Piaçava! Pra frente e pro alto!"
A Feiteira Faceira era uma bruxa, pois é, tradução, mas entendo a necessidade de adaptar e manter as iniciais iguais. WW em inglês e FF em português. O desenho estreou em 1965 nos EUA e teve apenas duas temporadas de 13 episódios cada um. No original seu nome era Winsome "Winnie" W. Witch, em português seu nome ficou Feiticeira B. Vassourinha (o B é de biruta). Ela é uma bruxa bem amigável, mas não muito hábil. Ela acaba de envolvendo nos problemas de outras pessoas e acaba arrumando confusão. Muitos dos desenhos acabavam meio que do nada, sem contar o que aconteceu com alguns personagens, coisas da época.
O desenho está bem esquecido comercialmente, nunca teve um lançamento de DVD, nem nos EUA, mas aqui dá pra assistir todos. O saco são as trocentas telas que abrem, mas pirataria é assim.
Queria achar algo mais obscuro nacional, sabe né, pra parecer menos americanizado com esse lance de Halloween, mas por falta de saco e com o Google-Fu falhando hoje vamos do arroz com feijão mesmo...
As Noivas de Copacabana é uma minissérie de 16 episódios (na primeira edição, depois virou zona) de 1992 da Globo.
A história de suspense sobre um serial killer que matava estuprava e matava mulheres em vestidos de noiva estrelada por Miguel Falabella deu o que falar na época. Mais violento do que a média da TV, com um ator até então visto como nice guy como vilão e assassino e ainda sobre assassinos seriais com conotação sexual. O Bandido da Luz Vermelha ainda estava bastante vivo no imaginário popular.
A resenha está mais do que divulgada pelas internets da vida, então nem vou repeti-la aqui.
Foi legal, foi algo bastante diferente do lugar comum e um tanto perturbador. Ainda mais sendo inspirada em um caso real, Heraldo Barroso Madureira, roubava mulheres e as estuprava. Ele chegava até as vítimas através de anúncios, dava preferência por aquelas que anunciavam vestidos de noiva. Foi preso algumas vezes, a primeira em 1983 por furto, depois que começa com os estupros. Heraldo alegava que fazia isso para se vingar da sua ex-esposa que o traia usando o vestido de noiva para agradar o amante. Heraoldo ficou preso no manicômio judiciário, de onde escapou no final dos anos 90, foi recapturado em 1992 quando vivia como vendedor de frutas, mas continuava com sua onde de crimes. Depois disso a única (provável) nota sobre o bandido do vestido de noiva é um Eraldo Barroso Madureira (sem o H mesmo) ter sido recapturado em 2012 em um hospital. Tinha contra ele 12 mandados de prisão e o bandido teria sumido durante o semi-aberto. Se é o mesmo, difícil dizer.
No final dos anos 90 um amigo meu mestrou um simpático sistema que ele tinha acabado de comprar, era algo de Terror, com algumas tabelas e um cenário de terror bastante interessante, mesmo que um tanto inspirado em outros já consagrados.
O cenário tinha algo de fim de mundo, coisas que voltam a cada 666 anos e toda uma gama de criaturas.
O RPG era Crepúsculo, claro, naquela época ninguém nem pensava em associar esse nome com os vampiros teens de soja e sem glúten que apareceriam anos depois.
O livro teve uma segunda edição (que acredito ser bem parecida com essa primeira) em 2004 e uma terceira edição em 2012, que meh, caguei pra ela, mais um RPG independente que cai no esquema de usar um sistema baseado em D20 em detrimento ao seu próprio sistema.
Queria muito rever essa primeira edição, mas por culpa da falta de memória da internet em relação ao que aconteceu antes de 2000 e da Stephenie Meyer que fodeu com a busca do google vou ficar na vontade e esse texto será só esse lamento.
Os brinquedos de monstros e de terror, mesmo que sempre tenham seu espaço, são os mais escassos. As crianças adoram, isso não resta dúvida, mas quem decide a compra, pais e avós, nem sempre concordam.
Um desses brinquedos monstruosos dos anos 80, e tinha que olhar bem de perto pra notar isso, eram bonequinhos de plástico, tipo soldadinhos, vendidos em praticamente qualquer lugar.
Esses monstrinhos, que não sei dizer a origem, eram encontrados em quase qualquer lugar. Hoje são achados em lojas para festas ou direto no fabricante, DODO.
