quarta-feira, 30 de abril de 2014

Joelho de Porco - A ultima voz do Brasil

 
Mais um saído do Festival dos Festivais.

30 anos atrás o Joelho de Porco cantava sobre o fim da Voz do Brasil. Não deu em nada. Nem saiu das 19:00 horas. Continuamos escutando o Guarani. 

terça-feira, 29 de abril de 2014

Sky Commanders


Série animada criada pela Hanna-Barbera em parceria com a Toei Animation, estreou em julho de 1987, teve apenas 13 episódios.

O enredo é uma bagunça, um continente subterrâneo emergiu, com ele veio um elemento radioativo, chamado Phaeta 7, que pode ser usada pelas nações do mundo pra alguma coisa, e um grupo terrorista, chamado Raiders, pretende dominar este elemento para dominar o mundo.

Um grupo multiétnico chamado de Sky Commanders combate os Raiders, protegendo a Terra de ser dominada. Um tipo de grupo de super alpinistas.

O novo continente é conhecido por High Frontier, seu acesso é apenas por aviões de alta altitude ou pelas mochilas de cabo laser. As mochilas disparam laser para frente e trás, quando encontram objeto sólido, o laser se solidifica na forma de um cabo de aço.

High Frontier é cheio de desafios por si só. Tem monstros gigantes, lava, terremotos e tempestades.

Este desenho passou por pouco tempo no Brasil. Acredito que na Globo, no show da Xuxa. Lembro que eu gostava bastante, e revendo... bem, não é um primor de animação ou enredo, mas está longe de ser um horror. O design dos personagens é bem bacana, os cenários também são legais. A animação, na melhor das hipóteses é regular. A trilha sonora tem o mesmo estilo de praticamente tudo que Hanna-Barbera produziu nos anos 80, épico genérico.

Abertura:

 

Sky Commander gerou uma linha de brinquedos pela Kenner. Os bonecos eram bem legais, pelo menos parecem que sim, nunca vi um de perto. Cheios de cabos e equipamentos pra deslizar por ai. Acredito que nunca foram produzidos no Brasil.

Comercial dos brinquedos:


Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sky_Commanders
http://www.imdb.com/title/tt0192930/
http://en.wikipedia.org/wiki/Sky_Commanders
http://www.bcdb.com/cartoon/62195-Assault_On_Raider_Stronghold.html&usg=ALkJrhiHY6yuIJN1rqO9qni6fM6TkNuX8A
http://www.virtualtoychest.com/skycommanders/skycommanders.html

segunda-feira, 28 de abril de 2014

As Aventuras dos Galaxy Rangers


Para tirar o gosto ruim que Gobots deixou, Galaxy Rangers, uma das melhores animações doa anos 80.

The Aventures of the Galaxy Rangers foi criado por Criada por Robert Mandell and Gaylord Entertainment Company, exibido entre 1986 e 1989, teve 65 episódios, sem divisão de temporadas.

No ano de 2086, dois alienígenas chegam ao Planeta Terra, e em troca de ajuda para enfrentar o império da Coroa entregam aos humanos os projetos de motores a propulsão. Com isso começa a expansão espacial humana. Para manter a lei é criado o BETA, um grupo dentro do Beta são os Galaxy Rangers. Não poderia ser melhor, um western do espaço!

Os Galaxy Rangers recebem poderes, um tipo de ampliação de dons naturais. Quando tocam em seus distintivos acionam seus poderes. São quatro personagens, com poderes variados. Alguns chamam de primeiro desenho dos x-men. (existe alguma semelhança).

Capitão Zachery "Zach" Foxx - Comandante dos Galaxy Rangers, possui um implante biônico no braço. Capaz de disparar rajadas de seu braço biônico.

Walter "Doc" Hartford - Possui um implante que o transforma num gênio da informática, invocando e interagindo com programas de computadores. Ele tem duas ias que respondem aos seus comandos. Usavam computação gráfica para esses efeitos.

Niko - A única mulher do grupo, possui um implante que fortalece sua paranormalidade natural. Poderes psíquicos de controle, comunicação, entre outros.

Shane "Goose" Gooseman - Possui um implante que permite transmutar a sua forma. A transmutação de forma é melhor chamada de adaptação ambiental. Regeneração, escuro, espinhos e resistência ao vácuo. Seu corpo adaptava-se para qualquer situação. Apelão nível extreme.

