sábado, 31 de maio de 2014

Benji e o príncipe extra terrestre


Benji e o príncipe extra terrestre (Benji, Zak and the Alien Prince, 1983) Série de TV protagonizado por Benji, o cão maravilha dos anos 70 e 80 (seus filmes foram de 1974 a 2004). A série é de Hanna Barbera, produzido pelo cara do Benji Joe Camp.


Uma série de ficção científica para crianças, extrelada por um cachorro, um príncipe alienígena e um robô. Foram 13 episódios. A história era sobre Yubi, o último herdeiro do trono do planeta Antars, foge pra a Terra depois que seus pais são mortos por Zanu, um vilão intergaláctico conquistador de mundos, ou algo do tipo. Para caçar Yubi, foram mandados Khyber e Antarian, dois capangas espaciais que parecem saídos de Superman II.

A série tinha seu potencial, juntava tudo de popular dos anos 80. Aliens, Benji, robôs e vilões de preto com penteados estranhos, mas não foi pra frente. As tramas eram simples, típica série de sábado de manhã. Os truques do Benji salvavam o dia. Isso mesmo, os aliens viajam pelas estrelas, mas são enganados por um cachorro. A série tem seu charme, eu gostava dela, tem aventura, tem humor e um robô legal. Olhando com olhos infantis é bem legal. Estou vendo o primeiro episódio para esse review.

Uma pena não achar com a dublagem da época. No Brasil era exibida pela Globo, nos fins de semana. (não lembro disso, vi essa informação no IntanTV).

Abertura:


Links:
http://www.infantv.com.br/benji.htm
http://desenhosanimadospt.blogspot.com.br/2011/06/benji-e-o-principe-extraterrestre_03.html
http://www.imdb.com/title/tt0147747/?ref_=fn_al_tt_1
http://en.wikipedia.org/wiki/Benji,_Zax_%26_the_Alien_Prince
http://www.tv.com/shows/benji-zax-and-the-alien-prince/

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Um Robô em Curto Circuíio


Um Robô em Curto Circuito (Short Circuit, 1986) é uma comédia scifi com um protagonista robô. Até aí parece um filme até idiota, pelo contrário, ganhou seu lugar na cultura pop e uma sequencia. E, quem sabe um dia, um remake.

Os EUA estão tentando robôs de combate, para a guerra fria. Um desses robôs, durante os testes, é atingido por um raio. Como estamos em um filme dos anos 80, o robô não é destruído, ele ganha personalidade, ele ganha vida, torna-se consciente de si mesmo.

A história segue com o robô, agora intitulado, Número 5, ou Johny 5, lutando contra o exército que o quer de volta, ele conta com a ajuda de pessoas que compram sua briga. Um típico filme contra a guerra fria, ou guerra no geral.

A continuação é boa, e por algum motivo que desconheço, muito mais reprisada no Brasil que a parte 1. Não é como o primeiro, mas ainda sim vale a assistida. Em Um Robô em Curto Circuito 2 (Short Circuit 2, 1988) Jonhy se reencontra com o cientista que o criou, e ajudou a fugir. Agora, apenas um fabricante de brinquedos. Se o primeiro filme era quase todo no campo, com o robô descobrindo a natureza e lutando com o exército, este ele descobre a cidade e muita informação. A maior parte das piadas é sobre Johny 5 entender o comportamento humano. Não deixa de ser, no fundo, um filme sobre caipira na cidade grande, como tem tantos por aí.

Um Robô em Curto Circuito, ou O Incrível Robô (existe um pouco de confusão sobre o nome do filme no Brasil) foi o primeiro filme que aluguei na vida. Meu filme 001 na extinta MAC Vídeo de Campo Limpo Paulista. Eu nem assisti em casa, assisti na casa dos meus tios. Ainda levaria uns 2 meses para o número do meu pai sair no consórcio de vídeo cassetes.

ótimos filmes, na época e hoje. Claro, ele é datado, não dá pra falar de robôs, tecnologias e guerra fria e esperar que o filme continue atual. Mesmo assim ele fala é sobre temas universais, sobre confiança, liberdade e o que nos faz sermos humanos. Não é um tratado de Filosofia (ainda bem, ou seria um porre de filme), mas tem seus momentos de reflexão.