Só agora, depois de velho, que descobri que são personagens de luta livre e não monstros, inclusive meio que invalidando essa postagem como mais uma de halloween, mas eu escrevo aqui, eu faço as regras. Os bonequinhos vendidos aqui são bootlegs dos vendidos no Japão como Kinnikuman ou nos EUA como M.U.S.C.L.E. São inspirados em um anime que por sua vez foi inspirado em um mangá de 1979 de mesmo nome. No original eram todos cor rosa e de borracha dura, numa coleção com centenas de bonecos diferentes e que até durou bastante tempo. Nos EUA a Mattel os vendia em cartelas e mesmo sem um anime para alavancar as vendas (era violento demais para o publico americano) foi um sucesso.
No Japão esse tipo de boneco de plástico é chamado de Kinsheki e eram vendidos em máquinas de venda vendas.
No Brasil eles apareceram sem nome ou embalagem, eram amontoados e vendidos do lado das balas ou qualquer coisa assim, vinham soltos e se comprava com pouco dinheiro. Também eram coloridos e vendo agora muito menos detalhados. Não foi só no Brasil que bootlegs desses bonecos apareceram, pelo que vi em alguns sites de brinquedo no mundo todo haviam bonecos copiados e copiados.
Pena que os bonecos brasileiros são tão inferiores em qualidade aos originais, e outro ponto a se lamentar é que no Brasil apareceram poucos modelos, algo em torno de uns 10.
Mais um mistério resolvido que ninguém perguntou.
Meu Moby Dick, o carro conversível com asas de morcego, continua um mistério.
Elvira: A rainha das Trevas de 1988 é um filme que passou bastante e é bem lembrado, mas seu segundo filme, As Loucas Aventuras de Elvira (Elvira´s Haunted Hills, 2001) já nem é tão lembrado assim. Uma pena, o filme é tão galhofa e divertido como seu antecessor.
Cassandra Peterson (não podia ser outra né?) interpreta Elvira (claro) que quer montar um show (obvio), mas essa história ela é uma artista falida que usa e abusa (não nesse sentido) de sua criada, e tudo isso se passa no sáculo XIX, mais precisamente em 1851, Elvira e Zou Zou fogem da hospedaria que estavam hospedadas na Romênia, de alguma maneira estavam a caminho de Paris. Perdidas e sem dinheiro aceitam a carona em uma carruagem alugada por um médico. O que as leva para um sinistro castelo nas colinas.
O Castelo é habitado por um personagem mais louco que outro, e pra complicar a trama, a Elvira, é igual a falecida esposa do dono do castelo.
Uma ótima comédia de terror cheia de referências aos filmes clássicos de terror e as adaptações de Edgar Alan Poe para o cinema. Elvira quebra a quarta parede e cria anacronismos constantemente. é engraçado, e despretensioso e tem a Cassandra Peterson, o que já seria motivo suficiente para ver o filme.
Zombies Ate My Neighbors foi um dos jogos que mais joguei, ótimo, longo e difícil pra cacete. Com uma temática excelente, bons gráficos, ótima jogabilidade e uma dificuldade bastante irritante. O jogo faz homenagem aos monstros clássicos dos anos 50, até aqueles que aparecem na cultura pop nos anos 80.
Em 1993 a Lucas Arts produziu e a Konami distribui para SNES. O jogo é sobre dois garotos da vizinhança, Zeke e Julie que são os únicos capazes de enfrentar monstros e salvar seus vizinhos. O jogo começa no bairro de subúrbio, como muitos filmes de terror, depois migra pra o shopping, como Romero eternizou nos filmes de zumbi e por ai vai pra muitos outros cenários clássicos. Ao todo são 55 e trocentos inimigos. Alguns só podem se derrotados com armas específicas, o que deixa o jogo mais difícil ainda. O objetivo de cada fase é o mesmo, resgatar os vizinhos e passar pelo portal. Os monstros podem matar os jogadores ou os vizinhos. Se todos os vizinhos morrerem ou as vidas acabarem o estágio foi perdido.
Outra coisa que eu não sabia ou não lembrava: Existe uma versão para Sega Genesis, com gore e sangue. Na verdade é só uma tela de game over que no Super Nintendo a cor dela foi trocada para roxo e no Mega Drive é vermelho sangue.
A variedade de mapas, inimigos e artes é que dá toda a graça no jogo, mesmo com tantas fases nem fica tão repetitivo.
Ele teve uma continuação, Ghoul Patrol, o que acabei de descobrir, acho que foi bem menos famosa que o título original.