 O desenho era um dos meus preferidos, tinha ação, excelente animação, uma das músicas temas mais módafoqui dos anos 80 (Na minha opinião é melhor que a música tema de Silverhawks). Revi alguns episódios e garanto, pode ver tranquilos, tem a não violência dos anos 80, o que deixa tudo um pouco infantil, mas nem atrapalha. Tudo ali foi bem feito. O design dos personagens é lindo, tudo em azul e branco. No Brasil foi exibido pela Globo.

Abertura em protuguês:


Abertura e encerramento originais:

Essas 5 notas do começo já empolgam.

O show ficou famoso pela sua trilha sonora, alguns destaques:
No |Guts, no Glory: (versão completa)

Rangers are Forever: Final alternativo.  

Out Beyont The Stars 

 
Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Adventures_of_the_Galaxy_Rangers
http://www.imdb.com/title/tt0090436/
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Adventures_of_the_Galaxy_Rangers

domingo, 27 de abril de 2014

The Chaleng of Gobots


Dois grupos de robôs alienígenas com a capacidade de se transformar chegam a Terra, e sem enfrentam em uma batalha do bem contra o mal.

Não, não é Transformers, é Gobots!

Chalenge of Gobots, da Hanna-Barbera, foi lançado nos EUA para promover robôs de brinquedo da Popy, subdivisão da Bandai e distribuída nos EUA pela Tonka. Foi uma única temporada com 65 episódios, lançados de 1985 a 1986. A série de brinquedos começou no Japão em 1983. Um longa metragem chamado Gobots: THe Battle of The Rocklord foi produzida em 1986.

No Japão é série de brinquedos foi batizada de Machine Robo, e eram vendidos como Mechas. Nos EUA virou The Chalenge of Gobots e se tornaram robôs sencientes.

Um tipo de primo pobre dos Transformers. A qualidade dos brinquedos era inferior, a história era babaca, sem o drama dos Transformers, e a animação... bom os anos 80 não foram bons para Hanna-Barbera.

A linha de brinquedos acabou nas mãos da Hasbro, quando esta adquiriu a Tonka. Isso levou a uma bagunça de alguns lançamentos repintados, uma série chamada Transformers:gobots em 2002. Mas, isso fica pra outro post. No Brasil Gobots foi produzido pela Glaslite com o nome de Mutantes (WTF!?) e depois pela Mimo.

Voltando ao desenho.

É horroroso. os personagens são idiotas, a animação é besta, e a trilha sonora é o épico genérico típico dos anos 80. Os cenários são bem pintados, já os personagens, sem carisma algum, são de cor chapada e quase todos são terrivelmente desproporcionais. Eu até gostava na época, mas não corria desesperado para ver, como era com Transformers. É bem obvio o que levou Transformers a ser um clássico e Gobots ser uma nota de rodapé que poucos lembram o se importam.

Abertura:


Links:
http://en.wikipedia.org/wiki/Gobots
http://pt.wikipedia.org/wiki/Challenge_of_the_GoBots
http://www.imdb.com/title/tt0139769/?ref_=ttep_ep_tt
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tonka
http://blogdohammer.blogspot.com.br/2007/07/semana-transformers-go-bots-poderosos.html

sábado, 26 de abril de 2014

Erasure - A Little Respect


Ontem teve Pearl Jam, Hoje tem Erasure, a vida é assim. Continuo sem tempo ara escrever, na verdade, eu tinha tempo, mas fui ver Game Of Trhones e o tempo acabou.
 

O Erasure é um duo britânico de synthpop que é odiado, mas mesmo assim se acaba cantando junto, ou pelo menos fica com a música na cabeça por meses. Formado em 1985, e tem disco em 2013, por essa eu não esperava.

Bonus Track:


Só consigo pensar em unicórnios escutando essa música. (motivo aqui)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Vai e Vem

Atendendo a pedidos.

O Vai e Vem foi inventado na Itália em 1976, chegou ao Brasil na década de 80 pela Mimo. Basicamente é uma bola de plástico transpassada por 2 cordões presos por alças em suas pontas.

Para dois jogadores. Quando um abre os braços a bola é empurrada para o outro participante, e vice versa. O objetivo do jogo é meio meh. Manter essa coisa aí de vai e vem (daí o nome [duh!]). Na versão hard core do jogo o objetivo é lançar a bola com muita velocidade, fazendo o adversário soltar as alças.