Links:
http://en.wikipedia.org/wiki/Short_Circuit
http://www.imdb.com/title/tt0091949/
http://www.johnny-five.com/
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-57046/curiosidades/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Short_Circuit_2
http://www.imdb.com/title/tt0096101/
http://en.wikipedia.org/wiki/Short_Circuit_2

Trailer:

 
Trailer do segundo filme




O No More Kings gravou a excelente Robots Don´t Cry sobre o filme. O clip é fan made


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Drops Dulcora


Alguns produtos causam comoção quando são descontinuados, outros, só percebemos quando pensamos nisso, acredito que a maior parte esteja neste  segundo caso. E têm outros que estão por aí, mas ninguém mais se importa muito com eles.

O Drops Dulcora é um desses casos que nem se lembra que existiu até pensar nele. O Drops era fabricado pela Dulcora, que deve ter acabado, mas não descobri nem quando e nem como. Tinha diversos sabores, e uma embalagem mista, com todos, de longo o mais popular. Além desse diferencial, tinha também o fato das balas serem quadradas. Diferente de quase qualquer outro drops.

Foi lançado nos anos 60, durou até 80, foi e ninguém notou. Não consigo lembrar a ultima vez que vi um drops desses para vender, e nem de ter notado seu desaparecimento.

Lembro dele na cantina da escola, tenho quase uma lembrança do sabor. E lembro que minha avó gostava do de anis.

É claro que não vi esse comercial na época, velho, mas nem tanto né?


Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dulcora
http://www.anos80.net/guloseimas/drops-dulcora/
http://www.abcdpedia.com.br/wiki/index.php?title=Ind%C3%BAstria_Dulcora_-_S%C3%A3o_Bernardo_do_Campo
http://propagandasdegibi.wordpress.com/2014/03/15/drops-misto-dulcora-1967/http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/drops-dulcora/

terça-feira, 27 de maio de 2014

Invasor Zim


Invader Zim, (Invasor Zim) É um desenho do Nickelodeon criado por  Jhonen Vasquez, a série estreou em 30 de outubro de 2001, teve duas temporadas, totalizando 27 episódios.

Zim era um invasor do planeta Irk, o único que sabe o que Zim pretende é Dib, seu arqui-inimigo, que salva a Terra quase todos os episódios, mas não convence ninguém disso.

Vasquez tem um pé no gótico e no humor negro. A série é cheia de piadas de humor negro e no todo tem uma aparência bem dark. Foi um fracasso de público, mas um sucesso de crítica, a série é um cult. Vasquez tem um estilo próprio e muito marcante, que pode ser conferido nessa hq I Feel Sick

No Brasil passou na Globo, no inicio dos anos 2000. Acredito que apenas de sábado, e só para tapar buraco de diferença entre a programação das emissoras locais. Não se enganem com a baixa audiência, Invasor Zim é um dos melhores desenhos mais modernos que já vi. (tá, sou velho, estou falando que um desenho de 13 anos atrás é moderno).

Invasor Zim, um ótimo desenho, pena que não teve um final apropriado, foi cancelado abruptamente. Como muito da Nickelodeon, não é exatamente para crianças, na verdade é difícil para elas acompanharem, mas um ótimo desenho cult/gótico/scifi. Fácil ede achar para download e no youtube.



Links:
http://www.misinformation.com.br/2013/09/invasor-zim-nos-vamos-invadir-seu-planeta/
http://zim.wikia.com/wiki/Invader_ZIM_Wiki
http://pt.wikipedia.org/wiki/Invader_Zim
http://www.imdb.com/title/tt0235923/

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Rancid - Time Bomb


Uma daquelas músicas que todo mundo lembra que já escutou, quase ninguém lembra o nome da banda e só fã mesmo que escutou o disco todo.



Rancid é uma banda punk dos anos 90, da Califórnia. Não conheço mais nada da banda. Um dia baixo e escuto o disco todo (pelo menos um disco).

domingo, 25 de maio de 2014

Faith No More

Era pra ter um post mais descente hoje, mas como a internet está zuando com a minha cara, só rolou música.


sábado, 24 de maio de 2014

Zorro (Série - 1957)


Zorro é um personagem com tantas encarnações que é bem difícil dizer o que é original. O personagem começou nos livros de Johnston McCulley, em 1919. De lá pra cá foram tantas versões para tantas mídias que pegam a ideia geral e criam algo novo que é bem difícil dizer que conheço o personagem.