Não é uma continuação, mas tem o mesmo espírito, mesmo sendo uma ficção científica, The Deadly Tower of Monsters, para PC. Traz uma jogabilidade parecida e o mesmo espírito de época. Em Deadly Tower um diretor está gravando a faixa de comentários para o DVD de seu filme, e é esse filme que jogamos. Cheios de monstros que parecem gente vestida em fantasias de borracha e criaturas movidas por fios de náilon o jogo é cheio de piadas de cinema, referências e meta linguagem.
Existe uma sensação boa quando escrevo sobre algo que nem na Wikipedia tem, mas é claro que não descobri ouro, só um pedaço esquecido de história que no geral ninguém se importa.
E arrumar algo mais rodapé da história da música do que Frankenstein And All Monsters Band é bem difícil.
FAAM (pra simplificar) tiveram um único disco lançado em 1984, nunca recebeu um release em cd, recebeu um release em CD em 2013. A banda apareceu e desapareceu e nem deixou nada mais. Até achar alguma coisa deles é complicado. Existe um review com trechinhos da música, uma faixa no Youtube com mais um trechinho de um cara vendendo um vinil usado e uma única música completa com - pasmem - 42 visualizações.
ATUALIZADO: Mais faixas achada no MySPACE da banda (pois é, isso ainda existe)
O som é interessante, com uma pegada disco dos anos 70 e um vocal bastante recortado. O tema do disco e das músicas é obvio, se inspira nos clássicos de terror das décadas anteriores.
Unofficial release from Kim Fowley (producer, writer and singer), listed as 'Doctor Hog'. Arranged by Bill Millay Featuring Gilby Clark (Guns n Roses), David Carr (the Foundations), Arthur Barrow (Frank Zappa), Chris Darrow (Nitty Gritty Dirt Band), Bob Mithoff (king of B-movie scores), Mark Buchholtz (RadioMusic), Harvey Kubernick (famed writer), Catherine di Amber (the New Runaways), Rich La Bonté (the NY Huns), Jonathan Daniel (Candy), and Rick Ferrante (aka Kyle Vincent).
A Troma é uma daquelas produtoras de filmes independentes que achou seu nicho fazendo o melhor do trash de propósito. Seu filme mais famoso é Toxic Avanger, que rende até hoje.
E lá em 1990, seguindo o sucesso de Tartarugas Ninjas e todo o interesse das crianças por heróis monstruosos e bonecos mutantes, Toxic Crusaders estreou na TV. O desenho acompanha mais duas tendências da época, adaptações para desenho de filmes e defesa do meio ambiente.
A série teve um teste em 1990, mas estreou de verdade em 1991, teve só 13 episódios.
A origem de Toxie é praticamente a mesma, mas sem todas as mortes. e mais pra frente no desenho o Toxie arruma uma equipe. Tudo foi amenizado, mas tudo soa errado do mesmo jeito. O desenho parece um lobo disfarçado de cordeiro o tempo todo. A animação não é ruim, é o padrão da época, o desenho dos personagens é a parte mais legal, o que é comum nos desenhos pra vender brinquedo, e esse não foi diferente.
O desenho vale pela esquisitice e por ser tão, tão anos 90.
Essa é uma daquelas séries que passavam no horário tapa buraco da Globo, aquele de madrugada. que a emissora precisava preencher, mas que nem tinha audiência. Como as emissoras vivem cheias de pacotes de séries que eram obrigadas a comprar, essas séries acabavam passando nos horários tapa buraco.
Antes de internet, numa época sem muitos recursos pra ver séries diferentes, era costume de muita gente, e meu também, de deixar uma fita gravando de sexta para sábado, por 6 horas pra ver o que pegava.
E o Carona (The Hitchhiker) passava nesse horário.
Uma série transmitida pela HBO em 1983 até 1991, teve troca de protagonista e de produtora, foram 85 episódios de histórias de terror psicológico, cheio de violência e nudez (viu, isso nem é novidade pra HBO) e apresentadas pelo O Carona. A série teve um total de 85 episódios.
Depois ela passou em outros canais nos EUA, mas foi editada, não dá pra manter o sexo e violência que a HBO tem em outro canal.
A série não é tão famosa e no Brasil, no horário bunda que passava, era pouco assistida, mas bastante comentada, acredito pelo teor de sexo e violência e pelo roteiro mais adulto e elaborado, bastante incomum para uma série de TV naquela época.
Eu não lembro de nenhum episódio da época, vi uns agora para escrever, e realmente a série é boa e perturbadora, se Contos da Criptia agrada pelo gore e pelo exagero, O Carona vai no sentido oposto com temática mais série e mais puxada para um thriller.