Links:
http://artecoletiva.blogspot.com.br/2009/10/vai-e-vem.html

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Lingua de Trapo - Os Metaleiros Também Amam


Quando dependíamos de rádio e TV para conhecer bandas e músicas, a Globo tinha o Festival dos Festivais (entre outros [o mais famoso era o Globo de Ouro]). O Festival dos Festivais é um neto dos festivais dos anos 60 que lançou de Mutantes a Roberto Carlos.
 
O Língua de Trapo, grupo formado em 1979, com um rock cheio de humor e tiradas participaram do FdF de 1985 com a ótima Os Metaleiros Também Amam.
 

Os Metaleiros Também Amam foi a música mais vaiada do Festival.
 
Links:

terça-feira, 22 de abril de 2014

Blind Melon - No Rain


 
O cenário musical dos anos 90 é uma bagunça tão grande e tão divertida de se garimpar. Alguns dizem ser uma década perdida musicalmente, alguns são chatos.



Mais uma daquelas bandas que ninguém lembra pelo nome, com um hit de sucesso e que se descobre que tem trocentos discos e 20 anos de estrada. Sério, a única música que eu conhecia do Blind Melon é essa da abelhinha.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Blind_Melon

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Game Boy


Hoje é aniversário do Game Boy. Ele popularizou o Tetris primeiro, Pokémon nas gerações seguintes e espalhou os games pelo mundo.

Se hoje você não odeia tanto uma fila ou uma longa viagem, se você saca o seu smartphone, tablete, 3DS ou Vita e começa a jogar, tudo se deve ao tijolinho cinza claro da Nintendo.

Eu tenho um, desde os anos 90, ele ainda liga, engasga um pouco, mas ainda é o melhor Tetris que já joguei na vida. Muitas e muitas horas de espera da minha vida foram gastas com o meu Game boy. Hoje ele descansa merecidamente em minha coleção, substituído nas viagens por um Nintendo DS.

Documentário:Este vídeo foi para o aniversário de 20 anos, mas funciona.


100 jogos em 10 minutos 



Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Game_Boy
http://gizmodo.uol.com.br/25-anos-game-boy/
http://canaltech.com.br/materia/nintendo/Terceiro-console-mais-vendido-da-historia-Game-Boy-da-Nintendo-completa-25-anos/
http://www.portalgameboy.com.br/historia_game_boy.php

domingo, 20 de abril de 2014

Palhaço Pipo


Um palhaço que apresentava um programa infantil no auge dos palhaços para a TV, e ninguém se lembra. Essa é a triste história de Pipo. Imagino que seja triste, na verdade é só algumas lembranças com um monte de buracos.

Pipo era um palhaço mais jovem no estilo do que o Bozo e sua galera. Era predominantemente amarelo e vermelho. Teve um programa com desenhos e game show na bandeirantes em meados dos anos 80.

Chegou a fazer sucesso para ter seu circo, era uma época que os circos também estavam em alta. Teve um álbum de figurinhas com sua marca. Mal impresso, sem colante e bem barato. Mas era legal, os envelopes vinham com brinquedos. Até que as vezes eram brinquedos legais.

Eu colecionei o álbum, na verdade não me lembro se tive o álbum, mas comprava figurinhas. O fato do álbum ser da copa de 1986 eu ignorei por completo, não lembrava disso, acabei de ver. Cheguei a ir no circo do Pipo, ou quase, era uma versão pirata.

Eu simpatizava com o palhaço, ele tentava, não era popular, ninguém na escola gostava do seu programa. Mas, era algo diferente. Alguém tentando. Percebo agora que meu gosto pelo alternativo vem desde a época dos programas infantis.

O álbum foi lançado pela RENOPLAST IND E COM. DE PLÁSTICOS LTDA.

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-550150245-album-copa-86-pipo-na-copa-quase-completo-fig-soltas-_JM

sábado, 19 de abril de 2014

Lapiseira 1,6


Uma coisa que nunca entendi direito para que inventaram são as lapiseiras 1.6. Talvez sejam para crianças, alguma coisa técnica que desconheço, tanto faz.