O que pode se dizer com certeza é que ele não usa uma camisa azul, chapéu branco e tem um companheiro índio chamado Tonto e um cavalo chamado Silver. Este é o Cavaleiro Solitário. Nem são primos, não insista.

Uma das muitas encarnações de Zorro que assisti é Zorro, seriado da Disney, produzido entre 1957 e 1959. Teve 78 episódios de 30 minutos e 4 especiais para TV no início dos anos 60.

Esta é a versão mais presente no imaginário popular, com o chicote, marca de Z, cavalo preto chamado Tornado (silver é outro cara [ou melhor, cavalo]) e seu companheiro Bernardo, um serviçal mudo que fingia-se de surdo, para espionar para Don Diego.

Esta série foi colorizada posteriormente, o que a deixa com um visual bem interessante. As histórias são legais, infantilizadas, até um pouco datadas, mas o elemento capa e espada e a aventura compensam, cumpre o que se propõem. A trilha sonora é ótima também, bem arranjada e com musicas temas para cada personagem. Eu adorava esta série nos anos 90, e revendo, continuo adorando. Recomendo para todos.

Está série passou no SBT nos anos 90, acredito que em horário noturno, mesmo horário que foi ocupado pelo seriado do Batman dos anos 60. Atualmente pode ser visto no canal Brasil aos sábados, também pode ser visto no youtube ou baixado, dublado ou com algum esforço, até encontrável legendado.

O que me incomoda nisso tudo é perceber que não conheço o personagem original, lá se vão mais 25 paus pra corrigir isto. Lerei A Marca do Zorro de Johnston McCulley e digo o que achei para os robôs.


Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zorro_(s%C3%A9rie_de_televis%C3%A3o_de_1957)

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Nuvem Passageira - Hermes Aquino


Por algum motivo tinha um compacto (disco de vinil de uma música só [informativo para crianças]) sem capa no meio dos discos dos meus pais, isso desde que me lembro como gente. Nele, uma música só, Nuvem Passageira de Hermes de Aquino. Eu gostava dessa música, não sei dizer exatamente meus motivos.

Engraçado, que escutei covers de Nuvem Passageira, escutei a música, até discuti o assunto com algumas pessoas, mas nunca tinha me perguntando quem diabos é Hermes de Aquino?

Só agora, para este post que fui me preocupar com isso. Ele foi um músico, agora é produtor de gingles. Mais aqui na wikipedia.

Nuvem Passageira estourou em 1977, foi tema da novela O Casarão, teve um clipe produzido para o Fantástico.

Nuvem Passageira POr Hermes de Aquino - Em algum show de TV




Cover/versão do Karnak - Sósereiseuseforsó / Nuvem Passageira


 
Cover/versão do Grupo Conexão Suburbana
 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Atchim e Espirro


Nos anos 80, os programas infantis eram cheios de palhaços, a começar por Bozo, o que acarretou em variações e miniestações (sim, eu sei, Bozo não foi o primeiro, foi Carequinha, ou o Arrelia, que começaram nas Rádios, mas Bozo é quem deixou tudo popular nos anos 80). Uma desses imitações é o Pipo, já citado aqui e completamente sublimado da história televisiva. Outrs vieram, por períodos e popularidades variadas. Vinham até em duplas, caso de Atchim e Espirro.

A dupla começou na Gazeta, como muita gente começou também, e migraram para a Bandeirantes, isto na segunda metade dos anos 80. O programa na Bandeirantes era na formula já consagrada: Shows de humor, desenhos, brincadeiras de auditório.

Atchim era o mais clássico, vestindo azul, cartola e Espirro era mais descolado, em cores quentes, vermelho e amarelo. Nas minhas lembranças existe uma grande mistura do Espirro com o Pipo.

Os palhaços eram interpretados por  Eduardo dos Reis e Carlos Alberto de Oliveira, existiram de 1983 até 2005 (como dupla), ou até 1989, segundo a Wikipédia. Participaram de alguns programas da Gazeta e na Bandeirantes eram apresentadores do Circo da Alegria.