Elas eram sucesso nos anos 80 e 90, existiam de montes, 3 modelos eram as mais populares

Por ondem de prestar:

A melhor era da Faber Castell, linha Polly, o plástico era descente e o apontador perdível mas até que funcional. O mecanismo dela era bem próximo das suas irmãs de 0,7 e 05. A caixinha de grafite da Faber Castell era a mais legal, com espaços individuais para os grafites.

Comercial


O segundo pior modelo de lapiseira que você podia ter nos anos 80 e 90.

O plástico quebrava fácil, o apontador era incrivelmente perdível e o grafite vinha numa caixinha que abria por vontade própria. Mesmo assim, se eu achar uma dessas hoje em dia, compraria uma, pelo saudosismo, não pela eficiência. Visualmente é uma lapiseira interessante, com as garras expostas, mas era isso mesmo que a tornava tão ruim.

A pior de todas, Pioneer. Eu entendo sua popularidade, era barata. Não tinha mecânica, exisitam dúzias delas vindas da China, com corpos coloridos bem legais (eu tive uma camuflada). Mas, eram ruins, ruins de doer. A ponta gastava e você colocava no final, saia uma ponta nova. Recolocar o grafite nas pontas de plástico era quase impossível, aponta-los era um martírio. Isso quando ela não arrebentava a alça traseira que segurava toda a galera de grafite lá dentro. Deixou saudades, mas não pelo uso. Essa não era 1.6, mas sim 2.0.

 
Links:
http://www.voceselembra.com/2013/04/lapiseira-compactor.html
http://blogfalae.blogspot.com.br/2013/02/materiais-escolares-dos-anos-80-e-90.html

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Galo do Tempo

Presente no topo de muitas geladeiras nos anos 80, hoje uma raridade encontrado em alguma feira por aí. O galo do tempo era um galo de plástico barato, colado num disco de madeira e coberto por uma tinta porosa, nas asas e causa recebia cloreto de cobalto (CoCl2). Essa substância que fazia a mudança de cor de acordo com a humidade do ar.

O galo do tempo conhecido por nós brasileiros é um bootleg do original português criado por José Dias Cardoso e muito vendido para turistas em Portugal até hoje.

A diferença entre a cópia e o original nem é tão grande assim.
 
 

Para quem quer esse ode ao brega e saber se está chovendo (e não quer abrir a janela) uma pernada em feira livre (e muita sorte) ou meia dúzia de clicadas no ML pode resolver seu problema.

Quando criança eu era fascinado pelo fato do galo mudar de cor (química, sua desconhecida!). A cho que para molecada de hoje é meio meh!

Quem quiser ver o criador original aqui: http://www.jdiascardoso.com/pt Hoje existem muitos modelos de galos do tempo.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A Flock Of Seagulls - I Ran


Poucos devem lembrar dessa banda, mas quando escuta mais alguns lembram da música. E só, adoro essa música.

A Flock Of Seagulls é uma dessas bandas até legais, mas lembradas apenas por um único hit. Teve uma breve carreira de 1979 até 1986, voltou anos depois e continua até hoje, mas ninguém mais se importava. Já sabem o que vai ocupar meu ipod por esses dias. Não tenho vergonha de dizer (deveria ter) de que adoro o pós punk/new wave dos anos 80.

Caneta Kilométrica


A BIC reinava absoluta nas esferográficas, tinha aquela coisa horrorosa da Faber Castell, mas era só pra quem nção tinha dinheiro pra comprar BIC. Então eis que aparece a Kilométrica.

Fabricada pela Paper-Mate, era uma esferográfica de ponta média, corpo de plástico mais resistente que a Bic. Primeiro apareceram as de ponta media, o corpo e tampa da canetas eram da cor da tinta, logo depois vieram as de ponta fina, de corpo branco e tampa da cor da tinta.

Era elegante pra uma caneta barata de uso geral, um design bem bacana, e fazia um barulhinho da carga batendo dentro do corpo da caneta quando se escrevia. E o comercial era bem legal.


Não existe caneta mais simpática que essa, uma pena só ter em espanhol.


Existe a marca Kilométrica ainda hoje, mas não é a mesma coisa.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Scooby-Doo! Mystery Incorporated


Depois do irritante Salsicha e Scooby-Doo atrás das Pistas, veio o excelente Scooby-Doo! Mystery Incorporated (Scooby-Doo Mistério S.A.). Esse desenho estreou em 5 de abril de 2010 e teve duas temporadas, cada temporada formou um arco de 26 episódios. Seu ultimo episódio foi exibido em 5 de abril de 2013. Foi o primeiro Scooby-Doo que não passou sábado de manhã, e teve vários intervalos durante essas duas temporadas. No Brasil foi exibido pelo Cartoon Network.

No Scooby-Doo Mistério S.A. Os elementos originais são revisitados, montando um tipo de origem da turma. Todos os elementos clássicos estão lá, atualizados e mais sombrios. A coisa toda ficou mais teen.

As novidades estão no traço levemente puxado para o mangá, a sequencia de histórias de um episódio para outro, e o romance entre Daphne e Fred e Velma e Salsicha. Os amores não são correspondidos pelos meninos, principalmente pelo Salsicha.

As histórias se passam na Baia Cristal, contando a origem do grupo, suas primeiras aventuras e mistérios resolvidos. A baia é um lugar que vive do turismo dos seus mistérios, e os 4 garotos enxeridos e seu cachorro estragam isso resolvendo mistérios. A relação entre os personagens é bem trabalhada, até as relações familiares, aprofundando os personagens. No primeiro episódio já conhecemos a família da turma toda.

A animação é excelente, o movimento é fluído, as cores e sombras estão ótimas. O desenho dos personagens ficou excelente com leves atualizações de traço, sem mudanças drásticas. Uma das melhores encarnações de Scooby-Doo e sua turma. Fica recomendado para os nerds assistirem e mostrarem para seus filhos, não os muito pequenos, esse é um pouco mais sombrio e complexo.

Essa foi a ultima parte do longo review das séries de Scooby-Doo. Além disso existem muitas animações longa metragem e os filmes live action, mas não mexerei com isso. Volto a falar de Scooby-Doo quando estrear o novo desenho.

Abertura:

Deve ser a primeira abertura só instrumental desde a primeira temporada de Where are you, Scooby-Doo!

Links:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Scooby-Doo_-_Mystery,_Inc.
http://en.wikipedia.org/wiki/Scooby-Doo!_Mystery_Incorporated
http://en.wikipedia.org/wiki/Scooby-Doo
http://www.cartoonnetwork.com/tv_shows/scoobydoomysteryinc/
http://www.imdb.com/title/tt1660055/

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Shaggy & Scooby-Doo Get a Clue!


Depois do ótimo Whats news Scooby-Doo? veio o doloroso Shaggys & Scooby-Doo Get a Clue! Esta animação teve duas temporadas, totalizando 26 episódios, estreou em 23 de setembro de 2006 e foi cancelado (finalmente!) em 15 de março de 2008. Produção para o Cartoon Network. No Brasil passou no CN e SBT.
 A turma aparece no primeiro episódio, e só

Nesse novo desenho, apenas Scooby-Doo e Salsicha do elenco original estão presentes. Scooby e Salsicha mudam-se para a mansão do tio Albert após seu desaparecimento. Tio Albert é um cientista com direito a base secreta e tudo mais. Ele inventou alguma coisa de fórmula secreta que faz alguma coisa. Doutor Phynes, o super vilão da vez, quer roubas essa fórmula secreta, ele tem uns capangas genéricos e até tem uma mão biônica genérica.
Design Questionável
 
Genérico é o melhor adjetivo pra esse desenho.

Os personagens foram totalmente remodelados, modernizados e, até deixados mais babacas. Praticamente tudo que era cânone foi abandonado (sim, leitor, estou falando do que é cânone em um desenho do Scooby-Doo [não, eu não tenho vida]. A animação não é ruim, todo o resto é, até mesmo a abertura. O desenho é tão ruim que dá saudade do Scooby-Loo.
Dr. Phynes, vilão genérico

É pior do que parece. A tal fórmula secreta está nos biscoitos scooby. Só pode ser usada por animais. Scooby-Doo ganha poderes convenientes cada vez que come um desses biscoitos. Invisibilidade, super força, voo etc.

Abertura:


Links:
http://en.wikipedia.org/wiki/Shaggy_%26_Scooby-Doo_Get_a_Clue!
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Shaggy_%26_Scooby-Doo_Get_a_Clue!_episodes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Shaggy_%26_Scooby-Doo_Get_a_Clue!

domingo, 13 de abril de 2014

What's New, Scooby-Doo?