Vídeo da época da Gazeta:


A dupla teve uma sobre vida , participaram de um ótimo comercial de Vick, para gripe (nada mais justo, né?) em 2012. Começaram com isso com o rap infantil. Com um visual mais sóbrio e mais urbano, mas com as características gerais anteriores, lançam dvds e shows.

Na época eram só mais apresentadores, melhor que o forçado Sergio Mallandro e menos apelativo e "na moda" que a Xuxa, não parecia tão papo de velho como o Bozo, era equilibrado, não guardo grandes lembranças.

Legal terem voltado, nessa nova onda de palhaços. O comercial ficou ótimo, direto para os pais e mães que eram crianças nos anos 80. ótima ideia da Afrika.



Links:
http://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2012/05/palhacos-atchim-e-espirro-retomam-carreira-promovendo-rap-infantil.html
http://www.letras.com.br/#!biografia/atchim-e-espirro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atchim_%26_Espirro
http://discotecapublica.blogspot.com.br/2011/11/atchim-e-espirro-1986.html

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Comercial - Avanço


Sabem, existiam produtos que são lembrados com carinho, outros, pela sua infâmia. Este é o caso de um dos desodorantes mais bregas que a humanidade pode conceber. Para entender o que era o desodorante avanço... bom, pega toda a imaturidade dos comerciais do Axe, tira o orçamento, coloque elementos de gosto duvidoso e aquela cara de anos 80/90. Ah, é claro, o produto era tão ruim como os comerciais.


Um post para uns amigos, que lembraram desse produto. O que pensar de um desodorante que tinha merchandising feita pelos trapalhões. Infelizmente não achei nenhum vídeo disso. Essas merchandising eram como as do CQC são hoje em dia, mas mais anos 80 e com menos terno preto e brilhos azuis.

 As propagandas televisivas sempre traziam a frase: Com Avanço, elas avançam. #SQN


Avanço: O desodorante para quem tem a maturidade de um garoto de 10 anos de idade.
 

terça-feira, 20 de maio de 2014

Comercial - Tang

Um daqueles comerciais inesquecíveis, que marcam época e mudam comportamentos. Na idade média, anos 80, chamavam sucos em pó, genericamente, de kisuco. Hoje em dia chamamos de Tang, um dos responsáveis é este comercial. O outro responsável é o kisuco que desapareceu.

Só achei um da longa série de comerciais com o áudio em português.



E mais alguns em espanhol.


 


 

 

 
Tang teve outras campanhas legais, mas nenhuma tão memorável como esta.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A Vida Moderna de Rocko


Rocko's Modern Life (A Vida Moderna de Rocko) é uma é um desenho produzid entre 1993 e 1996 pela Nickelodeon. Foi exibido entre 18 de setembro de 1993– 24 de novembro de 1996, totalizando 52 episódios em 4 temporadas.

Rocko é um wallaby (um canguru pequeno), que vive nos Estados Unidos, um nice guy em todos os sentidos. Seu grande amigo é o Vacão e seus vizinhos, senhor e senhora sapo são os aproveitadores e corruptos que fazem de tudo para se dar bem.

A série era cheia de piadas que crianças não entendem, tinha tiradas geniais e muito non sense. O formato era próximo ao sitcom. A série foi cheia de polêmicas e teve até um episódio retirado da grade e nunca reprisado.

Não lembro em qual canal eu assisti Rocko pela primeira vez, talvez tenha sido no Nicklodeon mesmo. Como já tinha idade para entender as piadas, não sei dizer como é a série do ponto de vista infantil, acredito que seria parada talvez, com muita gente conversando e pouca coisa acontecendo, ou o nonsense agradava ao gosto infantil, não sei. Hoje é uma série cult, fácil de achar, recomendo para matar a saudade e para um público mais velho, se serve para crianças, aí vai de cada um.

Abertura:


Episódios: Tem muitos episódios dublados no youtube, aí vão dois deles:


 



Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocko's_Modern_Life
http://creepypastabrazil.blogspot.com.br/2012/05/vida-moderna-de-rocko-o-episodio.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Rocko's_Modern_Life
http://www.imdb.com/title/tt0106115/

domingo, 18 de maio de 2014

The Munters


Um dos seriados mais legais dos anos 60, reprisado tantas e tantas vezes pelo SBT nos anos 80 (talvez antes também, mas ainda não estava no meu turno). The Munsters (os Monstos) estreou em 24 de Setembro de 1964, exibido pela CBS, seu ultimo episódio foi ao ar em 12 de maio de 1966, totalizando 72 episódios. Produzia originalmente em preto e branco.