O que há de novo, Scooby-Doo? (What's New, Scooby-Doo?) é uma volta as origens, baseado na série clássica de 1969. Depois de 11 anos sem nenhuma série para TV, Scooby-Doo volta repaginando o original para os tempos atuais.

Produzido por Hanna-Barbera para o canal WB-Kids. Estreou em 14 de setembro de 2002 e seu ultimo episódio foi ao ar em 20 de maio de 2005. Foram 3 temporadas de 14 episódios cada.

As grandes mudanças em relação ao que foi feito antes é um grande retorno as origens (sem os 200 primos de Scooby-Doo aparecendo em todo episódio). O visual dos personagens foi atualizado, mas sem mudanças drásticas. (o lenço do Fred se foi!) De resto, apenas pequenas mudanças. A personalidade dos personagens está mais bem trabalhada, o desenho gasta mais tempo desenvolvendo os personagens e suas relações.

A animação é ótima, as cores e design também não decepcionam. A história é boa, segue o padrão original, mas em um ritmo acelerado, bem menos didático que o original. (não poderia ser diferente). Eu não tinha visto essa encarnação do Scooby-Doo ainda, e não decepcionou em nada. Uma boa pedida para um público saudosista ou infantojuvenil. E é claro, tem a montagem musical no meio do episódio.

No Brasil foi exibido pela Waner, Cartoon Network e SBT.
 
Abertura:


A música tema é interpretada pelo Simple Plan



Links:
http://en.wikipedia.org/wiki/What%27s_New,_Scooby-Doo%3F
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Que_H%C3%A1_de_Novo,_Scooby-Doo%3F
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_epis%C3%B3dios_de_O_Que_H%C3%A1_de_Novo,_Scooby-Doo%3F

sábado, 12 de abril de 2014

O Pequeno Scooby-Doo


Na sequencia cronológica seria Scooby-Doo e os 13 fantasmas, já resenhado.
Após essa série de 13 episódios (e 11 fantasmas) foi produzida a ultima séria da Hanna Barbera para o canal ABC.

A Pup Named Scooby-Doo, ou no Brasil, O Pequeno Scooby-Doo. O desenho estreou em 10 de setembro de 1988 e foi exibido até 31 de agosto de 1991. Com o total de 30 episódios divididos em 3 temporadas.

Nessa nova encarnação de Scooby-Doo, todos são crianças, seria como uma história de origem da Mistérios S.A. Mas a história acontece nos anos 80, com computadores e moda da época.

A série é bem mais cômica que as anteriores, a sede da Mistérios S.A. é na casa da árvore e a personalidade dos personagens é bem marcada, até exagerada. Talvez para compensar a falta de personalidade de alguns desenhos anteriores.

Scooby e Salsicha são praticamente os mesmos, Daphne é bem ligada em moda, um tanto quanto patricinha, Fred é metido e arrogante, e Velma é uma nerd.

Tudo que era apresentado nas séries anteriores é exagerado nesta. Como os biscoitos Scooby ou as explicações esdruxulas para os monstros.

Três acontecimentos são dignos de nota:
1- A Velma dizendo "Gente" cada vez que eloa acha uma pista.
2- Fred acusando sempre o seu vizinho Ruivo Hering de ser o monstro disfarçado
3- a Casa do Scooby-Doo, que é como uma Tardis. (não, ela não viaja no tempo, mas é gigante por dentro [acho que era subterrânea]).

Eu gostava muito desse desenho, a babyficação que assolou muitos personagens nessa época produziu bons e maus resultados. Bons como Scooby Doo e Muppet Babies e péssimos como os Flingstones nos anos dourados.

Revendo agora um dos episódios agora. Continua legal. A animação é boa, os personagens ficaram ótimos e as histórias, mesmo parodiando as aventuras antigas e exagerando muito é bem legal. A música do meio (sempre tem uma música [sempre na perseguição] um rock anos 80 for kids) cansa um pouco. Pode rever e funciona para um novo público de crianças.

Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_epis%C3%B3dios_de_A_Pup_Named_Scooby-Doo
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Pequeno_Scooby-Doo
http://en.wikipedia.org/wiki/A_Pup_Named_Scooby-Doo
 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

The New Scooby and Scrappy-Doo Show e The New Scooby-Doo Mysteries


A ABC e a Hanna-Barbera adoravam trocar no nome do show de uma temporada para outra. Foi o que aconteceu, outra vez, em 1983.