A série teve um longa metragem em cores em 1966, um remake horroroso nos anos 80 e um desenho animado que acho que nunca assisti.

The Munsters contava a história de uma família de monstros clássicos (e nem tanto). Herman Munster, pai de família, um tipo de monstro de frankeinstein, trabalhava em uma funerária, sua esposa Lily Munster (vampira), o vovô Drácula (Adivinha?), e as crianças do casal Eddie (lobisomem) e Marilyn (essa era normal). The Munsters moravam no subúrbio, eram uma família de classe média.
Lily Munster (Yvonne De Carlo) Uma das mulheres mais bonitas do seriados de TV.

A série é ótima, envelheceu bem, as piadas bastante inocentes da TV dos anos 60, os personagens monstruosos emulando a vida de subúrbio e o choque cultural do antigo e novo mundo geram ótimos episódios. Cresci assistindo esta série noSBT, revi quase a primeira temporada inteira recentemente e recomendo. Tanto para quem quer rever, como para uma audiência nova, o impeditivo é a falta de cor, alguns podem achar muito chato acompanhar séries em preto e branco. Não recomendo a série dos anos 80, é muito ruim.

Herman Munster (Fred Gwynne) Sofria de desidratação durante as filmagens. Herman era um monstro que tinha medo de ladrão


Não, não é a família Addams.

Uma das coisas mais difíceis sobre The Munsters é explicar para uma audiência que não acompanha seriados dos anos 60 (ok, agora percebi o quanto meu conceito de coisas a saber é alienígena [eu realmente estava achando que conhecimento de TV de 50 anos atrás era esperado]). Tá, praticamente todo mundo confunde as duas séries. O motivo é que em 1964 estreou The Addams Family, no canal ABC. Briga por audiência, um canal imita o outro e 50 anos depois acontece essa confusão.

A Família Addams (o seriado) quase não foi reprisado no Brasil, um pouco nos anos 60 e 70 e depois, apenas no final dos anos 90, pela Record, nas madrugadas de sexta para sábado. Foi quando eu conheci o seriado. Mas todos lembram da Família Addams graças ao seriado.

As famílias eram bem diferentes, os Munsters eram monstros de classe média, enquanto os Addams eram basicamente humanos e aristocratas. Para reconhecimento rápido: Mortícia Addams não tem mechas brancas no cabelo, essa é a Lily Monster.

Abertura:

https://www.youtube.com/watch?v=8TTIqK9nFH8 Primeira temporada, a incorporação está desativada.


Percebam, ninguém está estalando os dedos.
 

sábado, 17 de maio de 2014

Survivor


Estava eu chegando. Faltava uma subida razoável, mas bem mais perto, comparando com o caminho todo. A mochila passava dos 10 kg, carregando tudo isso desde a 25 de Março em São Paulo. O desanimo me atinge, as trocentas coisas pra fazer até o fim do semestre também não ajudam nada, elas pipocam na minha memória neste momento.

Alheio a isso, ocorre um show room de carros (ou cachorro em inglês [car show room {podre eu se, pra piorar um hot dog: Car Show room can´t}]). No tal show room estava tocando Survivor - Eye of the Tiger. O Desânimo desaparece, aquela sensação de que dou conta como sempre está de volta, aperto o passo, ajeito a mochila, tudo está bem.

É interessante como uma música pode inspirar, talvez um condicionamento de anos, já escutei essa música incontáveis vezes, já vi Rocky III uma meia dúzia de vezes. Tudo isso junto, lembranças de superação, mesmo que ficcionais funcionam como exemplo.

Eu sei, eu sei, cultura de massa, bla bla bla, massificação norte americana (ou estadunidense se você preferir) bla bla bla. Não me importo, não me importo mais. Sou assumidamente um produto da cultura de massa urbana e gosto dela. Não gostou, paciência, vai escutar seu Caetano Veloso e ler o se O Capital que passa.

Como xxx disse muito bem:

"Eu percebo que eu sempre me defini em termos daquilo que eu não era. Eu não era um bom soldado, como meu pai. Eu não era o trabalho. Eu não era uma boa perspectiva para o casamento ou filhos. Sempre o que eu não era, nunca que eu era. E quando você faz isso, você perde os momentos. E os momentos são tudo que temos. Quando eu pensei que ia morrer, mesmo depois de tudo o que aconteceu, eu percebi que não queria deixar ir. Eu estava disposto a fazer tudo novamente, e desta vez pude apreciar os momentos. Eu não posso voltar, mas eu posso apreciar o que tenho agora. E eu posso me definir pelo que eu sou, em vez de que eu não sou."

Já publicado aqui anteriormente

Não nego mais quem eu sou.

Mas e o Survivor? Vamos a ele:

Survivor é uma banda de Hard Rock americana, formada de 1977, com primeiro disco em 1979, mas as pessoas só se importaram com eles em 1982, quando saiu Eye of the Tiger:



Depois veio The Moment of Truth, para o Filme Karate Kid, em 1985:



E por ultimo veio Burning Heart para Rocky IV:



Teve também mais uma música em Condenação Brutal em 1989 - Ever Since The World Began. Stallone gostava da banda, mas ninguém se importou muito.



A banda parou, voltou, lançou mais dois discos, e ninguém se importou muito, mais informações na wikipedpia mesmo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Survivor_(banda) Acho que vou fuçar na discografia do Survivor.


sexta-feira, 16 de maio de 2014

I Don,t Want Grow Up


Ramones e uma das músicas mais legais da banda.

 

Pra que se contentar apenas com Ramones quando se pode ter Tom Waits também

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Nos anos 80, todos gostavam de cavalos. Parte 6 (Memórias)

Até o Batman galopou por aí nos anos 80
 
Nem eram tantos assim não? Mas, os anos 80, são relacionados aos cavalos, principalmente aos unicórnios e cavalos alados. Talvez pelos que apareciam serem tão emblemáticos, talvez por ser a década do avanço e da procura por algo mais, ou uma sobra do naturalismo e magia dos hippies. Tanto faz, pensou em unicórnios, cavalos puro sangue correndo mais rápidos que trens, se pensa na década de 80.

Os cavalos puro sangue eram uma lenda dos anos 80. Caiu no imaginário popular os cavalos mais rápidos do mundo. As pessoas discutiam a qual velocidade um cavalo puro sangue poderia chegar, o mais interessante é que a maioria das pessoas nem sabiam dizer o que diabos era um cavalo puro sangue.

Adesivos e adesivos holográficos eram bem comuns, e adivinha um tema muito recorrente? Cavalos! Era comum ver em bancas e lojas de peças para carros holografias de cavalos e unicórnios para vender. Tatuagens eram bem raras nos anos 80, mas entre os poucos corajosos, o Pégaso era recorrente, ou mesmo unicórnios, ou até mesmo unicórnios alados.

E as emulações atuais da década de 80 suam muito isso.

Como a excelente série Charlie o unicórnio. Esse nem tem tanto uma cara 80 descarada, mas...
Space Stallions (2012), uma pequena animação com todos os clichês possíveis dos anos 80, ou...




 
Robot Unicorn Attack  e Robot Unicorn Attack evolution são exemplos do imaginário que temos da década de 80.
E Kung Fury é produzido pela Laser Unicorn
https://www.kickstarter.com/projects/kungfury/kung-fury

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Nos anos 80, todos gostavam de cavalos. Parte 5 (séries para TV)



A mídia que menos tem cavalos nos anos 80 são as séries de TV. Esporadicamente aconteciam participações de cavalos na trama, mas séries sobre cavalos, nos anos 80, apenas The Adventures of the Black Stallion. Quem nem foi tão nos anos 80 assim. A série começou em 1990, e foi até 1993, 57 episódios em 3 temporadas. A história é próxima a do livro. Alec Ramsay, um adolescente treinador de cavalos, treina com um cavalo preto selvagem e viaja participando de corridas e se envolvendo em aventuras. Não acredito que foi exibido no Brasil.
http://www.imdb.com/title/tt0098754/
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Adventures_of_the_Black_Stallion