Primeiro veio The New Scooby and Scrappy-Doo Show, estreando em 10 de setembro de 1983 e indo até 10 de dezembro do mesmo ano. No ano seguinte estreia The New Scooby-Doo Mysteries, de 8 de setembro até 1 de dezembro. Cada uma das temporadas teve 13 episódios.

A primeira temporada contava com o retorno de Daphne ao desenho, então tínhamos Scooby-Doo, Scooby-Loo (Scrappy-Doo), Salsicha e Daphne. Cada episódio é dividido em duas histórias de 11 minutos. Os personagens são repórteres de uma revista adolescente de mistérios.

Até poderiam ser consideradas séries distintas, mas são tão semelhantes que é mais prático coloca-las em conjunto.

Na segunda temporada acontece o retorno de Velma e Fred. O formato de duas histórias de 11 minutos é mantido.

Não tem nada de muito relevante sobre esta fase, nem consigo distinguir muito ela das outras nas minhas memórias.

Primeira temporada



Segunda Temporada

Links:

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Capitão América - 1966


Em 1966, a Grantray-Lawrence Animation do Canadá produziu desenhos animados dos personagens da Marvel, retirando-os diretos dos quadrinhos. Os personagens que receberam suas versões para a TV foram: Capitão América, Thor, Hulk, Namor e Homem de Ferro. Foram produzidos 65 episódios até dezembro de 1966.

O desenho ia de belos desenhos aos desenhos remendados para colocar movimento (com muitos erros de perspectiva). A música do início era bem marcante, principalmente as versões nacionais cheias de gírias da época.

Passou pela primeira vez em 1967 no Brasil, reprisado depois nos anos 70 e 80. Acredito que depois disso não foi reprisado mais.

Capitão América é o primeiro herói que me lembro de conhecer, o primeiro que eu identifiquei como herói, isso lá na casa dos 5 anos, logo depois dessa época, talvez chegando aos 6 anos, entendi o fardo do herói.

Passavam muitas reprises de Super Amigos, em todos os aspectos de produção eram muito melhores que os desenhos desanimados da Marvel. Mas, por serem adaptações diretas dos quadrinhos, as histórias da Marvel, e no caso, do Capitão América, eram recheadas de um peso dramático. Havia o sacrifício, o fardo do herói, a marca registrada da Marvel nos quadrinhos, direta para um garoto de 5 anos começando a aprender as coisas.

Capitão América não era apresentado como um herói que achava divertido o que fazia, era seu legado, sua obrigação, o seu fardo. Fazer o que é correto, mesmo arriscando a vida. Isso é algo que carreguei para a minha vida, mesmo 30 anos depois. Talvez eu tenha me identificado com o personagem por já pensar assim, talvez o inverso, comecei a pensar assim por me identificar. Mais provável que foi um pouco de cada.

Eu sei que é meio que pedir pra apanhar de comunista na rua, mas Capitão América formou meu caráter e considero muito positiva essa influência. Fazer o que se acredita certo, mesmo sabendo que vai se ferrar. Como no episódio que eu lembrava tão perfeitamente:

Parte 1

Parte 2


 
A origem do Capitão América:


Capitão América arrisca a vida, pula para a morte, para salvar o mundo. O vilão lhe oferece uma alternativa fácil, mas ele faz o certo. Sim, são valores bem absolutos, oras, eu era criança, não ia entender de outra forma. Mas, é isso que faço. Nunca pulei em um lago para matar um super vilão. Mas escolho o meu dever ao invés do fácil, mesmo sem chance de ser pego, mesmo que muitos me chamem de idiota e tonto. Não me importo.

Conheci centenas de histórias com centenas de heróis. Gosto muito de um monte deles, mas tudo isso começou lá, numa Telefunken, com reprises de Super Heróis Marvel, com reprises de Capitão América.
Da minha coleção, sobrevivente da infância.
 
30 anos depois digo sem remorso, é meu herói preferido, marcou minha infância e minha vida.
Sim, meu braço.
Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Marvel_Super_Heroes
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Marvel_Super_Heroes
http://www.imdb.com/title/tt0122826/

LinkWithin

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