  Abertura mais ou menos
 

Eu sei, não tem a mesma graça de um Mister Ed, mas é o que tinha na época. Para este post não ser uma perda total, eis MacGyver, no episódio Thief Of Budapest (S01E03). Angus MacGyver resgata um cavalo branco, fugindo de cavaleiros, içando o cavalo por um gancho em um helicóptero.


http://macgyver.wikia.com/wiki/Thief_Of_Budapest

Amanhã tem o ultimo post sobre cavalos nos anos 80, este deve ser o tema mais inusitado que arrumei até agora.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Nos anos 80, todos gostavam de cavalos. Parte 4 (desenhos para TV 2 de 2)

Vários desenhos tinham cavalos como personagens ou, pelo menos, cavalos badass. Alguns deles:

Bravestarr é um desenho da Filmation, um space western produzido entre 1987 e 1989. Bravestarr era o delegado do planeta Novo Texas, um lugar que viv a mineração de kerium, um metal valioso. Mais detalhes em breve, em um post só para Bravestarr.
O cavalo da vez é o Furacão (Thirty/Thirty), um cavalo cyborg que pode alternar entre patas para cavalgar e mãos e pés para andar por aí e atirar com sua arma, o trabuco. De temperamento forte e explosivo, mas de coração bom, faz um ótimo dueto com Bravestarr, que é mais meditativo e racional. Eu adorava o Furacão. ótimo visual, ótimo personagem.


Thundarr o Bárbaro. Era um desenho pós apocalíptico que misturava Star Wars, Mad Max e Conan. Mais sobre ele aqui. Os cavalos não eram exatamente personagens, mas eram bem legais, principalmente o cavalo moltado por Ookla. Eis os cavalos:

Infelizmente, mesmo presentes em todos os episódios, nunca foram nomeados. Thundarr montava um imponente cavalo branco, Ariel montava um cavalo mais genérico e Ookla esse cavalo mutante bem legal.

Galaxy Rangers. Mais um Space Western, muito superior em todos os sentidos a Bravestarr. Não tinha nenhum cavalo protagonista, mas tinham os cavalos androides badass modafoqui. Mais sobre Galaxy Rangers Aqui.

O legal dos cavalos androides de Galaxy Ranges, além do visual lindo, que rendiam ótimas cenas de cavalgadas, era que cada um tinha suas habilidades e personalidades.

Triton era o mais inteligente deles, era a montaria de Goose.

Mel era o cavalo da Niko, ele nunca falou.
 
Voyager era o cavao de Doc, ele era meio doido, tinha uns chips a menos.
E Brutus era o cavalo de Zac, não era tão inteligente como Triton, mas o era o mais forte deles.
http://www.loony-archivist.com/rangers/sentients.htm

Caverna do Dragão (Dungeons & Dragons). Esse desenho nem precisa de apresentação, um dos mais famosos e conhecido por gerações. Nem preciso dizer de que animal estamos falando aqui. Uni, o Unicórnio que parece um bode. Eterno companheiro de Bob, e odiado por todos, sempre a culpa era da Uni (ou do Uni, sei lá).



She-ra: A irmã de He-Man, criada em Eteria, rebelde, lutadora pela liberdade do povo contra o tirano Hordak. Seu cavalo era o Espirito (Espirit) que se transformava no Ventania (Swift Wind). Espirito virava um unicórnio alado quando tocado pelo poder da espada do poder. Era um personagem meio mala, quase todos eram, mas tinha um design interessante.

He-man: No desenho de He-Man não tinha nenhum cavalo importante, mas Stridor, que aparece em poucos episódios, é bem intrigante. Construído por Mentor, para ajudar He-Man nas batalhas, adquire vida (Ep 73) e é libertado para viver como um cavalo. Mais lembrado pelo brinquedo do que pelo desenho, Stridor tem um design intrigante. http://flog.clickgratis.com.br/andre_viana/foto/he-man-e-stridor/359817.htm.


mais sobre He-Man e She-ra, algum dia, neste blog.
 
Menção Honrosa:
Pé de Pano do Desenho do Pica-pau.
Este cavalo arrancou muitas risadas do desenho que participou, mas como ele é de 1961, não entra pra lista.
 
 
Esta, nem de longe, é uma lista completa, mas os principais para a minha infância estão aí. Quem sabe faço uma nova lista em breve. Amanhã a penúltima parte do especial sobre cavalos. Cavalos nas séries de TV. Alons-y! 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...